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PROVA DE RESPONSABILIDADE CIVIL

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Disciplina: CCJ0268 – RESPONSABILIDADE CIVIL – AV2 
Professor(a): JANE DE O. R. DE ALMEIDA Turma: 1001 - Manhã 
Aluno(a):LÚCIA LIMA COSTA Curso: Direito 
Observação: A prova deverá ser enviada em arquivo pdf exclusivamente 
através do SIA. 
Nota: 
 
 
QUESTÕES DISCURSSIVAS 
1. (OAB) Rogério, trafegando com seu 
fusca azul bebê pela BR116, em Santa 
Catarina, deparou-se com o Peugeot 
106 de Nilton, que estava na contramão 
para tentar ultrapassagem, e, para 
evitar colisão frontal, Rogério fez 
manobra brusca para desviar. Os carros 
de Rogério e Nilton bateram 
lateralmente, o que fez o fusca azul 
bebê rodar pela estrada e atingir um 
Fiat 147, conduzido por Eugênio. Diante 
de tal situação responda: Qual a 
responsabilidade civil de Rogério, Nilton 
e Eugênio no acidente? Justifique sua 
resposta. 
RESPOSTA: Nilton deverá indenizar todos 
os danos ocorridos, de Rogério e de 
Eugênio. De acordo com Art. 930 do CC 
de 2002. No caso do inciso II do art. 
188, se o perigo ocorrer por culpa de 
terceiro, contra este terá o autor do 
dano ação regressiva para haver a 
importância que tiver ressarcido ao 
lesado. 
 
2. (OAB) Mirtes gosta de decorar a janela 
de sua sala com vasos de plantas. A 
síndica do prédio em que Mirtes mora já 
advertiu a moradora do risco de queda 
dos vasos e de possível dano aos 
transeuntes e moradores do prédio. 
Num dia de forte ventania, os vasos de 
Mirtes caíram sobre os carros 
estacionados na rua, causando sérios 
prejuízos. Nesse caso, quem deve 
indenizar o prejuízo dos moradores que 
tiveram seus carros danificados? 
Justifique sua resposta? 
RESPOSTA Mirtes deverá indenizar os 
lesados, pois é responsável pelo dano 
causado. No Art. 938 do Código Civil de 
2002 tutela que: “Aquele que habitar 
prédio, ou parte dele, responde pelo 
dano proveniente das coisas que dele 
caírem ou forem lançadas em lugar 
indevido”. Refere-se a hipótese de 
responsabilidade objetiva pelo risco 
criado. Não se pode admitir colocar a 
segurança alheia em risco. 
 
GABARITO 
AO FINAL DA PROVA PREENCHA O 
GABARITO ABAIXO – NÃO 
RASURE O GABARITO, SOB O 
RISCO DE INVALIDAÇÃO DA 
QUESTÃO. 
 
3 C 4 D 5 A 6 A 
7 C 8 C 9 A 10 B 
3. (OAB) Felipe e Ana, casal de namorados, 
celebraram contrato de compra e venda com 
Armando, vendedor, cujo objeto era um carro 
no valor de R$ 30.000,00, a ser pago em 10 
parcelas de R$ 3.000,00, a partir de 1º de 
agosto de 2016. Em outubro de 2016, Felipe 
terminou o namoro com Ana. Em novembro, 
nem Felipe nem Ana realizaram o pagamento 
da parcela do carro adquirido de Armando. 
Felipe achava que a responsabilidade era de 
Ana, pois o carro tinha sido presente pelo seu 
aniversário. Ana, por sua vez, acreditava que, 
como Felipe ficou com o carro, não estava mais 
obrigada a pagar nada, já que ele terminara o 
relacionamento. 
Armando procura seu(sua) advogado(a), que o 
orienta a cobrar 
 
a. a totalidade da dívida de Ana. 
b. a integralidade do débito de Felipe. 
c. metade de cada comprador. 
d. a dívida de Felipe ou de Ana, pois há 
solidariedade passiva. 
4. (OAB) Raquel, amargurada com a vida, 
havia bebido para esquecer o término do 
relacionamento com Eugênio e estava 
dirigindo seu veículo em alta velocidade 
quando bateu de frente com o carro de 
Patrícia que, por sua vez, estava chegando 
em seu trabalho. Na ocasião, Raquel faleceu 
imediatamente, deixando o filho Rogério, 
maior e capaz. Patrícia permaneceu em 
coma no hospital. Os pais de Patrícia 
procuram obter informações jurídicas sobre 
a situação da filha, que é divorciada e não 
tinha filhos. Considerando o caso narrado, 
marque a alternativa correta. 
a. Os pais de Patrícia não podem exigir danos 
morais em seu nome, visto que ela está viva. 
b. Patrícia, no caso, é considerada absolutamente 
incapaz, pois não tem condições de manifestar 
vontade. 
c. Os pais de Patrícia podem ajuizar ação em face 
de Raquel, mesmo morta, representada por seu 
herdeiro Rogério. 
d. Neste caso, Patrícia pode ser considerada 
relativamente incapaz e seus pais podem 
promover demanda judicial em face de Rogério. 
5. (OAB) Rafael estava dirigindo seu veículo 
calmamente, na velocidade da via, de 
maneira bastante atenta. De repente, o 
motorista do carro da frente, Rogério, que 
estava falando ao celular e fazendo 
“stories” para o instagram freia em plena 
via de rápida circulação, de modo que não 
há como Rafael parar o seu carro sem 
abalroar o carro de Rogério. Logo atrás de 
Rogério, vinha Michele que também dirigia 
atentamente, mas diante da brusca parada 
dos veículos à frente, não consegue parar e 
abalroa o veículo de Rafael. Diante do caso 
narrado, responda: 
a. Rogério deve indenizar Rafael e Michele, tendo 
em vista que a conduta foi exclusivamente dele 
e os carros de Michele e Rafael são 
considerados corpos neutros. 
b. Michele deve indenizar Rafael que, por sua vez, 
deve indenizar Rogério, pois quem bate na 
traseira do veículo está sempre errado. 
c. Michele deve indenizar Rafael e Rogério, pois 
foi ela quem bateu na traseira do veículo de 
Rafael. 
d. Rafael deve indenizar Michele, pois o dano foi 
causado no veículo dela porque ele não 
conseguiu desviar do veículo de Rogério. 
6. (OAB) Felipe, atrasado para um 
compromisso profissional, guia seu veículo 
particular de passeio acima da velocidade 
permitida e, falando ao celular, desatento, 
não observa a sinalização de trânsito para 
redução da velocidade em razão da 
proximidade da creche Arca de Noé. Pedro, 
divorciado, pai de Júlia e Bruno, com cinco e 
sete anos de idade respectivamente, alunos 
da creche, atravessava a faixa de pedestres 
para buscar os filhos, quando é atropelado 
pelo carro de Felipe. Pedro fica gravemente 
ferido e vem a falecer, em decorrência das 
lesões, um mês depois. Maria, mãe de Júlia 
e Bruno, agora privados do sustento antes 
pago pelo genitor falecido, ajuíza demanda 
reparatória em face de Felipe, que está 
sendo processado no âmbito criminal por 
homicídio culposo no trânsito. 
Com base no caso em questão, assinale a opção 
correta. 
 
a. Felipe indenizará as despesas 
comprovadamente gastas com o mês de 
internação para tratamento de Pedro, 
alimentos indenizatórios a Júlia e Bruno 
tendo em conta a duração provável da vida 
do genitor, sem excluir outras reparações, a 
exemplo das despesas com sepultamento e 
luto da família. 
b. Felipe deverá indenizar as despesas 
efetuadas com a tentativa de 
restabelecimento da saúde de Pedro, sendo 
incabível a pretensão de alimentos para 
seus filhos, diante de ausência de previsão 
legal. 
c. Felipe fora absolvido por falta de provas do 
delito de trânsito na esfera criminal e, como 
a responsabilidade civil e a criminal não são 
independentes, essa sentença fará coisa 
julgada no cível, inviabilizando a pretensão 
reparatória proposta por Maria. 
d. Felipe, como a legislação civil prevê em caso 
de homicídio, deve arcar com as despesas 
do tratamento da vítima, seu funeral, luto 
da família, bem como dos alimentos aos 
dependentes enquanto viverem, excluindo- 
se quaisquer outras reparações. 
7. (OAB) João trafegava com seu veículo com 
velocidade incompatível para o local e 
avançou o sinal vermelho. José, que 
atravessava normalmente na faixa de 
pedestre, foi atropelado por João, sofrendo 
vários ferimentos. Para se recuperar, José, 
trabalhador autônomo, teve que ficar 
internado por 10 dias, sem possibilidade de 
trabalhar, além de ter ficado com várias 
cicatrizes no corpo. Em virtude do ocorrido, 
José ajuizou ação, pleiteando danos morais, 
estéticos e materiais. Com base na situação 
acima, assinale a alternativa correta. 
a. José não poderá receber a indenização na 
forma pleiteada, já que o dano moral e o dano 
estético são inacumuláveis. Assim, terá direito 
apenas ao dano moral, em razão do sofrimento 
e das cicatrizes,e ao dano material, em razão 
do tempo que ficou sem trabalhar. 
b. José terá direito apenas ao dano moral, já que o 
tempo que ficou sem trabalhar é considerado 
lucros cessantes, os quais não foram 
expressamente requeridos, e não podem ser 
concedidos. Quanto ao dano estético, esse é 
inacumulável com o dano moral, já estando 
incluído neste. 
c. José terá direito a receber a indenização na 
forma pleiteada: o dano moral em razão das 
lesões e do sofrimento por ele sentido, o dano 
material em virtude do tempo que ficou sem 
trabalhar e o dano estético em razão das 
cicatrizes com que ficou. 
d. José terá direito apenas ao dano moral, em 
razão do sofrimento, e ao dano estético, em 
razão das cicatrizes. Quanto ao tempo em que 
ficou sem trabalhar, isso se traduz em lucros 
cessantes, que não foram pedidos, não 
podendo ser concedidos. 
8. (OAB) Eugênio, grande amigo de Rafael, 
gosta muito de sair para beber com ele e 
outros amigos boêmios, Maria Christina, 
Ana Paula e Michele. Ocorre que Eugênio é 
também muito teimoso e, apesar de ter 
bebido muitas doses de tequila, sai do bar 
bastante embriagado, dirigindo seu veículo, 
em alta velocidade e, por conta disso, causa 
acidente automobilístico gravíssimo, 
ocasião em que falece. Eugênio havia 
contratado seguro de vida em que deixou 
como beneficiária sua professora mais 
querida, Patrícia. A beneficiária, por sua 
vez, entra em contato com a seguradora 
para fazer o resgate e recebe a informação 
de que a seguradora não pagará a 
indenização, tendo em vista que o fato de 
Eugênio estar embriagado é excludente da 
cobertura para danos ocorridos quando 
verificado que o veículo segurado foi 
conduzido por pessoa embriagada ou 
drogada, ainda mais porque a seguradora 
comprovou que o sinistro ocorreu devido 
ao estado de embriaguez do condutor. 
Diante da hipótese, responda. 
a. A seguradora está correta e não deve pagar a 
indenização, visto que a embriaguez do 
segurado é excludente da obrigação de 
pagamento da indenização prevista em 
contrato de seguro de vida. 
b. Eugênio, porque já falecido, não tem qualquer 
responsabilidade sobre eventual indenização a 
terceiros, igualmente vítimas do acidente. 
c. A seguradora está equivocada e deve pagar a 
indenização, visto que a embriaguez do 
segurado não exime a seguradora do 
pagamento da indenização prevista em 
contrato de seguro de vida. 
d. O fato de Eugênio dirigir embriagado é 
equiparado a suicídio premeditado e não é 
coberto nos dois primeiros anos de vigência do 
contrato de seguro de vida, ressalvado o direito 
do beneficiário à devolução do montante da 
reserva técnica formada. 
9. (OAB)Marcos caminhava na rua em frente 
ao Edifício Roma quando, da janela de um 
dos apartamentos da frente do edifício, caiu 
uma torradeira elétrica, que o atingiu 
quando passava. Marcos sofreu fratura do 
braço direito, que foi diretamente atingido 
pelo objeto, e permaneceu seis semanas 
com o membro imobilizado, impossibilitado 
de trabalhar, até se recuperar plenamente 
do acidente. À luz do caso narrado, assinale 
a afirmativa correta. 
a. O condomínio do Edifício Roma poderá vir a 
ser responsabilizado pelos danos causados 
a Marcos, com base na teoria da 
causalidade alternativa. 
b. Marcos apenas poderá cobrar indenização 
por danos materiais e morais do morador 
do apartamento do qual caiu o objeto, 
tendo que comprovar tal fato. 
c. Marcos não poderá cobrar nenhuma 
indenização a título de danos materiais pelo 
acidente sofrido, pois não permaneceu com 
nenhuma incapacidade permanente. 
d. Caso Marcos consiga identificar de qual 
janela caiu o objeto, o respectivo morador 
poderá alegar ausência de culpa ou dolo 
para se eximir de pagar qualquer 
indenização a ele. 
10. (OAB) Ana Dreyer é cantora famosa em sua 
cidade. No mês de janeiro de 2020, ela 
sofreu um grave acidente de trânsito que a 
deixou em coma por vários meses. No mês 
de agosto de 2020, Ana faleceu, deixando 
duas filhas: Raquel, menor impúbere, e Ana 
Paula, maior e capaz. Após a morte de Ana 
Dreyer, vídeos de seu corpo morto 
começaram a circular na Internet, 
principalmente por aplicativo de mensagens 
instantâneas. As filhas procuram um 
advogado, que lhes aconselha 
corretamente que: 
a. em virtude da morte de Ana, não é possível 
buscar no Judiciário qualquer tipo de reparação. 
b. poderão requerer dano moral em virtude da 
violação do direito de imagem da mãe falecida, 
como lesadas indiretas. 
c. Ana, mesmo falecida, tem direito a dano moral, 
pois os direitos de personalidade são 
perpétuos. 
d. para o caso de morte e violação do direito de 
imagem, consideram-se lesados indiretos os 
ascendentes, descendentes, cônjuge e 
colaterais até o quarto grau.

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