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D O Olfato e a Gustação são sentidos químicos. D Apesar de seguirem trajetórias diferentes, eles serão interpretados em determinadas áreas iguais. D Qual o estímulo do olfato? O estímulo é o odor, conhecido como cheiro. É a experiência sensorial que obtemos através do sistema olfatório com substâncias que vem pelo ar. Além das células que constituem a mucosa nasal, existem neurônios dispostos entre as células epiteliais cilíndricas ciliadas. Esses neurônios são olfatórios e atuam como receptores. Essas células da mucosa são substituídas ao longo do tempo, existe uma neurogênese nessa região. O nervo olfatório é muito curto e fica preso a lâmina do osso etmóide. Assim, é muito difícil dele ser lesado. É mais fácil ver lesões na mucosa olfatória. D Receptor olfatório: É um quimiorreceptor (neurônio bipolar com cílios em sua extremidade), localizado na mucosa nasal formando o epitélio olfativo. No epitélio temos glândulas produtoras de muco, células basais e receptores olfatórios. D Transdução do sinal: É no primeiro neurônio (receptor) envolvido no muco que moléculas odorantes se dissolvem antes de entrar em contato com a membrana dos receptores (proteínas ligadoras de odorantes, que é a proteína G que vai causa a despolarização com sódio, cálcio e cloro). Facilitam o contato com o quimiorreceptor. O quimiorreceptor gera PA que se transmite pelo nervo olfatório, faz sinapse com o neurônio de segunda (glomérulos) ordem no bulbo olfatório. Sabe-se que muco produzido em excesso reduz o olfato. OBS: Os cílios são uma especialização do neurônio. E oSódio, cálcio e cloro fazem a despolarização ocorrer mais rapidamente. OBS: Os glomérulos possuem células mitrais (excitatórias) e células tufosas (inibitórias). Figura 1 Epitélio olfatório D Vias do olfato: células olfativas → nervo olfatório (NC I) → bulbo olfatório → trato olfatório → estrias olfatórias → córtex piriforme, amígdala, córtex entorrinal (circuitaria de memória também nesse córtex). D Distúrbios do olfato: M Hiposmia: redução do olfato devido alteração de mucosa. M Anosmia: ausência de olfato devido alteração de mucosa. M Hiperosmia: aumento do olfato, pode ser uma maior sensibilidade a moléculas odorantes na mucosa. M Alucinação/ilusão olfatória: Sentir cheiros que não existem devido alteração no sistema nervoso central devido de lesões encefálicas, drogas e patologias neurológicas degenerativas. D Qual o estímulo da gustação? O estímulo é o gosto, ou seja, o paladar. É a percepção das moléculas dissolvidas na saliva. OBS: O sabor é a combinação do olfato com o paladar. D Receptores gustativos: São os botões gustativos (são formados por células gustativas que fazem a transdução do sinal). Eles se localizam nas laterais das papilas gustativas, no epitélio, próximo ao sulco. Cada botão é formado basicamente por seis células especializadas em captar um tipo de molécula. Umami, amargo, salgado, doce e azedo. D Transdução do sinal: Cada sabor tem sua transdução dada de uma forma diferente. É dada pelas células gustativas. M Salgado: Despolariza membrana, abre canais principalmente de sódio e cálcio. O ligante é o próprio íon. M Azedo: Liberação de íons hidrogênio. Faz o papel análogo ao do sódio, causando uma despolarização. M Doce, umami e amargo: Não tem uma abertura do canal iônico, mas precisam da proteína G. O cérebro sabe o tipo de sabor devido a intensidade, frequência diferentes do outro que esses PA liberam. D Vias da gustação: quimiorreceptores gustativos → células gustativas nervos cranianos facial (NC VII), glossofaríngeo (NC IX – terço posterior da língua)) e vago (NC X) → medula oblonga (bulbo), e depois enviado para o tálamo → área gustativa primária no lobo parietal do córtex cerebral, onde será interpretado. M Nervo vago: paladar da faringe, palato duro e palato mole. M Nervo facial: Sensibilidade gustativa dos 2/3 anteriores.