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AULA 03 CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA - Tributos Indiretos

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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA 
AULA 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Alison Martins Meurer 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Vamos abordar nesta aula os aspectos conceituais acerca dos tributos 
indiretos. Além disso, vamos tratar dos seguintes tributos: Imposto sobre Produto 
Industrializado (IPI), Impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços 
(ICMS), Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) e a 
contabilização destes. 
CONTEXTUALIZANDO 
As especificidades dos diferentes tipos de tributos indiretos, a definição 
de suas alíquotas, fatos geradores, base de cálculo e a contabilização destes 
envolve um esforço contínuo por parte dos contadores das organizações. O 
desafio é identificar de que forma as operações das empresas são realizadas e 
como alinhar o tratamento contábil às determinações legais por parte do Fisco. 
Nesta aula vamos nos aprofundar acerca das tratativas do IPI, ICMS e ISSQN. 
Vamos juntos, futuros contadores e contadoras, aprender mais sobre o campo 
tributário. 
TEMA 1 – TRIBUTOS INDIRETOS 
Conforme vimos anteriormente, os tributos indiretos são aqueles em que 
a cada etapa da comercialização do produto, mercadoria ou serviço há o repasse 
do valor dos tributos para o consumidor da etapa seguinte da cadeia de 
consumo. Fabretti (2017) destaca que esse repasse é denominado de 
repercussão, que consiste em transferir o ônus ou desembolsos tributários ao 
consumidor. Nesse tipo de tributo o contribuinte de fato e o contribuinte de direito 
são pessoas distintas. 
A seguir é apresentado na Figura 1 um esquema que representa a prática 
de repasses adotada nos tributos indiretos. 
Figura 1 – Cadeia de produção-circulação-consumo 
 
Fonte: elaborado pelo autor. 
 
 
3 
Basicamente, a indústria embute os tributos indiretos no preço dos 
produtos vendidos ao distribuidor. Por sua vez, o distribuidor repassa o ônus 
tributário ao comerciante e, por fim, este repassa ao consumidor final o valor dos 
tributos embutidos no preço dos produtos. 
Perceba que apesar da indústria, do distribuidor e do comerciante 
recolherem a parcela de tributos referentes à sua atividade, quem realmente arca 
com os desembolsos tributários é o consumidor final. Logo, o consumidor final é 
o contribuinte de fato, enquanto os demais componentes da cadeia de produção-
circulação-consumo representam o contribuinte de direito que é aquele que 
realiza o recolhimento dos tributos para o Fisco. 
TEMA 2 – IMPOSTO SOBRE PRODUTO INDUSTRIALIZADO (IPI) 
O IPI incide sobre a circulação econômica de produtos e deve ser 
recolhido na etapa de produção ou importação de produtos e mercadorias. O IPI 
diferente da maioria dos tributos não está sujeito ao princípio da anterioridade e 
pode ter suas alíquotas modificadas durante o ano corrente, pois é um tributo 
utilizado pelo Estado para interferir no domínio econômico de acordo com as 
estratégias adotadas pelo governo. Apesar de poder entrar em vigência no ano 
corrente qualquer mudança proposta em relação ao IPI deverá observar o prazo 
mínimo de 90 dias para entrar em vigência. 
Outro ponto a ser destacado é que o IPI observa a capacidade contributiva 
do contribuinte na definição de suas alíquotas. A tributação do IPI obedece a 
essencialidade do produto, no qual as alíquotas maiores incidem sobre aqueles 
produtos menos essenciais e as alíquotas menores sobre os produtos mais 
essenciais, conforme art. 153 da Constituição Federal. Nesse sentido, a alíquota 
do IPI pode variar de 0% a 300%, sendo possível verificar os percentuais de 
tributação na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados 
(Tipi). Por exemplo, alguns cigarros possuem alíquota de 300%, enquanto o 
arroz não é tributado por IPI. 
Leitura complementar 
A Tipi pode ser consultada por meio do seguinte endereço eletrônico: 
Disponível em: <http://receita.economia.gov.br/acesso-
rapido/legislacao/documentos-e-arquivos/tipi-1.pdf>. Acesso em: 27 fev. 2020. 
http://receita.economia.gov.br/acesso-rapido/legislacao/documentos-e-arquivos/tipi-1.pdf
http://receita.economia.gov.br/acesso-rapido/legislacao/documentos-e-arquivos/tipi-1.pdf
 
 
4 
O estabelecimento industrial ou equiparado é o responsável por cobrar o 
IPI e repassá-lo para a União. O IPI, por sua vez, será embutido no valor do 
produto e quem arcará de fato com seu ônus será o consumidor final. Caso a 
indústria ou equiparada não realizar o recolhimento do mesmo deverá arcar com 
as sanções legais cabíveis. 
O IPI quando incidir sobre alguma operação deverá ser destacado em 
nota fiscal e recolhido a União. Devido a essa tratativa o IPI é rotulado como um 
imposto calculado “por fora”, pois seu valor está explícito no documento fiscal e 
ainda não está agregado ao custo do produto. Por exemplo, se uma indústria 
realiza a venda de produtos por R$ 1.000 e esses produtos são tributados a 10% 
de IPI, então o valor da nota fiscal será de R$ 1.100, no qual R$ 1.000 são 
referentes aos produtos e R$ 100 ao IPI. 
Segundo a Lei n. 5.172 de 1966, art. 46 o fato gerador do IPI é o 
desembaraço aduaneiro, quando de procedência estrangeira; a saída de 
estabelecimentos industriais ou equiparados; ou a arrematação, quando 
apreendido ou abandonado e levado a leilão. O conceito de industrialização 
aplicado ao IPI indica que esse processo pode ser caracterizado como qualquer 
operação que modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a 
apresentação, a finalidade, ou aperfeiçoe o produto original para consumo, ou 
seja, beneficiamento, montagem, transformação, acondicionamento e 
renovação são formas de industrialização (Pêgas, 2017). 
A base de cálculo do IPI é o valor da operação que deixa o 
estabelecimento industrial ou a ele equiparado. No caso dos leilões a base de 
cálculo é representada pelo preço do arremate do leilão. Por fim, para as 
importações o valor do Impostos sobre Importação (II) e as despesas aduaneiras 
pagas compõe a base de cálculo do IPI. 
Cabe destacar que após a decisão do Supremo Tribunal Federal- STF no 
RE nº 567.935/SC e da Resolução Nº 1, 8 de março de 2017 os descontos 
incondicionais passaram a ser são deduzidos da base de cálculo do IPI, sendo 
que o IPI integra a base de cálculo de ICMS quando a indústria ou equiparado 
realiza a venda direta ao consumidor final, e nas vendas para revenda, não se 
inclui na base do ICMS o valor do IPI (Pêgas, 2017). 
Assim, quando um estabelecimento industrial ou equiparado a 
estabelecimento industrial adquirir um produto com IPI destacado, esse 
estabelecimento poderá se creditar do valor pago de imposto na aquisição para 
 
 
5 
deduzir do valor de IPI incidente na comercialização. Já para os 
estabelecimentos que não são indústrias ou equiparados à indústria, não há essa 
possibilidade. Vamos analisar um exemplo de como funciona essa tratativa. 
A indústria de limpeza O Poderoso Sabão adquiriu à vista um componente 
químico para ser utilizado como matéria-prima na produção de sabão. O 
componente adquirido é o nonilfenol etoxilado identificado pela Nomenclatura 
Comum do Mercosul (NCM) n. 3402.90.31 que possui alíquota de 5% de IPI 
conforme tabela Tipi. Sabe-se que o valor desembolsado pela matéria-prima foi 
de R$ 20.000, mais R$ 1.000 referente ao IPI (R$ 20.000 x 5%), totalizando R$ 
21.000. Considerando que não houve nenhum outro tributo incidente sobre a 
operação, então constará no ativo circulante da indústria um saldo de IPI a 
recuperar no valor de R$ 1.000. 
Dando continuidade ao nosso exemplo, suponha que a indústria O 
Poderoso Sabão utilizou todo o estoque de matéria-prima no processo produtivo 
e com os demais componentes necessários para a fabricação do produto 
totalizou um valor de Estoque de Produtos Acabados no montante de R$ 50.000. 
Posteriormente, esses produtos foram comercializados por R$ 100.000, sobre o 
qual incidiu também 5% de IPI sobre o valorda venda. Assim, o valor 
reconhecido como IPI a recolher será de R$ 5.000, contudo como há um saldo 
de IPI a recuperar de R$ 1.000, esse valor será abatido contra o montante a ser 
recolhido. Portanto, ao final do período no balanço da O Poderoso Sabão haverá 
R$ 4.000 de IPI a Recolher (R$ 5.000 – R$ 1.000), resultante do valor de IPI 
calculado na venda, deduzido do montante a recuperar da compra. 
TEMA 3 – IMPOSTOS SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS 
(ICMS) 
O ICMS é um imposto de competência dos estados e do Distrito Federal, 
visto que a Constituição Federal (CF) de 1988 atribuiu a esses entes da 
federação instituir a tributação sobre a circulação de mercadorias e serviços. O 
art. 155 da CF detalha que os estados e o Distrito Federal podem instituir o 
imposto sobre operações referentes à circulação de mercadorias e sobre 
prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de 
comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior. 
Tal imposto, segundo parágrafo 2º do art. 155, será não cumulativo, ou seja, 
sobre o valor do imposto devido em cada operação será compensando o 
 
 
6 
montante cobrado nas operações anteriores pelo mesmo ou outro estado ou pelo 
Distrito Federal. 
A partir da atribuição realizada pela Constituição Federal de 1988, foi 
instituída a Lei Complementar n. 87 de 13 de setembro de 1996 (Lei Kandir) que 
detalhou as tratativas a serem realizadas em relação ao ICMS. Com isso, houve 
um reforço em relação a natureza não-cumulativa do ICMS, em que a 
organização pode utilizar o valor do imposto embutido nas operações de 
compras para abater o valor do imposto gerado nas operações de vendas. 
Figura 2 – Detalhamento das características do ICMS 
 
Fonte: elaborado pelo autor. 
Além de ser não cumulativo, o ICMS é repassado para a próxima etapa 
da cadeia de produção-circulação-consumo embutido no valor das mercadorias 
ou dos serviços; devido a isso o ICMS é caracterizado como um imposto 
calculado por dentro. Ainda em relação ao fato gerador do ICMS, nem todo o 
serviço ou movimentação de mercadorias corporiza a obrigação de realizar o 
recolhimento de ICMS, sendo necessário verificar na Lei Kandir e no 
Regulamento de ICMS de cada estado a incidência deste tributo. Também é 
importante se atentar que nem todos os serviços estão no escopo da tributação 
do ICMS, pois os serviços dispostos na Lei Complementar n. 116, de 31 de julho 
de 2003, são de competência municipal e do Distrito Federal, ou seja, estão 
vinculados a possível tributação do Imposto sobre Serviços de Qualquer 
Natureza (ISSQN). 
Como o ICMS pode ser recuperável seu valor não compõe o custo 
lançado na conta (s) de estoque (s), visto que o CPC 16 – Estoques expõe no 
item 11 que o custo de aquisição dos estoques é composto pelo preço das 
compras, acrescido dos impostos de importação e outros tributos exceto os 
recuperáveis com o fisco, que é o caso do ICMS. 
A base de cálculo do ICMS compreende o valor da operação, ou seja, a 
soma do valor das mercadorias, do frete cobrado do comprador pelo vendedor, 
 
 
7 
do seguro cobrado pelo vendedor junto ao comprador, sendo subtraído valores 
obtidos por meio de descontos incondicionais. Ressalta-se que em operações 
ocorridas entre contribuintes do ICMS, que são aquelas empresas cadastradas 
junto a Secretaria da Fazendo dos estados e/ou Distrito Federal, e com produtos 
destinados a comercialização e industrialização não é somado o valor do IPI na 
base de cálculo do ICMS. 
As alíquotas do imposto variam conforme o estado de origem e/ou destino 
da operação e pela essencialidade dos produtos comercializados ou dos 
serviços prestados. As alíquotas de ICMS aplicadas em operações 
interestaduais são aquelas em que o comprador e o vendedor são de estados 
diferentes. Essas alíquotas são definidas pelo Senado e são aplicadas conforme 
exposto na Tabela 1. 
Tabela 1 – Alíquotas interestaduais 
Origem Destino Alíquota 
RS, SC, PR, MG, SP e RJ ES, Norte, Nordeste e Centro-Oeste 7% 
Demais operações Demais operações 12% 
Fonte: elaborado pelo autor. 
Conforme Resolução n. 22 de 1989 nas operações e prestações 
realizadas nas regiões Sul e Sudeste, destinadas às regiões Norte, Nordeste e 
Centro-Oeste e ao estado do Espírito Santo a alíquota de ICMS será de 7%, para 
as demais operações a alíquota é de 12%. 
Já a alíquota de ICMS aplicável em operações estaduais, ou seja, quando 
a origem da operação e o destino da operação ocorrem no mesmo estado deve-
se verificar a alíquota interna de cada UF. Essas alíquotas variam entre 17% e 
20%. A Figura 3 apresenta as alíquotas de ICMS incidentes em operações 
internas de cada estado e também as alíquotas incidentes em operações 
realizadas entre diferentes UFs. 
 
 
 
8 
Figura 3 – Alíquotas de ICMS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Sage, 2019. 
Para identificar a alíquota de ICMS incidente por meio dessa tabela, 
primeiramente é necessário localizar a origem do estado remetente, ou seja, de 
onde essa mercadoria está saindo. Em seguida, é necessário localizar o estado 
de destino, ou seja, para onde a mercadoria está indo. Ao cruzar a linha da 
origem com a coluna de destino será possível identificar a alíquota do ICMS 
incidente sobre a operação. Destaca-se que essas são alíquotas gerais que 
podem variar de acordo com as especificidades dos produtos e das regras de 
cada UF. 
Por exemplo, se uma empresa do estado do Paraná realiza a venda de 
mercadorias por R$ 1.000 para uma empresa do estado do Ceará, então a 
alíquota de ICMS dessa operação será de 7% e o valor do imposto de R$ 70 (R$ 
1.000 x 7%). Porém, seguindo as regras expostas na Tabela 1, se uma empresa 
do Paraná vendesse a mesma mercadoria para uma empresa do estado de São 
Paulo a alíquota de ICMS seria de 12% e o valor do imposto de R$ 120 (R$ 1.000 
x 12%). Por fim, se essa mesma mercadoria fosse vendida por uma empresa do 
Paraná e o comprador fosse também do Paraná, então a alíquota de ICMS seria 
de 18% e o valor do imposto de R$ 180 (R$ 1.000 x 18%), visto que nas 
operações estaduais ocorridas no Paraná a alíquota básica definida no 
regulamento de ICMS é de 18%. 
 
 
9 
Vamos analisar um exemplo de como funciona a apuração do ICMS. 
Suponha que a empresa Meu Sapato Favorito, localizada no estado de São 
Paulo, adquire de um fornecedor localizado no estado do Mato Grosso 
mercadorias para revenda pelo valor de R$ 100.000 no mês de janeiro. Essas 
mesmas mercadorias foram comercializadas para vários clientes do estado de 
São Paulo pelo valor de R$ 150.000. Assim, a Meu Sapato Favorito possui em 
janeiro R$ 12.000 de ICMS a recuperar (R$ 100.000 x 12%) e de ICMS sobre 
vendas o valor de R$ 27.000 (R$ 150.000 x 18%), portanto o valor de ICMS a 
ser recolhido para o governo estadual será de R$ 15.000 (R$ 27.000 de ICMS 
sobre vendas – R$ 12.000 de ICMS a recuperar). 
TEMA 4 – IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA (ISSQN) 
O ISSQN é um imposto de competência dos municípios e do Distrito 
Federal, sendo que a Lei Complementar n° 116/2003 estabelece que a alíquota 
máxima do ISSQN será de 5%, não sendo estabelecida alíquota mínima. 
Contudo, a Emenda Constitucional EC 37/02 define que a alíquota mínima do 
ISSQN é de 2%. 
O fato gerador são as prestações de serviços constantes na lista de 
serviços anexa à Lei Complementar nº 116. Cabe ressaltar que os serviços de 
transporte interestaduais e intermunicipais, além dos serviços de comunicações 
que são objetos de tributação do ICMS não fazem parte da lista de serviços que 
podem ser tributados por ISSQN. 
Pêgas (2017) reforça que: 
O momento da incidência do imposto se dá quando ocorre seu fato 
gerador. A regra a ser adotada na aplicação do ISS é a de que este 
imposto é devido no momento da prestação do serviço, ou melhor, 
quando se fornece o trabalho. Certos elementos, como a data de 
celebraçãodo contrato ou a data do pagamento do preço do serviço, 
são irrelevantes para caracterizar o momento do nascimento da 
obrigação tributária. (Pêgas, 2017, p. 266) 
Pêgas (2017) ainda cita que a base de cálculo do imposto é o valor do 
serviço sem qualquer dedução e o prestador de serviço, pessoa física ou jurídica, 
com ou sem estabelecimento fixo, é o contribuinte legal desse imposto. 
Ainda em relação ao contribuinte do ISSQN a Lei n. 116/2003 criou a 
figura do contribuinte responsável que a critério do município pode ser o 
responsável por realizar a retenção do ISSQN descontando o valor desse 
 
 
10 
imposto do montante a ser repassado ao prestador de serviço. Esse 
detalhamento pode ser verificado no art. 6° da referida Lei: 
Art. 6º Os Municípios e o Distrito Federal, mediante lei, poderão atribuir 
de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira 
pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo 
a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter 
supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação, 
inclusive no que se refere à multa e aos acréscimos legais. 
Assim, se um técnico presta um serviço no valor de R$ 15.000 em um 
município onde não exista a figura do contribuinte responsável, sobre este valor 
haverá a retenção na fonte, ou seja, o desconto do valor a ser pago ao técnico 
referente ao IR, CSLL, PIS e COFINS, portanto o técnico receberá o valor de R$ 
14.077,50, pois há o desconto de 922,50 (R$ 15.000 x 6,15%) referentes a 
retenção na fonte. Contudo, a base de cálculo de ISS continuará sendo sobre o 
valor do serviço que é de R$ 15.000, suponha que a alíquota de ISSQN seja de 
3%, então o valor de ISSQ será de R$ 450 (R$ 15.000 x 3%). 
Porém, se esse mesmo técnico prestar um serviço no valor de R$ 15.000 
em um município onde exista a figura do contribuinte responsável, sobre este 
valor haverá a retenção na fonte, ou seja, o desconto do valor de 922,50 (R$ 
15.000 x 6,15%) a ser pago ao técnico referente ao IR, CSLL, PIS e COFINS, 
mais o desconto do ISSQN de R$ 450 (R$ 15.000 x 3%), portanto o técnico 
receberá o valor de R$ 13.627,50 (R$ 15.000 – R$ 922,50 – R$ 450). 
Cabe destacar que conforme o art. 9º do Decreto n. 406 de 1968 a base 
de cálculo do imposto é o preço do serviço, contudo o parágrafo 1º cita que 
quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do 
próprio contribuinte, o imposto será calculado, por meio de alíquotas fixas ou 
variáveis, em função da natureza do serviço ou de outros fatores pertinentes. 
Nesse sentido, para alguns tipos de serviços o valor do ISS pode ser fixo. 
Essa modalidade pode ser utilizada por pessoas que possuam as seguintes 
características em termos de prestação de serviço: (i) exercem serviços de 
natureza profissional, não tendo caráter empresarial; (ii) prestam somente um 
tipo de serviço dos permitidos em lei; (iii) não possuam pessoa jurídica como 
sócio; (iv) possuem habilitação específica para os serviços prestados; e (v) os 
equipamentos, instrumentos e maquinário, são necessários à realização da 
atividade fim e usados exclusivamente pelo profissional habilitado na execução 
do serviço. Por exemplo, na cidade de Curitiba no estado do Paraná os 
profissionais autônomos com curso superior recolhem até R$ 500,00 (quinhentos 
 
 
11 
reais) e os profissionais autônomos sem curso superior recolhem até R$ 250,00 
de ISSQN ao ano, conforme Lei Complementar n. 40. 
Como exemplo de serviços que podem ser tributados sobre essas 
condições tem-se aqueles prestados por: administradores; advogados; agentes 
da propriedade industrial; agrônomos; arquitetos; biólogos; contadores e 
técnicos em contabilidade; dentistas; economistas; enfermeiros; engenheiros; 
fisioterapeutas; fonoaudiólogos; geólogos; jornalistas; médicos; médicos 
veterinários; nutricionistas; protéticos; psicólogos e psicanalistas; terapeutas 
ocupacionais; urbanistas. 
TEMA 5 – CONTABILIZAÇÃO DOS TRIBUTOS INDIRETOS 
 A contabilização dos tributos indiretos é realizada de acordo com as 
especificações de cada tributo. Vamos analisar um exemplo no qual ocorre a 
incidência de IPI e ICMS na mesma operação. A indústria automotiva 
AssombraSOM, localizada no estado do Rio de Janeiro adquiriu insumos para 
serem utilizados na montagem de kits de sons automotivos de um fornecedor 
localizado no estado do Ceará em que o valor dos insumos foi de R$ 10.000 
pagos à vista, sendo tributado a 10% de IPI e 12% de ICMS. Na aquisição das 
mercadorias os seguintes lançamentos serão realizados: 
Tabela 2 – Lançamentos segregados – parte 1 
D – Estoque (Ativo Circulante) R$ 8.800 
D – IPI a Recuperar (Ativo Circulante) R$ 1.000 
D – ICMS a Recuperar (Ativo Circulante) R$ 1.200 
C – Caixa e Equivalentes R$ 11.000 
Fonte: elaborado pelo autor. 
Nota-se que o valor do IPI foi calculado sobre os R$ 10.000 e como se 
trata de um tributo calculado por fora, seu valor é somado ao total da nota fiscal 
totalizado R$ 11.000, em que R$ 10.000 se refere ao valor dos produtos e R$ 
1.000 do valor do IPI. 
A AssombraSOM realizou a montagem dos referidos kits e efetou a venda 
para uma empresa do varejo situada no Rio de Janeiro pelo valor de R$ 30.000, 
sendo recebidos à vista e tributados a 10% de IPI e 20% de ICMS. Pela revenda 
dos produtos os seguintes lançamentos serão realizados: 
 
 
 
12 
Tabela 3 – Lançamentos segregados – parte 2 
D – Caixa e Equivalentes (Ativo Circulante) R$ 33.000 
C – IPI a Recolher R$ 3.000 
C – Receitas com Vendas (Resultado) R$ 30.000 
 
D –Custo das Mercadorias Vendidas (Resultado) R$ 8.800 
C – Estoque (Ativo Circulante) R$ 8.800 
 
D – ICMS sobre Vendas (Resultado) R$ 6.000 
C – ICMS a Recolher (Passivo Circulante) R$ 6.000 
Fonte: elaborado pelo autor. 
Perceba que o valor do IPI foi registrado apenas no passivo, isso vai ao 
encontro do tratamento contábil proposto por Pêgas (2017), que sugere que é 
“mais adequado o reconhecimento do IPI apenas como parcela a recolher, 
deixando a receita registrada pelo valor efetivamente ganho”. Apesar de que se 
o IPI for reconhecido no grupo do resultado, o efeito sobre as receitas será o 
mesmo já que o valor registrado como ganho será acrescido do montante de IPI. 
Ao final do mês caberá a indústria automotiva AssombraSOM verificar se 
possui valor a recolher ou a recuperar tanto de IPI, como de ICMS. Para isso é 
necessário analisar se o montante dos impostos a recolher é maior ou menor 
que o montante a recuperar. Perceba que a AssombraSOM possui R$1.000 de 
IPI a recuperar e R$ 1.200 de ICMS a recuperar, enquanto os valores a recolher 
são R$ 3.000 de IPI e R$ 6.000 de ICMS. Portanto, caberá à empresa realizar 
os seguintes lançamentos para zerar as contas de menores saldos, nesse caso 
as de impostos a recuperar, contra as contas de maiores saldos que são as a 
recolher. Esse procedimento é realizado da seguinte forma: 
Tabela 4 – Lançamentos segregados – parte 3 
D – IPI a Recolher (Passivo Circulante) R$ 1.000 
C – IPI a Recuperar (Ativo Circulante) R$ 1.000 
 
D – ICMS a Recolher (Passivo Circulante) R$ 1.200 
C – ICMS a Recuperar (Ativo Circulante) R$ 1.200 
Fonte: elaborado pelo autor. 
 
 
13 
Assim, o saldo da conta de IPI a Recolher será de R$ 2.000 (R$ 3.000 IPI 
a Recolher – R$ 1.000 IPI a Recuperar) e da conta de ICMS a Recolher será de 
R$ 4.800 (R$ 6.000 de ICMS a Recolher – R$ 1.200 de ICMS a Recuperar). 
Quando a empresa realizar o pagamento dos tributos via guia de recolhimento, 
os seguintes lançamentos serão realizados: 
Tabela 5 – Lançamentos segregados – parte 4 
D – IPI a Recolher (Passivo Circulante) R$ 2.000 
C –Caixa e Equivalentes (Ativo Circulante) R$ 2.000 
 
D – ICMS a Recolher (Passivo Circulante) R$ 4.800 
C – Caixa e Equivalentes (Ativo 
Circulante) 
R$ 4.800 
Fonte: elaborado pelo autor. 
Note que após realizar o pagamento dos referidostributos tanto as contas 
a recuperar como as a recolher estarão com seus saldos zerados e serão 
movimentadas no próximo período com as demais operações da empresa. 
Em se tratando do ISSQN vamos analisar o exemplo tratado no tópico 4.3 
referente ao técnico prestador de serviços em um município onde não existe a 
figura do contribuinte responsável. Nesse caso, os seguintes lançamentos serão 
realizados pela prestação de serviços: 
Tabela 6 – Lançamentos segregados – parte 5 
D – Caixa e Equivalentes (Ativo Circulante) R$ 14.077,50 
D – PIS Retido na Fonte (Ativo Circulante) R$ 97,50 
D – COFINS Retido na Fonte (Ativo Circulante) R$ 450 
D – CSLL Retida na Fonte (Ativo Circulante) R$ 150 
D – IR Retido na Fonte (Ativo Circulante) R$ 225 
C – Receita com Prestação de Serviços (Resultado) R$ 15.000 
 
D – PIS sobre Serviços (Resultado) R$ 97,50 
C – PIS a Recolher (Passivo Circulante) R$ 97,50 
 
 
 
14 
D – COFINS sobre Serviços (Resultado) R$ 450 
C – COFINS a Recolher (Passivo Circulante) R$ 450 
 
D – CSLL sobre Serviços (Resultado) R$ 150 
C – CSLL a Recolher (Passivo Circulante) R$ 150 
 
D – IR sobre Serviços (Resultado) R$ 225 
C – IR a Recolher (Passivo Circulante) R$ 225 
 
D – ISSQN sobre Serviços (Resultado) R$ 450 
C – ISSQN a Recolher (Passivo Circulante) R$ 450 
Fonte: elaborado pelo autor. 
Note que no lançamento de reconhecimento da receita e da entrada de 
recursos, também são reconhecidos os tributos retidos no ativo para serem 
compensados com os valores registrados nas contas de resultado e no passivo. 
As contas de tributos a recolher do passivo serão zeradas com as contas de 
tributos retidos no ativo, visto que os valores dos tributos que deveriam ser 
recolhidos pela prestação do serviço já foram retidos pelo tomador e descontado 
do valor pago ao prestador do serviço técnico. A única conta de tributos que terá 
valor a ser pago será a de ISSQN a Recolher, visto que nesse caso o ISSQN 
não foi retido. Assim, os seguintes lançamentos devem ser realizados: 
Tabela 7 – Lançamentos segregados – parte 6 
D – PIS a Recolher (Passivo Circulante) R$ 97,50 
C – PIS Retido na Fonte (Ativo Circulante) R$ 97,50 
 
C – COFINS a Recolher (Passivo Circulante) R$ 450 
D – COFINS Retido na Fonte (Ativo 
Circulante) 
R$ 450 
 
D – CSLL a Recolher (Passivo Circulante) R$ 150 
C – CSLL Retida na Fonte (Ativo Circulante) R$ 150 
 
D – IR a Recolher (Passivo Circulante) R$ 225 
C – IR Retido na Fonte (Ativo Circulante) R$ 225 
 
 
15 
 
D – ISSQN a Recolher (Passivo Circulante) R$ 450 
C – Caixa e Equivalentes (Ativo Circulante) R$ 450 
Fonte: elaborado pelo autor. 
Nota-se que após os lançamentos de zeramento, as contas do passivo e 
ativo tem seus saldos anulados e somente é desembolsado valores para 
pagamento do ISSQN incidente no mês, visto que os demais tributos foram 
retidos pelo tomador do serviço, descontado do valor recebido pela empresa e 
recolhido ao Fisco. 
TROCANDO IDEIAS 
Vimos nesta aula diferentes tipos de tributos indiretos. Abordamos que 
tanto o ICMS como o ISSQN podem incidir sobre serviços, contudo, ambos não 
podem incidir sobre o mesmo serviço. Pesquise dois exemplos de serviços que 
podem ser tributados por ICMS e dois tipos de serviços que podem ser tributados 
por ISSQN, para tanto você poderá consultar a Lei Kandir e a Lei n. 116/2003 
para auxiliar em sua busca. Vamos lá, compartilhe seus achados com todos os 
colegas! 
NA PRÁTICA 
1. A Indústria do Luxo (Indústria) vendeu para a Companhia da Grife (Varejo) 
10 unidades de camisetas por um valor total de R$ 1.000, acrescidos de 
10% de IPI. Ambas estão situadas no estado de São Paulo e a alíquota 
interna de ICMS é de 18%. Pede-se: 
a) Valor do ICMS incidente na operação: R$ 1.000 x 18% = R$ 180,00 
b) Valor do IPI incidente na operação: R$ 1.000 x 10% = R$ 100,00 
c) Valor reconhecido no estoque da Companhia da Grife: R$ 920,00 
(Valor das mercadorias R$ 1.000,00 – R$ 180,00 de ICMS recuperável 
+ R$ 100,00 de IPI não recuperável). 
2. Referente às premissas do ICMS considere as assertivas e assinale a 
alternativa correta: 
I. ICMS é um imposto de competência dos estados e Distrito Federal; 
 
 
16 
II. A alíquota interna do ICMS pode variar de acordo com cada estado e o 
Distrito Federal; 
III. Alguns serviços são tributados pelo ICMS, como por exemplo: Transporte 
Interestadual e Transporte Intermunicipal; 
IV. Por regra geral, o contribuinte do ICMS tem direito ao crédito do imposto 
anteriormente cobrado; 
V. Ao efetuar uma compra o contribuinte registra o valor respectivo ao ICMS 
a Recuperar em uma conta do Ativo. 
a) Todas estão corretas 
b) I, II, IV, V estão corretas 
c) I, IV, V estão corretas 
d) I, III, IV, V estão corretas 
Justificativas: 
A afirmativa I está correta, visto que a Constituição Federal de 1988 
atribuiu essa competência aos estados e ao Distrito Federal. Vimos no decorrer 
da aula que a alíquota interna do ICMS depende de cada estado e do Distrito 
Federal, oscilando entre 17% a 20%, logo a afirmativa II está correta. A afirmativa 
III está correta, pois os serviços de transporte interestadual e intermunicipal 
podem ser tributados por ICMS. A afirmativa IV está correta, pois o ICMS é um 
tributo não cumulativo e devido a isso o imposto incidente em operações 
anteriores podem ser creditados. Por fim, a afirmativa V está correta, pois o 
imposto incidente nas compras é lançado como um direito na conta de ICMS a 
Recuperar. 
3. A CIA Curitibana (PR) realizou uma compra à vista do Produto X (tributado 
por ICMS) da Cia Bahiana (BA). A Cia Bahiana normalmente cobra pelo 
Produto X o valor de R$ 1.000, contudo após negociações foi fornecido 
um desconto incondicional de R$ 100 para a Cia Curitibana na aquisição 
do Produto X. Com base nas informações descritas anteriormente, indique 
o valor do ICMS sobre Vendas escriturado nos registros contábeis da Cia 
Bahiana. 
a) R$ 70,00 
b) R$ 120,00 
c) R$ 63,00 
d) R$ 108,00 
 
 
17 
Memória de cálculo 
Valor das mercadorias: R$ 1.000,00 
(-) Desconto incondicional: R$ 100,00 
Base de cálculo ICMS: R$ 900,00 
Alíquota de ICMS Interestadual: 12% 
Valor do ICMS: R$ 108,00 
FINALIZANDO 
Aprendemos nesta aula que os tributos indiretos são aqueles em que a 
cada etapa da comercialização do produto, mercadoria ou serviço há o repasse 
do valor dos tributos para o consumidor da etapa seguinte da cadeia de 
consumo. Além disso, o contribuinte de fato e de direito são indivíduos distintos. 
Vimos também as tratativas acerca do IPI, ICMS e ISSQN, tanto em relação aos 
aspectos legais como a forma de realizar a contabilização destes tributos. 
 
 
 
18 
REFERÊNCIAS 
BRASIL. Constituição (1988). Diário Oficial da União, Brasília, DF, 5 out. 1988a. 
_____. Lei n. 5.172, de 25 de outubro de 1966. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172.htm>. Acesso em: 27 fev. 2020. 
_____. Lei Complementar n. 87, de 13 de setembro de 1996. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp87.htm>. Acesso em: 27 fev. 
2020. 
_____. Lei Complementar n. 116, de 31 de julho de 2003. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp116.htm>. Acesso em: 27 fev. 
2020. 
_____. Lei Complementar n. 40, de 14 de dezembro de 1981. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp40.htm>. Acesso em: 27 fev. 
2020. 
_____. Decreto-Lei n. 406, de 31 de dezembro de 1968. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del0406compilado.htm>. 
Acesso em: 27 fev. 2020. 
FABRETTI, Láudio Camargo. Contabilidade tributária. 16. ed. São Paulo: 
Atlas, 2017. 
PÊGAS, Paulo Henrique. Manual de contabilidade tributária. 9. ed. – São 
Paulo: Atlas, 2017. 
SAGE BLOG. Tabela ICMS 2019 Atualizada com as Alíquotas dos Estados. 
Sage Blog, 2019. Disponível em: <https://blog.sage.com.br/tabela-icms-2019-atualizada/>. Acesso em: 27 fev. 2020.

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