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Resumo Paisagismo - Paisagismo Urbano e Rural

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Paisagismo Urbano e Rural – AULA 4
Paisagismo Urbano
Abrange desde projetos menores (3..4m²), até grandes projetos, como praças, parques. Independente da situação, temos que ter a consciência de que estamos lidando com um ambiente já mudado pelo ser humano. Quando não há o planejamento do crescimento urbano, as pessoas ocupam o máximo de um determinado espaço, e acabamos nos encontrando com alguns projetos urbanos ruins, como calçadas tortas, ruas muito estreitas, e com isso não ocorre a arborização urbana, por exemplo, pois não há espaço. Um exemplo de cidades assim são: Seropédica, Angelândia. E se olhar a zona sul do RJ por exemplo, é um local onde o projeto de crescimento urbano foi realizado com mais atenção.
A questão do planejamento e ofertar a população espaço em áreas públicas para lazer, valoriza muito o empreendimento imobiliário e à cidade. 
Como consequências do crescimento urbano temos: 
· falta de planejamento urbano; 
· redução da quantidade de vegetação; 
· conforto térmico (ilhas de calor); 
· menor área de solo permeável (pavimentação); 
· qualidade do ar (automóveis e atividades industriais).
Com o aumento do stress urbano das grandes cidades, a necessidade de estar próximo à natureza tem aumentado consideravelmente. As áreas verdes proporcionam áreas de lazer, áreas para prática de esportes, meditação, estudo e entretenimento. O paisagismo urbano tem essa característica de minimizar o estresse, aproximar essas pessoas da natureza.
A constituição brasileira não traz o termo de paisagismo, ajardinamento, e na maioria das leis municipais também não há, o termo achado na constituição é Áreas verdes, que é de direito do cidadão, e é de responsabilidade do poder público ofertar essas áreas verdes aos cidadãos.
Área verde: de acordo com o Art. 8º, parágrafo 1º, da resolução CONAMA Nº 369/2006, considera-se área verde de domínio público “o espaço que desempenhe função ecológica, paisagística e recreativa, propiciando a melhoria da qualidade estética, funcional e ambiental da cidade, sendo dotado de vegetação e espaços livres de impermeabilização”. Ex: parque do Ibirapuera
Área livre: refere-se a espaços urbanos livres de construções arquitetônicas. Ex: floresta da tijuca, Parque da Flona.
Nos últimos anos, houve um incremento na busca de informações sobre como amenizar o “cinza” dos prédios, do asfalto, como anular o efeito da poluição urbana.
Há alguns prédios com faces onde não têm janelas, essa parte “vazia” se chama “empena cega”, nessas partes são mais fáceis de construírem jardins verticais, que são tendencia no ajardinamento urbano.
Alguns autores defendem que para ser considerada área verde 70% da superfície do local tem de ser permeável, e a maior parte desses 70% tem que ter vegetação. Mas isso não é lei, a legislação não atribui valores a isso.
Calculo da área verde: espaço total de área verde do município
 nº habitantes do município
relação > 15m²/hab = boa qualidade de vida
relação < 15m²/hab = baixa qualidade de vida
Praticamente nenhum município brasileiro atinge essa relação.
 Conceitos e termos no paisagismo urbano
Praças contemplativas: espaço urbano de acesso livre com função estética predominante. Ex: Praça Paris (RJ)
Praças de circulação: espaço urbano de acesso livre com função de circulação (termo pouco utilizado). É uma praça projetada basicamente para ligar uma via à outra, sem áreas específicas para lazer. Ex: Praça Raul Soares, Belo Horizonte (MG)
Praças secas: Espaço urbano de acesso livre com a maior parte da superfície impermeável. Ex: Praça São Pedro, Cidade do Vaticano.
Tendencias do Paisagismo Urbano
Otimização de espaços ajardinados
· Arborização urbana
· Jardins verticais
· Telhados verdes
· Paisagismo em pequenos espaços ( em varandas, pequenos jardins em casa)
PAISAGISMO RURAL
Aqui os agrônomos têm uma área mais ampla de atuação, podemos construir residências, galpões, currais e etc. Desde que sejam até dois pavimentos de construção.
O paisagismo em ambiente rural, apresentam dinamismo diferente do que observamos nas cidades, pois temos frequentemente a presença de animais, aclives, declives, áreas de produção e conservação, lagos, rios, cachoeiras, ou seja, uma diversidade de elementos que não há no paisagismo urbano. Nas áreas destinadas ao paisagismo rural, os elementos estão sempre em harmonia, então temos que prezar sempre por isso. 
O paisagismo rural visa melhorar a estética das áreas de circulação, sem interferir nas atividades cotidianas, ele é um elemento auxiliar, é usado para melhorar o espaço, e nunca deve ser uma construção que venha a competir com a dinâmica deste local. Ex: uma propriedade que produz café, se eu fizer um projeto paisagístico no local para alavancar a visita ao local, ou até mesmo a marca, temos que pensar que nessa propriedade há trânsito de maquinário, locais de beneficiamento e até mesmo a saída do produto, então temos que considerar que a dinâmica da fazenda irá ocorrer de maneira igual. Então deve-se pensar na funcionalidade do projeto, e as intervenções devem estar sempre em conformidade com o Código Florestal Brasileiro.
Mais frequentemente poderão ser demandados:
· Propriedades residenciais: paisagismo são muito comuns em propriedades rurais, principalmente as mais novas.
· Propriedades históricas: fazendas produtoras de queijos, cafés e vinhos costumam fazer a parte paisagística para visitações.
· Propriedades ecoturísticas: ideia de sempre possibilitar uma boa divulgação e facilidade para que as pessoas cheguem ao local.
· Unidades de Conservação: muitas unidades de conservação usam o paisagismo para determinar as áreas que podem ser destinadas ao público, como por exemplo uma passarela por cima da copa das árvores, áreas de descanso.
Lembrando que, estes lugares tem de ter a harmonia como um todo, ter a conservação como uma das características mais importantes.

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