Buscar

Introdução à histologia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Introdução à HISTOLOGIA
STEPHANIE YASSUDA – T18A
Profs. Allysson, Regiane e Elaine
Aula 1 - Microscopia
· MICROSCÓPIO DE LUZ: 
-Microscópio óptico ou fotônico.
-A imagem se forma a partir dos raios luminosos de um feixe de luz que atravessou uma estrutura.(transiluminação;
-Poder/limite de resolução: 2 um (aumenta em 1.000 a 1.500 vezes, elementos como a membrana de uma célula ou um filamento de actina);
· MICROSCOPIA DE CONTRASTE DE FASE:
-Espécimes biológicos não corados aso geralmente transparentes e difíceis de serem observados com detalhes, pois todas as partes do espécime têm a mesma densidade óptica;
· MICROSCOPIA DE NOMARSKI
-Microscopia de contraste diferencial que produz uma imagem aparentemente tridimensional , sempre vistas em preto, branco e tons de cinza.
· MICROSCOPIA CONFOCAL:
-O espécime é focado por um feixe de luz muito estreito e a imagem coletada deve passar por um orifício bem pequeno.
· MICROSCOPIA DE FLUORESCÊNCIA:
-As secções são iluminadas por uma fonte de luz de mercúrio sob alta pressão;
-Substâncias fluorescentes que tenham afinidade por moléculas encontradas nas células ou na matriz extracelular podem ser usadas como corante:
 ALARANJADO DE ACRIDINA= combina-se com o ácido desoxirribonucleico (DNA)- verde amarelada e o RNA-vermelho alaranjado.
 ISSOTIOCIANATO DE FLUORESCEÍNA-FITC= moléculas que se ligam especificamente a componentes das células e dos tecidos, tornando possível assim a identificação desses componentes.
· MICROSCOPIA ELETRÔNICA:
-DE TRANSMISSÃO = É um sistema de altíssima resolução (1um)- aumenta 120.000 vezes, utiliza cortes muito mais delgados que um microscópio de luz;
-DE VARREDURA = Fornece imagens pseudotridimensionais das superfícies das células, tecidos e órgãos.
COLORAÇÃO
· BASÓFILOS: componentes dos tecidos que se coram bem com corantes básicos (ex: azul de toluidina e o azul de metileno, hematoxilina- ácidos nucleicos, glicosaminoglicanos e glicoproteínas ácidas- cartilagem).
-
· ACIDÓFILOS: componentes com grande afinidade com corantes ácidos (ex: orange G, eosina, fucsina ácida- mitocôndrias, grânulos de secreção, proteínas citoplasmáticas e colágeno.
-Três corantes ácidos são usados na técnica de coloração de Mallory: azul de anilina, fuscina ácida e orange G. Esses corantes coram seletivamente colágeno, citoplasma e hemácias, respectivamente. A fuscina ácida também cora os núcleos.
· A combinação de Hematoxilina e Eosina é a mais utilizada (HE), a hematoxilina cora em azul ou violeta o núcleo das células e outras estruturas ácidas (tais como por porções do citoplasma ricas em ácido ribonucleico [RNA] e a matriz celular da cartilagem hialina, a eosina cora o citoplasma e o colágeno em cor-de-rosa.
 PERSPECTIVA
Exemplo de cortes de uma laranja e de um corpúsculo renal.
· A interpretação correta das imagens microscópicas é muito importante, pois os órgãos são tridimensionais, enquanto os cortes histológicos são bidimensionais
Célula: Visão geral
As células constituem as unidades estruturais e funcionais básicas de todos os organismos multicelulares.
CITOPLASMA = É toda a parte da célula localizada fora do núcleo e delimitada pela membrana plasmática.
-O citoplasma contém organelas (“pequenos órgãos”), um citoesqueleto (constituído de proteínas polimerizadas que formam microtúbulos, filamentos intermediários [IFs; do inglês, intermediate filaments] e filamentos de actina) e inclusões suspensas em um gel aquoso
-Outros nomes: citosol, matriz citoplasmática
-Composto por moléculas pequenas (glicose, vitaminas e aminoácidos) e macromoléculas (proteínas, carboidratos, ácidos nucléicos e enzimas)
-Nele, ocorre a ruptura de moléculas energéticas para gerar trifosfato de adenosina (ATP) pela via glicolítica- anaeróbica. E a maquinaria da síntese protéica encontra-se lá: RNA, RNAm, e de transferência tRNA
ORGANELAS=
-Membranosas: com membranas plasmáticas que separam o ambiente interno da organela do citoplasma.
A membrana plasmática (celular), uma bicamada lipídica que forma os limites da célula, bem como os limites de muitas organelas dentro da célula
• O retículo endoplasmático rugoso (RER), uma região de retículo endoplasmático associado a ribossomos, o local de síntese proteica e modificação de proteínas recém-sintetizadas
• O retículo endoplasmático liso (REL), uma região do retículo endoplasmático envolvida na síntese de lipídios e de esteroides, mas não associada aos ribossomos
• O complexo de Golgi, uma organela membranosa composta de várias cisternas planas responsáveis pela modificação, seleção e acondicionamento das proteínas e dos lipídios para transporte intracelular ou extracelular
• Os endossomos, compartimentos envolvidos por membrana interpostos dentro das vias endocitóticas que desempenham a importante função de selecionar proteínas que eles recebem de vesículas endocitóticas e redirecioná-las para diferentes compartimentos celulares
• Os lisossomos, pequenas organelas contendo enzimas digestivas que são formadas a partir dos endossomos pelo aporte direcionado de proteínas específicas de membranas lisossômicas e enzimas lisossômicas
*As vesículas de transporte – incluindo vesículas pinocíticas, vesículas endocíticas e vesículas revestidas –, que estão envolvidas tanto na endocitose quanto na exocitose e que diferem quanto ao material que transportam
• As mitocôndrias, organelas que fornecem a maior parte de energia para a célula por meio da produção de trifosfato de adenosina (ATP; do inglês, adenosine triphosphate) no processo de fosforilação oxidativa
• Os peroxissomos, pequenas organelas envolvidas na produção e na degradação de H2O2, bem como na degradação de ácidos graxos.
-Não membranosas: desprovidas de membrana plasmática.
Microtúbulos, que, juntamente com os filamentos de actina e os filamentos intermediários, formam elementos do citoesqueleto que se alongam (pela adição de dímeros da tubulina) e se encurtam (pela remoção de dímeros de tubulina) continuamente, uma propriedade descrita como instabilidade dinâmica
•Filamentos, que também fazem parte do citoesqueleto e podem ser classificados em dois grupos – filamentos de actina, que são cadeias flexíveis de moléculas de actina, e filamentos intermediários, que são fibras semelhantes a cordas formadas a partir de uma variedade de proteínas – ambos os grupos fornecem resistência à tensão e conferem resistência às forças de cisalhamento
•Centríolos, estruturas cilíndricas emparelhadas e curtas, encontradas na parte central do centro de organização do microtúbulo (COMT) ou centrossomo. Corpúsculos basais dos cílios têm a mesma estrutura dos centríolos
•Ribossomos, estruturas essenciais para a síntese de proteínas e compostos de RNA ribossômico (rRNA; do inglês, ribosomal RNA) e de proteínas ribossômicas (incluindo proteínas aderidas às membranas do RER e proteínas livres no citoplasma)
•Proteossomos, que consistem em complexos proteicos que degradam enzimaticamente as proteínas danificadas e desnecessárias em pequenos peptídios e aminoácidos.
MEMBRANA PLASMÁTICA:
-Plasmalema. Estabelece o limite entre os meios intra e extracelulares e suas interações. A membrana plasmática é uma estrutura de bicamada lipídica, visível com a microscopia eletrônica de transmissão. 
-Quando a membrana plasmática é corretamente fixada, seccionada, corada e observada com o microscópio eletrônico de transmissão (MET), é vista como duas camadas elétron-densas separadas por uma camada intermediária elétron-transparente (não corada)
-A membrana plasmática é composta de uma camada lipídica anfipática contendo proteínas integrais da membrana (proteínas transmembrana) e proteínas periféricas da membrana aderidas às suas superfícies.
-A interpretação atual da organização molecular da membrana plasmática é designada como modelo em mosaico fluido modificado (Figura 2.3). A membrana consiste principalmente em moléculas de fosfolipídios, colesterol e proteína. As moléculas de lipídios formam uma bicamada com caráter anfipático (contêm resíduos hidrofóbicos e hidrofílicos).As cadeias de ácidos graxos das moléculas de lipídios estão de frente umas para as outras, tornando a porção interna da membrana hidrofóbica (i. e., que não tem afinidade pela água). As superfícies da membrana são formadas por grupamentos da extremidade polar das moléculas de lipídios, tornando, assim, as superfícies hidrofílicas (i. e., com afinidade pela água). Os lipídios são distribuídos assimetricamente entre os folhetos interno e externo da bicamada lipídica, e sua composição varia consideravelmente entre as diferentes membranas biológicas.
-Os microdomínios da membrana plasmática, conhecidos como balsas lipídicas, controlam o movimento e a distribuição de proteínas dentro da bicamada lipídica. A membrana plasmática parece estar salpicada com regiões específicas, cuja estrutura e função são distintas das demais e variam quanto a espessura e composição molecular. Essas regiões específicas contêm altas concentrações de colesterol e de glicoesfingolipídios, e são denominadas balsas lipídicas. Em virtude da alta concentração de colesterol e da existência de cadeias de ácidos graxos altamente saturadas e mais longas, a área da balsa lipídica é mais espessa e exibe menos fluidez que a membrana plasmática circundante (Figura 2.4). O colesterol é a “cola” dinâmica que mantém a balsa unida; a remoção da balsa resulta em dispersão das proteínas e lipídios associados à balsa. A área elevada da balsa de lipídios que é caracterizada pela alta concentração de glicoesfingolipídios e de colesterol. Nas infecções bacterianas e virais, o contato inicial do microrganismo com a célula ocorre na balsa.
Em geral, existem dois tipos de balsas lipídicas:
^Balsas lipídicas planares: contêm proteínas flotilinas e lipídios específicos do colesterol. Essa proteína é considerada um marcador molecular dessas balsas (arcabouços), elas também participam no recrutamento de proteínas de membranas específicas para as balsas e atuando como parceiras ativas em diversas vias de sinalização.
^Balsas Calveolares ou cavéolas: pequenas covas. São pequenas invaginações em formato de frasco, da membrana, enriquecida com proteínas integrais chamadas de caveolinas (que possuem a capacidade de ligar-se ao colesterol e outras proteínas envolvidas na transdução de sinais.
- Seis grandes categorias (não excludentes entre si, podendo uma membrana atuar simultaneamente como várias) de proteínas da membrana foram definidas em termos de sua função:
*Bombas: transporte ativo de certos íons (ex: Na+) através das membranas; percursoras metabólicas de macromoléculas (como aminoácidos e açúcares) através de membranas, por si próprias ou ligadas à bomba de Na+.
*Canais: possibilita a passagem de íons pequenos, moléculas e água através da membrana em qualquer sentido (ex: difusão passiva). As junções comum formadas por canais alinhados nas membranas das células adjacentes possibilitam a passagem em vias de sinalização do citoplasma de uma célula para o citoplasma das células adjacentes.
TIPOS DE PROTEÍNAS DA MEMBRANA 
As proteínas apresentam cerca de 50% do peso da membrana plasmática, podendo variar muito.
^Proteínas Periféricas: estão fracamente associadas à membrana e podem ser extraídas com certa facilidade por soluções salinas. Ancoradas na bicamada lipídica por: integração com porções hidrofóbicas da membrana, por ligações covalentes ou âncoras (ex: GPI- glicosilfosfatidilinositol)
^Proteínas integrais: são fortemente ligadas a moléculas da membrana e só podem ser extraídas por tratamentos drásticos (ex: detergente). A maioria dessas membranas atravessam totalmente a bicamada e aso chamadas de proteínas transmembranas (essas podendo ser classificadas em: proteínas de passagem única e de passagem múltiplas).
* 
*Proteínas receptoras: possibilita reconhecimento e a ligação circunscrita de ligantes (moléculas que se ligam à superfície extracelular da membrana plasmática) em processos como estimulação hormonal, endocitose de vesículas cobertas e reações a anticorpos.
*Proteínas ligantes: ancoram o citoesqueleto intracelular à matriz celular. (ex: actina citoplasmáticos ligados a fibronectina).
*Enzimas: desempenham uma variedade de papéis. As ATPases têm papéis específicos no bombeamento de íons: a ATP-sintase é a principal proteína da membrana mitocondrial interna, e as enzimas digestivas (como dissacaridases e dipeptidases) são proteínas integrais da membrana.
*Proteínas estruturais: ex aso células epiteliais.
TRANSPORTE DE MEMBRANA 
- Algumas substâncias (moléculas lipossolúveis e pequenas moléculas sem carga) atravessam a membrana plasmática por difusão simples ao longo de seu gradiente de concentração. Todas as outras moléculas necessitam de proteínas de transporte da membrana para fornecer-lhes uma passagem individual através da membrana plasmática.
-A endocitose é o termo geral para referir-se a processos de transporte vesicular no qual as substâncias entram na célula. Em geral, a endocitose controla a composição da membrana plasmática e a resposta celular a alterações do ambiente externo. Além disso, desempenha funções essenciais na captação de nutrientes, sinalização celular e alterações no formato da célula. Seus mecanismos são:
*Pinocitose: (Gr., célula bebendo) refere-se à ingestão inespecífica de líquido e de pequenas moléculas proteicas através de vesículas pequenas.Todas as clls, construtiva. Proteínas caveolina e flotilina encontradas nas balsas lipídicas que efetuam alterações na curvatura da membrana, levando à formação de vesículas, endocitose independente de clatrina.
*Fagocitose: (Gr., célula comendo) refere-se à ingestão de grandes partículas, como restos celulares, bactérias e outros materiais estranhos. Nesse processo não seletivo, a membrana plasmática emite pseudópodos para engolfar partículas fagocitadas dentro de grandes vesículas, denominadas fagossomos. Clls especializadas, mediado por receptor.
*Endocitose mediada por receptor: possibilita a entrada de moléculas específicas na cll. Os receptores de carga acumulam-se em regiões bem definidas da membrana celular.São formadas as vesículas revestida, e o próprio processo é conhecido como endocitose dependente de clatrina, envolvidas por material de carga da membrana para endossomos jovens e complexo de Golgi para endossomos jovens e maduros. 
-A exocitose é o termo geral para descrever processos de transporte vesicular nos quais as substâncias deixam a célula.
Ambos os processos podem ser vistos com microscópio eletrônico.Processo pelo qual uma vesícula se move do citoplasma para a membrana plasmática, onde descarrega seu conteúdo para o espaço extracelular.
*Via construtiva: substâncias destinadas para exportação aso continuamente mobilizadas em vesículas de transporte até a membrana plasmática.
*Via secretora regulada: clls especializadas, como endócrinas e exócrinas e neurônios, concentram proteínas secretoras e as armazenam transitoriamente em vesículas secretoras dentro do citoplasma. Nesse caso, um evento regulador (estímulo hormonal ou neural) precisa ser ativado para que ocorra secreção.O estímulo de sinalização provoca um influxo transitório de Ca2+ no citoplasma, que, por sua vez, estimula a fusão das vesículas secretoras com a membrana plasmática e a descarga de seus conteúdos.
ENDOSSOMOS 
-Compartimentos restritos a uma porção do citoplasma nas proximidades da membrana celular onde ocorre fusão de vesículas que se originam da membrana celular

Continue navegando