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ANATOMIA VETERINÁRIA II

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Julia Louzada 
ANATOMIA VETERINÁRIA II - RESUMO 
APARELHO DIGESTÓRIO 
Órgãos relacionados com a recepção, redução mecânica, digestão química, absorção e eliminação. 
- Boca -> faringe -> esôfago -> estômago -> intestino delgado -> intestino grosso. 
- Glândulas pâncreas, fígado e gl. salivares. 
- Aparelho estomatognático boca: apreensão, mastigação, salivação do alimento, defesa e agressão, comu-
nicação social... 
⮚ BOCA 
Cavidade oral propriamente ditase inicia entre os lábios e continua em direção à faringe, por meio de um 
estreitamento caudal na região dos arcos palatoglossais. É dividida pelos dentes e margens da maxila e mandí-
bula em um vestíbulo externo, limitado pelos lábios e bochechas externamente, e a cavidade oral propriamente 
dita, centralmente. Quando a boca está fechada essas divisões se comunicam por meio de espaços atrás e entre 
os dentes. A cavidade dentária faz a divisão da cavidade vestibular e da cavidade oral propriamente dita. 
Cavidade vestibularse estende caudalmente em direção ao ramo da mandíbula e o músculo masseter. A 
proporção de suas paredes formadas pelos lábios varia com os hábitos alimentares. Função: apreensão dos ali-
mentos. 
- Lábios tem a função de segurar o alimento (cão não precisa disso). Dieta e hábitos alimentares determinam 
as formas dos lábios. Equinos: 
lábios sensíveis, móveis e delgados -> seletivos. No equino os lábios são assim para apreender e introduzir o 
alimento na boca. Bo-
vinos: lábios espessos e insensíveis -> não seletivo. 
Em animais recém-nascidos os lábios vedam ao redor da papila mamária e realizam a sucção. 
Os lábios são compostos por: pele, uma camada intermediária de músculo (maioria mimética -> N.F.), tendão e 
glândulas, e a mucosa oral. Os músculos, de maioria mimética são o orbicular circundando a abertura, outros 
que elevam, deprimem (exceto em cães) e retraem os lábios. 
Pequenas glândulas salivares se espalham entre os feixes musculares abaixo da mucosa, especialmente em di-
reção aos ângulos (comissuras) onde os dois lábios se encontram. A mucosa bucal precisa ser suficientemente 
frouxa para permitir a abertura máxima da boca, sem ter grandes dobras que, em outros momentos, permitiriam 
lesões ocasionadas pelos dentes -> bochechas. 
Ruminantes alimento duro e seco -> epitélio espesso e cornificado limitaria a flexibilidade, logo a proteção é 
obtida por grandes papilas pontiagudas (cônicas bucais) localizadas próximas umas das outras, no palato duro. 
- Cavidade oral propriamente dita� língua + palato (recobre). 
Palato� parte rostral do teto => palato duro -> formado por: processo palatino do osso incisivo + processo 
palatino do osso maxilar + lâmina horizontal do osso palatino. 
O palato duro se continua caudalmente, sem demarcação externa, com o palato mole, no qual uma aponeurose 
de tecido conjuntivo substituiu o osso. O palato duro é coberto por uma espessa mucosa moldada em uma série 
de cristas mais ou menos transversas (rugas) que evitam que o alimento caia para fora e o guia para trás. Essas 
cristas são mais proeminentes e queratinizadas em herbívoros. Uma pequena saliência mediana, papila incisiva, 
é comumente encontrada atrás dos dentes incisivo, ladeada pelos orifícios dos pequenos ductos que perfuram o 
palato. Peculiari-
dade em ruminantes� pulvino dentário -> toro rígido, porém flexível, fica na posição ocupada pelos dentes 
incisivos superiores, que são ausentes em rum. O pulvino tem a mesma função dos dentes incisivos durante a 
pastagem. 
⮚ LÍNGUA 
Julia Louzada 
Apresenta: raiz (base), corpo e ápice. A raiz e a base são fixas e o ápice é livre. A língua é altamente muscular. 
Funções: apreensão de alimentos, sucção de líquidos, higienização do corpo e manipulação do alimento dentro 
da boca, articulação da fala. 
A mobilidade é obtida pelas limitações das fixações à parte mais caudal, o que deixa o ápice livre para movi-
mentar. 
Raiz: se fixa no osso hióide. 
Corpo: se fixa à região da sínfise da mandíbula. 
A língua é amparada pelos músculos: milo-hióideos pares que a mantém entre as hemimandíbulas. 
Ápice: achatado dorsoventralmente. Junta-se ao assoalho por uma prega de mucosa ou frênulo. 
Reflexos da mucosa: arcos palatoglossos se juntam ao palato mole. 
Língua -> frênulo ventral e carúncula sublingual; 
 papilas (mecânicas, sensíveis, gustativas). 
- Papilas: 
 Filiformes� proteção (mecânica) -> na base da língua são chamadas de cônicas linguais. 
No gato -> grandes e queratinizadas -> usa para espalhar a saliva sobre o corpo para manter a tempera-
tura, também é usada para beber água. 
 Lentiformes� proteção (mecânica) em ruminantes. 
 Valadas/circunvaladas� gustativas -> variáveis em tamanho e número (base na língua). 
 Fungiformes� gustativas. 
 Folhadas� gustativas em suínos e equinos. 
 Papila cônica bucal� bochecha do ruminante. 
- Torus lingual� herbívoros -> é como se fosse um “canudo” -> chupar/puxar a água. 
- Músculos da língua� intrínsecos e extrínsecos (deglutição). 
 Extrínsecos: 
 Genioiódeo� origem: osso hióide. 
 Inserção: queixo. 
 Função: traciona a língua. 
 Nervo: hipoglosso. 
 
 Genioglosso� origem: queixo. 
 Inserção: língua. 
 Funções: feixes do ápice da língua -> retra-
ção do ápice; 
 feixes que passam em direção a raiz -> traci-
onam a língua para frente; 
 grupo médio -> deprime o dorso da língua. 
 Nervo: hipoglosso. 
 
 Hioglosso� origem: basióideo (aparelho hióide). 
 Inserção: língua. 
 Função: traciona a língua caudalmente. 
 Nervo: hipoglosso. 
 
 Estioglosso� origem: estiloióideo (aparelho hióide). 
 Inserção: processo mastóide. 
 Função: tracionar a língua caudalmente e elevá-la. 
 Nervo: hipoglosso. 
 
Julia Louzada 
● Miloiódeo� do arco mandibular ao outro e osso hióide -> eleva a língua. 
 
Intrínseco� feixes -> seguem longitudinalmente, transversalmente e verticalmente. 
 Função -> contração simultânea dos transversos e verticais enrijece a língua. 
 Nervo -> hipoglosso. 
 
- Mucosa� retém uma inervação sensorial dos nervos dos arcos correspondentes. 
- O ramo lingual do nervo mandibular é responsável pela sensibilidade geral de 2/3 rostrais da língua. 
Corda do tímpano (um ramo do nervo facial) é responsável pela sensibilidade especial do paladar da língua. 
Nervo glossofaríngeo, e um pouco do nervo vago, é responsável pela sensibilidade geral e especial da região 
da raiz da língua. 
Músculos extrínsecos e intrínsecos -> nervo hipoglosso e fibras sensitivas (n. lingual). 
- Carúncula sublingual� protuberâncias que contém aberturas comuns dos ductos salivares mandibular e sub-
lingual maior. 
⮚ GLÂNDULAS SALIVARES 
Produção de saliva -> atuação de enzimas, umedecer o alimento, perda de calor. 
Glândulas menores -> secreção mucosa. 
Glândulas maiores -> secreção mais fluida (serosa) contendo enzima ptialina, que desempenha um papel menor 
na digestão de CHO. 
- Glândulas: 
 Parótida� herbívoros: fluxo mais copioso e uma glândula maior. 
Secreção serosa. 
Ducto parotídeo insere no pré-molar. Ductos coletores se juntam e formam um ducto único. 
 
 Glândula mandibular� secreção mista (mucosa e serosa). 
Ducto mandibular. 
Drena por meio de um ducto grande, abrindo-se na carúncula sublingual. Ducto leva para cavidade oral 
com associação da glândula sublingual. 
 
 Glândula sublingual� Ducto mandibular. A glândula sublingual é dividida em: monostomática e 
polistomática. 
a. Monostomática (compacta)� drenada por um ducto único comsaída na carúncula sublingual. 
b. Polistomática (difusa)� abre-se por vários ductos pequenos. Seus muitos ductos abrem-se ao 
lado do frênulo. Única parte presente nos equinos. 
 
 Glândulas bucais� ficam dentro do lábio ou bochechas. É uma glândula difusa, ou seja, polistomática. 
 
 Glândula zigomática (carnívoros)� se localiza abaixo do arco zigomático. 
É importante nos carnívoros porque essa gl produz muita saliva, o que auxilia na perda de calor. 
Desemboca na parede vestibular. 
OBS: o fluxo de saliva é contínuo. A velocidade é influenciada por diversos fatores e é controlada pela inerva-
ção. As glândulas salivares recebem inervação simpática e parassimpática (mais importante). A inervação 
parassimpática segue nos nervos: facial, glossofaríngeo e trigêmeo. 
Estimulação parassimpática� vasodilatação. 
Estimulação simpática� vasoconstrição -> retarda a velocidade da produção e altera a composição da saliva. 
OBS: a saliva serve como caminho para a excreção de certas substâncias, algumas das quais podem se acumular 
como depósito (tártaro) sobre os dentes. 
Julia Louzada 
 
⮚ DENTES 
44 dentes na dentição permanente. 
- Homodontia� todos os dentes possuem a mesma forma. 
Heterodontia� permite o reconhecimento dos grupos. 
Difiodontia� duas fileiras de dentes -> dentes de leite e dentes permanentes. 
Polifiodontia� sucessivas dentições ao longo da vida. Ex: tubarão. 
Tecodonte� dentes são implantados em alvéolos dispostos ao longo das margens da maxila e mandíbula. 
A maioria dos mamíferos são: heterodontia, tecondontia e difiodontia. 
- M arcada� I3 - C1 - P4 - M2 (cada lado) = 42 
 I3 - C1 - P4 - M3 (cada lado) 
- Diastema� considerável espaço entre os dentes em uma maxila, mais usualmente para aquele entre o incisivo 
e os pré-molares. 
- Dente� composto por coroa e raiz. A coroa é revestida pelo esmalte, que é branco, muito resistente, calcifi-
cado e não regenerativo. A raiz é revestida por cemento, que é flexível e amarelado. 
A parte do dente entre a raiz e a coroa é chamada de colo. 
Coroa clínica (1)� parte exposta do dente, independentemente de sua estrutura. Coroa 
anatômica (2)� parte revestida por esmalte. 
● Hipsodonte� coroa alta, constante crescimento por causa do desgaste. 
Herbívoros, por causa o alimento abrasivo. 
OBS: machos: equino -> exceto o canino 
 rum -> exceto incisivos. 
 
● Braquiodontes� coroa baixa, cresce e termina seu desenvolvimento. 
Em braquiodontes, a coroa clínica é a coroa anatômica. 
A espessura e resistência do esmalte determinam em grande parte a vida funcional do dente braquio-
donte 
- OBS� dentição do gato: 3-1-3-1 (em cima); 3-1-2-1 (em baixo), os dois lados totalizam em 30. 
● Incisivo� tem a função de dividir o alimento antes que seja levado para o interior da boca. 
Cães: têm a função de mordiscar e de higienizar o corpo. 
 
● Canino� fins agressivos (furar) e de preensão. 
No cavalo é presente apenas no macho e tem a função de comunicação social. 
 
● Pré-molares e molares� trituração. 
Esse dente tem a superfície mastigatória mais larga e extensa. 
Chamado de dentes molariformes em herbívoros. 
 
 
⮚ FARINGE 
Função respiratória e alimentar, ou seja, fazer o direcionamento do ar e do alimento. Na faringe ocorre o encon-
tro da via aérea e digestória. 
Julia Louzada 
- Ventral ao palato mole -> orofaringe. 
Dorsal ao palato mole -> nasofaringe. Cavidades da faringe 
Caudal ao palato mole -> laringofaringe. 
Tonsila� acúmulo de tecido linfoide. 
● Nasofaringe� conduz o ar e comunica-se com as cavidades das orelhas médias -> passagem de ar para 
ou a partir da orelha médica -> equalizar a pressão no tímpano. 
Tonsilas faríngeas� são massas linfoides que formam elevações visíveis a olho nu (adenoides nos seres 
humanos) -> tonsilas excessivamente aumentadas dificultam o fluxo aéreo. 
 
● Orofaringe� seu estreitamento limita o tamanho das porções que podem ser deglutidas. Suas paredes 
laterais são sustentadas por uma fáscia e são a localização das tonsilas palatinas. 
Amígdalas -> evaginação. 
Seio tonsilar -> invaginação. 
 
● Laringofaringe� é a maior parte da faringe. É larga na frente, mas se estreita antes de se juntar ao 
esôfago. Em situações de repouso, o lúmen da parte caudal da laringofaringe mantém-se fechado pela 
aposição (oposição) das paredes laterais e teto sobre o assoalho. Grande parte do assoalho é ocupado 
pela entrada da laringe, que apresenta a epiglote. 
A epiglote do cavalo está sempre posicionada sobre o palato mole, então o cavalo NÃO respira pela 
boca. 
OBS: a membrana mucosa da parte oral e laríngea da faringe é coberta por epitélio escamoso estratificado e 
possui muitas glândulas salivares pequenas que fornecem lubrificação adicional para a passagem do alimento. 
⮚ ESÔFAGO 
Conduz o alimento da faringe ao estômago. 
No tórax ele penetra no hiato esofágico do diafragma e se junta ao estômago na região da cárdia. 
O esôfago é constituído de parte cervical, torácica e abdominal. A parte cervical corre dentro do espaço visceral 
do pescoço. Em parte de seu comprimento é acompanhado pela artéria carótida. O revestimento externo do 
esôfago é um TC Frouxo no pescoço, e é largamente substituído pela serosa no tórax e no abdome. 
Parte serosa� consistem em uma camada de céls mesoteliais chatas amparadas por TC delicado. Uma pequena 
quantidade de líquido aquoso (seroso) mantém as membranas úmidas e minimizam a fricção quando as super-
fícies opostas se movem umas contra as outras. 
- Esfíncter� cranial e tórax. No tórax, a passagem de alimento tende a ser retardada. 
Há um espessamento do esfíncter na junção do esôfago com o estômago. 
- A parte interna é dividida em submucosa e mucosa por uma muscular fenestrada mais proeminente no esôfago 
torácico. Ela ajudou a dispor o revestimento do órgão vazio em dobras longitudinais. MUCOSA ENRUGADA, 
E NÃO ELÁSTICA. 
- Há movimento peristáltico. 
- OBS� recebe inervação dos nervos simpáticos e vagos. 
 
 
⮚ PERITÔNIO 
É uma membrana serosa que contém somente* uma pequena quantidade de líquido seroso, que é constantemente 
renovado. O líquido é de importância vital, pois lubrifica as vísceras, permitindo que deslizem livremente uma 
sobre as outras ou contra a parede abdominal. 
Julia Louzada 
* Os órgãos abdominais estão excluídos do espaço por seu revestimento peritoneal. 
A cavidade peritoneal é fechada no macho, e na fêmea há uma comunicação com o exterior na abertura de cada 
tuba uterina. 
- Peritônio� parietal -> reveste as paredes. 
 Visceral -> envolve diretamente os órgãos (vísceras), e uma série de dobras duplas que conectam 
as porções parietais às viscerais. Essas dobras duplas recebem o nome de acordo com o órgão que sustenta, ex: 
meso. O meso serve de passagem para veias e artérias que vão suprir os órgãos. 
Uma quantidade considerável de gordura está, frequentemente, armazenada abaixo do peritônio, e alguns locais 
são especialmente favorecidos. 
Lâminas serosas inflamadas têm a tendência a se aderir e, com o tempo, essas aderências podem se tornar orga-
nizadas e permanentes. 
O mesogástrio dorsal torna-se prolongado e dobrado sobre si mesmo durante o desenvolvimento, sendo então 
conhecido como omento maior. A dobradura cria uma bolsa, a bolsa omental, que delimita uma parte da cavi-
dade peritoneal. 
O crescimento posterior do fígado reduz o acesso ao interior da bolsa a uma estrutura aberta, conhecida como 
forame epiplóico (omental). 
O meso do estômago e do fígado, recebem os nomes, respectivamente, omento e epiplon. 
Quando o omento do estômago se ligou ao pâncreas: omento do pâncreas.Na maioria das espécies o omento maior é rendilhado, o que é um efeito produzido pela deposição de gordura, 
em tranças, ao longo do curso dos vasos sanguíneos. 
Todo excesso de gordura é depositado no meso, o que pode atrapalhar a movimentação dos órgãos e até causar 
infertilidade em fêmeas. 
O rim fica dentro de uma cavidade específica: peritônio parietal. Nos ruminantes o rim esquerdo, quando o 
estômago está cheio, é deslocado para o lado direito, e essa deslocação ocorre por causa do meso. 
Retroperitoneal� não está revestido -> rim direito (em todos) e esquerdo (exceto rum). 
- Pequeno omento� fígado. 
Grande omento� pâncreas. 
- Prega do intestino do cavalo� conceitualmente se chama omento, convencionalmente se chama prega. 
 
⮚ ESTÔMAGO 
Caudal ao diafragma, entre o esôfago e o intestino delgado. Fígado e baço ficam mais lateralmente. 
Apresenta 2 esfíncteres: cárdia (comunicação com o esôfago) e óstio pilórico (comunicação com o duodeno). 
O estômago é enrugado para que consiga se estender com a chegada do alimento. Distensibilidade -> pregas. 
Representa um segmento dilatado do aparelho digestório. Apresenta diferenças entre as espécies. 
- Funções� reservatório de alimento, secreção do suco gástrico e hormônios, bolsa digestiva e distensibilidade. 
- Estômago + intestino (D e G) -> intimamente associados quanto à função e coletivamente conhecidos como 
gastrointestinal. 
- Alimentos dos herbívoros� menor valor nutricional; consumo em maior quantidade; a maior parte consiste 
em celulose e outros CHO que não são suscetíveis à ação das enzimas digestivas dos mamíferos. Essas substân-
cias podem ser utilizadas se forem quebradas por microrganismos simbióticos (bactérias) -> processo lento e 
que precisa de uma câmara de fermentação. 
- Estômago� parte maior� esôfago se abre na cárdia; sob proteção das costelas e em contato direto com o 
fígado e o diafragma. É relativamente distensível e se expande rapidamente para acomodar uma refeição. 
Julia Louzada 
 Parte menor� mais estreita, com paredes mais espessas e aparência mais constantes; continua no 
duodeno, na região do piloro. 
Curvatura maior� omento maior -> uma parte conecta o baço ao estômago. O omento maior envolve o intestino 
e baço também. Curvatura 
menor� omento menor -> conecta o estômago ao fígado. Envolve as vísceras (ex: fígado). O omento menor é 
muito fino e resistente e envolve todas as vísceras da cavidade abdominal. 
- Suco gástrico� líquido transparente e muito ácido -> contém ácido clorídrico, enzimas (pepsina, renina e 
lipase) e muco. 
Pepsina -> quebra de moléculas de proteína. 
Renina -> coagulação do leite. 
Lipase -> quebra de gordura. 
O alimento passa em partículas menores para o duodeno para que ocorra a digestão. 
Quando o alimento cai no estômago, ocorre a secreção de muco. A movimentação do estômago faz com que o 
bolo alimentar seja envolvido por muco e enzimas. Quando o bolo alimentar cai no estômago, ele passa a ser 
chamado quimo. 
- O esvaziamento gástrico é controlado pelo feedback nervoso e alguns hormônios oriundos do duodeno. 
Quando há uma boa quantidade de quimo -> fica ácido -> quebra de proteínas. 
- Esfíncter cárdia� impede o refluxo do estômago para o esôfago. No vômito o peristaltismo é reverso. 
Esfíncter pilórico� impede o refluxo do duodeno para o estômago. 
No bovino, quando ele volta com o bolo alimentar para boca não há perigo de ferir toda a mucosa do esôfago à 
boca, pois quem produz o ácido clorídrico é a cavidade abomaso, onde ocorre a digestão química. 
- Classificação� 
Quanto ao nº de cavidades Quanto ao tipo de mucosa 
Composto: rum Glandular: carn 
Simples: carn, equi, suín Aglandular e glandular: rum, 
equi, suín. 
As diferenças nas mucosas é de acordo com as espécies -> ex: herbívoros - necessita de papilas. 
Carnívoros e suínos não precisam de câmara de fermentação no intestino. 
- Regiões do estômago� cárdica, fúndica, corpo e piloro. 
- Espécies� 
● Carnívoro� parte cárdica é ampla, o que facilita a regurgitação -> dilatação do esfíncter cárdia. 
A extremidade pilórica é estreita. 
Volvo gástrico� rotação do estômago -> compromete a circulação, aumento da câmara pela produção 
de gás porque não tem por onde ele sair. 
 
● Suíno� tem o tórus piloro que é uma protuberância, é um espessamento da parede para ajudar na 
diminuição da passagem de alimento do piloro para o duodeno. 
Tem divertículo gástrico (não tem função) na região dorsal do fundo, esse divertículo é como um saco 
cego. 
 
● Equino� mais cranial -> medialmente às costelas!! 
Situa-se no antímero esquerdo do abdome. 
Não tem tórus piloro, mas tem a parte pilórica muito estreita. 
Possui uma margem pregueada que separa a região glandular e aglandular. 
Esfíncter cárdia é bastante desenvolvido, o que dificulta o vômito. 
Julia Louzada 
O esôfago, entra obliquamente no estômago -> dificulta a regurgitação, e quando RARAMENTE 
ocorre, o vômito sai pelo nariz porque o palato mole é prolongado e a epiglote fica encima dele. O 
equino não respira pela boca. 
Região do fundo (fúndica) -> saco cego. 
Estômago: digestão química; intestino delgado: digestão enzimática. 
Aproveitamento da celulose é no intestino grosso e ceco -> fermentam a celulose. 
Muco -> proteção. 
O alimento do cavalo tem que ser mais seco porque ele não digere a celulose no estômago. Antes de 
chegar no intestino grosso e no ceco, o cavalo absorve tudo que não é celulose. 
Ceco -> fermentação: bactérias produzem elementos que vão ser absorvidos pelo cavalo. O principal 
elemento produzido é o ácido graxo volátil, que pode ser convertido em energia. 
 
● Ruminantes� pode dividir a cavidade abdominal em 3 partes: 
 - Região hipocondríaca/hipocôndrio -> região das costelas (adentramento da cavidade abdomi-
nal para dentro da torácica). 
 - Região laterais/flanco. 
 - Região umbilical -> dividida em região inguinal (próxima aos membros pélvicos) e região 
púbica (próxima ao arco púbico). 
 
1 estômago com 4 compartimentos, é composto quanto ao número de cavidades. 
A fermentação (digestão microbiológica) ocorre no rúmen. No abomaso ocorre a decomposição quí-
mica. 
Ruminante transforma a celulose em proteína. A celulose é um polímero que é dificilmente quebrado e 
transformado em outras coisas. A bactéria transforma a celulose em proteína. 
Mucosa do estômago: aglandular e glandular -> uma produz muco (proteção contra uma autodigestão 
feita pelo ácido clorídrico) e a outra ác. clorídrico. 
 - Aglandular -> rúmen, retículo, omaso. 
 - Glandular -> abomaso. 
No estômago e no intestino delgado são produzidos ácido graxos voláteis. 
 
O bezerro é um lactante -> rúmen, retículo e omaso são desnecessários no início da nutrição. Tem o 
abomaso grande, que é onde cai o leite por meio da goteira esofágica. Se o leite cair dentro do rúmen 
o leite apodrecerá e produzirá toxinas, causando a morte do animal por intoxicação. 
A partir do 1º mês começa a comer capim -> começa a colonizar os outros compartimentos com bacté-
rias, porém o leite é ainda sua principal fonte nutricional. 
Goteira esofágica� desvia o leite, e a água as vezes, direto para o abomaso. 
Processo de digestão do leite -> coalho -> se torna sólido. 
 
O rúmen ocupa o antímero esquerdo abdominal. 
O baço é fino -> para se encaixar entre o rúmen e a parede do abdome. 
O rim esquerdo é deslocado para o lado direito, pelo peritônio visceral quando o estômago está cheio. 
Em outras espécies: retroperitonial, ou seja, só reveste de um lado. 
 
Retículo pericardite traumática� prego -> estômago -> coração. 
O esôfago é dorso cranial em relação ao estômago. 
Estômago -> face esquerda: parietal; face direita:visceral. 
 
- RÚMEN� dividido, pelo sulco longitudinal, em duas saculações a dorsal e a ventral. Quando a dorsal 
contrai, a ventral relaxa. Há também a lateral direita e a lateral esquerda. O 
dobramento interno da parede forma o pilar longitudinal (cranial e caudal) -> prega -> resistência, 
reforço da parede -> como se fosse o esqueleto do rúmen, que faz com que ele se mantenha na posição.
 Sulco coro-
nário� dorsal e ventral => pilar coronário. 
Julia Louzada 
Fundos de saco cego -> dorsocaudal 
 ventrocaudal 
 dorsocranial (também chamado de átrio do rúmen, é bem grande) 
 ventrocranial. 
Sulco acessório� pequena adaptação que tem na região do fundo do saco dorsocranial -> pilar acessó-
rio. 
No interior do rúmen há papilas unguiculiformes queratinizadas que tem a função de proteção. No 
saco ventral essas papilas são mais densas e maiores. Há vascularização nessas papilas -> absorção de 
ácido graxos voláteis. 
Ínsula do rúmen -> ilha entre o sulco longitudinal e o acessório. 
- RETÍCULO� ósteo ruminorreticular é uma comunicação do rúmen com o retículo. O retículo está 
cranialmente ao átrio do rúmen (fundo de saco cego dorsocranial). O esôfago passa entre o rúmen e o 
retículo. 
No retículo há papilas reticulares/células. 
Dentro do retículo há vários alvéolos que fazem bolas de capim que voltam para a boca para serem 
mastigadas novamente. O que fica dentro do alvéolo, que está pequeno o suficiente, vai para o omaso. 
O retículo tem a função de seleção. 
Vaca passa 8 hr comendo, 8 hr fazendo a ruminação e 8 hr dormindo. 
- OMASO� ósteo retículo omasal -> face lateral direita do retículo. 
Na superfície interna há lâminas, de diversos tamanhos, e na superfície dessas lâminas há pequenas 
projeções queratinizadas que “lixam” as partículas vindas do retículo.Quanto menor o tamanho do ca-
pim, maior é a superfície de contato para bactérias, e significa que já foi bastante digerido e fermentado. 
Depois de lixadas, essas partículas seguem para o abomaso pelo ósteo omaso abomasal. 
- ABOMASO� ósteo omaso abomasal. O abomaso parece um estômago simples de um carní-
voro/equino. Tem o tórus piloro. No abomaso ocorre a digestão química, o ácido digere o capim com 
substâncias de celulose quebradas pelas bactérias e digere também bactérias mortas. 
A água vai direto para o abomaso quando no rúmen está a quantidade correta. A água é fundamental 
para uma fermentação de ótima qualidade. 
Goteira esofágica→ aberta -> cai no rúmen 
 fechada -> cai no abomaso. 
- Caminho do alimento� rúmen → retículo → omaso → abomaso → duodeno 
 ↑ ↓ 
 boca ← esôfago 
 
⮚ INTESTINO 
A partir do intestino ocorre a digestão mais específica, direcionada, que é a digestão enzimática, ela quebra 
moléculas do alimento. 
Suco pancreático� rico em vários tipos de enzimas. É no pâncreas que ocorre o equilíbrio de pH, pelo suco 
pancreático. 
Bile� emulsificação de gordura, é um detergente biológico -> isso ocorre dentro do intestino. 
Primeira porção do intestino é o duodeno, onde ocorre a digestão enzimática. As demais porções ocorre a ab-
sorção. Há peristaltismo no intestino. 
● Intestino delgado� duodeno, jejuno, íleo. 
O intestino delgado é o principal órgão de digestão e absorção na maioria das espécies. 
- DUODENO� duodeno descendente, flexura caudal, duodeno ascendente -> forma um arco. 
O duodeno é curto e firmemente fixo ao teto do abdome por um curto mesoduodeno. 
Duodeno descendente → trajetória -> dorsolateral direita. 
Julia Louzada 
Duodeno flexura caudal → trajetória -> volta-se para o lado esquerdo. 
Duodeno ascendente → trajetória -> segue cranialmente no lado esquerdo do animal. 
O duodeno tem uma centopia mais pré-determinada, ele fica fixo no lugar, em todas as spp. 
- JEJUNO e ÍLEO� Jejuno → as alças são sustentadas pelo mesentério, que conduz os vasos e nervos. 
O mesentério é dobrado em sua raiz ao redor da origem da artéria mesentérica cranial e na aorta, e alarga 
para o comprimento do intestino em sua outra margem. Íleo → pro-
dução de endógenos. O íleo é a parte final, curta e relativamente mais muscular, com uma conexão 
peritoneal direta com o ceco pela prega ileocecal. 
Do duodeno para o jejuno tem a flexura duodeno jejunal. 
O meso do jejuno permite movimento. 
No cão → massa jejunal -> paquímero ventral da cavidade abdominal e preenche as partes do abdome 
que não são ocupadas por outras vísceras. 
O íleo assume uma direção craniodorsal em direção ao intestino grosso. 
Tanto o fígado quanto o pâncreas drenam líquidos no duodeno. 
● Intestino Grosso� absorção de água do bolo fecal -> desidratação dos resíduos alimentares. O 
intestino grosso é dividido em: ceco, cólon ascendente, cólon transverso e cólon descendente, e depois 
reto -> ânus. CECO� 
fundo de saco cego e tem funções diferenciadas de acordo com as espécies. Ponto de fermentação bio-
lógica. Transição ileoceco-
cólica. O intestino 
grosso pode ser usado como fonte de hidratação pela introdução de água no reto do animal. 
 
CARN� diferença do intestino delgado e grosso → diâmetros e outras espécies têm especializações 
funcionais. O ceco, no carn, possui colônias de bactérias que produzem elementos que o animal em si 
não consegue produzir ou absorver (ex: vit B). 
O ceco dos felinos é bem pequeno. Felinos são exclusivamente carnívoros -> eles têm a necessidade 
de absorção de AAs que não consegue sintetizar e que outros carnívoros conseguem. 
Diarréia� eliminação do que está errado. O intestino deixa de absorver nutrientes para eliminar o que 
está lhe causando mal. A diarréia é uma inflamação a nível do cólon. 
Após a alimentação, o sangue que deveria estar na circulação encefálica está sendo desviado para fazer 
a digestão -> sono. A hiperoxigenação ajuda a diminuir o sono. 
A mucosa do intestino possui muitas microvilosidades e vilosidades, elas aumentam a superfície de 
contato o que aumenta também a absorção. 
O tamanho do intestino do carnívoro é muito menor que o de um herbívoro. O tamanho do intestino 
depende da alimentação. Em um carn, o comprimento é em média 7x o comprimento do corpo, e em 
um herbívoro é 20x. 
O cólon está suspenso em todo o seu comprimento por uma prega cólica, o que permite a ele mobili-
dade. O reto é mais dorsal e caudal e se situa sobre os órgãos reprodutivos, bexiga e uretra. Equino 
e suíno� cobertura muscular externa do intestino grosso está concentrada em várias tênias, as quais ao 
encurtarem, enrugam o intestino de forma que uma série linear de haustos (saculações) seja produzida. 
EQUINO� até o íleo a digestão é a mesma do carnívoro, depois começa a fermentação microbiológica 
que acontece no ceco e no intestino grosso (principalmente no cólon asc, é o maior). O produto produ-
zido pela quebra da celulose, os ácidos graxos voláteis são usados para produzir energia. 
 O có-
lon maior (cólon ascendente) é tão pesado que fica no paquímero ventral. 
O equino produz a bactérias e as elimina pelas fezes, ele aproveita só o que ela produziu. O ruminante 
produz e as come, por isso a alimentação do equino é mais rica. 
O cavalo que vive no pasto come o dia todo -> desenvolvimento do aparelho locomotor -> procura deJulia Louzada 
capim fresco. 
O trânsito intestinal do equino é tão contínuo que não tem vesícula biliar. 
O ceco é voltado cranialmente. Ele é grosso e a passagem do alimento é demorada, nele ocorre a fer-
mentação bacteriana e depois a absorção. 
Respiração passiva→ o peso e a massa do cólon “puxa” o diafragma para trás e o manda para frente 
com o movimento do galope -> o corpo respira para o cavalo. 
RUMINANTE� mesmo com o estômago diferenciado, ainda chega celulose no intestino. O cólon as-
cendente é grande para dar um repasse na fermentação, ele absorve ácidos graxos voláteis e tudo o que 
não é bactéria. O rúmen aproveita a bactéria, o cólon ascendente não aproveita bactérias. 
Antímero esquerdo fica o rúmen e no antímero direito fica a massa jejunal => o cólon ascendente fica 
verticalmente entre os dois. 
SUÍNO� funcionalmente parece com o do cavalo , formato parece com o do ruminante -> diferença é 
que não tem rúmen. O suíno também elimina as bactérias. 
Massa do cólon ascendente tem a mesma função do ruminante que é fermentar a celulose que não foi 
absorvida até ali e produzir ácidos graxos. O cólon ascendente ocupa o antímero esquerdo. 
Cólon ascendente -> espiral -> fica horizontal. Massa jejunal -> lado direito. 
Espiral -> giros centrípetos e centrífugos. 
Tênia� sustenta o intestino com fibrosamentos no suíno e equino. 
 
⮚ FÍGADO 
É a maior glândula do corpo. 
Funções: produção de bile, desempenha papel importante nos metabolismos de proteína, carboidratos e gordu-
ras, drena o trato gastrointestinal, células hepáticas policiam o que vai passar pela veia cava. É responsável por 
modular todo o alimento absorvido. 
Fator de desintoxicação: quebra de toxinas. 
As funções metabólicas explicam variações de tamanho entre as spp. 
 CARN� fígado grande por causa da complexidade do alimento que ingere (maior que a celulose).
 HERB� fígado menor. O índice hepatossomático dos carnívoros é maior do que dos herbívoros. 
Se você usa uma mesma droga, ou come uma mesma substância tóxica o fígado aprende, ou reserva parte dele 
para que destrua tal tipo de toxinas -> se torna mais resistente. Em vida, o fígado se adapta a forma dos órgãos 
vizinhos e quando fixo no local retém a conformação e impressões impostas por esses órgãos. 
75% da capacidade sanguínea é pela veia porta hepática, que passa dentro do fígado. Na veia porta hepática há 
várias ramificações que se juntam e depois se ramificam de novo -> a circulação através do fígado possui nu-
merosas anastomoses. 
A veia porta hepática traz a circulação de trabalho do fígado (circulação funcional) -> o sangue cai no fígado e 
depois volta para a circulação, que é uma circulação de retorno paralela. O sangue vem dos órgãos da cavidade 
abdominal.. O sangue após passar pelo intestino delgado está carregado de várias substâncias (AAs, gordura, 
toxinas…). 
Shunt portal� doença -> anastomose que faz com que o sangue caia direto na veia cava em vez de ser filtrado 
pelo fígado. 
Artéria hepática� circulação de manutenção -> traz o O2 e outras coisas que o fígado precisa para sobreviver.
 
Baço� ilhas linfóides -> defesa do organismo a partir de produção de linfócitos. O sangue do baço pelo fígado. 
O SNA manda fazer uma vasoconstrição dentro do baço para que o sangue caia na circulação -> quando precisa 
de mais sangue. O baço tem a função de hemocaterese, além disso ele é uma grande esponja de absorção de 
sangue. As hemácias são produzidas na medula. 
Julia Louzada 
Hemocaterese� destruição das hemácias, e a partir do metabolismo hepático, as hemácias mortas se transfor-
mam em bile. A bile tem a função de emulsificar gordura. A vesícula biliar situa-se entre os lobos quadrado e 
o medial direito. 
Fígado� armazenamento de açúcar → o fígado recebe o sangue do pâncreas e regula a sua taxa de açúcar -> 
o pâncreas recebe a informação do corpo, pela artéria e manda para o fígado -> se estiver baixa, por exemplo, o 
fígado pega o glicogênio e o transforma em açúcar, caso esteja alta ocorre a glicogênese. 
Veia cava caudal� mais dorsal na cavidade abdominal. Recebe, a partir das veias hepáticas, o sangue filtrado 
pelo fígado, recebe também o sangue do outros órgãos que não são filtrados pelo fígado. Paralela e veia cava 
caudal tem a veia porta hepática. 
Fibrose hepática� cirrose. 
Hepatócito morrem pela intoxicação crônica -> o tecido fica fibrosado o que faz com que aumente a retenção 
de sangue caudal, levando a um edema. 
O hepatócito é rico em cadeia metabólica. O fígado tem uma coloração vermelho escuro. 
Lobo → macroscópico. 
Lóbulo → microscópico. 
A quantidade de lobos depende do movimento animal no momento de se deslocar. Cada parte do fígado tem um 
conjunto de ductos que leva a bile para o duodeno, que pode ser enviado para vesícula biliar. A vesícula biliar 
não só estoca a bile, mas também a concentra pela absorção através da mucosa pregueada. 
Ducto bilíferos forma o ducto biliar (colédoco): ducto biliar -> vai para o duodeno 
 ducto cístico -> vai para a vesícula biliar. 
O fígado fica na extremidade cranial da cavidade abdominal e se projeta para dentro da cavidade torácica (pro-
tegida pelas costelas)-> região epigástrica é quase toda ocupada pelo fígado. 
Armazena a bile para deixá-la mais concentrada, porém se concentrar demais pode virar uma pedra (sais biliares 
concentrados) -> cálculo da vesícula biliar. 
Hilo� região de qualquer órgão onde entra e sais canais de comunicação com o organismo. 
Impressão renal� LOBO DIREITO (em todas as spp). 
Lobo direito do ruminante� voltado dorsalmente. 
Lobo esquerdo do ruminante� voltado ventralmente. 
Os mesos sustentam o fígado e são vistos na face parietal. Tem regiões que são tão importantes que são camadas 
de ligamento -> ligamento triangular esquerdo e direito, ligamento coronário e falciforme, que passam da 
superfície parietal para o diafragma têm núcleos fibrosos e se ligam firmemente ao fígado -> centopia bem 
determinada. O 
omento menor, que passa da superfície visceral para o estômago e o duodeno, é mais frágil. 
 
⮚ PÂNCREAS 
Localizado perto do duodeno, onde retorna o omento maior. 
Tem funções exócrinas e endócrinas. 
● Exócrina� suco pancreático � contém enzimas que degradam proteínas, CHO e gorduras. O suco 
pancreático é descarregado na parte proximal do duodeno através de dois ductos. 
● Endócrinas� glucagon, insulina e ilhotas pancreáticas. 
O omento maior forma o peritônio visceral do pâncreas. 
O pâncreas tem dois lobos, o cranial e o causal. 
 
 
Julia Louzada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APARELHO RESPIRATÓRIO 
- Funções� hematose sanguínea -> troca de gases: retirada de CO2 do sangue (principal) 
formação e olfação -> aproveitamento do sistema respiratório. O processo de 
evolução da espécie não mexe com aproveitamento, e sim com a função do órgão. 
Focinho: é do limite entre os olhos até a extremidade. 
Nariz: parte cartilaginosa na extremidade do focinho, ou seja, é um conjunto de estruturas cartilaginosas. 
O contato externo da cavidade respiratória é através de 2 aberturas: narinas. 
Carnívoro, suíno e ruminantes também respiram pela boca, mas é uma opção temporária. 
Respirar pela boca no frio ->doenças: colocando um ar para dentro que não foi preparado pela cavidade nasal. 
- Nariz� guarnecem as narinas. Fortalecem -> cartilagem apoia o tecido mole e permite manter a abertura e 
mudar seu tamanho quando necessário. 
Julia Louzada 
● CÃO� nariz queratinizado que forma uma pequena bolinha chamada muflo. A queratinização tem a 
função de proteção e por que o nariz tem a pele labra. 
A cartilagem nasal do cão é complexa. 
A fenda lateral é para direcionar o fluxo do ar. Inspiração entra reto e expiração sai pela fenda. 
Na maioria das spp a narina não é arredondada (exceto o porco) pois assim possibilita controlar o fluxo 
de ar que entra e sai, dilatando ou retraindo a narina. Ex: diminui o fluxo da passagem de ar para não 
expor a mucosa a um excesso de contaminante que tem no ar . 
Possui impressão nasal, que tem a mesma função da digital no humano. 
 
● BOVINO� fusão do plano nasal como labial: plano nasolabial -> é extremamente queratinizado por 
causa do capim, para não arranhar o nariz ou o lábio. A queratinização deixa o plano nasolabial mais 
imóvel. O bovino tem uma impressão nasal/nasolabial que funciona como digital. 
 
● SUÍNO� narina permite pequena dilatação. 
Plano rostral que tem a função de chafurdar (fazer buracos no chão). Nariz muito dilatado. 
Osso rostral (osso de grunho): base de sustentação do plano rostral. 
 
● PEQUENO RUMINANTE� plano nasolabial diferente do bovino. não possui placa queratinizada. 
Lábios extremamente móveis (são muito seletivos) e fenda bem caracterizada. 
 
● CAVALO� narina em forma de vírgula e quando dilatada forma um círculo. 
Plano nasolabial não queratinizado. O plano nasolabial do cavalo é altamente móvel, sensível, muscular 
e delicado. 
Possui 1 par de cartilagem para cada narina. Cartilagem extremamente simples e a que possui uma 
maior dilatação. 
Cartilagem alar: tem uma lâmina e um corno -> formato de C, e se estiver virado a abertura é pequena. 
O cavalo possui cartilagem alar e os outros animais cartilagens nasais. 
- Toda cavidade de abertura de uma víscera natural tem um vestíbulo, que é um pré-abertura e superfície de 
entrada para aquela víscera. O vestíbulo é uma projeção da pele para dentro da cavidade. 
O vestíbulo umidifica o ar com a secreção da lágrima. O vestíbulo nasal possui pelos, que atuam na primeira 
filtração do ar. A função do vestíbulo é proteger e fazer a filtragem para que chegue na cavidade nasal pré-
filtrado. 
- Ducto nasolabial� drenar a lágrima para dentro do vestíbulo nasal. 
Na pálpebra superior e inferior há 2 furos, chamados de pontes lacrimais, que absorvem o excesso de lágrima e 
conduzem para dentro do ducto nasolabial que desemboca na abertura vestibular do ducto nasolabial, dentro do 
vestíbulo. 
Função: conduzir a lágrima produzida na glândula dentro do saco conjuntival para umedecer o ar e filtrar. O 
líquido evapora quando o ar está passando e com isso o umedece. 
- Divertículo nasal� é um fundo de saco cego, ou seja, como se fosse um bolso invertido para dentro da 
cavidade. Possui pele e pelo. É extremamente importante para o CAVALO na regulagem da passagem do ar:
 Respiração normal: divertículo relaxado/dilatado. 
 Respiração rápida: divertículo contraído. 
- Cavidade nasal propriamente dita� septo divide. 
Projeção da parede lateral forma as conchas nasais, nas quais o ar passa esbarrando. A concha nasal é um turbi-
lhonamento ósseo coberto por mucosa para dentro da cavidade. Essa mucosa possui uma grande quantidade de 
vasos sanguíneos. 
A concha nasal aumenta o contato da mucosa com o ar -> cílios e muco -> gruda as sujeiras -> filtração. 
Concha nasal dorsal, etmoidal e ventral� por apresentar as conchas dorsal e ventral, acaba criando 3 espaços:
 Dorsal a concha nasal dorsal → meato nasal dorsal/meato olfativo. 
Julia Louzada 
 Ventral a concha nasal dorsal e dorsal a concha nasal ventral → meato nasal intermédio/sinusal.
 Ventral a concha nasal ventral → meato nasal ventral/meato respiratório. 
Meatos aéreos� leva o ar para posições distintas dentro da cavidade nasal do animal. 
 Meato nasal dorsal → o ar vai para concha etmoidal -> [ ] de grande quantidade de botões olfativos 
que possuem terminações nervosas que transformam o odor em impulso elétrico. 
 Meato nasal intermédio → passagem sinusal/óstio sinusal que leva o ar para dentro das cavidades que 
existem no crânio chamadas de seios paranasais. 
 Meato nasal ventral → o ar que entra vai direto para a traqueia. 
- Vomeronasal� identificação de sabor → captar partículas sudoríferas e gustativas, ex: feromônios, que é 
um hormônio que volatiza e pode restringir uma atividade fisiológica -> quando o cavalo levanta o lábio ele 
está sentindo o sabor. 
Na 1ª ruga palatina (papila incisiva) tem um ducto que comunica a cavidade nasal com a orel -> é um T -> faz 
a mistura entre o sabor e o odor. 
- Função da cavidade nasal propriamente dita� filtragem e aquecimento do ar, ou seja, prepara o ar. Na 
região submucosa tem uma grande quantidade de vasos sanguíneos que vão aquecer o ar por convecção. 
OBS: histamina é um hormônio vasodilatador -> nariz entupido. 
- Coanas� passagem do ar da cavidade nasal propriamente dita para nasofaringeana -> há uma pequena prega 
que é a abertura da tuba auditiva. 
Orelha: orelha externa, orelha média/intermediária, orelha interna. 
A separação entre a orelha externa e média é feita pelo tímpano. Se a pressão externa estiver diferente da interna 
o tímpano será empurrado ou puxado e com isso ele não vai vibrar adequadamente, a audição fica abafada. 
Quando sopra o ar tampando o nariz força o ar da tuba auditiva, e com isso a audição volta ao normal, equili-
brando a pressão externa com a interna. 
Cavalo: a tuba auditiva é uma grande bolsa dilatada, chamada bolsa gutural, há vários nervos passando ali e não 
há função pré-definida. Bo-
vino: concha etmoidal tem área lisa. 
Suíno: conchas semelhante ao equino em termo de morfologia. 
 Cão: concha nasal etmoidal é bem grande. 
 concha nasal ventral e grande e sua dilatação forma uma grande superfície circo evoluída e 
dobreada. 
 conha nasal dorsal é comprida e fina. 
 mucosa nasal é gigantesca e extremamente rica em papilas olfativas. 
 seios paranasais são separados (dos outros animais são contínuos). 
- Seios paranasais� maxilares e frontais. Maioria das espécies são abundantes e contínuas (exceto cachorro, 
que são poucos e descontínuos). Nos RUM, o seio paranasal tem uma conexão com o corno, por isso quando 
ocorre a descornação é necessário colocar antibiótico preventivamente. 
EQUI→ infecção dentária pode causar problemas nos seios paranasais. Há dois níveis, um mais dorsal que são 
os seios frontais, e um mais ventral que são os seios maxilares. 
 
⮚ LARINGE 
Entrada da traquéia é guarnecida por um órgão multicartilaginoso, que é a laringe. 
A laringe fecha a passagem do ar/prende o ar dentro da cavidade torácica: estabiliza o tronco. 
- Prega vocal� pregueamento (elevação) na parede da laringe. 
Diminui ou aumenta a passagem: mais tensa ou mais relaxada, a vibração da prega é responsável pela fonação. 
A fonação ajuda a contração e o espaçamento das pregas vocais. 
Julia Louzada 
Glote� espaço que existe entre duas pregas vocais. 
Pré-glote, flote e retroglote. 
Edema: prega vocal inchada tampa a passagem de ar -> rouquidão. 
- Ádito da laringe�abertura da laringe para faringe. Tem a função de fonação e regulação da passagem de ar. 
Cartilagens mantém as funções que a laringe é responsável. As cartilagens são: epiglote, aritenóidea, tireóidea, 
cricóidea. 
Cartilagem tireóidea: conectada caudalmente com a cricóide (única que é fechada) e cranialmente com a epi-
glote. A cartilagem tireóidea tem o formato de escudo. 
Cartilagem cricóidea: une a traqueia a cartilagem tireóide. 
Cartilagem aritenóidea: fica articulada diretamente com a cartilagem cricóidea no interior da tireóide. Única 
cartilagem que é dupla. 
- Músculo� permitem a movimentação da aritenóide e consequentemente mexe a prega vocal, porque a arite-
nóide tem um processo vocal onde tem o músculo tireoaritenoideo (músculo vocal). Esse músculo forma a prega 
vocal, tem origem na aritenóide e se insere na tireoide, ele é revestido por mucosa. 
Músculo tireoaritenóideo� em volta dele tem uma mucosa respiratória formando a prega vocal e cranialmente 
a ele há um espaço chamado divertículo lateral da laringe que deixa a prega vocal mais ou menos livre, de-
pendendo do espaço. 
Cerne da prega vocal é a parte interna da prega vocal. 
 Aves não tem prega vocal, elas têm uma membrana chamada siringe que reproduz sons. 
 Boi: divertículo pequeno -> prega vocal grosseira. 
 Equi: som mais rico que do boi. 
 Cão: divertículo grande -> fonação rica. 
 Processo de fonação -> esticar, relaxar, aproximar e afastar as pregas vocais uma das outras. 
 Laringotomia: amputação da prega vocal. 
Funcionalmente a laringe está associada através do osso tireóide e no basi hióideo, que está associado ao glosso 
hióideo, que tem na língua, + querato hióideo + epi hióideo + estilo hióideo. A movimentação da laringe está 
relacionada com todas essas estruturas, ex: deglutição, que usa a língua para jogar o alimento e ao mesmo tempo 
a laringe fecha a passagem de ar, o alimento passa por cima dela e vai direto para o esôfago. 
Hemiplegia laríngea: cavalo -> lesão no nervo -> não permite a movimentação da laringe -> paralisia -> rou-
quidão. 
 
 
⮚ TRAQUÉIA 
Está sempre com a luz aberta para passagem do ar; corrugação que acontece quando há vários anéis colocados 
um ao lado do outro. A traquéia é formada por anéis cartilaginosos que são ligados por tecido conjuntivo fibroso 
e que permitem o movimento. A traquéia forma a árvore brônquica. 
Cartilagem da laringe, exceto a cricóide, são abertas dorsalmente para que ocorra a acomodação da traqueia. 
Asma: broncoespasmos -> contração dos brônquios e dos bronquíolos e com isso o ar não consegue chegar até 
os alvéolos pulmonares ou chegam em pouca quantidade. 
O SNA tem a função de verificar e equilibrar a quantidade de ar que chega no alvéolo, de acordo com a [ ] de 
O2 no sangue para que não haja excesso e nem falta. 
- A traquéia é localizada centralmente no plano sagital mediano, com veias jugulares, artérias carótidas, nervos 
vago e o esôfago (sempre dorsolateral esquerdo). 
Julia Louzada 
O músculo traqueal fecha a abertura da traqueia, mas esse fechamento é diferente 
entre as spp: carn-> o músculo fica externamente. 
 Outros: o músculo fica internamente 
O músculo traqueal regula o diâmetro da traquéia, ou seja, ele regula a passagem de 
ar. 
- Crista traqueal� hipercontração traqueal -> quando morre. 
- A traquéia passa dorsal ao coração e se abre em 2 brônquios principais (esquerdo e direito), que atuam no lado 
esquerdo para o pulmão esquerdo e lado direito para o pulmão direito -> exceção: SUÍN e RUM que possuem 
um 3º brônquio, chamado de brônquio traqueal, ele é mais cranial e vai para o lobo cranial direito do pulmão 
direito. 
- Carina da traquéia� parte em que se divide em 2 brônquios principais esquerdo e direito. Muitos corpos 
estranhos costumam parar nesse local. 
- Dentro dos lóbulos, no final da árvore, estão os alvéolos pulmonares, que são sacos aéreos pulmonares, um 
fundo de saco cego. Todo o caminho até os alvéolos é acompanhado por artérias e veias para que ocorra a troca 
gasosa. O 
pulmão tem a coloração cora porque o sangue e o ar estão muito próximos. 
- Sistema brônquio� sistema de elevar o ar. A finalidade é fazer com que o ar passe o mais próximo possível 
do sangue. A artéria tronco pulmonar se divide em vários ramos e as veias se formam a partir das artérias. O 
capilar vai passar encostando no alvéolo pulmonar e a proximidade do sangue como ar fazer com que a [ ] de 
O2 maior do ar passe para o sangue e a [ ] maior de CO2 no sangue passe para o ar => troca física (não há 
enzimas ou canal envolvidos) -> hematose sanguínea. 
- Árvore brônquica: traqueia -> brônquio principal -> brônquio secundário -> bronquíolos -> sacos alveolares. 
- Pulmão da ave: não enche de ar, o que enche são os sacos que ficam associados ao pulmão. Eles estão dentro 
da cavidade e dos ossos do animal. 
Artéria pulmonar� traz um sangue que já circulou por todo o corpo e é rico em CO2 → → sai do ventrículo 
direito� vai para o pulmão e faz a troca gasosa. Sai com sangue oxigenado. 
 Chegam veia cava cranial e veia cava caudal → → átrio direito → → passa para o V.D. -> o sangue será 
oxigenado no pulmão para depois descer pelas veias pulmonares para o A.E., passar para o V.E. e circular 
novamente pela artéria aorta. 
V. Cava Cr e V. Cava Ca → A.D. → V.D. → A. Pulmonar → Pulmão → V. Pulmonar → A.E. → V.E. → A. 
Aorta → LOOP 
OBS: Quase todas as medicações são aplicadas na veia (sangue vai para o coração), porque a artéria tem muita 
pressão e o seu sangue vai para os tecidos. 
 
⮚ PULMÃO 
Cavidade torácica (forma de cone) possui 2 sacos pleurais que há líquido em seu interior. O pulmão esquerdo é 
revestido e protegido pelo saco pleural esquerdo, e o pulmão direito pelo saco pleural direito. 
Dentro do saco pleural o pulmão fica protegido contra fricção por causa do líquido. A pleura é similar ao peri-
tônio da cavidade abdominal. 
- Mediastino Torácico� está localizado entre os dois sacos pleurais. Todos os órgãos que passam na cavidade 
torácica (ex: coração, esôfago…). O pulmão se instala ao redor do mediastino torácico e forma um incisura 
cardíaca -> o coração está muito próximo da parede do tórax. 
Julia Louzada 
- O pulmão é xupado junto com o ar -> não tem músculo -> a expansão da cavidade torácica, pela dilatação do 
diafragma, faz com que o pulmão se expande em continuidade. O pulmão é um órgão passivo. 
Caudalmente ao pulmão: face diafragmática. 
Lateralmente ao pulmão: face costal e face mediastinal. 
O pulmão vai se moldar no espaço que resta. Quanto mais lobos no pulmão, maior é a adequação na coluna 
vertebral. 
- Veia cava caudal� mais deslocada para o lado direito por causa da rotação do coração, ela passa entre o lobo 
acessório e o lobo caudal. 
Equi: lobo acessório bem definido por causa da V.C.Ca. 
- Hilo pulmonar� passagem/comunicação. 
Assim como o fígado, o pulmão recebe mais sangue de veia do que de artéria. O pulmão trabalha com sangue 
rico em CO2 para transformar em sangue oxigenado. 
- Artéria pulmonar é diferente de artéria brônquica. 
Artéria pulmonar: circulação funcional. 
Arterial brônquica: segue no sentido dos brônquios e leva o sangue para partes que realmente precisam de san-
gue oxigenado. 
- Pleura parietal costal; pleura parietal diafragmática; pleura visceral (pulmonar); pleura mediastinal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APARELHO CARDIOVASCULAR 
Oxigenação e descarbonização, transporte de nutrientes, meio onde ocorre reações, termorregulação, comuni-
cação intercelular a distância (hormônios) etc. 
Aparelho cardiovascular: coração e vasos sanguíneos. 
Aparelho circulatório: cardiovascular+ órgãos e vasos linfáticos. 
O coração é formado muito precocemente durante a fase embrionária, por diferenciação de uma parte do meso-
derma -> área cariogênica. Nessa fase o coração sofre uma rotação no sentido anti-horário (sofre uma compres-
são lateral), fazendo com que no animal adulto o V.D. encontra se voltado craniolateralmente à direita e o V.E. 
caudalmente à esquerda. 
O coração localiza-se na cavidade torácica, no mediastino médio, sua base é voltada dorsocranialmente em 
relação ao ápice, que está voltado ventrocaudalmeente. O coração apresenta um ligeiro desvio para a esquerda 
no plano sagital mediano, e apresenta também uma inclinação. 
Julia Louzada 
- 1 artéria sai para circular o corpo todo e o sangue volta por 2 veias (metâmero cranial e metâmero caudal), 
ocorre mudança de velocidade e pressão, porém o volume é o mesmo. A força que empurra o sangue para os 
tecidos é a mesma que vai fazê-lo voltar. 
- Conjunto de veias pulmonares� leva o sangue oxigenado para o coração, cai direto no A.E. 
- SNA� captação de informações de cada parte do seu corpo: nível de O2, glicose, de necessários… tem que 
ser estabelecido a partir de um mecanismo de aumento de pressão sanguínea local -> batimento cardíaco e 
vasodilatação dos esfíncteres pré-capilares que deixam passar mais sangue para os tecidos e consequentemente 
aumenta a pressão (osmótica). 
 
⮚ VASOS LINFÁTICOS E SISTEMA LINFÁTICO 
Durante a circulação sanguínea, devido à permeabilidade capilar e diferenças de pressão, grande quantidade de 
líquidos deixa o capilar e passar para o espaço intersticial. Esse líquido é chamado de linfa, e contêm água, sal, 
proteínas e macromoléculas. A linfa é recolhida e retornada à circulação sanguínea através de uma rede vascular 
linfática e com isso não se acumula nos tecidos. 
- Capilares linfáticos� fundo de saco cego altamente permeável. Necessita ser filtrado antes de voltar para o 
sangue. 
A circulação linfática é impelida passivamente pelas contrações musculares, pressões de vísceras, pela proxi-
midade da artéria, pressão negativa intratorácica e pressão do diafragma sobre a cisterna do quilo. A presença 
de válvulas semilunares em seu interior impede o refluxo da linfa. 
- Edema� acúmulo de água em volta das células , deixa a célula mais longe do sangue. 
- Linfonodos� são órgãos interpostos na circulação linfática e responsáveis pela filtragem da linfa. É como se 
fosse uma esponja cheia de linfócitos. O linfonodo tem forma ovalada e é coberto por uma cápsula conjuntiva, 
abaixo dessa cápsula existe um seio subscapular, onde a linfa desemboca através dos vasos aferentes distribuídos 
por toda a sua superfície. 
O parênquima do linfonodo é dividido em regiões cortical e medular. 
 Cortical: apresenta nódulos ou centros germinativos de linfócitos 
 Medular: consiste em cordões circulares frouxos ramificados. 
Ambas as regiões são sustentadas por uma trama reticular que contêm células responsáveis pela fagocitose e 
substâncias à medida que a linfa passa pelo linfonodo. A linfa deixa o linfonodo através de vasos eferentes. 
No suíno há uma inversão de fluxo linfático no interior do linfonodo, com uma inversão também das camadas 
cortical e medular e dos vasos aferentes e eferentes; no suíno a linfa entra pelo centro e sai pela periferia, nos 
outros animais entra pela periferia e sai pelo centro. 
Linfadenite: íngua -> infartamento do linfonodo daquela região. 
Conjunto de vasos linfáticos do membro pélvico� ducto visceral -> ele passa pelo diafragma e sofre uma 
dilatação, e entre os pilares do diafragma quando o animal respira o vaso é “espremido” e isso impede que a 
linfa se acumule. Essa dilatação é chamada de cisterna do quilo e é drenada no ducto torácico que desemboca 
na V.C.Cr fazendo com que a linfa retorne na circulação. 
Os linfonodos produzem os linfócitos (produção de anticorpos) circulantes por intermédio dos centros germi-
nativos. 
Carn e rum: possuem poucos linfonodos e eles são grandes. 
Suín e equi: possuem muitos linfonodos e eles são pequenos. 
Linfocentros� linfonodos arranjam-se em determinadas regiões, isolados ou em grupos. São responsáveis pela 
drenagem linfática. Toda linfa que vem dos membros pélvicos e da pelve animal vão se reunir no ducto visceral 
Julia Louzada 
que desemboca na V.C.Cr. O 
aumento do fluxo sanguíneo em determinados locais leva ao edema tecidual que aumenta o fluxo da linfa de 
retorno. 
Toda linfa acaba entrando pela veia cava cranial. 
Tonsilas� agregado de linfócitos que recebe a linfa na superfície. 
- Baço� localizado na porção cranial esquerda do abdômen, lado esquerdo do estômago no omento maior. Seu 
formato é variável de acordo com a espécie. É irrigado pela artéria esplênica, que é um ramo da artéria celíaca.
 A função do baço é de armazenamento sanguíneo, filtração (remove hemácias velhas: hemocaterese) e 
função imunológica. 
obs: o bovino pode ter déficit de funcionamento do baço -> sem problemas. 
 
⮚ CORAÇÃO 
Face auricular: esquerda. 
Face atrial: direita. 
- Pericárdio� é um saco fibrosseroso que protege contra a fricção. É constituído por 2 folhetos: 
 ~Mais externo de natureza fibrosa que se fixa nos grandes vasos da base do coração e projeta-se ven-
tralmente recobrindo o ápice. 
 ~Mais interno de natureza serosa que adere internamente ao folheto fibroso, constituindo a lâmina pa-
rietal do pericárdio seroso. 
 → A pleura cardíaca também é chamada de pleura mediastinal, é 
uma camada serosa. 
 
 
 
 
 
Na cavidade pericárdica há líquido que serve como amortecedor e impede a fricção. 
Pericárdio ancorado ao esterno: ligamento esternopericárdico -> ruminante, equino e suíno. 
Pericárdio ancorado ao diafragma: ligamento frenopericárdio (freno ou frênico) -> carnívoro. 
OBS: as musculaturas atrial e ventricular encontram-se separadas uma da outra por um esqueleto fibroso cons-
tituído de tecido fibrocartilaginoso que pode ossificar-se, formando o chamado osso do coração, observado 
principalmente em bovinos. 
Os vasos seguem o coração dentro da posição do pericárdio. 
Como o coração é revestido pelo pericárdio, ele assume a posição desde e ocupa o espaço entre o 3º e o 6º pares 
de costelas, essa área é chamada de área de auscultação. 
- Aspectos anatômicos� 2 átrios e 1 ventrículos que comunicam-se por intermédio de óstios atrioventricula-
res que por sua vez estão guarnecidos pelas valvas atrioventriculares direita e esquerda. Externa-
mente: átrios estão separados dos ventrículos pelos sulcos coronários. Ventrículos estão separados dos ventrí-
culos pelo sulco ventricular esquerdo/paraconal e sulco interventricular direito/subsinuoso. Internamente 
correspondem ao septo interventricular. 
Os sulcos servem para passagem de artérias e veias que atendem ao próprio coração. 
Julia Louzada 
AD → VD: óstio atrioventricular direito. 
AE → VE: óstio atrioventricular esquerdo. 
Artéria pulmonar → pulmão: artéria tronco pulmonar. 
VE → corpo: óstio da artéria aorta. 
Todos acima são guarnecidos por valvas que contém válvulas tipo cúspide (bicúspide, tricúspide). Nas artérias 
há valvas semilunares, que possuem uma membrana que tem uma limitação de movimento retrógrado. 
- Sulco coronário� circunda todo perímetro do coração, exceto na artéria tronco pulmonar. Essa artéria se 
divide depois em artéria pulmonar esquerda e artéria pulmonar direita. 
O sulco coronário passa entre a artéria coronária direita e esquerda. 
- Borda do átrio� recebe o nome de aurícula -> só na face auricular (ou seja, face esquerda). A aurícula tem 
uma aparência que lembra o lobo da orelha. 
Nos ruminanteshá uma grande quantidade de gordura no sulco coronário. 
Nos suínos há um sulco paraconal bem evidente. 
- Câmaras cardíacas: 
● Átrio Direito� apresenta parede delgada e com superfície interna lisa, exceto na aurícula onde são 
observados os músculos pectíneos, esses músculos estão presentes onde o fluxo é mais intenso. 
O AD recebe as principais veias sistêmicas: V.C.Cr e V.C.Ca. 
V.C.Ca desemboca na parte caudodorsal desta câmara, dorsalmente a abertura do seio coronário, que 
drena o próprio coração. 
V.C.Cr se abre craniodorsalmente. 
Ventralmente à abertura da V.C.Cr forma-se um crista chamada crista terminal, onde se aloja o nó 
sinoatrial que é responsável pelo ritmo cardíaco. 
As veias cavas abrem-se frente a frente e para evitar uma colisão dos fluxos há um tubérculo entre elas 
que direciona os fluxos ventralmente. Esse tubérculo recebe o nome de tubérculo intervenoso. Uma 
vez direcionado ventralmente, o sangue ultrapassa a comunicação entre o AD e o VD. 
Dentro do AD há uma abertura onde o sangue do próprio coração entra no fluxo normal -> seio venoso 
cardíaco. Esse sangue vai para o VD -> pulmão -> retorna ao coração. 
No septo interatrial há a fossa oval que é uma cicatriz do forame oval. 
Os músculos pectíneos são como quebra-molas e estão presentes nos átrios e nos ventrículos (em menor 
quantidade). Trabé-
cula septomarginal: serve de passagem para elementos que fazem parte do sistema de condução do 
ritmo cardíaco. O 
lobo acessório do pulmão abração a V.C.Ca e ela é deslocada para a direita -> rotação. 
● Ventrículo direito� apresenta paredes mais espessas do que as do átrio. 
O septo interventricular separa o VD do VE. 
A Valva tricúspide (atrioventricular direita) é formada por três lâminas de Tecido Conjuntivo Fi-
broso que são sustentadas em sua borda livre pelas cordas tendíneas, essas cordas são elementos fibro-
sos inseridos nos músculos papilares. Os músculos papilares estão presentes nas paredes dos ventrícu-
los e no septo interventricular. As 
cordas tendíneas são responsáveis pela frenagem das cúspides valvares que impedem o refluxo san-
guíneo. 
Saliência na superfície interna do ventrículo -> trabéculas cárneas. 
 Trabéculas cárneas de 1ª ordem: músculos pectíneos. 
 Trabéculas cárneas de 2ª ordem: músculos papilares. 
 Trabéculas cárneas de 3ª ordem: trabéculas septomarginais. 
Na face lateral esquerda do VD, bem próximo a transição atrioventricular, encontra-se uma projeção 
denominada cone arterioso, de onde se origina o tronco pulmonar. 
O tronco (artéria) pulmonar bifurca-se fazendo a comunicação entre o VD e os pulmões por meio das 
Julia Louzada 
artérias pulmonares. Possui uma valva tricúspide com três válvulas semilunares. O 
VD e o VE movimentam e controlam o sangue, os átrios contribuem muito pouco nisso. VD 
-> parede fina -> manda o sangue para o pulmão. 
VE -> parede grossa -> manda o sangue para a circulação sistêmica. 
● Átrio Esquerdo� recebe as veias pulmonares, essas veias variam de número entre as espécies domés-
ticas e elas podem desembocar isoladamente ou em grupo. 
O óstio atrioventricular esquerdo é guarnecido pela valva bicúspide (mitral). As valvas bicúspides 
são mais robustas do que as tricúspides. 
Mitra -> chapéu do cardeal -> vermelho -> esquerda. 
● Ventrículo Esquerdo� parede mais espessa que a do VD, porque é responsável pela distribuição do 
sangue para todo o organismo. 
A artéria aorta deixa dorsalmente o VE em posição mais central na base do coração, entre a artéria 
pulmonar e as veias cavas. Após emergir do coração a aorta volta-se caudalmente, formando o arco 
aórtico, que emite um ramo cranial (tronco braquiocefálico), continuando caudalmente na direção 
do abdome. A artéria aorta apresenta valva tricúspide com três válvulas semilunares. 
O arco aórtico está unido ao tronco pulmonar pelo ligamento arterioso. 
OBS� VD não atinge o ápice do coração. 
 A superfície interna do VE é mais regular. Possui dois músculos papilares. 
 O sistema de valva cúspide possui uma membrana que tem limitação de movimento retrógrado. 
 O sangue que mexe a cúspide. 
 O sangue que passa pela artéria aorta passa por dentro das artérias coronárias (dir e esq) que vão dar 
origem a subsinuosa e paraconal. A paraconal em carn e rum é ramo da artéria coronária esquerda; e em equi e 
suíno é ramo da artéria coronária direita. 
 A drenagem venosa dos ventrículos é feita pelas veias cardíacas magna e média. A veia cardíaca magna 
se origina do sulco intervenoso paraconal esquerdo. A veia cardíaca média percorre o sulco intervenoso subsi-
nuoso (direito). Ambas veias correm para o AD, desembocando no seio coronário cardíaco (seio venoso cardí-
aco). 
- Bulhas cardíacas� sons do coração. 
Contração dos átrio -> não tem barulho. 
Contração dos ventrículos -> fechamentos de ambas as valvas atrioventriculares -> 1ª bulha cardíaca. Fecha-
mento das valvas semilunares da artéria aorta e tronco pulmonar -> 2ª bulha cardíaca. 4 
valvas - 2 sons: revela o que está acontecendo no coração. 
Lado esquerdo: artéria pulmonar, aórtica e mitral. 
Lado direito: tricúspide. 
Diástole: relaxamento. 
Sístole: contração. 
- Ritmo Cardíaco� é a geração do ritmo cardíaco é do próprio coração e para isso tem os nódulos/nós. 
1º: nó sinoatrial -> é o marcapasso do coração e localiza-se no interior do AD em uma sali-
ência ventral a abertura da V.C.C, denominada crista terminal. 
2º: nó atrioventricular -> rele de atraso -> contração ventricular não acontece junto com a 
atrial. 
* : tem soluço crônico -> faz com que o impulso elétrico distribua em todo o AD e AE -> 
ambos contraem na mesma hora. 
No lado direito há um atalho -> trabécula septo marginal -> a margem do VD -> diminui a distância -> faz com 
que essa área receba informação tão rápida como em outras áreas. 
Julia Louzada 
- Circulação Fetal� o sangue fetal é oxigenado e acrescido de substâncias nutritivas da placenta e algumas 
modificações no seu trajeto são observadas. O sangue oxigenado e rico em nutrientes chega ao feto pela veia 
umbilical que, antes de atingir o coração, penetra no fígado e conecta-se com a veia porta hepática, para então 
se unir a V.C.Ca. Assim, o sangue já se encontra parcialmente venoso, mesmo antes de atingir o coração no 
AD. Ao chegar no AD, o sangue proveniente da V.C.Ca passa quase totalmetne para o AE pelo forame oval, e 
o proveniente da V.C.Cr e pequena parte do sangue que sobra da V.C.Ca passam para o VD. 
Do AE, o sangue atinge o VE e por meio da artéria aorta é distribuído para todo o organismo, porém antes 
dessa distribuição, a aorta recebe o sangue venoso do tronco pulmonar por meio de uma comunicação entre 
os dois vasos, chamada de ducto arterioso. 
Próximo da pelve, o sangue da aorta conflui para as artérias umbilicais que retornam à placenta para nova 
oxigenação. 
No feto, o pouco de sangue que vai para o pulmão é de manutenção para formação de vasos pulmonares. 
O ducto arterioso diminui a quantidade de sangue que vai para o pulmão. 
Artéria aorta na pelve se divide em duas: 1 para placenta e 1 para o umbigo. 
Desvios acontecem para encurtar o volume de sangue para o pulmão. 
V.C.Ca -> forame oval. 
V.C.Cr -> artéria pulmonar. 
Forame oval -> forma a fossa oval.Ducto arterioso -> forma o ligamento arterioso. 
A artéria aorta é sempre voltada mais para a esquerda em todas as espécies. No feto há duas aortas, a esquerda 
e direita. A direita normalmente involui, se a esquerda involuir muda a passagem do esôfago e o ducto arterioso 
pode estrangulá-lo -> o alimento não consegue passar para o estômago-> megaesôfago. 
Na placenta o sangue da mãe passa perto do sangue do feto e ocorre troca por osmose. 
Quando mais perto do sangue passar, menor será a placenta. 
- Circulação sanguínea� pulmonar e sistêmica. Na 
circulação sistêmica, o sangue que deixa o VE pela artéria aorta é bombeado para todos os tecidos do corpo, 
onde ocorrem trocas gasosas e metabólicas, ou seja, o sangue perde O2 para as células e 
adquiri CO2 destas, tornando-se sangue desoxigenado. Ao retornar para o coração pelo 
AD atinge o VD por meio das veias cavas cranial e caudal. Através da circulação pul-
monar o sangue é levado aos pulmões pelo tronco pulmonar, onde sofre oxigenação 
com perda de CO2 para o meio externo, passando a ser denominado sangue oxigenado. 
Dos pulmões o sangue retorna para o AE por meio das veias pulmonares atingido o VE 
e recomeçando a circulação sistêmica. 
Circulação arterial: proveniente da aorta (inclusive circulação coronária). 
Arco aórtico: emite vasos cranialmente que vão para o metâmero cranial e esses vasos 
são principalmente aqueles que vão ser ramificados a partir do tronco braquiocefálico. 
Gangrena: morte de células -> ocorre quando não chega suficiente para o tecido. 
Anastomoses: veno-venosas, artério-arteriais, arteriovenosas. 
Fluxo extra: Veia ázigos: drena parte do tórax e início do abdome e se junta no AD com a V.C.Cr. 
A soma dos ramos é maior que o diâmetro dos vasos que deu origem -> ocorra diminuição da pressão. 
As veias também apresentam valvas semilunares. 
 
 
 
Julia Louzada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APARELHO UROGENITAL 
Composto pelos órgãos urinários e aparelho reprodutor feminino e masculino. 
⮚ ÓRGÃOS URINÁRIOS 
Rim, bexiga, ureter (2) e uretra (1). O ureter vai do rim para a bexiga e a uretra vai da bexiga até o órgão 
reprodutor. 
- Rim� formado pelos túbulos renais e néfrons/unidade funcional -> porque são eles que vão fazer a filtração. 
Cada néfron é constituído por grupo de capilares. Os grupos capilares formam a parte medular do rim (conferir), 
que é a camada mais interna.Os néfrons preenchem todo o parênquima renal. Os 
glomérulos constituem o corpúsculo renal que se localiza em todo o córtex renal. 
No rim ocorre a filtração do plasma. Extração do líquido quando passa pelo sangue: reabsorve substâncias úteis 
(maior parte) e concentra substâncias inúteis para eliminá-las. O rim 
trabalha bastante e tem uma grande capacidade de síntese de substâncias para excretar. 
Localização→ está localizado no teto da cavidade da abdominal, caudalmente ao fígado. Em cães o rim direito 
fica encostado no fígado. 
Cães, rum e felinos -> rim direito é mais cranial do que os esquerdo. 
Suínos -> rins são paralelos. 
Nos ruminantes o rim esquerdo, quando jogado para o antímero direito por causa do rúmen, ele fica caudal ao 
rim direito. 
Tem uma prega de peritônio (rim esq dos rum) envolvendo o rim e gordura também que serve de proteção contra 
Julia Louzada 
choques mecânicos. 
Formato reniforme: formato de grão de feijão -> carn, suíno, pequenos rum e rim esquerdo do equi. O rim direito 
do equino tem formato de coração. O rim do suíno é mais achatado, fino e comprido do que o rim do carnívoro. 
Todos os animais possuem no rim: gordura, cápsula renal e hilo renal. A cápsula renal é formada pelo peritônio 
visceral e envolve todo o rim. O hilo renal é sempre voltada para medial, é o local onde saem os vasos (artérias, 
veias, ureter). O ureter sempre sai voltado caudalmente. 
Animais Estrutura in-
terna 
Estrutura externa 
Equino Unipiramidal Unilobado 
Carnívoro Unipiramidal Unilobado 
Peq. ruminante Unipiramidal Unilobado 
Bovino Multipiramidal Multilobado 
Suíno Multipiramidal Unilobado 
O rim do pequeno ruminante é parecido com o rim do carnívoro. O rim esquerdo é deslocado para o lado direito 
por causa do rúmen. O rim do bovino fica no antímero direito. 
Cão� a medula é bastante vascularizada e é onde ocorre a filtração. O que não 
é absorvido durante a filtração, será excretado e vai cair no cálice renal, depois 
na pelve renal e em seguida vai para o ureter. A pelve renal é como se fosse uma 
dilatação do ureter. 
 
Bovino� na medula tem 
 Suíno um pirâmide renal 
com o cálice renal.
 
 
- Ureter� tubo que conduz a urina do rim (onde é produzida) para a bexiga (onde é armazenada). O ureter entra 
na bexiga de forma perpendicular -> a bexiga quando for enchendo a parede começa a distender e com isso 
diminui o canal de passagem do ureter -> passa de um fluxo constante para goteiras. 
- Bexiga� tem capacidade de distensão, quando vazia está enrugada e grossa, quando cheia é fina e lisa e 
adquire a forma de pêra. Se não for esvaziada ela corre o risco e romper e contaminar o organismo. 
A bexiga é formada por um ápice, corpo e colo. O ápice é onde tem a maior capacidade de distensão. É um 
órgão bastante dilatável, não tem tamanho constante, e sua dimensão é variável entre as spp e raças. 
Óstios ureteres: abertura por onde o ureter chega, é mais próximo do colo. 
Possui 2 ligamentos laterais e 1 ligamento ventral mediano -> vestígio das artérias umbilicais. 
- Uretra 
● Fêmea→ uretra pequena -> uretra pélvica, abertura no óstio uretral externo (se abre entre p vestíbulo e 
a vagina). Se abre no vestíbulo vaginal. Rum 
e suínos: fundo de saco cego -> divertículo suburetral -> dificulta a passagem da sonda. 
● Macho→ uretra mais longa -> uretra pélvica, uretra prostática, uretra peniana e se abre na glande. 
Uretra esponjosa: passa na parte esponjosa do pênis. 
Óstio uretral externo: glande do pênis. 
Julia Louzada 
Cão: osso peniano -> calha invertida ao redor da uretra. 
Próstata e glândulas anexas: produzem líquido para aumentar o líquido seminal. 
 
⮚ GENITAL/REPRODUTOR FEMININO 
- Gônadas estrutura que produz o gameta (células germinativas). As gônadas se encontram no ovário. 
Órgãos tubulares→ órgãos condutores: transportam o espermatozóide e o embrião. 
 órgãos copuladores: recebem o sêmen para fazer a fertilização. 
A gônada é revestida por um peritônio visceral que é rompido pela ovulação. O ovócito sai da superfície ovari-
ana e, tecnicamente, fica dentro da cavidade peritoneal por um tempo; a tuba uterina o recolhe (tem uma comu-
nicação entre os dois). 
- Ovário� durante o período de desenvolvimento a gônada é colonizada pela migração de células germinativas 
externas (macho e fêmea): 
Fêmea: todas as células germinativas são preparadas e ficam prontas a partir do nascimento. 
Macho: produção constante. Uma ejaculação pode ter milhares de espermatozóides. 
Para uma ovulação acontecer é necessário que uma meia dúzia de ovócitos entrem em desenvolvimento (isso 
quando o animal tem 1 filhote por gestação). 
Pineal/epífise -> fica dentro do encéfalo, que dependendo do comprimento de luz do dia, produz um hormônio 
chamado de melatonina. Esse hormônio estimula a hipófise a produzir hormônios sexuais. 
Primavera e verão: dias mais longos -> equino e bovino. 
Cabras: quando os dias começam a encurtar é iniciado o processo de reprodução, ou seja, o ciclo estral.

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