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2
	 
Abuchir Bacar Alexandrino Daniel 
Alberto Artur Momade 
Almeida Maya Eduardo Maússe
Ancha Charifa Omar Charifo
Aspásia Jonas Sulate 
Berta Da Graça Jone 
Bill de Eduardo Alves 
Biorino Dos Santos Cintura 
Bridget Cachele 
1ᵃ Extinção em massa
Cambriano- Ordoviciano 
Universidade Rovuma
Nampula
2020
Abuchir Bacar Alexandrino Daniel
Alberto Artur Momade 
Almeida Maya Eduardo Maússe
Ancha Charifa Omar Charifo
Aspásia Jonas Sulate 
Berta Da Graça Jone 
Bill de Eduardo Alves 
Biorino Dos Santos Cintura 
Bridget Cachele 
1ᵃ Extinção em massa
Cambriano- Ordoviciano
Trabalho de investigação científica da cadeira de Paleontologia do curso de geologia do departamento de geociências, a ser entregue para efeitos de avaliação com recomendações de Dr. Deoclesiano Nhazilo. 
Universidade Rovuma
Nampula
2020
Índice
Introdução	4
1.	Extinção em massa	5
1.1 Possíveis causas de um evento destrutivo	5
2.	1ᵃ Extinção em massa Cambriano - Ordoviciano	5
2.1 Grupos extintos	6
3.	Período Cambriano	8
4.	Período Ordoviciano	8
Conclusão	10
Bibliografia	11
	
Introdução 
Extinções em massa são caracterizadas como a perda de mais de ¾ das espécies presentes no planeta terra, num curto intervalo de tempo geológico (Barnosky 2011)
No conceito deste trabalho, abordaremos o tema da primeira extinção em massa. Explicando de maneira mais precisa e objectiva possível. Esclarecendo algumas perguntas como: oque é extinção em massa, qual foi a primeira extinção em massa quando ocorreu, quais espécies foram extintas quais as suas características.
1. Extinção em massa 
Segundo Jablonski (1995) um evento é considerado como de extinção em massa quando a taxa de extinção aumenta abruptamente num curto intervalo de tempo, ocorrendo numa extensão global, envolvendo grande variedade de organismos.
 Envolve a destruição de biodiversidade (diminuição da diversidade/variedade de seres vivos existentes numa determinada altura do registo geológico).
 Desaparecimento de grupos de espécies inteiros devido a um fenômeno catastrófico e repentino (ou a uma combinação de fenômenos que atuam em longo prazo).
1.1 Possíveis causas de um evento destrutivo 
• Alteração do nível do mar (variações acentuadas do nível do mar).
 • Movimento de placas tectônicas.
 • Vulcanismo intenso e de longa duração, com derrames de lavas percorrendo milhares de quilómetros, cinzas vulcânicas, alem de uma grande quantidade de gases (CO2) dióxido de enxofre (CO2) e metano (CH4).
• Impacto de corpos extra-terrestres (Colisão de meteoros, cometas e corpos celestes).
 • Ciclos de Actividade Solar (Variações radiação solar).
 • variações intensas de temperatura (eventos de efeito estufa e glaciação).
2. 1ᵃ Extinção em massa Cambriano - Ordoviciano
A extinção do Cambriano-Ordoviciano foi uma extinção em massa ocorrida há aproximadamente 488 milhões de anos. Foi, em termos, o primeiro evento de extinção em larga escala ocorrido no planeta. A grande maioria das espécies de braquiópodes, conodontes e equinodermos da época foram extintas e o número de espécies de trilobitas foi drasticamente reduzido, nautiloides também foram severamente afetados. A extinção do Cambriano-Ordoviciano marcou o fim do período Cambriano e iniciou o período Ordoviciano 
Motivo – possivelmente, uma diminuição brusca da temperatura do planeta (resultando num caso de glaciação e diminuição de oxigénio).
Estima-se que nesta extinção em massa houve uma perda de 85% das espécies, e o evento se deu por dois pulsos de extinção, produzidos pela alternância de episódios glaciais e interglaciais (Sheehan 2001). o primeiro pulso, no início da glaciação houve regressão marinha produzindo um clima severo com mudança de habitats.
o segundo pulso de extinção ocorreu devido ao término súbito do período de glaciação com elevação do nível marinho, estagnação da circulação oceânica, gerando águas anóxicas e alterando o clima e habitats. Prejudicando os organismos abissais e de mares rasas como vários grupos de cefalópodes e corais, bivalves, trilobites, conodontes, totalizando mais de 100 famílias de invertebrados marinhos extintos (Gaston e & Spicer 2006).
Existem duas teorias que tentam explicar as causas da extinção do Cambriano-Ordoviciano, uma defende que a Terra passou por um período de glaciação e a outra diz que houve drástica diminuição do nível de oxigênio nos oceanos devido a glaciação.
Os seres vivos existentes eram maioritariamente moluscos, trilobites, braquiópodes, gastrópodes e graptólitos.
A extinção permitiu o desenvolvimento de espécies compostas por partes duras. 
2.1 Grupos extintos
• Espécies dos Filos Echinodermata e Brachiopoda.
• Extinção dos conodontes (cordados primitivos).
• Redução de trilobitas (Arthropoda).
• Redução de nautilóides (Molusca).
			
Trilobites 
Fonte: http//www.fosseisjpg.co.br
			
Conodontes 						equinodermo
Fonte: http//www.fosseisjpg.co.br
3. Período Cambriano 
Na escala de tempo geológico, o Cambriano ou Câmbrico é o período da era Paleozoica do éon Fanerozoico que está compreendido entre 542 milhões e 488 milhões de anos atrás, aproximadamente. O período Cambriano sucede o período Ediacarano da era Neoproterozoica ou pré-câmbrico do éon Proterozoico e precede o período Ordoviciano de sua era. Divide-se nas épocas Terreneuviana, Cambriana Série 2, Miaolingiana e Furongiana, da mais antiga para a mais recente. O nome Cambriano vem de Câmbria, que é a latinização de Cymru, o nome pelo qual os povos antigos que habitavam o País de Gales chamavam suas terras, onde foram encontrados os primeiros estratos rochosos deste período.
No período cambriano havia 4 grandes continentes: 
Laurentia: ficava na parte mais centralizada da América do Norte; 
Báltica: região mais ao leste da europa;
Sibéria região oeste da Rússia;
Gondwana maior de todos os continentes, abrangia partes da América do Sul, Africa, Oceânia e Antártica.
A área continental emersa era quase tao grande quanto a atual. Cada bloco continental era circundado por uma plataforma rasa, onde a vida florescia.
4. Período Ordoviciano 
Na escala de tempo geológico, o Ordoviciano ou Ordovícico é o período da era Paleozoica do éon Fanerozoico que está compreendido entre 488 a 443 milhões de anos aproximadamente. O período Ordoviciano sucede o período Cambriano e precede o período Siluriano, ambos de sua era. Divide-se nas épocas Ordoviciana Inferior, Ordoviciana Média e Ordoviciana Superior, da mais antiga para a mais recente.
Os limites do Ordoviciano são marcados pela ocorrência de graptozoários planctónicos. As rochas são geralmente os argilitos escuros, orgânico que carregam os restos dos graptólitos e podem ter sulfeto de ferro. Naquele período os terremotos eram frequentes nos continentes.
Os seres vivos existentes eram essencialmente graptólitos, bivalves, algas e corais, tendo 60% de todos os géneros e 25% dos invertebrados sido extintos.
A extinção permitiu o desenvolvimento de espécies como peixes primitivos, cefalópodes e crinoides.
Conclusão 
Em função de tudo que foi apresentado, fica evidente que o estudo das extinções constitui-se num dos mais complexos e fascinantes campos da ciência, pois engloba desde aspectos intrinsecamente biológicos, referentes aos processos evolutivos dos organismos, passa pela interação destes organismos com os processos geológicos, busca os sinais desta interação no registro geológico e paleontológico e chega até a questão da interação da Terra com o sistema solar e o Universo.
Entretanto, todos estes fatores, em seus diferentes níveis de atuação, individualmente ou em conjunto não estão intrinsecamente apenas ligados apenas a questão da erradicação de alguns ou vários organismos, mas sim ao processo de evolução da vida em nosso planeta, pois as extinções fazem parte desse processo. Tudo o que existe hoje é o resultado deste permanente balanço entre o surgimento e o desaparecimento de espécies, seja de modo contínuo ou descontínuo.
Bibliografia 
ALMEIDA, J. A. C.; BARRETO, A.M.F. O Tempo Geológico e Evolução
daVida. In: CARVALHO, I. de S. (ed.). Paleontologia – conceitos e métodos.
Rio de Janeiro. 3 ed: Interciência, 2010.
EICHER, D.L. Tempo Geológico. São Paulo: Ed. Edgar Blucher, 1969.
SALGADO-LABOURIAU, M.L. História Ecológica da Terra. São Paulo: Ed.
Edgar Blucher, 2001.
SCHULTZ, C.L. Extinções. In: CARVALHO, I. de S. (ed.). Paleontologia –
conceitos e métodos. Rio de Janeiro. 3 ed: Interciência, 2010.

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