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COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS SÂO TOMÁS DE AQUINO LOTEAMENTO VILA FORMOSA SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA VOLUME I - PROJETO BÁSICO DO SISTEMA SAA TOMO I – Projeto Básico Memória Descritiva, Justificativa e Memória de Cálculo JULHO/2020 VOLUME I – Projeto Básico do Sistema (SAA) 1 07650366-AA-BS-01-SAA-EPLRU-MD-001-0-ATN-2020.Docx 17 COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS LOTEAMENTO VILA FORMOSA / SÃO TOMÁS DE AQUINO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA RESUMO: Memória Descritiva, Justificativa e Memória de Cálculo do Projeto Básico do Sistema de Abastecimento de Água do Empreendimento “Vila Formosa” - São Tomás de Aquino/MG, compreendendo detalhamento do ponto de interligação (tomada de água) com projeto padrão de poço de sucção (1,2 l/s), Reservatório Elevado de 30m³ (projeto padrão), Rede Alimentadora de Distribuição, Rede de Distribuição, Projeto de Hidrantes de Incêndio. 0 07/2020 A PARA APROVAÇÃO Julio Julio REV. DATA TIPO DESCRIÇÃO POR VERIFICADO AUTORIZADO APROVADO EMISSÕES TIPOS A – PARA APROVAÇÃO C – ORIGINAL B – REVISÃO D – CÓPIA PROJETISTA: Eng. Julio César Cordeiro – Etapa Engenharia e Projetos Agropecuários Ltda Rua Francisca Mumic, 05 – Vila Alza 37950-000 – São Sebastião do Paraíso – MG Tel.: (35) 3558-4413 / contato@etapaengenharia.eng.br / etapaagronegocios@hotmail.com www.etapaengenharia.eng.br EMPREENDEDOR: Amaro Rodrigues da Silva Av. Liberdade, 386 – Centro 39550-000 – Taiobeiras - MG VOLUME: VOLUME I – PROJETO BÁSICO DO SISTEMA (SAA) TOMO I – Memória Descritiva, Justificativa e Memórias de Cálculo REFERÊNCIA: Julho/2020 Arquivo: 07650366-AA-BS-01-SAA-EPLRU-MD-001-0-ATN-2020.Docx ÍNDICE 1. OBJETIVO 4 2. LOCALIZAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DO LOCAL 4 3. O PROJETO 4 3.1. Ponto de Tomada 5 3.2. Rede de Distribuição 5 4. PARÂMETROS E CRITÉRIOS DE PROJETO 6 4.1. Dados Gerais 6 5. DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO 6 6. SISTEMA DE RESERVAÇÃO 7 6.1 Reservatório Elevado Metálico (REL) 7 6.2 Dimensionamento do Reservatório Elevado Metálico (REL) 8 6.3 Dimensões e Características do R.E.L. 9 7. CARACTERÍSTICAS DA REDE DE ALIMENTAÇÃO DE ÁGUA TRATADA ATÉ A DISTRIBUIÇÃO 10 8. PERDAS DE CARGA 11 8.1 Perdas de Carga na Rede Alimentadora 11 9. PROJETO DA EEAT 14 9.1 Considerações Iniciais 14 9.2 Perda de Carga da Nova adutora até o Poço de Sucção 14 9.3 Calculo da Rede de Recalque 17 9.4 Perdas de Carga na Tubulação de Sucção 18 9.5 Escolha do conjunto moto bomba 20 9.6 Calculo de transientes hidráulicos na rede de recalque 24 9.7 Estudo do golpe de aríete 24 10. REDE DE DISTRIBUIÇÃO 28 10.1 Tipos de Redes 28 10.2 Cálculo da vazão de abastecimento 29 10.3 Vazão de distribuição linear 29 11. CONDIÇÕES ESTABELECIDAS NO PROJETO 30 11.1 Pressões Mínimas e Máximas da Rede 30 11.2 Velocidades Máximas das Tubulações 31 11.3 Diâmetro Mínimo Exigido 32 12. ESPECIFICAÇÕES 32 12.1 Normas: 32 12.2 Segurança: 32 12.3 Rede de distribuição e adutora de água tratada: 32 12.3.3 Esgotamento 34 12.3.4 Escoramento 34 12.3.5 Assentamento 34 12.3.6 Teste Hidráulico 34 12.3.7 Desinfecção 35 12.3.8 Reaterro das Valas 35 12.3.9 Dimensões das Valas 35 12.3.10 Ancoragens 36 12.3.11 Empuxos 36 12.3.12 Dimensionamento dos Blocos de Ancoragem 38 12.3.13 Caixas de proteção 42 12.3.14 Concretagem 42 13.RESULTADOS 42 14. PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE HIDRANTES 44 14.1 Considerações Iniciais 44 14.2 Ponto de Tomada 44 14.3 Parâmetros de Cálculo 45 14.4 Metodologia de Cálculo das Vazões Disponíveis 45 14.5 Resultados 46 15.RELAÇÃO DE MATERIAL 47 16.BIBLIOGRAFIA 49 17. ASSINATURA 51 18. ANEXOS 52 1. OBJETIVO O presente trabalho tem como objetivo a apresentação do projeto para implantação da rede de distribuição de água no Loteamento denominado Vila Formosa, localizado na cidade de São Tomás de Aquino - MG. A concessão e operação do sistema de abastecimento de água são da COPASA-MG. Compõe o projeto a memória descritiva, os cálculos e peças gráficas. Assim sendo, este trabalho norteará pela observância da funcionalidade, economia, e exigências das normas técnicas, considerando a população que será atendida, o consumo per capita, a área do loteamento e demais parâmetros de projeto. 2. LOCALIZAÇÃO E CARACTERÍSTICAS DO LOCAL O loteamento “Vila Formosa” está localizado na Rua Clemente Santana, à 200,00 metros distante do trevo da Rodovia LMG-836 com a Rua Teresa Fontana, do lado esquerdo, ficando próximo ao bairro Vila Nova, em São Tomás de Aquino - Minas Gerais. A sua topografia está compreendida entre as cotas 979,00 e 925,00, cujo este referencial de nível é utilizado para elaboração do projeto de “Sistema de Abastecimento de Água”. Está previsto neste loteamento a divisão em 74 (setenta e quatro) lotes, que deverão ser ocupados por residências unifamiliares, com metragem entre 201,46 metros quadrados à 232,43 metros quadrados. 3. O PROJETO O projeto foi elaborado a partir das diretrizes técnicas básicas exigidas por norma e definidas pela COPASA. Foram consideradas as normas NBR 12.211, NBR 12.218 e NBR 12.266 da ABNT, bem como, os procedimentos, normas e padrões adotados pela COPASA MG. A distribuição de água para o loteamento será a partir de uma única zona de abastecimento, abastecida pelo reservatório elevado a implantar e contemplando lotes localizados nas cotas altimétricas de 978,00 m a 941,00 m. O abastecimento terá origem no ponto de tomada fornecido pela concessionária local. O abastecimento deverá ser pleno para todo o loteamento. São de responsabilidade do construtor/incorporador as providencias e eventuais ônus junto à concessionária, necessários à implantação e perfeito funcionamento do sistema. 3.1. Ponto de Tomada De acordo com informações da Copasa através de diretriz técnica básica foi definido um (1) ponto de tomada que interliga à rede da Copasa MG a rede de distribuição do loteamento. Este ponto está localizado à Av. Governador Valadares, em frente ao nº 750, dentro do pátio da ETA COPASA, na saída do reservatório R III RAP. A rede existente é de FºFº JE DN 200 mm. 3.2. Rede de Distribuição A rede de distribuição será implantada em única etapa, conforme o projeto, e deverá estar com prazo de execução definido e previsto no cronograma físico-financeiro a ser apresentado a COPASA MG pelo incorporador. 4. PARÂMETROS E CRITÉRIOS DE PROJETO 4.1. Dados Gerais Tabela 1 - Características do regime de abastecimento Regime de abastecimento 24h/dia Índice de atendimento 100% Número de lotes 74 unid. Número de habitantes por domicilio 5,0 hab. População atendida 370 hab. Consumo “per capta” 200 l/hab./dia Coeficiente do dia de maior consumo K1=1,2 Coeficiente da hora de maior consumo K2=1,5 Cota altimétrica do NA Máximo do REL 30 m³ 993,000 m Pressão dinâmica disponível (Ponto Tomada) 0,30 mca Cota altimétrica (Ponto Tomada) 978,06 m 5. DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO Onde: · Qmédia = Vazão média em L/s; · Qmáx/diára = Vazão máxima diária em L/s; · Qmáx/horária = Vazão máxima horária em L/s; · Lotes = Quantidade de lotes atendida pela rede; · População/Lotes = Quantidade de pessoas atendidas por lote (definida por DTB); · Qper capita = Consumo em l/habit/dia (definida por DTB); · K1 = Coeficiente do dia de maior consumo; · K2 = Coeficiente de hora de maior consumo; Portanto: 6. SISTEMA DE RESERVAÇÃO 6.1 Reservatório Elevado Metálico (REL) Deverá ser implantado reservatório elevado metálico (REL), que pela baixa complexidade e tamanho da rede o mesmo abastecerá plenamente todo o empreendimento. Devido à baixa pressão dinâmica disponível no ponto de tomada, o local escolhido para a instalação do REL foi o pátio da concessionária COPASA, facilitando assim o abastecimento do mesmo mediante poço de sucção enterrado e posteriormente abastecimento da rede de distribuição. 6.2 Dimensionamento do Reservatório Elevado Metálico (REL) Segundo Tsutiya(2006) e pela PNB 594/77, quando não existir dados suficientes para permitir o traçado da curva de variação diária do consumo, o volume mínimo a ser armazenado necessário para compensar a variação diária de consumo será determinado de acordo com o seguinte critério: · A adução sendo contínua durante 24 horas do dia, o volume armazenado será igual ou maior que 1/3 do volume distribuído no dia de consumo máximo; Para o cálculo do volume do reservatório será considerada então a vazão máxima diária (1,03 l/s) durante 24horas de abastecimento: Onde: · Vrel = volume do reservatório elevado, em m³; · Qmáx/diára = Vazão máxima diária em L/s; Portanto: Após os cálculos verificou-se que 1/3 volume máximo diário do empreendimento será de 29,66 m³. Assim, deverá ser implantado um reservatório elevado metálico com volume de 30 m³, dentro da área já ocupada pela Copasa, abaixo do R03 RAP. Este reservatório deverá obedecer a todas normas citadas no projeto padrão COPASA fornecido em anexo bem como as características de materiais, dimensões, qualidade, etc. Os dados e dimensões do REL 30m³ está descrito na tabela 2. 6.3 Dimensões e Características do R.E.L. Tabela 2 – Dimensões e características do REL Reservatório elevado metálico para sistema de abastecimento de água. Tipo: circular, elevado, teto cônico fixo. Capacidade Nominal: 30 m³ Altura total do corpo cilíndrico do reservatório 4,80 m Diâmetro interno do reservatório: 2,86 m Altura do Fuste (sustentação): 10,00 m Fluido armazenado: água potável tratada. Densidade do fluido: 1,00 Kg/dm³ Pressão de trabalho: atmosférica Temperatura de projeto: 25ºC à 10ºC. Peso do líquido estocado: 31.500 KgF Quantidade 01 unidade Altura útil (H) = 4,45 m Altura total de reservação(HT) = 5,25 m Cota altimétrica do NA máximo = 993,000m Cota altimétrica do NA mínimo = 988,550 m Cota altimétrica do terreno = 977,600m Cota altimétrica de assentamento = 977,750 m Tubulação de chegada: PVC DN 75 Tubulação de saída: PVC DN 100 Tubulação do extravasor: FºFº DN 50 Tubulação da descarga: FºFº DN 50 Tubulação da ventilação: FºFº DN 200 Visita: 850 mm (localizada no teto) 7. CARACTERÍSTICAS DA REDE DE ALIMENTAÇÃO DE ÁGUA TRATADA ATÉ A DISTRIBUIÇÃO Será implantada uma sub-adutora “virgem” (rede alimentadora) que interligará o reservatório a ser implantado dentro do pátio da Copasa às margens da LMG - 836 até o nó 1 da rede de distribuição. O caminhamento conforme mostrado em projeto, terá extensão total de 106,66 m (somando-se a tubulação de PVC da linha de abastecimento na descida do reservatório). A vazão a ser adotada será a Qmáx/horária, portando 1,54 l/s. A pressão estática mínima na base do reservatório será de 10,80 mca. Assim, para que se tenha o diâmetro econômico da rede alimentadora foi utilizado a fórmula de Bresser. Ela é aplicada a sistemas de funcionamento contínuo, durante 24 horas diárias. Onde: · D = diâmetro econômico da rede em metros; · K = Coeficiente de custo de investimento x custo operacional (adotado 1,6); · Q = Vazão da rede em m³/s (0,00154 m³/s); Portanto: Após os cálculos verificou-se o diâmetro mínimo a ser adotado comercialmente seria de 75mm. Porém, conforme Instrução Técnica 29 (Hidrante Público), é exigido que a tubulação mínima para abastecimento de hidrantes a serem instalados dentro da rede de distribuição do loteamento seja de 100mm, portando será adotado tubo de PVC JE DN 100mm CL20 para atendimento à norma. 8. PERDAS DE CARGA 8.1 Perdas de Carga na Rede Alimentadora Para cálculo das perdas de carga nos trechos da rede alimentadora foi adotado a fórmula de Hazen-Willians: Onde: · J = perda de carga unitária (em m/m – considerada a perda máxima admitida de 8m/km); · Q = vazão (m³/s); · C = coeficiente de rugosidade (PVC = 130, PEAD = 150); · D = diâmetro da rede (m). Tabela 03: Perda de carga da tubulação da rede alimentadora Tubulação Q (m³/s) Ø (mm) C J (m/m) Lreal (m) ∆Hreal (m) PVC 0,00154 100 130 0,000608 83,89 0,0510 PEAD 0,00154 100 150 0,000466 22,77 0,0106 Perda de carga total da tubulação 0,0616m Tabela 4. Perda de carga em conexões da rede alimentadora Peça Ø (mm) Qde Tipo Q (m³/s) Leq unitária (m) C J (m/m) ∆Heq. (m) Curva 90º 100 2 PVC 0,00154 1,60 130 0,000608 0,001945 Curva 45º 100 2 PVC 0,00154 1,00 130 0,000608 0,001216 Curva 22º 100 1 PVC 0,00154 1,00 130 0,000608 0,000608 Registro Gaveta 100 2 FG 0,00154 0,70 100 0,000988 0,001383 Perda de carga total das peças da rede 0,0052m Fonte: figura 1.38 e 1.39 – pag. 23 e 24 – Manual de Instalações Hidráulicas e Sanitárias (Archibald Joseph Macintyre) Tabela 5. Perda de carga em conexões do Reservatório Peça Ø (mm) Qde Tipo Q (m³/s) Leq unitária (m) C J (m/m) ∆Heq. (m) Curva 90º 100 3 PVC 0,00154 1, 60 130 0, 000608 0,00291 Registro Gaveta 100 1 FG 0,00154 0,70 100 0, 000988 0,00069 Curva 90º 100 1 PVC 0,00154 1,60 130 0, 000608 0,00097 Perda de carga total das peças do reservatório 0,00457 Fonte: figura 1.38 e 1.39 – pag. 23 e 24 – Manual de Instalações Hidráulicas e Sanitárias (Archibald Joseph Macintyre) Conforme as tabelas 3,4 e 5 soma-se as perdas de carga das tubulações com as perdas de carga das peças hidráulicas (conexões da rede e reservatório), obtendo assim a perda de carga total da tubulação que irá alimentar a rede distribuidora. Onde: · ∆htotal = Perda de Carga total da rede alimentadora (m). · ∆hrede = Perda de Carga de tubulações (m). · ∆hrpeças= Perda de Carga de peças (m). Para a obtenção da pressão dinâmica disponível para o Nó 1 da rede de distribuição calcula-se o desnível geométrico entre a cota mínima do reservatório e a cota do nó e subtrai a perda de carga total do trecho da rede alimentadora: Dados: · Cota Nó 1: 977,690m · Cota Mínima do Reservatório: 988,550m · Desnível Geométrico: 10,860m · ∆htotal = 0,0714m ou 0,000669 m/m · PD1 (Pressão Dinâmica Nó 1) = mca A norma da ABNT, NBR12218/1994 define as condições gerais e específicas para projeto de rede de distribuição de água para abastecimento público. São disposições dessa norma os seguintes limites: · pressão estática máxima = 500 KPa (50 mca); · pressão dinâmica mínima = 100 KPa (10 mca). Assim pode-se verificar que a pressão disponível calculada no Nó 1 (10,789mca) é superior à pressão dinâmica mínima exigida pela NBR 12.218/1994, estando assim dentro dos padrões normativos. 9. PROJETO DA EEAT 9.1 Considerações Iniciais Conforme informação da DTB, a pressão dinâmica mínima disponível no ponto de tomada é de somente 0,30 mca. Dessa forma a solução adotada para garantir o abastecimento do reservatório elevado será a utilização de um poço de sucção enterrado, instalado próximo do mesmo. A partir do ponto de tomada será instalada uma adutora virgem de PVC PBA CL20 de Ø 75mm (diâmetro mínimo exigido conforme NT-104) com 11,42m. Esta rede fará a ligação entre o ponto de tomada até o poço de sucção. Será adotada a vazão máxima diária = 1,03 l/s ou 0,00103 m³/s. Logo, a rede de sucção do poço a ser adotada será de 1 diâmetro comercial superior, neste caso 100mm. O tempo de trabalho será de 24 horas, sendo que existirá 1 bomba reserva. 9.2 Perda de Carga da Nova adutora até o Poço de Sucção Entre o ponto de interligação (RAP 3 – cota 978,064m) até a entrada do poço de sucção proposto (cota 976,65m), existirá um desnível geométricode 1,414m. Conforme informado pela DTB, a pressão mínima adotada será de 0,30mca. Para a determinação da pressão de chegada ao poço de sucção será utilizada mesma metodologia do tópico 8. As dimensões e cotas estão demonstradas nas figuras 1 e 2. Demais dimensões ou detalhamentos constam na folha 3/4 e 4/4 do projeto do SAA. Os dados da perda de carga e pressão disponível na entrada do poço de sucção estão demonstrados nas tabelas 6 e 7. Figura 1: detalhes ponto de interligação Figura 2: detalhes ponto de interligação até entrada poço de sucção Tabela 6: Perda de carga da tubulação da rede adutora até poço de sucção Tubulação Q (m³/s) Ø (mm) C J (m/m) Lreal (m) ∆Hreal (m) PVC 0,00103 75 130 0,00173 11,42 0,0197 Perda de carga total da tubulação 0,0197m Tabela 7. Perda de carga em conexões da rede adutora até poço de sucção Peça Ø (mm) Qde Tipo Q (m³/s) Leq unitária (m) C J (m/m) ∆Heq. (m) Curva 90º 75 4 PVC 0,00103 1,00 130 0, 00173 0,00692 Curva 45º 75 2 PVC 0,00103 0,60 130 0, 00173 0,00207 Registro Gaveta 75 1 FG 0,00103 0,50 100 0, 00191 0,00095 Tê lateral 200x75 1 FG 0,00103 5,2 100 0,00191 0,00993 Saída Reserv. 75 1 PVC 0,00103 2,20 130 0, 00173 0,00380 Perda de carga total das conexões da rede de recalque 0,02367 Fonte: figura 1.39 – pag. 24 – Manual de Instalações Hidráulicas e Sanitárias (Archibald Joseph Macintyre) Dados: · Cota Reservatório RAP III : 978,064m · Cota Entrada Poço de Sucção: 976,650m · Desnível Geométrico: 1,414m · PD Mínima na saída do RAP III (DTB): 0,30mca · PD Máxima na saída do RAP III (DTB): 3,50mca · PE Mínima na saída do RAP III (DTB): 0,30mca · PE Máxima na saída do RAP III (DTB): 3,80mca · Perda de Carga ∆htotal = 0,0197m + 0,02367 = 0,04337m · PE mínima na entrada Poço Sucção: 0,30mca + 1,414m = 1,714 mca · PE máxima na entrada Poço Sucção: 3,80mca + 1,414m = 5,214 mca · PDm (Pressão Dinâmica Mínima entrada Poço de Sucção) = mca 9.3 Calculo da Rede de Recalque Para o dimensionamento correto da rede de recalque deverá somar-se as perdas de carga das tubulações de recalque com as perdas de carga das peças hidráulicas (conexões da rede de interligação do poço de sucção e o reservatório elevado), obtendo assim a perda de carga total. Após a obtenção da perda de carga total a mesma deverá ser somada ao desnível geométrico entre o ponto de recalque inicial do poço de sucção até a chegada no topo do reservatório. Onde: · Hman.rec = Altura Manométrica de recalque (m); · Hgeométrico = Desnível Geométrico (15,465 m); · ∆h = Perda de Carga total da rede de recalque (m). Tabela 8: Perda de carga da tubulação da rede de recalque Tubulação Q (m³/s) Ø (mm) C J (m/m) Lreal (m) ∆Hreal (m) PVC 0,00103 75 130 0,00173 24,60 0,043 Perda de carga total da tubulação 0,043m Tabela 9. Perda de carga em conexões da rede de recalque Peça Ø (mm) Qde Tipo Q (m³/s) Leq unitária (m) C J (m/m) ∆Heq. (m) Curva 90º 75 4 PVC 0,00103 1,00 130 0, 00173 0,00692 Curva 45º 75 2 PVC 0,00103 0,60 130 0, 00173 0,00207 Registro Gaveta 75 1 FG 0,00103 0,50 100 0, 00191 0,00095 Saída Reserv. 75 1 PVC 0,00103 2,20 130 0, 00173 0,00380 Perda de carga total das conexões da rede de recalque 0,01374 Fonte: figura 1.39 – pag. 24 – Manual de Instalações Hidráulicas e Sanitárias (Archibald Joseph Macintyre) 9.4 Perdas de Carga na Tubulação de Sucção A perda de carga contínua na tubulação de sucção foi calculada pela expressão de Hazen-Williams, com coeficiente de rugosidade C = 100 (tubulação em ferro galvanizado): · Vazão máxima do sistema para cálculo =0,003 m³/s; · Diâmetro da linha de sucção = 100 mm; · Comprimento da linha de sucção = 4,2 m. A perda de carga contínua ao longo da tubulação de sucção será: hs = 0,0142 m. Para o cálculo das perdas de carga localizadas da rede de sucção foram calculadas pela expressão geral: Apresenta-se, a seguir, o quadro de conexões com seus respectivos valores de K, conforme Manual de Hidráulica, 6ª edição, dos autores José M. de Azevedo Netto e Guillermo A. Alvarez – Tabela 7.2 pág. 122, Volume 1. Tabela 10. Perda de carga em conexões da rede de sucção Peça Ø (mm) Qde Tipo Q (m³/s) K Soma K (D100) Soma K (D75) Válvula de Retenção 100 1 FG 0,00103 2,50 2,50 -- Crivo 100 1 FG 0,00103 0,75 0,75 -- Curva 90º 100 1 FG 0,00103 0,40 0,40 -- Tê Redução 100 1 FG 0,00103 0,60 0,60 -- Registro de Gaveta 100 1 FG 0,00103 0,20 0,20 -- Redução Gradual 100x75 1 FG 0,00103 0,15 -- 0,15 Somatório 4,45 0,15 Após da aplicação da fórmula, obteve-se a perda de carga localizada nas conexões da tubulação de sução de Hf = 0,00432m. Dessa forma, soma-se as perdas de carga das tubulações com as perdas de carga das peças hidráulicas, obtendo assim a perda de carga total na rede de sucção: Para a obtenção da altura manométrica de sucção, calcula-se o desnível geométrico entre o eixo da bomba do sistema de recalque até o ponto de sucção (crivo) e soma-se com a perda de carga da rede de sucção: Assim, para a determinação da altura manométrica total de recalque, soma-se a altura já calculada da rede após o poço de sucção com a altura manométrica de sucção, sendo: Obtendo assim como altura total para dimensionamento da bomba 18,451m. 9.5 Escolha do conjunto moto bomba De posse de dados de vazão máxima horária (1,03 l/s ou 3,708 m³/h) e altura manométrica total de recalque (18,451m), utilizou-se dos ábacos do catálogo da empresa TB – Thebe Bombas Hidráulicas (figuras 3 e 4) para determinação do modelo de bomba mais adequado ao empreendimento. Os resultados encontram-se na tabela 11. Tabela 11: Bomba escolhida através dos ábacos Thebe Bombas Hidráulicas Modelo da Bomba Thebe TH-16 Rotação de Trabalho 3.500 RPM – 60hz Diâmetro do rotor 110mm Rendimento 42,5% Potência 0,6 CV Motor IP-21 WPump-WEG Carga Positiva de Sucção (NPSH) Não informado Figura 3: Curva vazão x Hman Fonte: www.thebe.com.brDados de Trabalho: Hman total = 18,451 m Q = 3,708 m³/h Rendimento: 42,5% Figura 4: Curva vazão x Potência (CV) Fonte: www.thebe.com.br O motor do conjunto deverá ter a potência superior à absorvida pela bomba. Como a potência escolhida é menor do que 5hp, a potência deverá ser acrescida em no mínimo 30%. Logo como a potência escolhida foi de 0,6CV, a potência real do motor será de 1 CV. Ajustando as informações da bomba com motor de 1 CV, a nova configuração da bomba escolhida encontra-se na tabela 10 e figuras 5, 6 e 7: Tabela 12: Bomba escolhida após nova configuração dos ábacos Thebe Bombas Hidráulicas Modelo da Bomba Thebe TH-16 Rotação de Trabalho 3.500 RPM – 60hz Diâmetro do rotor 125mm Rendimento 50% Potência 1 CV Motor IP-21 WPump-WEG Carga Positiva de Sucção (NPSH) 1,10m Altura manométrica solicitada 18,451m Vazão de recalque quanto à Hman solicitada 7,50 m³/h Altura manométrica máxima da bomba 24,00 m Vazão de recalque quanto à Hman máxima 3,708 m³/h Figura 5: Curva vazão x Hman (bomba ajustada) Fonte: www.thebe.com.brDados de Trabalho máximo: Hman total = 24,00 m Q = 3,708 m³/h Rendimento: 41% Ponto de Operação: Hman total = 18,451 m Q = 7,50 m³/h Rendimento: 50% Figura 6: Curva vazão x Potência (CV) – Bomba Ajustada Fonte: www.thebe.com.br Figura 7: Curva NPSH requerido Fonte: www.thebe.com.br A carga positiva de sucção (NPSH) também deverá ser verificada, onde o NPSH requerido obtém-se através dos ábacos, e o mesmo deverá ser menor do que o NPSH disponível. Este se obtém pela seguinte equação: Onde: · NPSHdisp = Carga Positiva de Sucção Disponível (m); · Patm = Pressão atmosférica (atm); · Hgsucção = Diferença geométrica entre o ponto de sucção e a bomba (m); · ∆Hsucção = Perda de Carga na tubulação de sucção (m); · Pv = Pressão de vapor para água a 20ºC (0,236). Verificação: 9.6 Calculo de transientes hidráulicos na rede de recalque Durante as etapas de operaçãoe manutenção do sistema de abastecimento de água são necessárias diversas manobras em bombas, válvulas, reservatórios e tubulações, propagando súbitos aumentos de pressões nas redes, podendo gerar um fenômeno físico conhecido popularmente como golpe de aríete ou transientes hidráulicos. Estes fenômenos podem trazer consequências desastrosas como o rompimento de tubulações. Como o sistema de abastecimento de água trabalha como conduto forçado, as variações de pressão não podem ser desconsideradas, visto que a ocorrência do regime variado pode ocasionar danos no sistema de tubulações. Portanto é de suma importância o estudo e entendimento do fenômeno, visando meios e métodos que possam evitar danos a à rede de abastecimento. 9.7 Estudo do golpe de aríete Denomina-se golpe de aríete ao choque violento que se produz sobre as paredes de um conduto forçado quando o movimento do líquido é modificado bruscamente, seja pelo fechamento brusco de um registro, ou pela parada ou início de funcionamento de uma bomba. Tabela 13: Dados da rede de recalque Vazão (Q) 0,00103m3/s ou 3,708 m3/h Material da linha de recalque Ferro Galvanizado Diâmetro 50mm Hmanrecalque 15,522 mca Leq da linha de recalque 27,50 m Cálculo do tempo (∆t) de parada do escoamento conforme Mendiluce: Onde: · ∆t = tempo de parada do escoamento, em segundos (s); · L = comprimento do conduto em metros (27,50m); · V = velocidade do escoamento permanente em m/s; · Hman = altura manométrica da bomba (15,522 m.c.a); · K = coeficiente tal que: K=2 quando L<500m. Portanto: A velocidade de propagação de uma onda (Celeridade) pode ser calculada pela conhecida fórmula de Allievi: Onde: · D = diâmetro do tubo, em metros; · e = espessura do tubo (FG - 50mm = 2,65mm); · K = coeficiente de celeridade = 0,5; · C = celeridade (velocidade de propagação da onda), em m/s; Portanto: Para prosseguimento da depressão (∆H-) e da sobre-pressão (∆H+) deve-se efetuar uma verificação se a ocorrência da celeridade é sobre tubulações curtas (Michaud) ou tubulações longas (Allievi) quando: Logo: Tempo de propagação da onda (T): Considerando que o fechamento completo da válvula de retenção, só ocorre depois de decorridos ∆t seg., então a propagação das ondas, de pressão e velocidade criadas junto à bomba, após a parada desta, terá uma relação: Conclui-se, portanto, tratar-se de uma manobra lenta de fechamento da válvula (t>T), associado ao valor de ∆t de Mendiluce. Cálculo da depressão (∆H-) e da sobre pressão (∆H+) na linha de recalque: Cálculo da pressão total na tubulação de recalque: A pressão total pode ser calculada através da equação abaixo: - Portanto: Como a máxima pressão ocasionada será de 18,935 mca e a mínima caso ocorra deslocamento da coluna de recalque será de 11,995 mca, sendo assim 0,189 mpa e 0,119 mpa respectivamente, pressão estas muito pequenas pois as tubulações a serem utilizadas serão produzidas e testadas conforme NBR 5647/2004 e NBR 7665/1994 para suportarem até 1mpa de pressão máxima. Também verificou-se que não ocorre sub-pressão (pressão negativa) Assim, as variações de pressões após o cálculo de transitórios são pequenas e é desnecessário adotar qualquer medida de prevenção e combate aos efeitos negativos que o transiente poderia acarretar na rede adutora, exceto as já adotadas nas saídas da linha de recalque. 10. REDE DE DISTRIBUIÇÃO 10.1 Tipos de Redes A rede de distribuição de água normalmente é constituída por dois tipos de canalizações, a principal e a secundária, que são definidas da seguinte maneira: · Principal: São tubulações de maior diâmetro que tem por finalidade abastecer as canalizações secundárias; · Secundárias: São tubulações de menor diâmetro e tem função de abastecer diretamente os pontos de consumo do sistema de abastecimento de água. Dependendo da maneira em que a canalização principal for distribuída e o sentido de escoamento nas tubulações secundárias, as redes são classificadas em: · Ramificadas (método de seccionamento fictício); · Malhadas; · Mista. A rede é considerada ramificada quando o abastecimento se faz a partir de uma tubulação tronco, e a distribuição de água é feita diretamente para os condutos secundários e a vazão de cada trecho da rede é conhecido. É muito utilizada para abastecimento de pequenas comunidades, acampamentos, granjas, sistemas de irrigação por aspersão, etc (PORTO, 2006), sendo conhecida como método de seccionamento fictício. As redes malhadas são constituídas por tubulações principais formando anéis ou blocos, onde pode-se abastecer qualquer ponto do sistema por diversos caminhos, onde obtém-se maior flexibilidade em satisfazer a demanda e manutenção da rede com o mínimo de interrupção no fornecimento de água (TSUTIYA, 2006). A rede mista consiste na associação de redes ramificadas com as redes malhadas (PORTO, 2006). Neste estudo foi adotado o método de redes ramificadas, calculada pelo método de seccionamento fictício. 10.2 Cálculo da vazão de abastecimento De acordo com Azevedo et al. (1998) no dimensionamento das redes ramificadas ou das redes malhadas sujeitas ao seccionamento, para efeitos de cálculo, considera-se uma vazão específica por metro de canalização. A rede de distribuição de água deverá ser dimensionada para uma vazão de distribuição, dada pela equação 1 (TSUTIYA, 2006): sendo: · Q = vazão, l/s; · K1 = coeficiente do dia de maior consumo (adotado 1,2); · K2 = coeficiente da hora de maior consumo (adotado 1,5); · P = população final para a área a ser abastecida, hab (370 hab); · q = consumo per capta final de água, l/hab.dia (200l). Dessa forma, resolvendo a equação temos: 10.3 Vazão de distribuição linear A vazão de distribuição linear, ou em marcha é a vazão específica de distribuição por metro de tubulação (l/(s.m)). A vazão em marcha é constante para todos os trechos da rede e igual à relação entre a vazão de distribuição e o comprimento total da rede. Ela é obtida a partir da seguinte fórmula: sendo: · Qm = vazão de distribuição em marcha, (l/(s.m)); · Q = vazão de abastecimento da rede, em l/s (calculado 1,16); · L = comprimento da rede de distribuição em metros (projeto 841,46m ); Dessa forma, resolvendo a equação temos: 11. CONDIÇÕES ESTABELECIDAS NO PROJETO 11.1 Pressões Mínimas e Máximas da Rede A norma da ABNT, NBR12218/1994 define as condições gerais e específicas para projeto de rede de distribuição de água para abastecimento público. São disposições dessa norma os seguintes limites: · pressão estática máxima = 500 KPa (50 mca); · pressão dinâmica mínima = 100 KPa (10 mca). As pressões mínimas devem ser suficientes para alcançar os reservatórios domiciliares e as pressões máximas são em função da resistência das tubulações e controle das perdas de água. De acordo com Heller e Pádua (2010), todo empenho deve ser feito para que as pressões existentes na rede de distribuição estejam dentro dos limites de 10 e 50 mca, olhando sempre a redução das perdas de água. 11.2 Velocidades Máximas das Tubulações Tsutiya (2006), admite que as limitações de velocidade estão associadas, tanto à segurança e durabilidade das tubulações, como ao custo de implantação e operação. Para a norma NBR 12218/1994 da ABNT, a velocidade mínima nas tubulações deve ser de 0,6 m/s e a velocidade máxima de 3,5m/s. Porém, em pequenas redes onde as vazões dos trechos também são pequenas nem sempre é possível atingir as velocidades acima de 0,6m/s pois como o menor diâmetro admitido pela NBR 12218/1994 é de 50mm, a velocidade da água só atingiria o limite mínimo se a vazão do trecho for maior que 1,18 l/s (GOMES, 2009). Segundo Tsutiya (2006), admite-se as velocidades máximas em função do diâmetro e vazão adotados para o trecho, conforme tabela 14: Tabela 14 - Velocidades máximas em função do diâmetro. Fonte: Tsutiya (2006) 11.3 Diâmetro Mínimo Exigido Segundo NBR 12.218/1994, o diâmetro mínimo admitido para as redes de distribuição será DN 50mm. 12. ESPECIFICAÇÕES 12.1 Normas:Todos os materiais e serviços obedecerão rigorosamente às normas da ABNT. 12.2 Segurança: As obras devem ser realizadas de modo a oferecer o máximo de segurança aos operários bem como o máximo de segurança a uma eventual movimentação de veículos e pedestres; todos os serviços de escavação deverão apresentar sinalização noturna. Cuidados especiais deverão ser tomados com: a ) Escoramento de valas, quando necessário; b ) Transporte e descargas de materiais; c ) Estocagem de materiais; d ) Colocação de tubos nas valas; e ) Utilização de explosivos. 12.3 Rede de distribuição e adutora de água tratada: Os tubos de PVC serão rígidos, tipo PBA, classe 20, ponta e bolsa, juntas com anéis de borracha, fabricados de acordo com a EB - 183 da ABNT, para diâmetro de 100 mm e 50 mm, conforme planilha de cálculo. As conexões de PVC obedecerão também à EB - 183 da ABNT; a nomenclatura das peças será de acordo com o catálogo da TIGRE. 12.3.1 Localização A rede deverá ser implantada em cada lado da rua no passeio conforme orientação da COPASA – Regional de São Sebastião do Paraíso/MG, na profundidade mínima que varia de 1,00 m a 1,20 m. Está flexibilidades na escolha definitiva da profundidade é em face da provável existência de obstáculos não previstos, bem como a natureza do subsolo que servirá de apoio; as tubulações deverão ser localizadas a uma distância de, pelo menos, 1,0 metro da rede de esgoto sanitário, sempre em cota superior e de preferência no lado oposto ao da rede. 12.3.2 Escavações Os serviços serão executados com máquinas (Retro-escavadeiras). A extensão máxima das valas que poderão ser abertas sem se proceder ao assentamento da tubulação e ao respectivo preenchimento (pavimentação) será, em cada caso, determinado pela fiscalização. O fundo da vala terá que ser perfeitamente regular e devidamente aplainado; a seção deverá resultar sempre em retangular; nos trechos eventualmente colocados sobre aterro, deverá ser atingida uma compactação mínima de 95% da densidade máxima do proctor normal. O material resultante da escavação a ser empregado para os aterros será depositado, provisoriamente, em um só lado da vala, no mínimo a uma distância igual à metade da profundidade da vala, de modo a não perturbar as operações de instalação, não comprometer a estabilidade das paredes das valas e não permitir a invasão das valas pelas águas da chuva. 12.3.3 Esgotamento A água que se acumular no fundo das valas deverá ser removida sempre que impedir ou dificultar o assentamento dos tubos; o esgotamento poderá ser manual ou por meio de bombas. 12.3.4 Escoramento Se necessário, deverá ser feito o escoramento adequado das valas ou escavações em geral, de modo a garantir a incolumidade das pessoas, evitar danos a terceiros e permitir o normal desenvolvimento dos trabalhos. 12.3.5 Assentamento Será executado de acordo com a melhor técnica, obedecendo-se, rigorosamente, às recomendações dos fabricantes respectivos e às normas NB - 115 ( PVC ), da ABNT. Durante o assentamento, não deverão ser colocadas ferramentas ou quaisquer outros materiais no interior dos tubos; as extremidades abertas deverão ser bem tampadas ao fim de cada etapa de trabalho e só deverão ser reabertas no reinício dos serviços. Os tubos deverão ser assentados sob berço de 5,0 cm com areia lavada. O fundo e lateral da vala deverão estar isentos de entulhos e pedaços de rocha. 12.3.6 Teste Hidráulico A pressão de teste não poderá ser inferior a 2 vezes a pressão estática máxima à que estará sujeito o trecho; duração do teste: 6 horas contínuas: comprimento máximo do trecho a ser testado: 500 metros. Tanto a tubulação das redes quanto da adutora deverá ser testada antes de se colocar o pavimento. 12.3.7 Desinfecção Antes da entrada em serviço, as tubulações serão lavadas e desinfetadas com uma solução que apresente no mínimo 50 mg / litro de cloro ativo e que atue no interior dos condutos durante um período a ser fixado pela fiscalização (mínimo de 3 horas). A desinfecção poderá ser feita simultaneamente com o teste hidráulico. 12.3.8 Reaterro das Valas O primeiro aterro (trecho compreendido entre o fundo da vala e a cota 25 cm acima da geratriz superior da tubulação) deverá ser feito em camadas horizontais, sucessivas, de 10 cm de espessura máxima; compactação manual com soquete de ferro. O aterro complementar será também colocado em camadas horizontais, sucessivas, de 20 cm de espessura máxima; compactação exclusivamente por equipamento mecânico, não se admitindo o uso de soquetes manuais ou pneumáticos do tipo “sapo”. Antes do lançamento da primeira camada ou das camadas seguintes, a superfícies do fundo da vala ou da camada anterior deverá ser escarificada. Deverá haver controle do teor da umidade. Nos trechos considerados importantes por alguma condição especial, os critérios para controle de compactação serão os seguintes: - Primeiro aterro: no mínimo 94% do Proctor Normal; - Aterro complementar: 97% do Proctor Normal. 12.3.9 Dimensões das Valas A abertura das valas deverá resultar em uma profundidade que permita um recobrimento mínimo de 1,0 m e 1,2 m acima da geratriz superior do tubo, A largura das valas ( L ) deverá obedecer às dimensões abaixo: L = 0,50m para redes de diâmetro de 50 a 150 mm. 12.3.10 Ancoragens As ancoragens através de bloco de concreto deverão ser colocadas em todas as curvas, tês, caps, registros. 12.3.11 Empuxos As forças de empuxo hidráulico aparecem em uma canalização sob pressão a cada mudança de direção (curvas e tês), diâmetro (reduções) e extremidade (flanges cegos ou caps). As forças de empuxo nestes pontos devem ser equilibradas para assim evitar a desmontagem das juntas. Para isso, pode ser utilizado tanto juntas travadas, quanto construindo blocos de ancoragens. Figura 8: forças de empuxo Fonte: https://www.sgpam.com.br/artigos/empuxos-hidraulicos-e-blocos-de-ancoragem A resultante dos esforços pode ser calculada aplicando-se o teorema de Euler, cujos cálculos foram detalhados por Munõz (2000). Entretanto, é comum utilizar-se uma expressão simplificada para a determinação da resultante de esforços (empuxo), através da fórmula geral: Onde: · R ou F: força resultante de empuxo (N); · P: pressão interna máxima (pressão de teste na obra, em Pa); · A ou S: seção transversal (interna para as juntas com flanges, externa para os outros tipos de juntas, em m²); · K: coeficiente (função da geometria da peça) Importante: · Flanges cegos, caps, tês: K = 1 · Reduções: K = 1 - S’ / S (sendo S’ = seção do menor diâmetro) · Curvas de ângulo θ: k = 2 sen θ/2 · K= 1,414 para as curvas 90° · K = 0,765 para as curvas 45° · K = 0,390 para as curvas 22° 30’ · K = 0,196 para as curvas 11° 15’ Assim, obteve-se os empuxos resultantes em cada conexão da rede distribuição/alimentadora conforme tabelas 15 e 16: Tabela 15 – Cálculo de Empuxos da Rede de Distribuição Nós Peças Diâmetro Externo (mm) Área (m²) K Pressões Estáticas de projeto (mca) Pressão Máxima de Ensaio (mca) Empuxo para Pressão Máxima (N) Rede de Distribuição 1 Tê 110 0,00950 1 15,310 100 9313,25 2 Tê 110 0,00950 1 19,509 100 9313,25 3 Registro Gaveta 110 0,00950 1 27,628 100 9313,25 4 Tê 100x50 110 0,00950 1 37,139 100 9313,25 5 Tê 60 0,00283 1 50,294 100 2770,88 6 Curva 90º 60 0,00283 1,414 15,31 100 3918,03 7 Luva de Correr 60 0,00283 1 19,509 100 2770,88 8 Registro Gaveta 60 0,00283 1 27,238 100 2770,88 9 Luva de Correr 60 0,00283 1 37,139 100 2770,88 10 Curva 90º 60 0,00283 1,414 49,202 100 3918,03 11 Registro Gaveta 60 0,00283 1 51,962 100 2770,88 Tabela 16 – Cálculo de Empuxos da Rede de Alimentação Nós Peças Diâmetro Externo (mm) Área (m²) K Pressões Estáticas de projeto (mca) Pressão Máxima de Ensaio (mca) Empuxo para Pressão Máxima (N) RedeAlimentadora P1 Curva 45º 110 0,00950 0,765 - 100 7124,64 P2 Curva 90º 110 0,00950 1,414 - 100 13168,94 PV1 Curva 22º30 110 0,00950 0,39 - 100 3632,17 PV1 Curva 45º 110 0,00950 0,765 - 100 7124,64 PV1 Registro Gaveta 110 0,00950 1 - 100 9313,25 PV2 Registro Gaveta 110 0,00950 1 - 100 9313,25 12.3.12 Dimensionamento dos Blocos de Ancoragem A utilização de blocos de ancoragens de concreto é a técnica mais utilizada para equilibrar os esforços de empuxo hidráulico de uma canalização com bolsas, sob pressão. Podem ser utilizados diferentes tipos de blocos de ancoragens, porém devem ser respeitadas as configurações dos tubos, a resistência e a natureza do solo, ou ainda a presença ou não de lençol freático. O bloco reage aos esforços de empuxo hidráulico de duas formas: · por atrito entre o bloco e o solo (peso do bloco); · por reação de apoio da parede da vala (engastamento). Na prática, os blocos de ancoragem são calculados levando em consideração o atrito e a resistência de apoio sobre o terreno. Quando existem obstáculos ou quando os terrenos são de má qualidade, impossibilitando a construção dos blocos de ancoragem, a alternativa é utilizar a técnica de travamento das juntas. Os volumes de concreto propostos foram calculados levando em consideração o atrito sobre o solo e a reação do terreno (com características usualmente encontradas). É importante salientar que em casos de escavações posteriores, executadas próximas aos blocos de ancoragens, é conveniente reduzir a pressão da canalização durante os trabalhos. Figura 9: esforços sobre bloco de ancoragem Fonte: https://www.sgpam.com.br/artigos/empuxos-hidraulicos-e-blocos-de-ancoragem Para o cálculo da ancoragem, foi utilizada tabela do catálogo da empresa Saint Gobain Pam (tabela 2), disponibilizada no site www.sgpam.com.br/artigos/empuxos-hidraulicos-e-blocos-de-ancoragem, identificando a pressão a ser utilizada no teste, o tipo de singularidade bem como características do solo local. Dados para obtenção das dimensões de ancoragens das singularidades: · Pressão máxima utilizada no teste = 1 MPA (10 kgf/cm² ou 100 mca) · Ângulo de atrito interno do solo = 40º · Resistência do terreno = σ ≈ 1,0daN/cm2 (terreno com boa resistência mecânica). · Massa Específica do Solo (ᵞ) = 2t/m³ (Ausência de lençol freático.) · Altura do Recobrimento H = 1,20 m. · Concreto: 2,3 ton/m³ Assim, obteve-se os seguintes resultados: Curvas 90º - DN 100mm L x H = 0,51 x 0,30 V = 0,10 m³ Curvas 45º - DN 100mm L x H = 0,29 x 0,30 V = 0,06 m³ Curvas 22º30’ - DN 100mm L x H = 0,21 x 0,20 V = 0,02 m³ Tês - DN 100mm L x H = 0,51 x 0,30 V = 0,10 m³ Curvas 90º e Tês - DN 50mm** L x H = 0,38 x 0,28 V = 0,06 m³ Observações: · É importante que o concreto seja vazado diretamente no terreno e que possua resistência mecânica suficiente; · No momento da concepção do bloco de ancoragem é imprescindível deixar as juntas livres, para permitir sua inspeção durante o teste hidráulico. · ** Por falta de dados para o dimensionamento para redes de 50mm, foi adotada tabela de tubos de 80mm visando maior segurança. 12.3.13 Caixas de proteção Os registros de manobra ou de descarga deverão ser protegidos por caixas de concreto armado, com tampas de concreto conforme projeto. As tampas deverão ficar na superfície do terreno em locais facilmente identificáveis 12.3.14 Concretagem Os materiais (cimento, agregados e água) deverão obedecer ao disposto na NB-1 da ABNT, assim como a confecção, transporte, lançamento e vibração do concreto. Serão usados: a) - Concreto não armado, para construção de paredes de caixas, blocos de ancoragem tipo gravidade, arrimos e estruturas assemelhadas: traço 1:3: 6, em volume, com 30% de pedra de mão. b) - Concreto simples, para estruturas secundárias, tais como blocos de assentamento de tubulações e outras estruturas que não estejam em contato com a água e sem exigências particulares: traço 1:4: 8, em volume com 30% de pedra de mão. A utilização de aditivos deverá ser devidamente autorizada pela Fiscalização, assim como a utilização de peças pré-moldadas. As estruturas em contato com o terreno receberão, quando necessário, a critério da Fiscalização, pintura de proteção com duas demãos de IGOL - 1 - C ou equivalente. 13.RESULTADOS Após o dimensionamento da rede de distribuição obteve-se os seguintes resultados: Tabela 17 – Cotas e Pressões dos Nós de Distribuição Descrição Cota do Terreno (m) Cota Piezométrica (m) Pressão Estática (mca) Pressão Dinâmica (mca) Nó 1 977,690 988,479 15,310 10,789 Nó 2 973,491 988,420 19,509 14,929 Nó 3 965,372 988,412 27,628 23,040 Nó 4 955,861 988,409 37,139 32,548 Nó 5 942,706 987,755 50,294** 45,049** Nó 6 977,690 988,433 15,310 10,743 Nó 7 973,491 988,066 19,509 14,575 Nó 8 965,762 987,861 27,238 22,099 Nó 9 955,861 987,771 37,139 31,910 Nó 10 943,798 987,755 49,202** 43,957** Nó 11 941,038 987,755 51,962** 46,717** ** Conforme contato por e-mail no dia 21/02/2019 com o Fernando Medeiros de Castro Maia, Engenheiro de Projetos e Obras da COPASA, o mesmo orientou apesar das pressões dinâmicas estarem próximas de 50mca a não adotar válvula redutora de pressão na rede de abastecimento. Tabela 18 – Diâmetros, velocidades e vazões dos trechos Descrição Comprimento (m) Ø DN (mm) Q (l/s) Velocidade (m/s) Rede Alimentadora 106,66 100 1,540 0,196 Trecho 1 9,50 50 0,761 0,388 Trecho 2 97,45 100 0,679 0,086 Trecho 3 97,45 100 0,501 0,064 Trecho 4 100,55 100 0,319 0,041 Trecho 5 107,28 50 0,129 0,066 Trecho 6 97,45 50 0,665 0,339 Trecho 7 97,45 50 0,487 0,248 Trecho 8 100,55 50 0,306 0,156 Trecho 9 107,28 50 0,116 0,059 Trecho 10 9,50 50 0,009 0,004 Trecho 11 17,00 50 0,016 0,008 Todos os cálculos da rede de abastecimento podem ser conferidos na Planilha de cálculo do Anexo 1, parte integrante desta memória de cálculo. 14. PROJETO DE IMPLANTAÇÃO DE HIDRANTES O projeto para implantação de Hidrantes na rede de distribuição de água potável para o loteamento foi elaborado em conformidade com as Instrução Técnica (IT-29) do Corpo de Bombeiros, com base nas normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas e normas da concessionária de abastecimento de água (COPASA). 14.1 Considerações Iniciais O projeto hidráulico dos Hidrantes foi elaborado para toda a área do empreendimento e sua implantação será em etapa única. Para elaboração do projeto e desenvolvimento dos cálculos, foi calculada a perda de carga nas tubulações de adução aos hidrantes e utilizada a fórmula de Hazen – Willians para cálculo das vazões, em estrito acordo com as Normas do Corpo de Bombeiros, ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas e da COPASA, tendo sido observadas a última edição em vigor, as quais são enumeradas abaixo: · IT-29 – Instrução Técnica 29 (Hidrante Público); 14.2 Ponto de Tomada O ponto de tomada dos hidrantes será uma derivação nos nós 2 e 4 da rede de abastecimento. Serão instalados assim 2 (dois) hidrantes, cobrindo assim toda a área do loteamento e atendimento do critério de raio máximo entre hidrantes de 300 metros. 14.3 Parâmetros de Cálculo Tabela 19: Dados dos pontos de derivação dos hidrantes Hidrante Diâmetro da rede (mm) Comprimento total da rede do reservatório até o ponto (m) Cota da derivação - Nó (m) Cota mínima do reservatório (m) Nó 2 100 204,11 973,50 988,550 Nó 4 100 402,11 955,80 988,550 14.4 Metodologia de Cálculo das Vazões Disponíveis Segundo Porto (2006), em sistemas hidráulicos de abastecimento em pressão, operando essencialmente por gravidade, a perda de carga unitária é a relação entre o desnível geométrico dos pontos de estudo pelo comprimento da tubulação. Onde: · J = perda de carga (em m); · ∆H = desnível geométrico (m); · L = comprimento da tubulação (m); Para o cálculo das vazões disponíveis nos hidrantes propostos, foi utilizado a fórmula de Hazen– Willians: Onde: · J = perda de carga unitária (em m/m); · Q = vazão (m³/s); · C = coeficiente de rugosidade; · D = diâmetro da rede (m). Como a rede é composta de materiais diversos, o coeficiente de rugosidade C foi obtido através de média ponderada: Tabela 20: Tipos de rede para abastecimento dos hidrantes Tubulação C L (m) PVC 130 379,34 PEAD 150 22,77 14.5 Resultados Após a aplicação da metodologia, chegou-se aos resultados conforme tabela 21: Tabela 21: Resultados de vazões para os hidrantes Hidrante Ø (mm) L (m) Cota (m) Cota Reservatório (m) J (m/m) C Q (l/s) Q (l/min) Nó 2 100 204,11 973,50 988,550 0,0737 131,13 20,98 1.258,8 Nó 4 100 402,11 955,80 988,550 0,0814 131,13 22,14 1.328,38 Conforme tópico 5.1.2.2, item B da IT29 – Hidrante Público, O hidrante público mais desfavorável deverá fornecer uma vazão entre 1000 (mil) l/min e 1890 (mil oitocentos e noventa) l/min, sendo que haverá, no mínimo, 02 (dois) hidrantes públicos no loteamento. Verificando os resultados na tabela 21, todos os hidrantes calculados atendem a necessidade prevista em norma. 15.RELAÇÃO DE MATERIAL Tabela 22 – Relação de materiais para rede de distribuição e alimentadora Descrição Metragem (m) Quantidade tubos (unid) TUBO PVC - PBA - JEI - CL 20 - DN 100 295,45 50 TUBO PVC - PBA - JEI - CL 20 - DN 50 546,01 91 TUBO MPVC DEFoFo - JEI DN 100 1MPA (ALIMENTADORA) 106,60 18 TUBO PEAD SDR 11- PN12,5 DN100mm (ALIMENTADORA TRAVESSIA) 22,77 - TUBO PEAD SDR 11- PN 12,5 DN 150mm (ENCAMISAMENTO) 22,77 - Tabela 23 – Relação de peças e acessórios para rede de distribuição e alimentadora Descrição Quantidade (unid) ANEL DE BORRACHA P/ PVC JE CL 20 DN 100 25 ANEL DE BORRACHA P/ PVC JE CL 20 DN 50 20 PASTA LUBRIFICANTE 1000grs 4 TE REDUÇÃO PVC PBA DN 100X100X50 1 TE PVC PBA JE DN 100 2 REGISTRO DE GAVETA FºFº/ PVC JE DN 100 1 RED. DN100X50 1 TE PVC PBA JE DN 50 1 CURVA 90° RL PVC DN 50 2 LUVA DE CORRER PVC JE DN 50 2 REGISTRO DE GAVETA FºFº/ PVC JE DN 50 2 REGISTRO DE GAVETA FºFº/ PVC JE DN 100 2 LUVA DE TRANSIÇÃO FºFº / PEAD 100mm 2 EXTREMIDADE PVC DN 100mm JE PF PBA 2 CURVA 45° PVC PB JE DN 100 3 CURVA 22°30" PVC PB JE DN 100 1 CURVA 90° RL PVC PB JE DN 100 2 Tabela 24 – Relação de materiais para interligação, rede sub-adutora e recalque Descrição Metragem (m) Quantidade tubos (unid) TUBO PVC - PBA - JEI - CL 20 - DN 50 15,3 3 Tabela 25 – Relação de peças e acessórios para interligação, rede sub-adutora e recalque Descrição Quantidade (unid) TÊ DN 200X75MM FOFO FLANGEADO 1 ANEL DE BORRACHA P/ PVC JE CL 20 DN 75 15 EXTREMIDADE PVC DN75MM JE PF PBA 1 REGISTRO DE GAVETA FºFº/ PVC JE DN 75 COM BOLSA 1 CURVA 90° RL PVC DN 75 4 CURVA 45° PVC PB JE DN 75 2 Observações: · Relação de materiais para barrilete do conjunto moto-bomba do poço de sucção bem como reservatório elevado, se encontram nas folhas dos projetos padrão COPASA. 16.BIBLIOGRAFIA COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS. T.104/3: Projeto de Abastecimento de Água para Empreendimentos Imobiliários Residenciais, Comerciais e Industriais: Belo Horizonte, 2018 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12218: Projeto de Abastecimento de água para abastecimento público: Rio de Janeiro, 1994. ________NBR 12211: Estudos de Concepção de Sistemas Públicos de Abastecimento de Água: Rio de Janeiro, 1994. ________NBR 12266: Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de água, esgoto ou drenagem urbana: Rio de Janeiro, 1992. ________NBR 12215: Projeto de adutora de água para abastecimento público: Rio de Janeiro, 1991. BRUNETTI F. Mecânica dos Fluidos. 2. ed. rev. São Paulo: Pearson Prentice Hall,2008. GOMES H. P. Sistemas de Abastecimento de Água, Dimensionamento Econômico e Operação de Redes e Elevatórias. 3. ed. João Pessoa: Editora Universitária - UFPB,2009. GOMES H. P. & SILVA J. G. Dimensionamento Econômico de Sistemas de Distribuição de Água, Considerando Variáveis as Condições de Contorno do Projeto. João Pessoa - PB : Revista Brasileira de Recursos Hídricos. Vol. 11, n.2, 2006, 99 p. HELLER, L. & PÁDUA, V.L. Abastecimento de Água para Consumo Humano.2. ed. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 2010. NETO, Azevedo et al. Manual de hidráulica. 8. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1998. PORTO, R.M. Hidráulica básica. 4. ed. São Carlos, SP: EESC - USP, 2006. SANTOS. R.M.N. & Castro M.A.H. Modelagem Computacional de Transiente Hidráulicos em Sistemas de Recalque. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, Vol. 1, 16 p, 2008. SKULOVICH, O. et al. Modeling and Optimizing Hydraulic Transients in Water Distribution Systems. Haifa 32000: Israel Institute of Technology, Vol. 12, 2013, 1558-1565 p. TSUTIYA, M.T. Abastecimento de Água. 3. ed. São Paulo: Departamento de engenharia hidráulica e sanitária da escola Politécnica da universidade de São Paulo, 2006, 389-429 p. WANGª, R. et al. Water Hammer Assessment Techniques for Water Distribution Systems. Vol. 12, 2013, 1717-1725 p. 17. ASSINATURA TÉCNICO RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PROJETO Nome Júlio César Cordeiro CREA:SP-5069957805/D VISTOMG: 47464 Data: 02/05/2019 _____________________________________________ Assinatura 18. ANEXOS 49 07650366-AA-BS-01-SAA-EPLRU-MD-001-0-ATN-2019.Docx PROJETO:CIDADE:P.D. Máxima51,962mca MÉTODO:SECCIONAMENTO FICTÍCIOP.E. Máxima46,717mca CREA:VISTO MG:47464DATA:Julho / 2020Nó:11 A JUNSANTE EM MARCHA A MONTANTE FICTÍCIA A MONTANTE A JUNSANTE A MONTANTE A JUNSANTE A MONTANTE A JUNSANTE 11115RUA317,0000,0310,0310,016500,0080,00000987,7550,00006987,755942,706941,03845,04946,71750,29451,962 554Rua 1 Lado Direito107,280,0310,1960,2270,129500,0660,00018988,4090,01947987,755955,861942,70632,54845,04937,13950,294 443Rua 1 Lado Direito100,550,2270,1840,4110,3191000,0410,00003988,4120,00333988,409965,372955,86123,04032,54827,62837,139 332Rua 1 Lado Direito97,450,4110,1780,5900,5011000,0640,00008988,4200,00740988,412973,491965,37214,92923,04019,50927,628 221Rua 1 Lado Direito97,450,5900,1780,7680,6791000,0860,00013988,4330,01301988,420977,69973,49110,74314,92915,31019,509 10510Rua 39,500,0000,0170,0170,009500,0040,00000987,7550,00001987,755943,798942,70643,95745,04949,20250,294 9109Rua 1 Lado Esquerdo107,280,0170,1960,2140,116500,0590,00015987,7710,01582987,755955,861943,79831,91043,95737,13949,202 898Rua 1 Lado Esquerdo100,550,2140,1840,3980,306500,1560,00089987,8610,08971987,771965,762955,86122,09931,91027,23837,139 787Rua 1 Lado Esquerdo97,450,3980,1780,5760,487500,2480,00211988,0660,20566987,861973,491965,76214,57522,09919,50927,238 676Rua 1 Lado Esquerdo97,450,5760,1780,7540,665500,3390,00376988,4330,36635988,066977,69973,49110,74314,57515,31019,509 161Rua 19,500,7540,0000,7680,761500,3880,00482988,4790,04583988,433977,69977,6910,78910,74315,31015,310 AD1RELALIMENTADORA106,661,5360,0001,5401,5381000,1960,00067988,5500,07136988,479977,75977,6910,80010,78915,25015,310 Q/m=SOMA (m) =841,46 Q (l/s)= Obs: A perda de carga unitária (m/m) do nó 1 contempla peças e tubos de materiais diferentes, descritas no item 12.1, página 13 da memória de calculo. VAZÃO (l/s)COTA DE TERRENO (M)PRESSÃO DINÂMICA (mca) DIAMETRO (mm) VELOCIDADE (m/s) PERDA DE CARGA UNITÁRIA (m/m) TRECHO NÓ A JUSANTE NÓ A MONTANTE RUA EXTENSÃO (m) 0,001830152 1,540 LOTEAMENTO VILA FORMOSA ETAPA ENGENHARIA - PLANILHA DE CÁLCULO DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA SÃO TOMÁS DE AQUINO/MG JULIO CÉSAR CORDEIROENG. RESPONSAVEL SP 5069957805/D COTA PIEZOMÉTRICA A MONTANTE PERDA DE CARGA (mca) PRESSÃO ESTÁTICA (mca) FOLHA DE CÁLCULO COTA PIEZOMÉTRICA A JUNSANTE PROJETO DE REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA RUGOSIDADE: C = 130
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