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MICROBIOLOGIA – 10/05/2021 HISTÓRICO Ao longo dos tempos, pesquisadores começaram a observar o ambiente Deveria existir alguma coisa que causavam as alterações 1674: Antony Van Leeuwenhoek (naturalista holandês) criou o 1º microscópio e observou os “animálculos” Observava através da luz 1731: Carl Nilsson Linnaeus (médico sueco) criou a nomenclatura binominal Todo microrganismo, independente de ser bactéria, fungo ou parasita, precisa ter dois nomes: primeiro nome se refere ao gênero e, o segundo nome, caracteriza a espécie Pai da taxonomia atual 1774: Otto Friedrich Muller (naturalista dinamarquês) propôs a classificação taxonômica das bactérias, segundo a classificação de Lineu Aperfeiçoou a teoria de Linnaeus criando o nome das bactérias Considerado, hoje, o modificador da teria de Linnaeus 1840: Friedrich Henle (médico alemão) propôs aprovar a teoria germinal Achava que todo microrganismo nascia como um esporo 1860: Joseph Lister (médico inglês) acreditava que micróbios estavam presentes no ar e criou a desinfecção de campo cirúrgico Em 1865 ocorreu a 1ª cirurgia com o método 1876: Robert Koch (médico alemão) relacionou micróbios e doenças Começou os experimentos em animais, in vivo Estudou Bacillus anthracis, Mycobacterium tuberculosis (bacilo de Koch) e Vibrio cholerae Criou técnicas de obtenção de culturas puras e de coloração Descobriu a bactéria da tuberculose 1870-1880: Louis Pasteur (cientista francês) relacionou micróbios e doenças Provou a inexistência de geração espontânea Teoria microbiana das doenças Fermentação e decomposição Pai da pasteurização Inventou a vacina De acordo com a teoria da geração espontânea, a vida pode surgir espontaneamente a partir da matéria não viva, como cadáveres e solo. O experimento de Pasteur demonstra que os micróbios estão presentes na matéria não viva (ar, líquidos e sólidos) Pasteur demonstrou que os micróbios são responsáveis pela deterioração dos alimentos, conduzindo os pesquisadores à conexão entre micróbios e doenças Seus experimentos e observações forneceram as bases para as técnicas de assepsia, que são utilizadas na prevenção da contaminação microbiana 1910: Paul Ehrlich (bacteriologista alemão) criou o primeiro antibiótico para sífilis Antibiótico conhecido como “bala mágica” Salvarsan 1928: Alexander Fleming (médico inglês) descobriu a penicilina Descobriu por acaso Penicilina impede o crescimento bacteriano Sob a pele e dentro das cavidades existem microrganismos, uma vez que o ar não é estéril Seres estão em contato com os microrganismos o tempo todo Simbiose entre os microrganismos e o controle do sistema imune que mantém os seres saudáveis ou doentes 90% das células do organismo são células microbianas; 500 a 1000 espécies Capacidade patogênica desses microrganismos: Maioria dos MOs não são patogênicos exemplo: saprófitas Alguns MOs são potencialmente patogênicos exemplos: cândida albicans e gardnerella vaginalis Poucos MOs são exclusivamente patogênicos ESTRUTURA DA CÉLULA PROCARIONTE Ser microscópico Organelas ribossômicas para que haja a síntese de proteínas Material genético não é protegido por uma membrana celular Pode ter ou não um cápsula Determina a patogenicidade da bactéria Bactéria de DNA Disperso no citoplasma Tem uma parte do material genético fora do nucleóide: Plasmídeo Plasmídio é o principal causador da resistência bacteriana Parede muito concentrada no citoplasma Essa parede impede que a célula seja facilmente lisada pela entrada de água Pili são cerdas que servem para a locomoção ou fixação Locomoção rápida Locomoção lenta vai ser feita pelos flagelos Temperatura e umidade favorecem sua reprodução É uma célula muito simples, mas que tem um nível de complexidade grande MEMBRANA CITOPLASMÁTICA BACTERIANA: Membrana formada por fosfolipídeos (cabeça polar e cauda apolar) e proteínas (integrais e periféricas) Proteínas periféricas podem estar só do lado interno ou só do lado externo da membrana Presença de glicoproteínas ou glicolipídeos Podem haver carboidratos isolados Servem como finalizadores da superfície celular Não apresentam colesterol Somente o gênero Mycoplasma que apresenta colesterol Permeabilidade dessa membrana é seletiva É uma forma de proteção, incluindo a proteção contra antibióticos CÁPSULA e GLICOCÁLICE: Cápsula é uma camada condensada e bem definida que circunda a célula Parte mais externa Cápsula parede membrana Formada por proteínas e lipídeos Na superfície da cápsula podem ser encontrados carboidratos Bactérias encapsuladas são mais patogênicas Cápsula colabora com o potencial de invasão que as células bacterianas possuem apresenta uma adesão forte quando entra em contato com a célula que quer infectar Protege a bactéria dos fármacos PAREDE CELULAR BACTERIANA: Está entre a cápsula e a membrana plasmática Impede que a célula bacteriana seja lisada pela entrada excessiva de água Rígida e pouco seletiva Serve para classificar as bactérias através da coloração de Gram Bactéria Gram negativa tem dois tipos de membrana: uma membrana interna e uma camada externa que é fortemente ligada à camada de peptideoglicano célula fica totalmente descorada quando se coloca o álcool, então, ao colocar o último corante, apresenta coloração avermelhada/rosa Bactéria Gram positiva: tem uma espessa camada de peptideoglicano que cora com o primeiro corante da coloração permanece corada até o fim da técnica; apresenta coloração arroxeada/azul Ácido tecóico e ácido lipotecóico, presente na parede bacteriana gram postivia, são sinalizadores superficiais da bactéria No organismo humano, são sinalizadores de presença de corpo estranho, funcionam como um antígeno São os principais sinalizadores A membrana externa da parede bacteriana gram negativa é fortemente ligada, por proteínas, à camada de peptideoglicano Membrana fosfolipídica se solubiliza em lipídeos Glicopolissacarídeos são os sinalizadores da membrana Glicopolissacarídeos = LPS Quando a cultura dá “gram variável”, o médico faz uma dosagem de amplo espectro Coloração de Gram: Como são observadas as paredes bacterianas após coloração de gram: A lisozima, presente na lágrima, no muco e na saliva dos seres humanos, é capaz de clivar o arcabouço de peptideoglicano, rompenso suas ligações glicosil PAREDE BACTERIANA DE MYCOBATERIAS: Coram com uma coloração diferente devido a composição diferente da sua parede Parede formada por: 1. Cápsula de glicolipídeos 2. Ácidos micólicos ou mycomembrana 3. Peptideoglicana 4. Arabinogalactana 5. Membrana citoplasmática Coloração de BARR (bacilos álcool-ácidos resistentes) ou coloração de Ziehl Neelsen MYCOPLASMA: Única bactéria que tem colesterol na sua membrana Não possui parede bacteriana Apresenta 3 membranas 1. Membrana interna 2. Membrana média 3. Membrana externa Em cada membrana são encontrados poros que, entre si, são desencontrados Isso faz com que haja uma permeabilidade maior e mais seletiva Faz com que a água não entre e clive a célula CITOPLASMA DA CÉLULA BACTERIANA: Única organela encontrada é o ribossomo Apresenta vários grânulos de inclusão que podem ser: carboidrato, minerais... Qualquer coisa do ambiente que a célula possa usar como energia Faz uma invaginação de membrana e capta essa biomolécula para dentro do seu citoplasma Nucleoide não está envolvo por membrana Localonde se encontra todo o material genético e o plasmídeo Citoplasma mais simples FLAGELOS DA CÉLULA BACTERIANA: Os flagelos das bactérias gram negativas e gram positivas são diferentes dos demais Bactérias gram negativas: possuem 4 anéis de fixação Bactérias gram positivas: possuem 2 anéis de fixação Os demais flagelos, de outros tipos bacterianos, possuem como classificação: 1. Atriquia: não tem flagelo 2. Monotriquia: apenas um flagelo 3. Peritriquia: flagelo ao redor de toda a célula bacteriana, é a mais móvel 4. Anfitríquia: flagelos dos dois lados, nas duas extremidades 5. Lofotríquia: mais de um flagelo na mesma extremidade Flagelo serve como antígeno para o sistema imunológico Pode reconhecer glicopolissacarídeos Apresenta uma proteína específica que a flagelina (reconhece antígeno H) Bactérias do tipo espiroquetas apresentam um endoflagelo bacteriano Similares aos flagelos Enovelam em torno da célula Movimento de saca-rolha Bactérias do tipo: Treponema, Leptospira e Borrelia ESPORO DA CÉLULA BACTERIANA: Esporo bacteriano é uma forma de resistência de uma determinada bactéria em um ambiente extremamente adverso Como acontece a replicação dos esporos: 1. O septo do esporo começa a isolar o DNA recém-replicado e uma pequena porção de citoplasma 2. A membrana plasmática começa a circundar o DNA, o citoplasma e a membrana isolados na etapa 1 3. O septo do esporo circunda a porção isolada, formando um pré-esporo 4. A camada de peptideoglicana se forma entre as membranas 5. Forma-se o revestimento do esporo 6. O endósporo é liberado da célula Esporo pode passar anos viável Se for dado condições ele desesporula, ou seja, perde a carapaça mais superficial (formada por carboidratos e minerais) e começa todo o processo de divisão celular novamente Condições do tipo: temperatura, umidade, nutrientes e outros Bactérias patogênicas são esporuladas Células especializadas em repouso Muito resistentes à dessecação, ao calor e agentes químicos Produz uma única célula vegetativa Quem produz esporos? a. Bacilos b. Clostridium c. Mycobactérias FORMAS E ARRANJOS BACTERIANOS Cocos: forma arredondada a. Cocos b. Diplococos c. Diplococos encapsulados d. Estafilococos e. Estreptococos f. Sarcina g. Tétrade Bacilos: forma mais alongada a. Cocobacilos b. Bacilos c. Diplobacilos d. Paliçadas e. Estreptobacilos Bactérias em gemulação ou apêndice: a. Hifa b. Pseudópode Outros: a. Bastonete estendido b. Vibrião c. Bdellovibrio d. Bastão e. Forma helicoidal f. Espirilo g. Filamentosa h. Espiroqueta Formas bacterianas: Arranjos bacterianos: NOMENCLATURA Regras: 1. Existe apenas um nome correto para um microrganismo 2. Nomes que induzem erro ou confusão devem ser descartados 3. Todos os nomes devem ser em latim O sistema atual identifica cada espécie por dois nomes: Primeiro, iniciado em maiúscula = gênero Segundo, em minúscula = epíteto específico Os dois nomes = espécie Se houver subespécies têm um terceiro nome Por convenção internacional, o nome do gênero e da espécie é impresso em itálico, o dos outros táxons não
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