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APX2 - ALFABETIZAÇÃO 2

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB
Curso de Licenciatura em Pedagogia – Modalidade
EAD
Avaliação a Distância (APX2) – 2020.2
PRAZO FINAL PARA POSTAGEM: 21/11, às 10h.
Disciplina: Alfabetização 2 Coordenadora: Stella Maris Moura de Macedo
Aluno(a): 
Boa avaliação!
Orientações de formatação:
Justificado, Arial 12, espaço 1,5 NOTA 9,0
Não admitiremos plágio!
Questão 1 (4 pontos)
Fábio é aluno do 1º ano de escolaridade. Quando sua professora propôs aos
alunos(as) da turma que escrevessem os nomes dos animais que gostariam de estudar, no Projeto de Trabalho que planejava desenvolver, ele apresentou a seguinte escrita (quadro). Com base na escrita do aluno e na proposta da professora responda às questões.
a) A escrita de Fábio revela conhecimentos sobre a língua? ( X ) Sim ( ) Não? Justifique sua resposta.
Fábio está tentando aproximar a sua maneira de pronunciar o enunciado de forma gráfica convencional, que leva o aluno a escrever como hipossegmentação (aglutina). O que decorre uma percepção fonética que toma como referência a entonação da frase, subordinando as unidades de informação que o sujeito deseja transmitir ao seu destinatário. Nível Pré-Silábico- 4 a 5 anos de idade. Não se busca correspondência com o som, as condições das crianças são estabelecidas em torno do tipo e da quantidade de grafismo. A criança tenta nesse nível: diferenciar entre desenho e escrita utilizar no mínimo duas ou três letras para poder escrever palavras reproduzir os traços da escrita,
de acordo com seu contato com as formas gráficas (imprensa ou cursiva), escolhendo a que lhe é mais familiar para usar nas suas possibilidades de escrita, percebe que é preciso variar as figuras para obter palavras diferentes. O aluno já sabe que não se escreve com desenhos. Ele já usa letras e se não conhece nenhuma usa algum tipo de sinal ou rabisco que lembre letras. Nesse nível o aluno ainda nem desconfia que as letras possam ter qualquer relação com os sons da fala. Ele só sabe que se escreve com símbolos (as vezes números), mas não relaciona esses símbolos com a língua oral. Acha que coisas grandes devem ter nomes com muitas letras e coisas pequenas devem ter nomes com poucas letras (geralmente o aluno repete muito a letra A, pois é a primeira que aprende). Acredita que para uma palavra possa ser lida ela deve ter pelo menos três símbolos. Caso contrário, para ele, “não é palavra, é pura letra”.
b) Elabore um texto onde você apresente os pressupostos teóricos da concepção de alfabetização da professora de Fábio, apresentando em sua resposta, de que modo o erro é compreendido nessa concepção. 
O processo de ensino aprendizagem ao longo da alfabetização fazem diversas descobertas com suas línguas variadas, e o educador deve valorizar as formas e percepções da oralidade na escrita do aluno. A expressividade oral aponta para agrupamentos de palavras que retratam diferentes informações, um agrupamento gráfico qual o aluno quer transmitir. O que comprova que o aluno estabelece espaçamento entre elementos linguísticos que tem como referência seu grupo tonal (G.T.), unidades de informações carreada. Diante de tal compreensão do código escrito o educador pode estimular os alunos com atividades que estimulam a refletir sobre as formas de segmentação convencional de um texto, explorando situações no plano linguístico, de os uma forma lúdica para que o aluno faça distinção das unidades linguísticas mais abstratas, tendo condição de usar adequadamente os princípios que regem a segmentação das palavras em diferentes contextos e promover maior consciência sintática morfológica. A segmentação indevida das palavras nos textos espontâneos, os linguistas apresentam diversas hipóteses a respeito desse fenômeno, visto que o erro é uma organização de opções experimentadas para chegar na escrita ortográfica. É por meio do erro do aluno que o educador vai identificar o que este aluno pode vir a saber com o conteúdo estudado. A partir do erro no processo de construção do conhecimento, o ato de avaliar a metodologia e não como uma forma de castigo, mas suporte para o crescimento do saber pedagógico. O erro tem sido por muitas vezes como prova de fracasso ou incapacidade do aluno, porém, o professor tem que estar preparado para trabalhar a partir do erro e usá-lo como ponto de partida para a aprendizagem .Ninguém aprende sem errar e por meio do erro o aluno vai identificar o que ele já sabe e reconstruir o conhecimento a partir dele. O professor pode usar atividades para abordar e auxiliar o aluno na construção da escrita, como: jogos de linguagem; carta enigmática; atividades em duplas para correção externalização de dúvidas sobre os erros ortográficos; autocorreção com comparação entre a forma oral e a gráfica; entre outras atividades.
Questão 2 (3 pontos)
Na aula “Avaliação e Alfabetização: a busca por novos caminhos”, apresentada no módulo de Alfabetização, a autora Maria Teresa Esteban discute a avaliação numa perspectiva ética, que traz como foco a reflexão sobre fracasso/sucesso no processo de inclusão/exclusão social. Elabore um texto onde você apresente a sua compreensão sobre essa discussão.
Os objetivos de uma avaliação têm que estar ancorada numa perspectiva técnica utilizada pela escola como contraponto a avaliação de uma perspectiva ética, sobre a reflexão a produção do fracasso/sucesso escolar no processo de inclusão/exclusão social. A avaliação classificatória se realiza através de instrumentos diversos e de procedimentos diferenciados. Visto que a sala de aula é um espaço marcado de diferença, um processo educacional que abrange diferenças culturas, pessoas, histórias, vidas em geral,
sendo marcadodos por problemas diferentes e soluções, um espaço marcado com aprendizagens, processos e resultados diferenciados entre todos os povos, culturas e línguas variadas. Com isso, criamos mecanismos pedagógicos para potencializar e compreender esse processo na perspectiva da complexidade. O ambiente alfabetizador deve promover um conjunto de situações de usos reias de leitura e escrita, oferecendo as crianças a oportunidade de presenciar e participar de diversos atos de leitura e de escrita, pensar sobre a língua e seus usos, construindo ideias sobre como se lê e como se escreve. A avaliação é uma prática fundamental no processo de escolarização e muito discutida no âmbito escolar, com foco principal no fracasso escolar e os mecanismos que a constituem. Uma avaliação classificatória que se realiza através de instrumentos diversos e de procedimentos diferenciados, mas tem como eixo fundamental a produção de padrões previamente estabelecidos. Essa avaliação esta articulada a uma pedagogia que alguns chamam de “pedagogia do exame”, que todos os procedimentos pedagógicos vão estar atravessados por práticas que visamao controle e a classificação. Assim a avaliação classificatória vai estar vinculada aos processos de produção da exclusão escolar, como parte dos processos de exclusão social.
Questão 3 (3 pontos)
Na metade da década de 80, houve um grande debate sobre a organização do currículo.
“O que pode ser aprendido na escola para dar sentido às diferentes realidades?” Trata-se
de uma pergunta elaborada pelo autor Fernando Hernandéz para pensar a organização
de um currículo, centrado em temas ou problemas vinculados aos interesses dos(as)
alunos(as). Apresente 3 aspectos relevantes que justifiquem a escolha da metodologia de
Projetos de Trabalho, como possibilidade de construção de uma nova postura
pedagógica.
Planejar uma ação pedagógica requer uma perspectiva sociointeristica. Investigar,
conhecer o universo e a realidades das crianças, ouvindo para saber consolidar sua
leitura e escrita através do conhecimento da vida da criança, para planejar as atividades
pedagógidas através do seu cotidiano. Com concepções de leitura e de escrita podendo
formular um plano de aula com etapas pré-textual e textual que possibilite ao aluno a uma
aprendizagem significativa.Cabe ao educador propor atividades que despertem o
interesse e curiosidade a partir dos relados de suas vidas e experiências, definindo
atividades lúdicas para serem desenvolvidas entre a turma. Através dos projetos
pedagógicos o professor vai perceber a importância do processo aprendizagem de cada
aluno e que é fundamental para um planejamento rentável.
Concepções de Conhecimento Escolar
A Pedagogia de Projetos traduz uma determinada concepção de conhecimento escolar,
trazendo à tona uma reflexão sobre a aprendizagem dos alunos e os conteúdos das diferentes disciplinas, de forma bastante generalizada no pensamento pedagógico, em colocar, como questões opostas, a participação dos alunos e a apropriação de conteúdos disciplinares.
Concepção Espontaneista
Ao tentar romper com esta concepção, muitos profissionais acabam negando e desvalorizando os conteúdos disciplinares, entendendo a escola apenas como espaço de conhecimento da realidade dos alunos e de seus interesses imediatos. Tem uma visão dicotômica do que seja conhecimento escolar acabando por fragmentar um processo que
não pode ser fragmentado. Não se pode separar o processo de aprendizagem dos conteúdos disciplinares do processo de participação dos alunos e nem desvincular as disciplinas da realidade atual. Os conteúdos disciplinares não surgem do acaso. São fruto da
interação dos grupos sociais com sua realidade cultural e as novas gerações não podem
prescindir do conhecimento acumulado socialmente e organizado nas disciplinas. Também não é possível descartar a presença dos alunos com seus interesses, concepções,
sua cultura, principal motivo da existência da escola.
Concepção Globalizante
A Pedagogia de Projetos se coloca como uma das expressões dessa concepção, pois
permite aos alunos analisar os problemas, as situações e os acontecimentos dentro de
um contexto e em sua globalidade, utilizando, para isso, os conhecimentos presentes nas
disciplinas e sua experiência sócio-cultural. Não se organizam os projetos em detrimento
dos conteúdos das disciplinas. O desenvolvimento de projetos, com o objetivo de resolver
questões relevantes para o grupo, vai gerar necessidades de aprendizagem e, nesse processo, os alunos irão se defrontar com os conteúdos das diversas disciplinas, entendidos
como “instrumentos culturais” valiosos para a compreensão da realidade e intervenção
em sua dinâmica. Com os projetos de trabalho há uma possibilidade de evitar que os
alunos entrem em contato com os conteúdos disciplinares, a partir de conceitos abstratos
e de modo teórico.
A metodologia de projetos de trabalho conduz o aluno a auto educação, a autonomia, a
emancipação intelectual, com o objetivo de dirijir a aprendizagem do indivíduo para que
incorpore em seu pensamento normas, atividades e valores que o tornem um cidadão
participante. A Pedagogia de Projetos busca dar um novo direcionamento a prática
pedagógica, buscando melhorar as bases educacionais, conciliando os PCNs e a conjuntura mundial vigente. A educação deve ser voltada para a realidade e para as necessidades dos alunos, reestruturando a prática de ensino e as posturas do educador, tornando a educação uma prática efetiva onde o aluno e o professor possam se realizar
cada um na sua função, sendo o professor um mediador do conhecimento e não um detentor de todo o saber.
Referências Bibliográficas:
https://pedagogiaaopedaletra.com/os-niveis-de-escrita/#:~:text=Os%20N%C3%ADveis%20de%20Escrita%201%20Primeiro%20N%C3%ADvel%20%E2%80%93,letra
%20%C3%A9%20uma%20s%C3%ADlaba%20oral.%20Mais%20itens...%20
https://pedagogiaaopedaletra.com/niveis-estruturais-da-linguagem-escrita-segundo-emiliaferreiro/
https://pedagogiaaopedaletra.com/resumo-a-pedagogia-de-projetos/
A663a
Araújo, Mairce da Silva.
Alfabetização: conteúdo e forma 2. v.3 / Mairce da Silva
Araújo et al.; coloboração Carmen Lúcia Pérez. - Rio de
Janeiro: Fundação CECIERJ, 2005.
130p.; 19 x 26,5 cm.
ISBM: 85-7648-133-2
1. Alfabetização. 2. Tecnologia. 3. Letramento. 4. Avaliação.
I. Rêgo, Marta da Costa Lima. II. Carvalho, Ricardo. III.
Fernandes, Valéria. IV. Título.
CDD: 370.1

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