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ENGENHARIA CIVIL FRANCIELLE CRISTINA PEREIRA DINIZ LARISSA TELES RODRIGUES MÁRCIO FLORES DA FONSECA ROBERTO AMARAL SÂMYA REGINA FERNANDES MARINHO FÍSICA EXPERIMENTAL II RELATÓRIO PÊNDULO SIMPLES CURVELO JULHO/2021 1. INTRODUÇÃO Um pêndulo simples é um modelo idealizado consistindo de um objeto de massa que pode oscilar em torno de um ponto de equilíbrio, suspenso por um fio de comprimento. Algumas situações familiares como uma criança em um balanço no parque ou uma bola de demolição presa por um cabo à um guindaste podem ser considerados exemplos de pêndulo simples. 2. OBJETIVO A prática teve como o objetivo analisar as oscilações periódicas em um pêndulo simples, avaliando como o comprimento L do pêndulo influencia no período de oscilações. E determinar experimentalmente a aceleração da gravidade. 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1. MATERIAIS Para realizar o experimento foi utilizado os seguintes materiais: Cordão fino; Uma presilha; Uma haste; Um suporte para haste; Uma bolinha de borracha com peso de 0,0198Kg; Trena; Cronômetro; Régua de ângulos; Fita crepe, estilete. 3.2. MÉTODOS Para realização do experimento seguiu-se as seguintes etapas: Foi montada a haste no suporte e colocado em cima de uma bancada plana conforme a Figura 1; Fixou o cordão na bolinha de forma que não viesse a desprender fazendo teste antes; Amarrou o cordão na presilha de forma que não viesse a desprender; Mediu-se o comprimento do pêndulo; Soltou a bolinha de ângulos pequenos e como o cronômetro mediu-se o período de cada oscilação; Fizemos teste no cronômetro antes do experimento; Realizou-se a medida de pelo menos 8 oscilações; Repetiu o experimento com diferentes alturas do pêndulo. Figura 1 – Montagem do Experimento. Fonte: Os Autores 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES O experimento foi realizado por três vezes, usando uma trena milimetrada durante os testes para medir corretamente o cordão. Tabela 01: Dados do experimento obtidos na primeira repetição. N° da medida Comprimento do Pêndulo 1 (500,0 ± 0,5) mm 2 (502,0 ± 0,5) mm 3 (502,0 ± 0,5) mm Oscilações Período 1 (1,40 ± 0,01) s 2 (1,43 ± 0,01) s 3 (1,53 ± 0,01) s 4 (1,49 ± 0,01) s 5 (1,39 ± 0,01) s 6 (1,50 ± 0,01) s 7 (1,35 ± 0,01) s 8 (1,50 ± 0,01) s Tabela 02: Dados do experimento obtidos na segunda repetição. N° da medida Comprimento do Pêndulo 1 (350,0 ± 0,5) mm 2 (351,5 ± 0,5) mm 3 (351,9 ± 0,5) mm Oscilações Período 1 (1,02 ± 0,01) s 2 (1,53 ± 0,01) s 3 (1,10± 0,01) s 4 (1,19 ± 0,01) s 5 (1,29 ± 0,01) s 6 (1,15 ± 0,01) s 7 (1,17 ± 0,01) s 8 (1,20 ± 0,01) s Tabela 03: Dados do experimento obtidos na terceira repetição. N° da medida Comprimento do Pêndulo 1 (300,0 ± 0,5) mm 2 (305,0 ± 0,5) mm 3 (298,0 ± 0,5) mm Oscilações Período 1 (1,15 ± 0,01) s 2 (1,23 ± 0,01) s 3 (1,13 ± 0,01) s 4 (1,09 ± 0,01) s 5 (1,19 ± 0,01) s 6 (1,20 ± 0,01) s 7 (1,15 ± 0,01) s 8 (1,00 ± 0,01) s Através dos dados obtidos no ensaio, anexados nas tabelas 1, 2 e 3 deve ser realizado o cálculo da média das medidas de período e comprimento do pêndulo e a incerteza sobre as medidas. A incerteza, pode ser calculada utilizando tanto o desvio padrão entre as medidas, quanto o erro sobre o valor aferido. Dessa maneira, o erro experimental é dado por: Através dessa fórmula acima e os valores das médias, foi possível obter os seguintes valores: Figura 02: Resultado da média dos valores obtidos experimentalmente e a incerteza de cada medida. Com base nas equações descritas pelo Movimento Harmônico Simples não conseguimos encontrar uma relação linear entre os coeficientes, resultando na equação abaixo: T=2π√(l/g) Iremos linearizar a expressão elevando ambos os lados da igualdade ao quadrado: T=2π√(l/g)→(T)^2=(2π√(l/g))^2→T^2=4π²l/g ∴ X=T² → X=4π²l/g Desta forma, a expressão está linearizada. Figura 03: Gráfico de Experimento O gráfico apresentado na Figura 03 representa uma função linear no formato y = Ax+ B. Comparando com a equação (1). Temos que o coeficiente angular da reta é e linear da reta: 𝐴 = 4π2 𝑔 𝐵 = (0,1 ± 0,2)s 𝐴 = 4π2 𝑔 = (0,004 ± 0,001) s²/mm A partir do valor de A é possível determinar a aceleração da gravidade: 𝑔 = 4π2 𝐴 = 4π2 0,004 = 9869,6 ± 0,2 𝑚𝑚 𝑠2 = 9,86 𝑚/𝑠² Comparando com o valor tabelado de 9,8m/s², percebe-se uma divergência entre os valores, tem-se um desvio percentual de 0,6%, pode-se considerar que o resultado obtido é bem próximo do valor tabelado, fornecido pelo roteiro da prática, porém os erros que acarretaram na diferença, poderiam ter sido minimizados, como uma melhor leitura das medidas do comprimento do fio e a marcação do tempo para 10 oscilações. Para possível verificação dos cálculos das incertezas apresentadas, um memorial de cálculo foi anexado ao final deste relatório. A partir dos dados encontrados pode-se utilizar a teoria de propagação de erros para determinar o erro da gravidade g obtida. Temos que para o cálculo do erro da aceleração da gravidade g é dada por T=2𝜋√ 𝑙 𝑔 que isolando a gravidade temos: g= 4𝜋2𝑙 𝑇2 . 𝜎 = √( 𝜕𝑔 𝜕𝑇 )2 ∗△ 𝑇2 + ( 𝜕𝑔 𝜕𝑙 )2 ∗△ 𝑙2 → 𝜎 = √( 𝜕𝑔 𝜕𝑇 )2 ∗△ 𝑇2 + ( 𝜕𝑔 𝜕𝑙 )2 ∗△ 𝑙2=√( −8𝜋2∗501,33 1453 )2 ∗ 0,07 + ( 4𝜋2 1,452 )2 ∗ 0,0015 → 𝜎=3435,25 𝑚𝑚 → 𝜎=3,43 𝑚/𝑠2. 5. CONCLUSÃO A partir dos resultados obtidos foi possível determinar valores teóricos da gravidade. As análises dos resultados experimentais comprovam o modelo teórico, visto que os resultados obtidos experimentalmente condizem com a teoria. A incerteza sobre a medida ficou elevada. Fatores como a massa da bolinha não ser tão pesada, erros de operação durante a própria medida, foram algumas das causas deste erro expressivo. Entretanto, é válido ressaltar que devia ter sido realizado um número maior de repetições, para obter mais pontos, afim de uma regressão linear mais adequada. Para corrigir estes erros deve ser realizado este experimento usando os materiais adequados e tomando os cuidados necessárias na obtenção de dados, aumentando o número de repetições do experimento, para obter um conjunto maior de dados confiáveis. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 7. [1] – ANTONIAZZI, I. Pêndulo Físico. Roteiro – Física Experimental II. [2] - HALLIDAY, D., WALKER, J., RESNICK, R. Fundamentos de física. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016. v.2.
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