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1
17
A PERCEPÇÃO DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO no acompanhamento hospitalar DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA.
Domênica Garcia Alves *
 Mariana de Oliveira Vilioni [footnoteRef:1] [1: Graduandas em Licenciatura em Pedagogia– Universidade Cruzeiro do sul - ] 
Orientadora: Lúcia Helena Rezende Figueiredo [footnoteRef:2][footnoteRef:3] [2: Professora Orientadora Orientadora de TCC do curso de Graduação em em Licenciatura em Pedagogia.
] [3: ] 
Resumo 
O presente artigo tem como objetivo conhecer a percepção de profissionais da educação no acompanhamento hospitalar de alunos com deficiência. O interesse pela pesquisa surgiu pelo desejo de aprofundar o conhecimento na área de deficiência, dos direitos sociais, da escola especial e da escola inclusiva. O trabalho foi desenvolvido a partir do referencial teórico e da trajetória da educação inclusiva. Neste trabalho procurou investigar como é o processo de inclusão dos alunos na escola regular, averiguar a participação dos professores em processos de capacitação para a inclusão, analisar as dificuldades encontradas no processo de inclusão. Por tanto, a estrutura do trabalho contempla a analise da percepção de profissionais da educação no processo de inclusão do aluno com deficiência. 
 
 
Palavras-Chaves: Deficiência; Inclusão; Educação Especial. sociedade. 
ABSTRACT
This article aims to know the perception of education professionals in the hospital follow - up of students with disabilities. The interest in research came from the desire to deepen knowledge in the area of ​​disability, social rights, special school and inclusive school. The work was developed from the theoretical framework and the trajectory of inclusive education. In this work, we sought to investigate the process of inclusion of students in the regular school, to investigate the participation of teachers in the processes of qualification for inclusion, and to analyze the difficulties encountered in the inclusion process. Therefore, the work structure contemplates the analysis of the perception of education professionals in the process of inclusion of students with disabilities.
 
 
Keywords: Disability; Inclusion; Special education. society.
1. iNTRODUÇÃO
O presente artigo foi realizado tendo como interesse aprofundar o conhecimento na área de deficiência, dos direitos sociais, da escola especial e da escola inclusiva, reflexão sobre a pessoa com deficiência, relacionando conceitos, causas, os tipos de deficiência e os direitos, uma vez que grande parte da sociedade mostra-se desconhecê-los. Desta maneira o objetivo geral e conhecer a percepção de profissionais da educação que atuam na area hospitalar de Passos- MG. E os objetivos específicos são: investigar como é o processo de inclusão dos alunos na escola regular, averiguar a participação dos professores em processos de capacitação para a inclusão, analisar as dificuldades encontradas no processo de inclusão, conceituando a deficiência, as causas, as limitações, os saberes, o potencial, interesse e a visão na atualidade. Os vários tipos de deficiência: a física, intelectual, auditiva, visual, múltipla e os tipos de acompanhamento e tratamento. Os direitos ao trabalho, saúde, transporte e educação. A Constituição Federal de 1998 institui os direitos à educação no ensino regular, suas normas, direitos, regras e também deveres, visando à cidadania, a dignidade da pessoa humana, com uma sociedade justa e, sobretudo humanizada. Assim, a educação é direito de todos, independentemente da religião, raça, cultura, sexo, etnia, idade, entre outros. A maioria da sociedade desconhece uma série de questões referentes a deficiência e esta falta de conhecimento colabora com a exclusão social. Abordou-se o direito à educação inclusiva destacando a sua evolução histórica, como o professor deve trabalhar para preparar o aluno para o processo de inclusão na escola regular e sobre a educação especial e como a educação tem atuado diante do processo da inclusão. No dia a dia da escola, ainda são expressivos os desafios que envolvem a educação inclusiva. Nesse contexto apontaram-se as dificuldades, os preconceitos, os medos, a preocupação frente a essa realidade que é preparar alunos com deficiência para a inclusão na escola regular. 
O destaque ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é de inigualável importância, sendo que toda criança e adolescente tem direito a uma educação de qualidade e adequada. 
Destacou-se também a Declaração de Salamanca, a qual institui que todas as pessoas com deficiência devem ter acesso às escolas, uma vez que as escolas regulares deverão se adaptar a uma pedagogia centralizada e focada no aluno deficiente, capaz de atender a essas necessidades. E nesse contexto, a educação especial tem que preparar os alunos com deficiência bem e gradualmente, pois cada criança tem o seu limite, principalmente as que possuem deficiência mais complexa, como é o caso de crianças com convulsões, crianças com deficiência intelectual severa. Com o presente artigo almeja contribuir para o debate acerca da atuação de profissionais no processo de inclusão de pessoas com deficiência exercitando, investigando e ampliando a leitura sobre o cotidiano nesse espaço escolar. 
2. Desenvolvimento do artigo
Em algumas épocas da história da humanidade haviam inúmeras indignações, comportamentos e reações diversas relacionadas aos portadores de deficiências. Esses feitos foram mudando diante de transformações sociais, como descobertas científicas e tecnológicas, além de culturais e econômicas. Já no Antigo Testamento há citações desprezando o indivíduo deficiente, o qual era visto como algo impuro e pecaminoso, ou seja, o mesmo seria deficiente por conta de uma punição vinda da ira divina ou mesmo autoflagelação. Como se confirme em Deuteronômio (28: 15, 28, 29) tais dizeres: 
Mas, se não obedeceres à voz do SENHOR teu Deus, guardando e praticando todos os seus mandamentos e leis que hoje te prescrevo, eis as maldições que virão sobre ti e te atingirão. O SENHOR te ferirá de loucura, cegueira e delírio. Em pleno meio-dia andarás tateando, como cego na escuridão. 
Amaral (1995, p. 47) também confirma tais citações e analisa Deuteronômio (28: 15, 28, 29) ao retratar que, “podemos verificar uma representação do cego como “vilão”, pois a cegueira (assim como a loucura e a deficiência mental) é apresentada como um castigo divino à desobediência sendo então o cerne da própria maldição”.
Machado (2003, p. 56) traz que, “na Antigüidade Greco romana até meados do século XV realizava-se a eugenia, que se tratava de sacrificar crianças deficientes, pois se pensava que, as mesmas no futuro transmitiriam a sua deficiência para os cidadãos sadios”. 
Assim, segundo a Lei das XII Tábuas era consentido ao patriarca matar os filhos que nascessem defeituosos. Portanto, como ocorria em Esparta, os Romanos também possuíam o poder de morte dos seus filhos diferente apenas na forma e na autoridade competente para tal. Os Gregos cultuavam um corpo perfeito, além de possuírem um espírito altamente competitivo, assim os mesmos eram da opinião de que os deficientes não tinham mais qualquer utilidade no meio social, sendo apenas um incômodo aos mais jovens. Amaral (1995, p. 43) ressalta que: 
Sabe-se que as pessoas desviantes /diferentes /deficientes tinham, conforme o momento histórico e os valores vigentes, seu destino selado de forma inexorável: ora eram mortas, assim que percebidas como deficientes, ora eram simplesmente abandonadas à “sua sorte”, numa prática então eufemisticamente chamada de “exposição”. Desta última, inclusive, resultou o uso dessas crianças para a mendicância, uma vez que eram freqüentemente recolhidas por pessoas da plebe com o intuito de, a partir do sentimento de caridade da população, auferir rendimentos que viessem “engordar” seus recursos. 
 
 
 No decorrer da antiguidade foram cometidos vários erros termológicos interligados ao deficiente originários de idéias preconceituosas, discriminatórias que resultaram na exclusãoconvencional da pessoa com deficiência em vários ambientes culturais. Machado (2003, p. 56) destaca que: 
 [...] na Idade Média os deficientes encontravam abrigos nas igrejas, geralmente viviam isolados nas torres das catedrais sujeitos a exercer a função de bobos da corte. Martinho Lutero defendia o discurso, que deficientes mentais eram diabólicos e mereciam castigos para serem purificados. 
 
 Na Idade Média, o deficiente era considerado pessoas possuídas pelo demônio, circunstância que conferia conotação extremamente negativa e humilhante aos deficientes. Alves (1992, p. 23) também comenta que na Idade Média, “as pessoas deficientes eram consideradas bruxos ou hereges e, conseqüentemente, eram mortos, ou então, eram usados como ‘bobos da corte’”. Assim, nesse período as pessoas com deficiência experimentaram diversos sentimentos, como rejeição, piedade, proteção e até mesmo a supervalorização. Como já dito anteriormente, as antigas sociedades apresentavam atitudes diversas frente aos portadores de deficiência, como por exemplo, detentores de poderes, dons. Não há estudos comprobatórios de atendimentos a essas pessoas, apenas locais de abrigo, mas não de amparo, que possivelmente eram os monastérios. Até o século XV, os portadores de deficiência eram meros ‘joguetes’ da Medicina e da religião católica. A Medicina estava mais empenhada em suas pesquisas e a segunda, em promover a caridade com pessoas infelizes, pois para essa instituição ser surdo, ser cego, ter problemas mentais, simbolizava punição. De acordo com Mazzotta (2001, p. 16), 
[...] a própria religião, com toda sua força cultural, ao colocar o homem como imagem e semelhança de Deus, ser perfeito, inculcava a idéia da condição humana como incluindo perfeição física e mental. E não sendo parecidos com Deus, os portadores de deficiências (ou imperfeições) eram postos à margem da condição humana. 
 
 
 Segundo Cruickshank (1998, p. 11), “o conceito de diferenças individuais não era compreendido ou avaliado. As noções de democracia e igualdade eram ainda meras centelhas na imaginação de alguns indivíduos criadores”. Por outro lado, havia um consenso extremamente pessimista, baseado na idéia de que a condição de incapacidade, deficiente, inválido era visto como uma condição imutável, e desta forma levando à completo descaso da sociedade em relação à organização de serviços para acolher todos portadores de necessidades individuais específicas. No século XVII a Medicina começou a compreender a deficiência com base em tese da organicidade, ou seja, a deficiência passou a ser vista como um processo natural. Dessa forma, outras áreas de conhecimento também foram se esboçando, reunindo conhecimentos a respeito da deficiência, de sua etiologia, seu funcionamento e seu tratamento. Portanto, de acordo com o Mec (2000, p. 23), “o período de 1700 a 1860, foi alimentado pelo humanismo renascentista. Esse movimento preconizava o valor das pessoas como seres humanos e seu direito à oportunidade de desenvolver o máximo de suas potencialidades”. Para o autor prevalecia a idéia de que todos foram criados dentro do princípio de igualdade, com direito à liberdade e a uma vida feliz. E, consequentemente essas ideias influenciaram nas atitudes voltadas às pessoas com deficiências gerando ações no sentido de lhes prestar assistência. Um filósofo da época, Locke (1632-1704) trouxe mudanças nas concepções pedagógicas em se tratando da deficiência mental: “a experiência é a fonte do saber, ou seja, todas as idéias, conhecimentos e, até mesmo, o uso da razão, são construídos sobre os dados sensoriais” (apud MEC, 2000, p. 23). Esse período também foi determinado pelas ideias de Rosseau (1712-1778), as quais se tornaram muito propagadas: “tudo o que provém da natureza é puro e imaculado, tudo que provém da sociedade é sujo e corrupto” (apud MEC, 2000, p. 23). Rosseau (1712-1778) por meio de suas ideias criticava as finalidades educacionais, defendendo o princípio de ensinar o que os alunos são capazes de aprender, o que é de utilidade e de interesse. E foram justamente essas ideias que promoveram certa satisfação no atendimento às pessoas portadoras de deficiência. Os esforços deram resultados, sendo possível confirmar o surgimento da educação especial na Europa logo no início do ano de 1800 (MEC, 2000). Assim, somente quando os valores e crenças da sociedade da época se apresentaram favoráveis a estar ‘vendo’ o que se passava, é que determinadas pessoas, como homens e mulheres, leigos ou mesmo profissionais, portadores de deficiência ou não, despontaram como líderes da sociedade em que viviam, a fim de sensibilizarem, impulsionarem, proporem, organizarem medidas para o efetivo atendimento às pessoas portadoras de deficiência. Segundo Mazzota (2001, p. 17): 
 [...] esses líderes, enquanto representantes dos interesses e necessidades das pessoas portadoras de deficiência, ou com elas identificadas, abriram espaços nas varas áreas da vida social para a construção de conhecimento e de alternativas de atuação com vistas à melhoria das condições de vida de tais pessoas. 
 
 Contudo, no período de 1860 a 1890 houve uma regressão no sentido de tudo alcançado quanto à possibilidade de integração da pessoa com deficiência na comunidade, gerando um clima de pessimismo. Como aponta Mec (2000, p. 26), 
[...] os resultados obtidos com pessoas severamente comprometidas haviam sido parcialmente bem sucedidos, mas não chegavam à expectativa de “cura”, a despeito dos ganhos conquistados. Os esforços de atendimento não levaram a mudança suficiente que capacitasse a pessoa com deficiência para a esperada integração e participação, no nível das expectativas do grupo social a que pertencia. 
 Assim, houve uma grande mudança nas atitudes sociais, abalando qualquer movimento favorável às necessidades das pessoas com deficiência. Dessa forma, como resultado do acontecimento, a segregação e a esterilização foram apontadas como meios de controle para lidar com essa população específica, de modo a evitar a proliferação da mesma na sociedade (MEC, 2000). No período entre 1890 e 1925 foi destacado o movimento eugênico, o qual fiscalizaria por meio da seleção geracional e racial, o número de pessoas com deficiência mental, denominadas de ‘fracas de espírito’. 
Pesquisas realizadas por Henry Goddard (1866-1957) em 1912 incrementaram o movimento eugênico, sendo que alguns países instituíram leis para a esterilização de pessoas com deficiências. 
Outro ponto marcante apontado como retrocesso para a integração de pessoas com deficiências foi o surgimento dos testes de inteligência, pois o mal uso de seus resultados promoveriam a exclusão escolar e social de inúmeras pessoas. Segundo o Mec (2000, p. 28), “em 1816, nos Estados Unidos, já se pôde constatar a criação de classes especiais para os que apresentavam baixos resultados nos testes de inteligência”. 
E para que a situação complicasse havia na sociedade uma ideia pré-formada associando deficiência mental a delinquência, e inadaptação social a doença. Com o final da I Guerra Mundial foi preciso criar serviços que trabalhassem a reabilitação de soldados que voltavam da mesma exibindo graves deficiências e necessitando de atendimento. 
E assim, os serviços produzidos com o intuito de atender a esse processo provocaram a necessidade de acolher a outras pessoas, igualmente atingidas, mas cuja origem de suas deficiências não foi na guerra. 
Como aponta o Mec (2000, p. 28), “por força dessa nova visão, foram criados serviços para crianças com deficiências e uma perspectiva de educação especial tomou lugar em muitas partes do mundo, durante esse período”. 
Na II Guerra Mundial, devido a diversas deficiências que afetaram os soldados nos campos de batalha, novamente houve a necessidade de auxiliá-los, assim novas providências foram originadas. Essas providências originadas em países mais desenvolvidos foram sendo gradualmente introduzidas a outros, como por exemplo, o Brasil. 
Como Bautista (1993, p. 38) ressalta:[...] a descoberta do mecanismo da fenilcetonúria, doença que provoca deficiência múltipla foi um exemplo. A comprovação de que era um quadro reversível, desde que tratado com dieta adequada, trouxe luz à compreensão de que a deficiência deveria ser objeto de estudos e interesse científico e não de descaso e rejeição. 
 Em 1948 veio a tona, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que em seu artigo 7º dizia que todos são iguais perante a Lei e têm direito, sem distinção, a igual proteção da Lei. Todos têm direito à igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação (ALMEIDA, 2011). Dessa forma, o autor ainda destaca que: 
 [...] a partir da Declaração Universal dos Direitos Humanos, pessoas com deficiências e/ou necessidades especiais tem sido foco constante de leis específicas para que estas lhes garantam direitos básicos de cidadania tais como os civis, políticos, econômicos, sociais, culturais e linguísticos (ALMEIDA, 2011). 
 
 No período das décadas de 1950 a 1960 as pessoas com deficiência foram mais aceitas, principalmente nos países mais desenvolvidos. Entretanto, para as pessoas com múltiplas deficiências ou limitações graves os serviços educacionais ainda não programavam nenhum esquema de atendimento a elas. Mas, graças a luta de muitas famílias, profissionais da área e o Estado houve com o tempo um pequeno progresso nesse sentido. Além do que o movimento dos direitos humanos e pesquisas multidisciplinares trouxeram grandes contribuições para o estudo, para os diagnósticos e tratamento de muitas deficiências. 
Foi especialmente no Continente europeu que aconteceu os primeiros movimentos pelo atendimento aos deficientes, destacando-se mudanças na atitude dos grupos sociais, se efetivaram em medidas educacionais. Tais medidas educacionais foram se expandindo, tendo sido primeiramente levadas para os Estados Unidos e Canadá e depois para outros países, inclusive o Brasil (MAZZOTTA, 2001). 
No Brasil, houve a conscientização para a Educação Especial por meio de campanhas: “a Campanha para a Educação do Surdo Brasileiro (1957), a Campanha Nacional de Educação e Reabilitação de Deficientes da Visão (1958) e a Campanha Nacional de Educação e Reabilitação de Deficientes Mentais (1960)” (MEC, 2000, p. 30). Sob o título de Educação de Deficientes há registros de atendimentos ou atenção com vários sentidos, como abrigo, assistência, terapia. E assim várias ocorrências foram sendo registradas em se tratando de indivíduos com necessidades especiais (SANTOS, 1997). 
De acordo com o Mec (2000, p. 30), “nesse período, as famílias nos Estados Unidos descobriram os recursos judiciais como um meio de fazer valer os direitos de seus filhos ao adequado atendimento”. 
Assim, a sociedade brasileira tornou-se mais suscetível e sofreu grande ascendência acerca dos direitos humanos. ONGs como a Sociedade Pestalozzi, a AACD (Associação de Assistência à Criança Defeituosa) e a APAE (Associação de Pais e Amigos do Excepcional) fizeram com que a questão da deficiência fosse sendo retirada, aos poucos, do contexto da saúde e se integrando a educação (MAZZOTTA, 2001). 
Para os pais essas instituições eram vistas como um local seguro para as crianças e adolescentes que precisavam estar nelas, pois eles precisavam trabalhar e assim se afastarem do convívio com os filhos. Aranha (2005) também destaca essa questão: a Educação Especial, nesta época, emprestando da medicina seus procedimentos, adotou, como seu núcleo e objetivo central a cura, a reabilitação, ao invés da construção do conhecimento, e por consequência, a busca de eficiência nos processos de ensino, propriamente ditos. 
Nos anos 70 houve a confirmação das conquistas anteriores na área das deficiências, além da consolidação do movimento dos direitos humanos (MEC, 2000). O desejo de uma política de Educação Especial, no Brasil, foi se esboçando nessa época, quando o MEC (Ministério da Educação) reforçava que a clientela da educação especial é a que exige cuidados especiais no lar, na escola e na sociedade. Aqui já não eram apenas ideias como na década passada, mas estava se afirmando legislações locais que enfatizavam o atendimento educacional especializado. 
O trabalho com o portador de deficiência mental exige que o professor, além das condições inerentes a todo educador, apresente também criatividade ao propor soluções que visem a atender aos objetivos educacionais indicados para a educação do portador de deficiência mental. Exige-se, também, uma atitude de estudo e pesquisa diante dos problemas da área, um bom nível de expectativa em relação aos planos e resultados da educação especial, bem como persistência e capacidade para trabalhar em equipe (MEC, 1995, p. 37). 
 Mas, no Brasil só na década de 80, em âmbito internacional, é que se inicia o fortalecimento da filosofia da inclusão como processo de construção da cidadania dos deficientes, graças ao Ano Internacional das Pessoas Deficientes, acontecido em 1981. 
Segundo Kassar (2004, p. 49), “em 1986 a expressão ‘alunos excepcionais’ foi substituída por ‘alunos portadores de necessidades especiais’”. Em 1988, no Brasil, a Constituição Federal, em seu artigo 208, inciso III, assegura “Atendimento educacional especializado a pessoas com deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino” e ainda garante os direitos das pessoas portadoras de deficiência, estabelecendo que todos são iguais perante a lei e que a lei punirá qualquer discriminação. Para Ferreira, (1995, p. 58), 
 [...] a constituição do Brasil, promulgada em 1988 representa um avanço na proteção dos direitos dos cidadãos e das pessoas com deficiência, pois ela afirma que um dos fundamentos básicos da nação é os promover a dignidade da pessoa humana e garantir o exercício da cidadania para que não haja desigualdades sociais e sejam eliminados quaisquer preconceito ou descriminações, concedendo a todos, inclusive ás pessoas deficientes direitos sociais a educação, a saúde, ao trabalho, ao lazer, a segurança e a previdência social. 
 
 Conforme Sassaki (1997, p. 43), “a partir da promulgação da Constituição de 1988 que, em caráter inovador, traz leis exclusivas para as pessoas com deficiência, pôde-se acompanhar de forma mais expressiva os movimentos de luta pelos direitos desses cidadãos”. Em 24 de outubro de 1989, a Lei Federal nº 7.853, no art. 8º, inciso I, regulamentada pelo Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999, diz: “Constitui crime punível com reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos e multa: recusar, suspender, procrastinar, cancelar o fazer cessar, sem justa causa, a inscrição de aluno em estabelecimento de ensino de qualquer curso o grau, público ou privado, por motivos derivados da deficiência que porta”. 
Apenas em 1990, este compromisso foi firmado no Brasil através da Conferência Mundial sobre Educação para Todos em Jomtien, Tailândia e por meio do Fórum Mundial da Educação em Dacar, Senegal. Aqui estavam lançadas as sementes da política de Educação Inclusiva. De acordo com Mec (2000, p. 33), “não há mais espaço nem aceitação para a exclusão dos alunos com deficiências múltiplas e severas”. E quatro anos depois, na Declaração de Salamanca, a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a educação, ciência e cultura) declara objetivamente os termos inclusão, educação inclusiva, princípios inclusivistas, entre outros. 
 Os paradigmas relativos ao processo de inclusão implantado por outros países estão sendo atualmente avaliados a fim de serem identificados os sucessos e insucessos. Enquanto isso, no Brasil, essa política de integração se manifesta de forma inconsciente, deixando de lado uma reflexão que solidifique os ditames expressos no documento denominado Declaração de Salamanca (UNESCO, 1997). 
 A Declaração de Salamanca determina o grau de deficiência que a criança deve ter para poder se adaptar ou até mesmo acompanhar os demais alunos: 
 [...] que todas as crianças, sempre que possível, possam aprender juntas, independentementede suas dificuldades ou diferenças (§ 7) ...as crianças com necessidades educacionais especiais devem receber todo apoio adicional necessário para garantir uma educação eficaz (§ 8) [...] [...] deverá ser dispensado apoio contínuo, desde a ajuda mínima nas classes comuns até a aplicação de programas complementares de apoio pedagógico na escola, ampliando-os, quando necessário, para receber a ajuda de professores especializados e de pessoa de apoio externo (§ 32) 
 
 
 Além disso, 
 Os programas de estudos devem ser adaptados às necessidades da criança e não o contrário. As escolas deverão, por conseguinte, oferecer opções curriculares que se adaptem às crianças com capacidade e interesses diferentes (§ 28). 
 E novamente a Unesco (1997) retrata que, 
 A Declaração de Salamanca é também considerada inovadora porque, conforme diz seu próprio texto, ela “... proporcionou uma oportunidade única de colocação da educação especial dentro da estrutura de ‘educação para todos’ firmada em 1990 (...) promoveu uma plataforma que afirma o princípio e a discussão da prática de garantia da inclusão das crianças com necessidades educacionais especiais nestas iniciativas e a tomada de seus lugares de direito numa sociedade de aprendizagem. 
 A Assembléia Geral da ONU, em 1996 instituiu o documento Normas Sobre a Equiparação de Oportunidades para Pessoas com Deficiência. Já em 2000 pelo Fórum Mundial de Educação em Dacar, a avaliação feita sobre os avanços desde Jontiem, revelou que houve algumas iniciativas na maioria dos países, porém ainda era pouco, reafirmou-se então o compromisso de se construir uma sociedade inclusiva. 
Outro evento no ano de 2000 ocorrido com várias entidades ligadas às pessoas portadoras de deficiência culminou na Declaração de Pequim sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência no Novo Século. Em âmbito nacional/federal, existem as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, instituídas pela Resolução nº 02/2001, na Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação. As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica correspondem a um documento publicado pelo Conselho Nacional de Educação, que traz novas concepções sobre a Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva e orienta a reorganização dos sistemas de ensino para o atendimento ao aluno com necessidades educacionais especiais. 
É um marco referencial quanto à atenção à diversidade da educação brasileira. Em 2003 tem-se a Declaração de Quito (Equador) onde foi elaborado um documento sobre a questão da inclusão. Este foi elaborado durante o Seminário e Oficina Regional das Américas (MAZZOTTA, 2001). 
Apesar de inúmeras Legislações, ainda há inúmeros erros e preconceitos. Precisa-se construir uma visão mais concreta da pessoa com necessidades educacionais especiais, acreditando em seu potencial, garantindo a ela um espaço para seu pleno desenvolvimento como pessoa e abrindo as portas da sociedade para o movimento da inclusão. 
Principalmente no que tange o direito da saúde apesar de várias leis que defendem os direitos das pessoas com deficiência, na realidade, elas ainda enfrentam injustiça, discriminação, maus tratos, e falta de acesso às políticas públicas. Dessa forma, apesar de grandes avanços científicos, éticos e morais em prol da pessoa com deficiência ainda assim se presencia cenas que retratam o agnosticismo social procedente da carência de conhecimento da sociedade (SOARES, 2009). 
Portanto, é exatamente por isso que todo o cidadão deve investigar os direitos que lhe é conferido, exercer sua crítica e cidadania, sem se conformar com as arbitrariedades, as violações, as mazelas, as injustiças dos poderes públicos ou dos particulares. Abaixo segue alguns exemplos de direitos do cidadão: Direito à saúde de acordo com o artigo 196, da Constituição Federal (1988): 
A saúde é um direito de todos e dever do Estado, garantindo políticas sociais e econômicas que visem á redução dos riscos de doenças e outros agravos, com o acesso universal e igualitário ás ações e serviços para a promoção, proteção e recuperação. 
 
Conforme a Lei Federal 7.853/89, seu artigo 2º, parágrafo único, II: 
Assegura esse direito a qualquer pessoa. Isso inclui informações sobre os cuidados que ela deve ter consigo, notadamente, no que se refere à questão do planejamento familiar, às doenças do metabolismo e seu diagnóstico e ao encaminhamento precoce de outras doenças causadoras de deficiências. 
 Ardore (2009, p. 88) revela que: 
 [...] a pessoa com deficiência está assegurado o acesso aos estabelecimentos de saúde pública e privados, com a finalidade inclusive do recebimento de atendimento especializado, de reabilitação, bem como de medicamentos, próteses e outras espécies de tratamento, todos gratuitos, àqueles que não dispuserem de recursos para provê-los. 
 Toda pessoa indiferente de ser deficiente ou não tem seus direitos legais ligados à saúde física, psicológica, religiosa, financeira, enfim, ao seu pleno e absoluto desenvolvimento humano. 
 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Pode-se perceber por meio do referencial teórico esboçado no decorrer deste trabalho que a trajetória da educação, do atendimento às pessoas e do próprio conhecimento sobre quem é, como é o atendimento, como é conviver com a pessoa com deficiência é marcada por diversas transformações que vão romper a construção da idealização de uma escola inclusiva. 
 Atualmente a criança com deficiência está sendo preparada para a inclusão social, ou seja, para o acesso igualitário dos deficientes intelectuais, auditivos, físicos ou motores, visuais e por fim, os deficientes múltiplos no ambiente escolar que é bem mais complexo. 
Esse acesso deve superar o ambiente físico, ou seja, neste aspecto para que a escola seja inclusiva, nela devem existir rampas para os cadeirantes, nas salas de aula os professores devem ter ajudantes e o número mínimo de alunos. O professor teria mais tempo a dedicar para cada aluno. Mas, o governo e educadores estão se esquecendo de preparar quem irá recebê-las, e onde elas vão permanecer depois que saírem da escola especial. Além do que nas escolas regulares deveria ter outros profissionais, entre eles, assistentes sociais, psicólogos, fonoaudiólogos, que fizessem parte da rotina escolar. Os assistentes sociais seriam os profissionais que iriam auxiliar na interação das relações entre a família das crianças com deficiência/alunos com deficiência e a própria escola. Essa interação é de imenso valor, pois nada melhor a essas crianças que o apoio de todos que as rodeiam, as querem bem e trabalham em prol de colocar em prática todos os direitos que essas crianças possuem. 
Já em se tratando do professor, enfatiza-se que ele deve ter uma formação, proporcionada pelo Estado, para que possa ser professor de alunos com deficiência, para que na formação dos professores possa ter Cursos de psicopedagogia, de Libras, especialização para lecionar a estes alunos. 
Visto que a questão legal quanto à inclusão das pessoas com deficiência está constituída na Constituição Federal de 1988, no Estatuto da Criança e do Adolescente, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação e na Declaração de Salamanca, a educação como direito primordial para todo cidadão e garante assim, às pessoas com deficiência, o acesso à rede regular de ensino, seja ela pública ou privada, desde a pré-escola até a universidade, incluindo atendimento da pedagogia hospitalar se necessário, ressaltando a possibilidade de atendimento especializado, se necessário. 
Assim, esta escola idealizada, justa e democrática, deve educar qualquer criança ou jovem, mesmo que ele não possa ver, ouvir, falar ou andar, permitindo o convívio das pessoas com deficiência com outros colegas, sem esconder sua diferença. 
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