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CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA TÉCNICA CIRÚRGICA

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1 
 
Aula 01 - CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA TÉCNICA CIRÚRGICA 
 
Equipe Cirúrgica: 
• Cirurgião 
• Auxiliar ou Assistente 
• Instrumentador 
• Volante 
• Anestesista 
 
Conceitos Básicos 
Antissepsia X Assepsia 
Antissepsia – são métodos e práticas que tem por objetivo a diminuição da carga microbiana no 
paciente e no cirurgião. Ex.: escovação das mãos; limpeza do campo operatório. 
Assepsia – métodos e práticas realizadas no pré, trans e pós operatórios afim de evitar contaminação e 
infecção. Ex.: Uso gorro, máscara, pijama cirúrgico... 
 
Escovação das mãos 
• 5 a 10 minutos 
• 20 movimentos 
• Unhas, dedos, palma da mão, dorso da mão, antebraço até o cotovelo 
• Somente no sentido VAI 
 
Campo Operatório 
• Clorexidine Degermante ou Povidine Degermante 
• Clorexidine Alcóolico 
• Álcool 70% 
Cuidados: Não deve usar Povidine em gatos e animais atopicos, pois causa reações indejadas. 
 
ESTERILIZAÇÃO: 
É a destruição total de todos os microrganismos (Bactérias, fungos, esporos e vírus). Realizados em 
materiais inertes. Ex.: Pano de campo, material cirúrgico, fio de sutura, compressas cirúrgicas. 
 
Tipos: 
 
1. Esterilização à Vapor 
 
Autoclave (uso de água em forma de vapor e sob 
pressão) 
+ usado 
Temp. 120 a 130oC 
1 a 1,5 atm 
30 a 40 minutos 
 
 
 
Estufa de Ar Quente: 
• + usado em vidraçarias de laboratórios 
• 160oC por 60 minutos 
• Material sai quente 
• Queima o pano cirúrgico 
 
 
 
 
2 
 
 
2. Esterilização Química 
 
• Glutaraldeído 2% -material imerso por 10 horas, lavar com S. F 0,9%. Pode causar irritação. 
• Formol 
• Óxido de etileno 
• Cobalto 60 
• Peróxido de hidrogênio (método industrial) 
 
3. Esterilização por plasma 
Materiais termosensíveis (Silicone, endoscópios...) 
 
EMBALAGEM: 
 
1. Tecido: 
Envolve o material com pano e coloca-se no Autoclave. 
Deve fazer duas dobras 
Vantagens – reutilizado 
 
2. Papel crepado: 
Barato 
Descartável 
Densidade mínima de 80 
Precisa de fitas marcadoras 
 
 
3. Envelope / Papel Plástico: 
Recomendado pela ANVISA 
+ usado 
Possui Marcadores de esterilização 
 
 
 
3 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
5 
 
DESINFECÇÃO: 
 
Tem por objetivo diminuir a carga microbiana no ambiente. NÃO há eliminação completa dos 
microrganismos. Limpar piso, mesa cirúrgica,paredes, foco cirúrgico... 
 
NOMENCLATURA CIRÚRGICA 
 
• Visa identificar corretamente as diferentes intervenções cirúrgicas a serem realizadas. 
• Baseia-se em um prefixo (órgão abordado) e um sufixo (manobra a ser realizada) 
 
PREFIXOS 
Toraco – Tórax 
Laparo – Cav. Abdominal 
Cisto – Bexiga 
Cole – Vesícula 
Colo – Cólon 
Dermo – Pele 
Traqueo - Traquéia 
Histero – Útero 
 
Entero – Intestino 
Gastro – Estômago 
Nefro – Rins 
Oto – Orelha 
Laringo – Laringe 
Mio – Músculo 
Orqui – Testículo 
SUFIXO: 
Tomia – Incisão, abertura 
Ectomia – Ablação, retirada 
Stomia – Abertura para exterior ou p/ outro órgão 
Centese – Punção 
Stasia – Parar 
Rafia - Sutura 
 
Scopia – Exploração, Observação 
Plastia – Plástica, reparação 
Anastomose – União de órgão 
Dese – Imobilização 
Pexia – Fixação 
Clasia - Fratura 
 
 
INSTRUMENTAÇÃO CIRÚRGICA 
Montagem da mesa de cirurgia 
 
 
DIÉRESE HEMOSTASIA SÍNTESE 
ACESSÓRIOS 
 
6 
 
FASES DO PROCEDIMENTO CIRÚRGICO 
 
1. Diérese – conjunto de manobras manuais e com instrumentos que visam separar os tecidos com o 
objetivo tornar acessível um órgão ou uma região 
 
• Cruenta – Perda significativa de sangue. Ex.: Incisão, arranchamento, punção, curetagem ... 
• Incruenta – Sem perda significativa de sangue. Ex.: Bisturi elétrico (corta e coagula). Bisturi Brad 
 
 
BISTURI BRAD PARKER PINÇAS 
 
 
Mayo - tec. Grosseiros (pele, músculos) 
 
Metzembaum – tec. Delicados (órgãos internos) 
 
2. Hemostasia – Conjunto de manobras manuais e com instrumentos que visam interromper o 
sangramento causado pela diérese 
 
Temporária- compressão digital, aplicação de garrote, torniquete, uso de pinças hemostáticas 
Definitiva – Suturas, cauterização com bisturi elétrico. 
 
 
 
PINÇAS HEMIOSTÁTICAS CRILE KELY 
 
7 
 
 
KOCHER HASTEAD MOSQUITO (tec delicados) 
 
3. Síntese – Visa reconstruir, recompor e restituir a integridade do tecido, órgão explorado. Favorece o 
processo de cicatrização 
 
• Síntese sem sutura – adesivos e colas biológicas 
• Síntese com próteses – enxertos biológicos ou sintéticos 
• Síntese com suturas – fios de sutura 
 
 
Porta agulha - Mayo Hegar 
 
Instrumentos Especiais ou Acessórios 
 
 
Pinças Bachaus Pinças Allis Gelpi 
 
 
 
 
Weitlaner Finochietto Gosset 
 
 
 
8 
 
 
 
Afastadores Manual De FARABEUT (NÃO AUTOESTÁTICO) 
 
FIOS CIRÚRGICOS 
• Qual o fio ideal? 
• Tem infecção? 
• Qual órgão? 
• Custo 
 
Características dos Fios Cirúrgicos 
 
• Absorção de fluidos (ideal baixa absorção) 
• Capilaridade (MAIS IMPORTANTE) 
• Configuração física (mono ou multifilamentoso) 
• Diâmetro (qto mais zero, mais fino) 
• Força tênsil (romper o fio) 
• Força do nó (romper o nó) 
• Elasticidade 
• Memória (capacidade de voltar a forma original), qto maior a memória, pior o manuseio e maior a 
possibilidade de desfazer o nó 
• Pliabilidade (manuseio do fio) 
• Coeficiente de atrito (deslizar sobre o tecido) 
• Capacidade de causar reação tecidual 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
Classificação dos Fios Cirúrgicos 
 
1. ABSORVÍVEIS 2. NÃO ABSORVÍVEIS 
 
 Biológicos (Origem Animal) / 
Monofilamentosos 
 
 Biológicos / Multifilamentosos 
Categute Simples 
Categute Cromado 
• Fabricado a partir da submucosa de intestino ovino 
ou serosa de,intestino bovino 
• 90% a base de colágeno 
• Absorção + rápida 
• Baixa força tênsil 
• Indicado para tecidos com pouca resistência 
Seda e Algodão 
Linho 
• Baixo custo 
• Elevada reação tecidual 
• Baixa memória 
• Boa piabilidade 
 
 
 Sintéticos / Monofilamentosos  Sintéticos / Monofilamentosos 
 
Poliglecaprona (Monocril ou Caprofyl) 
• Força tensil regular 
• Boa pliabilidade 
• Baixa memória 
• Pouca reação tecidual 
• Absorvido 90 a 120 dias 
 
Polidioxanona (PDS) 
• Absorção em 180 dias 
• Pouca reação tecidual 
• Baixa memória 
• Boa segurança do nó 
• Caro 
 
Poligliconato (Maxon) 
• Absorção 120 a 160 dias 
• Força tensil boa 
• Baixa memória 
• Boa pliabilidade 
• Baixa absorção 
• Baixa reação tecidual 
 
 
Nailon (Nylon) 
Pouca reação tecidual 
Boa força tênsil 
Baixa capilaridade 
 
Polipropileno (Prolene) 
Baixa reação tecidual 
Alta memória 
Elasticidade baixa 
 
 
Aço 
Maior força tênsil 
Menor reação tecidual 
Baixa piabilidade 
 
 Sintéticos / Multifilamentosos  Sintéticos / Multifilamentosos 
 
Ácido Poliglicólico (Dexon) 
• Absorção de 40 a 70 dias 
• Boa Pliabilidade 
• Pequena reação tecidual 
 
Poliglactina 910 (Vicryl) 
• Absorção 30 a 40 dias 
• Boa piabilidade 
• + maleável 
 
Poliester 
Simples 
Revestido (Teflon, Silicone ou Polibutilato) 
• Baixa Memória 
• Baixa reação tecidual 
10 
 
O fios mais usados são : 
Nylon 
Cargut 
Prolene 
Vicryl 
Ácido poliglicólico (Dexon) 
Poliester 
 
AGULHAS 
- circulares 
- retas 
 
Podem ser também 
 
- Traumática: causa lesão na perfuração e causam lesões nas extremidades, usados em tecidos de 
resistência maior Ex.: musculo, pele. 
- Atraumática: tende a ser cilíndricas ou redondas, pois só causam lesão no tecido no momento da 
perfuração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
Aula 02 - LAPAROTOMIA / CELIOTOMIA 
Conceito 
 
 Celiotomia – Acesso à cavidade abdominal por meio de incisão na linha média (linha alba). Poder 
ser Mediana ou Paramediana. 
 Laparotomia – Acesso à cavidade abdominal com uma incisão realizada pelo flanco. 
 
 CELIOTOMIA 
 
 Pré-imbilical (Supra umbilical) – Cranial ao umbigo. Diafragma, estômago, baço, fígado, duodeno e 
pâncreas 
 Retroumbilical (Infra umbilical) – caudal ao umbigo.Intestino, rins, ovários, bexiga, útero, próstata 
 Pré retro umbilical (Supra infra umbilical) – Celiotomia exploratória 
 
Visualição - Celiotomia 
 
 
 
→ Visualição – Celiotomia mediana 
Incisão sobrea linha alba (avascular) 
 
 
 
 
Celiotomia Mediana em Machos 
 
1º Ao chegar no Prepúcio, curve a incisão para a esquerda ou direita. 
2º Entender a incisão até o púbis. 
3º Incisão do M. Prepucial até a linha alba. 
4º Ligadura da Veia Epigástrica Superficial Caudal na face cranial do 
prepúcio. 
 
12 
 
→ Celiotomia Paramediana 
 
Paralelo à linha média 
Indicações: Criptorquidismo ou em situações em 
que o paciente sofreu muitas celiotomias 
medianas. 
 
 
 Paramediana Transretal 
 
Paramediana Pararetal 
Interna 
Externa 
 
 
 
 
 
 LAPAROTOMIA 
 
 Laparotomia pelo Flanco ou 
 Laparotomia Lateral 
 
Flanco esquerdo ou Direito 
 
Paciente de decúbito lateral 
Incisão entre a última costela e a asa do íleo. 
Indicações: Cesariana, hiperplasia mamária em cadelas ou gatas 
 
 
 
Planos Musculares: 
 
1º M. Obliquo externo do abdome 
2º M. Obliquo interno do abdome 
3º M. Transverso do abdome 
Incisão sempre no sentido da fibra 
muscular. 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
→ Celiotomia – Exploração Abdominal 
 
1º Quadrante Cranial – Inspeção diafragma, hiato esofágico, fígado, 
vesícula biliar, baço, duodeno proximal, pâncreas, Vv. Porta, Vv. cava 
caudal e artéria hepática 
2º Quadrante Caudal – Inspecionar cólon descendentes, bexiga, 
uretra, próstata, corno e corpo uterino 
3º Trato intestinal – Palpação (“ordenha”) de todo o trato intestina 
(duodeno – cólon descendentes), observar os vasos e linfonodos 
mesentéricos 
4º Exploração das calhas – Direita e Esquerda. Inspecionar rins, 
adrenais, ureteres e ovários 
 
 LAPARORRAFIA 
 
Suturas descontínuas (“X”) ou contínuas (“Festonada”) 
Fios de sutura (Nailon) 
Sempre pegar o peritônio 
 
Complicações 
Deiscência de sutura 
 
Evisceração X Eventração 
 
Evisceração – órgãos em contato com o ambiente externo 
Eventração – não há exposição para o meio externo. Pode ser chamada 
de Hérnia Incisional (CUIDADO!!!!!!!) 
 
Hérnia ≠ Eventração 
Anel 
Saco 
Conteúdo 
 
 
 
Peritonite – Infecção da cavidade abdominal. 
Lavagem da cavidade abdominal com soro fisiológico morno. 
Lavar Bem e Aspirar 
NÃO usar povidine 
ATB ? (Realizar ATB por via EV) 
 
→ Técnica Cirúrgica em Baço 
Anatomia – Situa-se no quadrante abdominal cranial esquerdo. Próximo a curvatura maior do estômago. 
Suprimento sanguíneo – Art. Esplênica e Ramos da art. Celíaca. 
 
14 
 
 ESPLENECTOMIA 
 
Remoção cirúrgica do baço 
Indicações: Ruptura esplênica, 
Neoplasias, torção vólvulogástrica, doenças auto imunes. 
 
 
Desvantagens: 
Perda de reservatório sanguíneo 
Perda da defesa imune 
Perda da hematopoiese 
Contra indicado em animal com 
hipoplasia medular 
 
 Esplenectomia Total 
 
Técnica 
1º Celiotomia (Laparotomia) mediana pré-umbilical ou pré retro umbilical 
2º Exposição do baço envolto com as compressas 
3º Ligadura dos vasos q nutrem o baço, se possível preservar as art. Gástricas menores (nutrem a região do 
fundo do estômago 
4º usar fios absorvíveis multifilamentoses (poliglactina 910), se houver infecção usar fios monofilamentos. 
5º Lavar a cavidade abdominal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
Aula 03 - TÉCNICAS CIRÚRGICAS DE ESTÔMAGO 
 
 Anatomia 
Localização – Região epigástrica da cavidade abdominal 
Dividida em 3 Regiões (Cárdia, Fundo, Corpo e Antro-pilórica) 
Esfíncteres – Cárdia (esôfago) e Pilórico (duodeno) 
Curvaturas – maior e menor 
Vascularização e ligamentos (gastrofrênico, gastroesplênico, 
gastropancreático...) 
Paredes (serosa, muscular, submucosa e mucosa) 
Capacidade – 300ml (gatos) / 500ml (Beagles). 
 
 
 GASTROTOMIA 
Definição – Abertura do estômago 
Indicação – Retirada de corpo estranho; inspeção de mucosa para verificação de úlceras, hipertrofias e 
neoplasias. Esvaziamento gástrico 
 
Técnica Cirúrgica: 
1. Decúbito dorsal, tricotomia ampla e antissepsia 
2. Celiotomia (laparotomia) mediana pré-umbilical ou pré-retroumbilical 
3. Colocação de compressas úmidas (S.F 0,9% estéril) na parede da cav. Abdominal para proteção e 
colocação dos afastadores. 
4. Exposição do estômago por tração e isolamento do campo operatório por compressas 
 
OBS: se houver distensão gasosa ou sobrecarga gástrica, indica-se a realização de centese estomacal 
(decúbito lateral) ou colocação de sonda para se esvaziamento. 
 
5. Identificação do corpo do estômago. 
6. Colocação de dois pontos de sutura em cada extremidade da incisão ou utilização de duas pinças 
Bancock na camada seromuscular. 
7. Incisão com bisturi e ampliação da incisão com tesoura de Metzenbaum. 
 
 
 
 GASTRORRAFIA 
 
OBS: antes de iniciar a síntese, trocar de luvas, e o material contaminado (compressas e instrumental 
cirúrgico) 
 
1. Fechamento em dois planos 
Pq? 
Melhor controle de hemorragia 
Melhor adaptação da mucosa 
Segurança com deiscência de sutura para os movimentos peristálticos. 
16 
 
 
1º plano – Sutura de Cushing em mucosas e submucosas. 
 Usar fios absorvível sintético monofilamentoso 3-0 / 4-0 de longa duração. 
2º plano – Sutura de Lambert seromuscular com fio absorvível sintético monofilamentoso 3-0 / 4-0. 
 
 
 
2. Omentalização sobre a 2ª camada de pontos 
Pq? 
Evita aderência 
Acelera a cicatrização 
Lavagem da Cav. Abdominal com S.F morno e ATB por via EV. 
 
 GASTROSTOMIA 
 
Rápida e Simples 
Permite descompressão gástrica e 
colocação de medicações e alimento. 
7 a 10 dias 
Deve realizar uma Gastropexia 
 
 
 
 GASTROPEXIA 
Fixação do estômago na parede abdominal. 
Indicação: Gastrostomia, Torção vólvulo-gástrica... 
Pode ser: 
Circuncostal 
Alça de cinto 
Incisional 
→ Gastropexia Circuncostal 
 
17 
 
 
 
1º - Criar um retalho seromuscular 5cm x 1,5cm a 3cm. Região antro-
pilórica entre a pequena e grande curvatura 
2º - Incisão sobre o peritônio e o m. transverso do abdômen na altura da 
11º a 12º costela, criando um túnel. 
 
 
 
3º - Sutura do retalho com fio de sutura absorvível sintético 2-0 / 
3-0 no padrão descontínuo. 
 
 
TÉCNICAS CIRÚRGICAS DE INTESTINO 
NOMECLATURAS 
 
• Enterotomia – incisão intestinal, acesso ao lumen intestinal. 
• Enterectomia – é a remoção (ressecção) de um segmento intestinal. 
• Enteroanastomose – restabelecer a continuidade entre as extremidades seccionadas. 
 
 ENTEROTOMIA 
Técnica cirúrgica: 
1. Decúbito dorsal, tricotomia ampla, antissepsia. 
2. Celiotomia (Laparotomia) mediana retroumbilical ou pré-retroumbilical 
3. Tração da alça intestinal para fora do abdômen e isolamos com compressas 
4. Coloca-se pinças atraumáticas (Clamps intestinais) ou com os dedos do auxiliar na direção cranial e 
caudal ao local ao ser incisado. 
5. Incisão na borda antimesentária no tecido sadio (caudal ao C.E) 
 
 
 ENTERORRAFIA 
 
Sutura da parede abdominal no padrão descontínuo simples com fio absorvível monofilamentoso 3-0 / 4-0 
de longa duração ou fio inabsorvível monofilamentoso. 
Agulha atraumática 
Omentalização. 
 
18 
 
 
 
 ENTERECTOMIA 
 
• Indicações: isquemia de um segmento intestinal, neoplasia, segmento necrosado.... 
 
• Técnica Cirúrgica 
1. Isolamento do segmento. 
2. Sutura dos vasos sanguíneos que suprem o segmento isolado. 
3. Incisão perpendicular ao eixo principal do intestino, se houver diferença entre os diâmetros, aumentar o 
lado menor na borda antimesentérica. 
 
 ENTEROANASTOMOSE 
 
• Inicia-se a primeira sutura na borda mesentérica e em seguida na borda antimesentérica. 
• Padrão descontínuo simples 
• Fio Monofilamentoso absorvível 3-0 / 4-0 de longa duração 
• Monofilamentoso não absorvível 
• Agulha Atraumática 
 
→ Prolapso de reto 
Protrusão da mucosa retal com inversão da mucosa intestinal 
Realizar qdo o tecido estiver viável (avermelhado) 
Higienização com Soro Fisiológico estéril morno, massagem do tecido prolapsado, redução do mesmo. 
Bolsa de tabaco 
 
 
19 
 
 
 COLOPEXIA (RETOPEXIA) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
Aula 04 - TÉCNICAS CIRÚRGICAS DE SISTEMA RENAL 
 
Anatomia: 
Topografia 
Polo Cranial 
Polo Caudal 
Hilo 
Acesso: Celiotomiamediana Pré 
umbilical ou Pré retro umbilical 
 
Técnicas Cirúgicas 
 
 NEFROTOMIA 
Nefrotomia – é a incisão cirúrgica do rim. 
 
Indicado em retirada de Cálculos localizados no parênquima renal, ou Cálices renais ou pelve renal. 
Acesso: Celiotomia mediana Pré retro-umbilical ou Retro-umbilical 
Dissecar a gordura retroperitoneal para mobilizar o rim 
Ocluir temporariamente a artéria e veia renal com pinça “Bulldog” ou com dedos do auxiliar (no máx. 22 
minutos). 
Realizar incisão 2/3 da cápsula renal na borda superior, aprofundando até a pelve renal. 
 
 
Lavagem com soro morno estéril e se possível com uma sonda uretral em direção ao ureter. 
Realizar pressão digital com as mãos para evitar sangramento. 
 
Sutura: 
 
1ª escolha- Fio Absorvíveis sintéticos Monofilamentosos (Polidioxanona, poliglecaprone) 
2ª escolha – Fio Absorvíveis Multifimentosos (Acido poliglicólico ou Poliglactina 910). 
Padrão contínuo simples 3-0/ 4-0. 
“U” descontínuo 
Sutura da gordura perirenal com fio absorvível. 
Complicações: Hemorragia, necrose tubular aguda e avulsão renal 
 
 
 
 
 
21 
 
 NEFRECTOMIA 
É a retirada parcial ou total de um rim. 
 
Indicações: 
Parcial –Trauma com hemorragia em um dos polos renais ou cistos 
Total – Hidronefroses, tumores renais extensos, pielonefrites, Rim policísticos, Dioctophyma renale. 
 
Técnicas: 
Dissecção do tecido perirenal, para promover o deslocamento do órgão da região peritoneal. 
Identificar as estruturas do hilo renal (artéria, veia e ureter). 
Ligadura dupla da artéria e veia renal com fio absorvível sintético 
 
 
 
 
TÉCNICAS CIRÚRGICAS EM BEXIGA 
 
 
 
Anatomia: 
 
Dividida em 3 partes (Fundo, Corpo e Colo / 
TrigonoVesical) 
Mucosa, Submucosa, Muscular e Serosa 
 
 
 
 CISTOTOMIA 
 
Indicado em Neoplasias, Traumatismo e Cálculos vesicais e uretrais. 
Deve-se realizar a sondagem 
 
Técnica 
Técnica de Celiotomia mediana retro umbilical 
Suturas de sustentação para melhor manuseio do órgão 
Isolar o órgão com compressas 
Realizar uma incisão em estocada ou realizar a Cistocentese antes da cistotomia. 
Ao realizar a cistotomia, estender a incisão com tesoura de Metzembaum. 
 
22 
 
 
 
 
 CISTORRAFIA 
 
Camada seromuscular 
Realiza-se dois padrões de suturas invaginantes contínuas (1ª Cushing /2ª 
Lembert) 
Fio de sutura absorvível sintético monofilamentoso ou Multifilamentoso. 3-0 / 4-0 
Deixar com a sonda para realizar lavagens, 
Mensurar o Débito urinário e permitir uma cicatrização. 
Avaliar se está vasando soro pela sutura. 
 
 UROHIDROPULSÃO OU RETROHIDROPULSÃO 
 
 
 URETROSTOMIA 
 
 
Abertura da uretra para o meio externo. 
Indicações: Litíase uretral, trauma, neoplasia e estenose uretral 
Pode ser: 
Pré-escrotal 
Escrotal 
Perineal 
Pré-púbica 
 
 
23 
 
→ URETROSTOMIA PRÉ-ESCROTAL 
 
Sondagem do pênis (guia) 
Incisão pré-escrotal 
Separar o M. Retrator do pênis para expor a uretra peniana 
Fixar o pênis com uma das mãos e realizar a uretrotomia com bisturi 
(sobre o cálculo). 
Sutura da mucosa uretral com a pele com fio absorvível sintético 4-0 no 
padrão descontínuo simples 
 
. → URETROSTOMIA ESCROTAL 
 
 
 
. → URETROSTOMIA COM PENECTOMIA em Felinos 
 
Inicia-se com uma ablação da bolsa escrotal com orquiectomia. 
Secção dos músculos isquiocavernoso para melhor exteriorização peniana. 
Secção do músculo retrator do pênis e do isquiouretral em sua inserção com o ísquio. 
 
 
 
Complicações: 
Estenose por contração cicatricial 
Deiscência cirúrgica 
Necrose tecidual 
 
24 
 
Aula 05 - TÉCNICAS CIRÚRGICAS DE TÓRAX 
 
Anatomia 
 
Parte óssea: Vertebras, costelas e 
esternébras 
Parte muscular: 
M. intercostais externo e interno, 
M. serrátil dorsal e ventral, 
M. escaleno, 
M. grande dorsal, 
M. peitoral e 
M. abdominal externo 
Vasos e nervos intercostais 
 
 
 
 
 
Técnicas de abordagens de Tórax 
 
Toracocentese 
Toracostomia 
Toracotomia intercostal 
Toracotomia com ressecção de costela 
Toracotomia mediana ou esternotomia 
Toracotomia transesternal 
 
 TORACOCENTESE 
 
 
 
6º / 7º / 8º espaço intercostal 
Indicações: 
Derrame pleural 
Pneumotórax 
 
 
 TORACOSTOMIA 
 
 
Drenagem do tórax 
Comprimento da sonda 
10º espaço intercostal ao cotovelo 
 
 
 
 
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Técnica: 
Incisão 10º / 11º espaço intercostal 
Túnel subcutâneo até o 6º/7º/8º espaço 
Sutura em “Bailarina” ou “dedo chinês ou “sandália romana” 
 
 
 
 TORACOTOMIA INTERCOSTAL 
Cirurgias Cardíacas 
C. E. esofágico 
Traumas 
Lacerações 
Anomalias vasculares 
 
Técnica: 
 
1º- Incisão de pele e subcutâneo abaixo dos corpos 
vertebrais até próximo ao esterno 
2º- Miotomia do primeiro plano muscular (m. grande 
dorsal e m. peitoral) 
3º- Miotomia do segundo plano muscular (m. escaleno 
e m. serrátil ventral) 
4º- Miotomia do terceiro plano muscular (m. 
intercostais externos e internos). 
 Visualização da pleura parietal. 
 
 
Cuidados!!! 
 
 
 
 
 
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5º- Toracorrafia inicia-se com uma pré-colocação de suturas ao redor das costelas adjacentes. 
6º- suturar plano por plano 
 
 
 
 TORACOTOMIA COM RESSECÇÃO DE COSTELA 
 
Vantagens: 
 
Técnica: 
Incisão sobre a costela 
Retira-se o periósteo 
Sutura-se o periósteo 
 
 
 ESTERNOTOMIA 
Indicações: 
Lobectomia Bilateral Parcial 
Tumores Mediastinos 
Vv. Cava Caudal 
Artéria Pulmonar Principal 
Toracotomia Exploratória 
 
 Vantagens 
 Desvantagens 
 
Técnica: 
Decúbito dorsal 
Incisão linha média 
Incisão os músculos peitorais 
Fratura do esterno com uma serra óssea 
ou osteótomo 
 
Sutura do esterno: 
Cães com + 15 Kg – fios de aço 
Cães com – 15 Kg e gatos – fio de sutura 
 
 
 
TÉCNICAS CIRÚRGICAS DE ESÔFAGO 
Anatomia: 
Porção cervical e proximal – Esquerda da linha média 
Bifurcação traqueal até o estômago – Direita da linha média 
Planos anatômicos 
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ESÔFAGO 
 
Indicações: 
Corpo Estranho 
Lacerações 
Neoplasias 
Obstruções extraluminais ou intraluminais 
Afecções neuromusculares 
Dilatações (adquiridas ou congênitas) 
 
Acesso Esôfago Cervical 
1º- Paciente em decúbito dorsal 
2º- Incisão de pele da laringe ao manúbrio, separando os m. esternoióides, expondo a traquéia. 
3º- Retraia a traquéia para a direita, expondo o esôfago 
4º- Suture os m. esternoióides com fios absorvíveis (3-0 ou 4-0). 
 
ACESSO DE ESÔFAGO CERVICAL 
 
 
 ESOFAGORRAFIA 
 
1º plano- sutura de Swift. Mucosa e submucosa. 
 Fio de suturaabsorvíveis sintéticos ou não absorvíveis monofilamentoso. 
2º plano- sutura interrompida de muscular e adventícia. 
 Cicatrização mais lenta. 
 
 
 
 
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 ESOFAGOSTOMIA 
Técnica: 
 
1º- Animal de decúbito direito 
2º- Pinça hemostática grande por dentro da cav. oral 
3º- Incisão sobre a ponto do instrumento 
4º- Exponha a ponta e retraia a sonda esofágica para a cav. oral. 
5º- Dobre a ponta e avance para o interior do esôfago. 
 
 
 
Técnicas Cirúrgicas de Traquéia 
Indicações: 
Corpo Estranho 
Neoplasia 
Paralisia de Laringe 
Desconforto Respiratório 
Cirurgia de Cavidade Oral 
Traumas 
Emergência 
Composição: anéis cartilaginosos, m. traqueal, lig. Anular 
 
 
 Traqueostomia Temporária 
 
 
Técnica: 
1º- Incisão transversal no lig. anular 
2º- Colocação da sonda endotraqueal 
 
 
 Traqueostomia Permanente 
 
Tb chamado de Estoma 
Sutura-se a mucosa traqueal com a pele 
 
Técnica: 
1º- Desvie a traquéia ventralmente por meio de sutura em “U” 
aproximando os m. esternoióides 
2º- Incisão retangular da parede traqueal ventral, sem penetrar na 
mucosa 
3º- Incisão da mucosa traqueal em “H” 
4º- Aproxime as suturas de pele com a mucosa. 
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AULA 06 - TÉCNICA CIRÚRGICA DESISTEMA REPRODUTOR 
 
 Sistema Reprodutor Feminino 
Anatomia: 
 
 
A-Vagina 
B- Cérvix 
C- Corpo Uterino 
D- Corno Uterino 
E-Ovários 
F- Lig. Suspensório 
 
 
G-Vasos Uterinos 
H- Bolsa Ovariana 
I- Mesovário 
J- Mesométrio 
K-Vasos ovavianos 
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO 
 
Técnicas: 
Ovariossalpingo - histerectomia (OSH) 
Ovariectomia / Ooforectomia 
Histerectomia 
 
 
 
 
 
 
Indicações: 
Controlede natalidade 
Gestação indesejada 
Gravidez psicológica 
Hiperplasia Endometrial Cística 
Piometra 
Controle de anormalidade endócrina (diabetes e 
epilepsia) 
Controle de dermatose 
Prevenção de neoplasia uterinas e mamárias. 
 
 OSH 
 
Técnica 
 
• Incisão mediana retroumbilical (*Gatas) 
• Incisão em linha alba (cuidado com o baço), deslocar o 
omento cranialmente 
• Localizar o “Y” próximo a bexiga ou localizar o útero pelos 
dedos e elevá-lo (Cuidado com os ganchos de Ovariectomia) 
• Ao exteriorizar o ovário, identificar o ligamento suspensão 
próximo ao rim com os dedos indicadores (Cuidado para não 
romper os vasos ovarianos) 
• Realizar um orifício no mesovário, com auxílio de uma pinça 
hemostática, caudal ao complexo arteriovenoso ovariano. 
• Utilização de 3 pinças hemostáticas (Kelly ou Crile) 
• Ligadura realizada abaixo da 3ª pinça, liberada qdo o nó é 
apertado, em seguida realiza-se abaixo da 2ª pinça. 
Transecção entre a 1ª e 2ª pinça 
• Utilizar fios de sutura absorvíveis sintéticos ou naturais, mono 
ou multifilamentos, tamanho 0 a 2-0. 
 
 
 
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•Separar os ligamentos redondos e 
largo do corno uterino, com auxílio de uma pinça 
hemostática. 
• Traciona o útero, expondo o corpo 
uterino, identificando a cérvix por palpação. 
 
• Para a ligadura do corpo uterino, duas pinças craniais à 
cérvix 
• Realiza-se a ligadura dos vasos uterinos de cada lado. 
Promove se a transecção do corpo uterino e verificamos se 
há hemorragia 
• Omentalização 
 
 
 
Complicações: 
 
Hemorragias (Ligaduras) 
Ligadura dos ureteres – Hidronefrose 
Piometra de coto uterino 
Formação de granuloma devido a uma sutura inabsorvível 
Antissepsia deficiente – infecção 
Íleo Cirúrgico (Paralítico) 
 
 
 Sistema Reprodutor Masculino 
 
 
 
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Técnicas: 
 
Orquiectomia 
Vasectomia 
ProstatectomiaTotal 
Prostatectomia Parcial 
 
 Orquiect0mia 
 
Indicações: 
Eliminação do comportamento indesejável 
Prevenir coberturas indesejáveis 
Prevenção de neoplasia testicular. 
Prevenção de TVT, Prostatite, hiperplasia prostática benigna e Criptorquidismo 
 
 Orquiectomia Pré-escrotal 
 
Técnica: 
• Incisão de pele cranial à base da bolsa escrotal, na linha média 
• Descolamento do testículo pelo tecido subcutâneo 
• Incisão na túnica Dartos e na fáscia espermática expondo o testículo, envolta a túnica vaginal parietal. 
 
• Técnica Aberta ou Fechada 
 
Fechada: 
• Ao identificar o cordão espermático, pinçamos e realizamos a ligadura com fio absorvível. 
• Pode-se fazer a transfixação do cordão ou não. 
 
 
Aberta: 
• Realiza-se incisão da túnica vaginal parietal. A túnica fica aderida ao epidídimo 
• Identificação e ligadura das estruturas separadamente. 
 
 
 
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 Orquiectomia Escrotal 
 
 
 
Complicações: 
 
Hemorragia devido a ligadura inadequada 
Infecção 
Formação de edema, seroma e hematoma (Técnica escrotal) 
 
 VASECTOMIA 
Indicações: 
Controle de natalidade 
Rufião 
Não há alteração comportamental e nem hormonal 
 
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Técnica 
 
• Incisão bilateral sobre o cordão espermático na região inguinal 
• Dissecção do cordão espermático, identificando o ducto deferente 
• Ligadura dupla do ducto, com a sua remoção de pelo menos 
1,0cm. Fio absorvível de longa duração 
 
 
 rostatectomia Total 
 
 
 
Indicações: 
 
Tumores Prostáticos 
Trauma severo 
Doenças prostáticas severas 
 
 
 
 PROSTATECTOMIATOTAL 
 
Técnica: 
Colocação de uma sonda uretral até a bexiga (controle urinário e guia) 
Celiotomia mediana retro umbilical e a osteotomia púbica 
Deslocamento cranial da bexiga pelos pontos de fixação 
Dissecar a próstata da bexiga e da uretra 
Transecção da uretra o mais próximo possível da próstata 
Remova a próstata 
Suture as extremidades da uretra com fios absorvíveis monofilamentosos (Polidioxanona, Poligliconato ou 
Poliglecaprona) 
Coloque o omento ao redor da anastomose.

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