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Interação patógeno - hospedeiro Obs: mutação ccr5 delta 32 essas pessoas não são suscetíveis a replicação viral do HIV, dexametasona pode ativar estrongiloidíase (usar ivermectina único uso em covid 19 pra evitar isso). Candida fronteira entre primário e oportunista, provoca condições diferentes em pacientes imunossupressos e imunocompetentes Definições: Patógeno: organismo que pode causar doença, não necessariamente provoca (entamoeba coli não produz doença), levedura do pão e cerveja causa doença? sim. Para o organismo ser um patógeno ou não, isso não depende só dele e do hospedeiro também. Hospedeiro: depende da vacina ou não, células de memória, Doença: altera o equilíbrio da homeostase que é perceptível, não leva em conta manifestações subclínicas. Virulência: atributo fenotípico que permite ao microorganismo provocar dano aos tecidos do hospedeiro. Vírus zika: desfecho patológico causado quase exclusivamente pelo hospedeiro, microcefalia em fetos de mulheres infectadas pelo vírus é decorrente de uma ativação anormal de células primárias de neuroblastos ao vírus, o mesmo que tem uma infecção benigna nos adultos até assintomático nas crianças, Cólera: toxina colérica provoca ativação anômala da cascata de ampc que vai ativar a abertura do canal de cloro (mesmo da fibrose cística) e isso provoca diarreia aquosa, pois passagem de íons neg vai carregar cntg íons positivos e água (diferente do vírus da zika não depende muito do hospedeiro exceção os vacinados) Paroxixidocomicose: fibrose pulmonar, esse quadro já é o mais comum das doenças com influência do hosp e do patógeno, crescimento fúngico no tecido provoca ruptura dos alvéolos e leva a perda de função pulmonar Patógenos primários ou oportunistas: patógenos primários infecta a pessoa com sistema imunitário intacto, pode ter manifestações piores em pessoas com imunossupressão, ou pode ser uma pré-imunização em imunocompetentes. (divisão não muito boa, pois infecções primárias podem causar infecção grave em imunocompetentes). Patógenos com interação com o ser humano: comensais, parasitas, patógenos eventuais (vida livre que não precisam do hospedeiro, mas se encontrarem um hosp permissivo pode causar a doença). (divisão não muito boa) Por que é importante entender a interação entre patógeno e hospedeiro? Crucial para compreender os sinais clínicos, decisões terapêuticas (como e se trata ou não), desenvolvimento de estratégias de prevenção, racionalidade na realização de exames Neurocriptococose: doença considerada oportunista em portadores de HIV, pode se manifestar de maneiras distintas, causa obstrução do líquido cefalorraquidiano pelos biofilmes nos espaços de virchow (Os Espaços de Virchow-Robin estão compreendidos entre as paredes das artérias perfurantes do encéfalo e meninges, estando preenchidos por líquido.), o que pode levar a hipertensão intracraniana e lesões neurológicas irreversíveis. Sabe-se que pacientes com soro+ HIV com neurocriptococose não inicia a terapia antirretroviral (só após 1 mês), pois pode causar síndrome inflamatória de reconstituição imunitária (SIRI/IRIS) e atacar mais ainda o tecido cerebral, por conta da reconstituição do sistema imune (não ocorre somente na neurocriptococose). Nesse paciente faz uma terapia antifúngica para tratar o criptococo. Ancilostomose: provoca anemia crônica que afeta o desenvolvimento da criança (afetando QI segundo estudo na china) Na ancilostomose, a anemia decorre essencialmente da espoliação de ferro, e confunde-se com qualquer outra anemia ferropênica. Esta anemia depende quase que exclusivamente da carência de ferro ocasionada pelas perdas sangüíneas, o que não ocorre na anemia nutricional. Tratar com vermífugos na zona rural, não é muito suficiente, pois tem alta chance de re-infecção, pois é difícil garantir adaptação ao tratamento, uso de sapato (principalmente na zona rural), mas no que se investe então? Hoje em dia, há um investimento em vacinas com a ideia de impedir que o parasita coma (sangue), a vacina produz anticorpos que bloqueiam o sítio catalítico da hemoglobinase, logo, os parasitas ficam desnutridos e morrem. Toxoplasmose: causa linfadenite, quase sempre autolimitada, porém forma cistos em praticamente todos os tecidos, cistos benignos que não causam grandes repercussões clínicas em pacientes imunocompetentes, porém ficam lá durante um tempo. O que fazer com uma gestante do 1 trimestre com IgG (células de memória) e IgM (infecção ativa) positivo com toxoplasmose? Como está no início e já tá com IgG não precisa, já que IgM pode ficar por mais de 1 ano presente por causa dos cistos que ficam de molho no tecido. Fazer teste de avidez de IgG por antígenos de t.gandii (saber se foi recente ou antigo) Modelo da resposta ao dano da patogênese microbiana: lida com ambiguidade das interações dos organismos e doenças, se baseia em uma curva conceitual, eixo x intensidade da resp do hospedeiros, eixo y vários espectros (benefícios e malefícios do hospedeiro, até a morte) a curva que são os desfechos que tem influência do patógeno, patógenos com curva parabólica conseguem causar a morte tanto com baixa resposta até com alta, para tratar é necessário uma resposta de equilíbrio. Premissas do modelo: patogênese microbiana é o desfecho da interação entre um hospedeiro e um micro organismos. o desfecho relevante para o hospedeiro é determinado, numa interação entre ele e um microorganismo, pelo grau do dano ao hospedeiro (não leva só isso em consideração, como médicos com bactérias se protegerem por bactérias causarem danos ao paciente). O dano ao hospedeiro pode resultar tanto de fatores microbianos quanto da resposta do próprio hospedeiro ou de uma combinação entre eles Sete classes de patógenos: chegaram a conclusão que todos os patógenos possuem uma curva parabólica.
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