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ATIVIDADE DE REVISÃO - PROCESSO PENAL

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PROCESSO PENAL 
ATIVIDADE I 
ASSINALE E JUSTIFIQUE/FUNDAMENTE 
 
1 - Analise as seguintes assertivas. 
1) A queixa apresentada contra apenas um dos autores do crime não impõe 
qualquer efeito jurídico sobre os demais participantes do delito. 
2) A queixa, ainda quando a ação penal for privativa do ofendido, poderá ser 
aditada pelo Ministério Público, a quem caberá intervir em todos os termos 
subsequentes do processo. 
3) Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a 
punibilidade, deverá declará-lo de oficio. 
4) O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que 
produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar. 
5) O Ministério Público poderá desistir da ação penal, desde que apresente os 
fundamentos para tal providência. 
Estão ​corretas​, apenas: 
A) 1, 2 e 4. 
B) 1, 3 e 5. 
C) 2, 3 e 4. 
D) 2, 3 e 5. 
E) 1, 4 e 5. 
 
RESPOSTA COMENTADA​: Letra “C”. 
1) A queixa apresentada contra apenas um dos autores do crime não impõe qualquer efeito 
jurídico sobre os demais participantes do delito. AÇÃO PENAL PRIVADA É INDIVISÍVEL. 
(ERRADO) 
2) A queixa, ainda quando a ação penal for privativa do ofendido, poderá ser aditada pelo 
Ministério Público, a quem caberá intervir em todos os termos subsequentes do processo. 
(CERTO) 
3) Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará- 
lo de ofício. ​(CERTO) 
4) O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza, todavia, 
efeito em relação ao que o recusar. ​(CERTO) 
5) O Ministério Público poderá desistir da ação penal, desde que apresente os fundamentos 
para tal providência. A AÇÃO PENAL PÚBLICA É INDISPONÍVEL, NÃO PODENDO O MP 
DESISTIR. ​(ERRADO) 
 
2 - Paulo praticou determinada conduta prevista como crime, prevendo a 
legislação então vigente que a ação respectiva ostenta a natureza privada. 
Três meses depois do ocorrido, em razão de mudança legislativa, o crime 
praticado por Paulo passou a ser de ação penal pública incondicionada. Um 
ano após os fatos criminosos, o Ministério Público ofereceu denúncia contra 
Paulo em razão daquele comportamento, tendo em vista que o ofendido não 
havia proposto queixa em momento anterior. 
De acordo com a situação acima exposta, é correto afirmar que o juiz deve: 
a) receber a denúncia, sendo o Ministério Público parte legítima, eis que a nova lei 
deve ser imediatamente aplicada; 
b) rejeitar a denúncia, eis que o Ministério Público não deflagrou a ação penal no 
prazo de seis meses; 
c) rejeitar a denúncia, porque especificamente o delito praticado por Paulo, apesar 
da alteração legislativa, continua sendo de ação penal privada, reconhecendo a 
prescrição; 
d) rejeitar a denúncia, porque especificamente o delito praticado por Paulo, apesar 
da alteração legislativa, continua sendo de ação penal privada, reconhecendo a 
decadência; 
e) receber a denúncia, porquanto, com a mudança legislativa, tanto o ofendido 
como o Ministério Público poderiam deflagrar a ação penal respectiva. 
 
RESPOSTA COMENTADA​: Letra “d”. 
a) Não deve receber a denúncia, pois a nova lei é uma novatio legis in pejus (LEI 
NOVA QUE AGRAVA). ​(Alternativa ERRADA) 
OBS: Certamente você deve pensar ou lembrar vagamente de que às normas de 
caráter processual aplica-se o princípio do "tempus regit actum". Entretanto essa 
norma que veio mudar de o delito de ação penal privada para ação pública é 
uma norma de CARÁTER PENAL, tendo em vista que mexe com o direito de punir 
do estado etc. Portanto NÃO RETROAGE. Ficando aquele crime que Paulo 
cometeu sob a égide da norma que pregava ser de ação penal privada, sem 
mais. 
b) O motivo não é esse. O MP não tem legitimidade para oferecer denúncia contra o 
crime de Paulo, tendo em vista que a época dos fatos a ação era de ação penal 
privada, e continuará sendo para aqueles delitos que foram cometidos naquele tempo 
antes da entrada da lei nova que agrava. ​(Alternativa ERRADA) ​(​Vide OBS da letra 
“a”)​. 
c) Prescrição não. DECADÊNCIA. ​(Alternativa ERRADA) 
d) Trata-se de norma ​heterotópica ​(de natureza mista processual/material) que 
incide sobre o poder punitivo do Estado. Uma ação pública incondicionada torna 
possível a atuação de ofício do Ministério Público, o que não ocorre com a ação 
privada condicionada à representação da vítima. Ou seja, é evidente que, no caso, a 
lei nova incidiu sobre o poder punitivo do Estado, aumentando-o, razão pela qual se 
conclui pela natureza heterotópica da norma (se aumenta ou diminui o poder punitivo 
do Estado, a norma é heterotópica). 
Com efeito, sendo uma norma ao mesmo tempo de caráter processual E material, 
deve-se aplicar o princípio do favor rei, de maneira que a norma, nesse caso, deve 
ultra-agir para beneficiar o réu, extinguindo a punibilidade. 
Em suma, o examinador queria identificar se o candidato sabia a exceção ao 
princípio tempus regit actum na norma processual penal (o tempo rege o ato, logo, 
em regra a norma processual penal não retroage nem ultra-age, nem mesmo para 
beneficiar o réu), sendo que, justamente por se tratar de norma heterotópica 
(natureza mista) é que, no caso em apreço, a lei processual, de caráter material e 
processual, deve retroagir. ​(Alternativa CERTA) 
e) Não pode receber pois lei nova que agrava (penal - que mexe com o direito de 
punir do estado) não retroage, e, a legitimidade passaria apenas para o MP e não 
também para o ofendido. ​(Alternativa ERRADA) 
 
3 - Segundo as normas do código de Processo Penal e Jurisprudência 
dominante, assinale a afirmativa INCORRETA: 
A) É possível o trancamento de inquérito policial através de ​habeas corpus​ em caso 
de atipicidade do fato investigado 
B) É obrigatória a citação do réu, como litisconsorte passivo, nos mandados de 
segurança interpostos pelo Ministério Público. 
C) É possível o oferecimento de nova denúncia pelos mesmos fatos narrados em 
denúncia rejeitada pela inépcia. 
D) É efeito da sentença condenatória o lançamento do nome do réu no rol dos 
culpados​. 
 
RESPOSTA COMENTADA​: Letra “d”. 
a) Em respeito às atividades desenvolvidas no âmbito da persecução penal, em regra, 
o Inquérito Policial (mero procedimento investigatório) não pode ser trancado por 
Habeas Corpus, para que se não incorra no risco de engessar as atividades próprias 
da polícia judiciária e do Ministério Público. Entretanto, o Supremo Tribunal Federal 
sedimentou o entendimento de que se admite o trancamento do Inquérito Policial pela 
via do Habeas Corpus, em casos excepcionais, como no caso da atipicidade, em que a 
ausência da justa causa seja explícita. Seguindo-se a análise, o caso concreto deverá 
vir acompanhando de prova pré-constituída, visto que qualquer dilação probatória 
resulta incompatível com a estreita via do writ. ​(Alternativa CERTA) 
b) Literalidade da Súmula n. 701 do STF: "no mandado de segurança impetrado pelo 
Ministério Público contra decisão proferida em processo penal, é obrigatória a citação 
do réu como litisconsorte passivo". Inclusive, ainda que o réu esteja revel a citação, 
na qualidade de litisconsorte,deve ser observada em sede de mandado de segurança, 
processo autônomo em relação ao principal. ​(Alternativa CERTA) 
c) Não haveria ofensa à coisa julgada ou ao princípio do ne bis in idem. A sentença 
que rejeita a denúncia em razão de inépcia faz, tão somente, coisa julgada formal, 
como reflexo da indisponibilidade do interesse ínsito a este tipo de ação. Assim não 
fosse, a inépcia da denúncia não estaria inclusa no rol de decisões terminativas, 
taxativamente elencadas no art. 581 do Código de Processo Penal, e que são 
combatidas pelo RESE. ​(Alternativa CERTA) 
d) Não é mais, desde o advento da Lei 12.403/11, que revogou o art. 393 do CPP. 
Referido efeito continua prevalecendo, contudo, para após o trânsito em julgado da 
sentença, em homenagem à presunção de inocência. ​(Alternativa ERRADA) 
 
 
4 - Em se tratando de ação penal privada subsidiária da pública, assinale a 
afirmativa incorreta. 
A) Após iniciada a ação, caberá ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la ou 
oferecer denúncia substitutiva. 
B) Não caberá ao ofendido intentá-la, mesmo transcorrido o prazo legal para o 
oferecimento da denúncia, se o Ministério Público tiver requerido arquivamento. 
C) Poderá ser interposta pelo ofendido nos crimes de ação pública, se esta não 
tiver sido intentada no prazo legal e ainda ficar comprovada a total inércia do 
Ministério Público. 
D) Tal ação, também conhecida como queixa substitutiva, outorga ao ofendido 
uma legitimação extraordinária para exercer ação penal em um crime de iniciativa 
pública incondicionada ou condicionada. 
E) A inércia do Ministério Público se configura, assim que se verificar não ter esse 
órgão oferecido denúncia crime e nem requerido arquivamento do inquérito policial. 
 
RESPOSTA COMENTADA​: Letra “e”. 
a) Art. 29 do CPP. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não 
for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la 
e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer 
elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do 
querelante, retomar a ação como parte principal. - minha dúvida ficou por conta da 
questão falar em "após iniciada a ação". ​(Alternativa CERTA) 
b) Somente cabe ação penal privada subsidiária se o MP se mantiver inerte, o 
requerimento de arquivamento é hipótese de atuação, logo, não cabe. ​(Alternativa 
CERTA) 
c) Similar à justificativa anterior, para que caiba ação penal privada subsidiária deve 
ficar demonstrado que o MP não agiu. Se o Parquet opina pelo arquivamento, 
requerer novas diligências, etc., não há que se falar em abertura da legitimidade 
extraordinária para intentar ação penal privada subsidiária. ​(Alternativa CERTA) 
d) Essa alternativa é autoexplicativa. ​(Alternativa CERTA) 
e) A inércia do MP depende que, literalmente, este órgão nada faça quando já tem o 
necessário para denunciar o autor da infração, ou seja, além de não oferecer a 
denúncia ou opinar pelo arquivamento, o MP também não devolveu o IP à Autoridade 
Policial para novas diligências, só assim caberá ação penal privada subsidiária. 
(Alternativa Errada) 
 
5 - Sobre ação penal, assinale a correta. 
A) No crime de lesão corporal culposa no trânsito, a representação é uma condição 
específica de prosseguibilidade. 
B) Para a doutrina tradicional são condições da ação penal a legitimidade, o 
interesse de agir e a causa de pedir. 
C) Na ação penal privada podemos observar a hipótese de legitimidade 
extraordinária que dá azo à ocorrência da sucessão processual. 
D) Parte da doutrina sustenta, quanto a ação penal condenatória, a existência de 
05 (cinco) condições para o regular exercício do direito de ação, a saber: legitimidade, 
interesse de agir, possibilidade jurídica da demanda, justa causa e originalidade. 
E) Não existe no processo penal a figura do assistente litisconsorcial. 
 
RESPOSTA COMENTADA​: Letra “D”. 
a) Art. 303 e 291, par. Ú, do CTB e Art. 88, lei 9.099. A representação é uma 
condição de procedibilidade. O Art. 152, "caput", do CPP prevê uma condição de 
prosseguibilidade. Ou seja, a representação é condição para o procedibilidade do 
processo, e não para a sua prosseguibilidade. 
- ​prosseguibilidade:​ condição para o processo prosseguir. 
- ​procedibilidade:​ condição para o processo se iniciar. 
(Alternativa Errada) 
b) Art. 395 do CPP: Legitimidade, interesse de agir, possibilidade jurídica do pedido 
(ou da demanda) e justa causa. ​(Alternativa Errada) 
c) A legitimidade é extraordinário, mas não dá azo à sucessão processual. Há uma 
substituição processual. Assim temos que, na ação penal privada observa-se a 
legitimidade extraordinária, quando o Estado transfere ao particular o direito de ação. 
Contudo, essa legitimidade não tem como característica a sucessão processual, mas 
sim a substituição processual. Ou seja, o MP transfere ao particular o direito de ação. 
(Alternativa Errada) 
d) Art. 395 do CPP. Originalidade: inexistência de coisa julgada e litispendência. 
(Alternativa CERTA) 
e) O assistente litisconsorcial é o assistente de acusação, e há essa figura nas ações 
penais públicas. Art. 268. Em todos os termos da ação pública, poderá intervir, como 
assistente do Ministério Público, o ofendido ou seu representante legal, ou, na falta, 
qualquer das pessoas mencionadas no Art. 31. ​(Alternativa Errada) 
 
6 - A respeito da ​notitia criminis​, assinale a alternativa correta. 
A) A ​notitia criminis​ deverá conter, sempre que possível, a narração do fato, com 
todas as suas circunstâncias, a individualização do indiciado, as razões de convicção 
sobre ser ele o autor do fato e a indicação de testemunhas, com indicação de sua 
profissão e residência e, necessariamente, a capitulação correta dos crimes sobre os 
quais versa. 
B) Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração 
penal de qualquer natureza poderá comunicá-la à autoridade policial, e, esta, 
verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito. 
C) Nos crimes de ação penal pública condicionada à representação, a ​notitia 
criminis​ não poderá ser encaminhada ao membro do Ministério Público, salvo nos 
casos em que a autoridade policial indeferir a instauração de inquérito. 
D) A notitia criminis deverá conter, sempre que possível, a narração do fato, com 
todas as suas circunstâncias, a individualização do indiciado e as razões de convicção 
sobre ser ele o autor do fato e a indicação de testemunhas, com indicação de sua 
profissão e residência. 
E) Quando versar sobre crime de ação penal privada e o lesado possuir todos os 
elementos informativos necessários à elucidação do caso, a ​notitia criminis​ poderá ser 
ofertada diretamente ao juízo competente. 
 
RESPOSTA COMENTADA​: Letra “D”. 
a) A notitia criminis deverá conter, sempre que possível, a narração do fato, com 
todas as suas circunstâncias, a individualização do indiciado, as razões de convicção 
sobre ser ele o autor do fato e a indicação de testemunhas, com indicação de sua 
profissão e residência e, necessariamente, a capitulação correta dos crimes sobre osquais versa. ​(Alternativa Errada) 
b) Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal 
de qualquer natureza poderá comunicá-la à autoridade policial, e, esta, verificada a 
procedência das informações, mandará instaurar inquérito. O certo seria Art. 5 § 3º 
Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em 
que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade 
policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar 
inquérito. ​(Alternativa Errada) 
c) Nos crimes de ação penal pública condicionada à representação, a notitia criminis 
não poderá ser encaminhada ao membro do Ministério Público, salvo nos casos em 
que a autoridade policial indeferir a instauração de inquérito. ​(Alternativa Errada) 
d) Art. 5º Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado: I - de ofício; 
II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a 
requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo. § 1º O 
requerimento a que se refere o no II conterá sempre que possível: a) a narração do 
fato, com todas as circunstâncias; b) a individualização do indiciado ou seus sinais 
característicos e as razões de convicção ou de presunção de ser ele o autor da 
infração, ou os motivos de impossibilidade de o fazer; c) a nomeação das 
testemunhas, com indicação de sua profissão e residência. ​(Alternativa CERTA) 
e) Queixa é o nome da petição inicial da ação penal de iniciativa privada. Se um 
cidadão tem sua honra ofendida, por exemplo, cabe a ele próprio contratar advogado 
para promover ação penal contra o ofensor. Por isso a ação é denominada de privada 
(para diferenciar da ação penal pública, ajuizada pelo Ministério Público). Deve fazer 
isso, portanto, por meio de uma petição inicial denominada queixa. ​(Alternativa 
Errada) 
 
7 - Júlio foi agredido por sua vizinha, Jéssica, e fraturou, em decorrência 
dessa agressão, um braço e uma costela. Essas lesões impossibilitaram-no 
de ir à escola por mais de trinta dias. A partir dessa situação hipotética, 
assinale a alternativa correta, considerando que Jéssica seja imputável. 
A) Caso a única testemunha seja criança, com seis anos de idade, não haverá o 
depoimento da testemunha no processo criminal instaurado contra Jéssica. 
B) Jéssica deverá ser processada junto ao tribunal do júri, visto que, como a 
agressão, dolosa ou culposa, foi grave, caracteriza crime contra a vida, ainda que não 
tenha sido consumado. 
C) Jéssica deverá ser citada pessoalmente para responder à ação penal, sendo 
que, caso não seja encontrada no endereço constante nos autos, a citação ocorrerá 
por edital, nomeará defensor dativo e dará seguimento ao processo à sua revelia. 
D) O crime praticado por Jéssica é de ação penal pública condicionada à 
representação, razão pela qual o inquérito somente poderá ser instaurado e a 
denúncia somente poderá ser oferecida se houver manifestação do representante 
legal de Júlio. 
E) O Ministério Público poderá, ao oferecer a denúncia, propor a suspensão do 
processo para Jéssica, de dois a quatro anos, desde que estejam presentes os 
requisitos legais e ela não esteja sendo processada ou condenada por outro crime. 
 
RESPOSTA COMENTADA​: Letra “e”. 
a) menor de 14 anos pode depor, e possui a prerrogativa de não precisar dizer a 
verdade. 
Art. 203. A testemunha fará, sob palavra de honra, a promessa de dizer a 
verdade do que souber e Ihe for perguntado, devendo declarar seu nome, sua 
idade, seu estado e sua residência, sua profissão, lugar onde exerce sua 
atividade, se é parente, e em que grau, de alguma das partes, ou quais suas 
relações com qualquer delas, e relatar o que souber, explicando sempre as 
razões de sua ciência ou as circunstâncias pelas quais possa avaliar-se de sua 
credibilidade. 
Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes e 
deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a que 
se refere o art. 206. 
(Alternativa Errada) 
b) Lesão corporal não caracteriza crime contra a vida, e sim crime contra a 
integridade física, não sendo competente o Tribunal do Júri. ​(Alternativa Errada) 
c) Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir 
advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o 
juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o 
caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312. ​(Alternativa 
Errada) 
d) A agente praticou o crime lesão corporal de natureza grave (art. 129, § 1º, I). A 
ação penal é pública incondicionada. ​(Alternativa Errada) 
e) A agente incorreu no crime de lesão corporal de natureza grave (art. 129, § 1º, I), 
sendo que a pena aplicada é de 1 a 5 anos de reclusão. Cabe a suspensão do 
processo por 2 a 4 anos. Conforme a Lei nº 9.099/95, em seu Art. 89, ​in verbis​: 
Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um 
ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, 
poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o 
acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro 
crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional 
da pena. 
(Alternativa CERTA) 
 
8 - Ação processual penal e ação civil ​ex delicto. 
a) No âmbito do procedimento comum, e tendo em vista o princípio da 
disponibilidade da ação penal de iniciativa privada, o recebimento de indenização por 
danos causados pelo crime implica em renúncia à propositura da ação penal. 
b) A norma que altera a natureza da ação penal não retroage, salvo para 
beneficiar o réu, nos termos do artigo 5º , inciso XL, da Constituição Federal, não 
tendo pronta aplicabilidade nos moldes do artigo 2º , do Código de Processo Penal. 
c) Tratando-se de ação penal de iniciativa pública incondicionada, a denúncia 
deverá ser oferecida no prazo de dez dias se o acusado estiver preso cautelarmente, 
ou no prazo de quinze dias se estiver solto. O prazo deverá ser contado da data em 
que o Ministério Público receber o instrumento de investigação preliminar. 
d) Nos termos da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, é lícito ao 
magistrado, quando do recebimento da denúncia, em juízo de admissibilidade da 
acusação, conferir definição jurídica aos fatos narrados na peça acusatória, corrigindo 
a capitulação jurídica da inicial acusatória. 
e) Não cabe ação civil ex delicto quando houver o arquivamento do inquérito 
policial por manifesta atipicidade do fato praticado. 
 
RESPOSTA COMENTADA​: Letra “b”. 
a) No âmbito do procedimento comum, e tendo em vista o princípio da disponibilidade 
da ação penal de iniciativa privada, o recebimento de indenização por danos causados 
pelo crime implica em renúncia à propositura da ação penal. ITEM ERRADO, pois no 
procedimento comum o recebimento de indenização por danos causados pelo crime 
implica em renúncia à propositura daação penal (regra). Exceção – LEI 9.099 – 
composição civil de danos na audiência preliminar (IMPORTANTE) – art. 74 – implica 
na renúncia. ​(Alternativa Errada) 
b) A norma que altera a natureza da ação penal não retroage, salvo para beneficiar o 
réu, nos termos do artigo 5º, inciso XL, da Constituição Federal, não tendo pronta 
aplicabilidade nos moldes do artigo 2º, do Código de Processo Penal. ITEM CORRETO - 
Norma que altera a natureza da ação penal – NORMA DE NATUREZA HÍBRIDA – 
SEGUE A REGRA DO CÓDIGO PENAL E NÃO O PRINCÍPIO DO TEMPO REGE O ATO DA 
APLICAÇÃO IMEDIATA DO CPP. ​(Alternativa CERTA) 
c) Tratando-se de ação penal de iniciativa pública incondicionada, a denúncia deverá 
ser oferecida no prazo de dez dias (CORRETO É 5 DIAS) se o acusado estiver preso 
cautelarmente, ou no prazo de quinze dias se estiver solto. O prazo deverá ser 
contado da data em que o Ministério Público receber o instrumento de investigação 
preliminar. ​(Alternativa Errada) 
d) Nos termos da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, é lícito ao magistrado, 
quando do recebimento da denúncia, em juízo de admissibilidade da acusação, 
conferir definição jurídica aos fatos narrados na peça acusatória, corrigindo a 
capitulação jurídica da inicial acusatória. ITEM ERRADO. EMENDATIO LIBELLI – O 
ARTIGO 383 CPP, SEGUNDO A JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE, SÓ PODE SER 
APLICADA QUANDO DA PROLAÇÃO DA SENTENÇA E NÃO QUANDO DO RECEBIMENTO 
DA INICIAL ACUSATÓRIA. ​(Alternativa Errada) 
e) Não cabe ação civil ex delicto quando houver o arquivamento do inquérito policial 
por manifesta atipicidade do fato praticado. CABE SIM. ​(Alternativa Errada) 
 
9​ - ​Aponte a afirmativa correta. 
a) A ação penal privada subsidiária da pública deve ser ajuizada no prazo máximo 
de seis meses, contados do término do prazo destinado ao Ministério Público para 
ajuizar sua ação penal, e apresenta, como legitimados ativos, somente o ofendido, 
seu representante, seu cônjuge, ascendente, descendente ou irmão. 
b) As entidades e órgãos da Administração Pública, direta e indireta, ainda que 
sem personalidade jurídica, especificamente destinados à defesa dos interesses e 
direitos do consumidor, são legitimadas para o ajuizamento de ação penal privada 
subsidiária, nos crimes e nas contravenções que envolvam relação de consumo. 
c) As associações legalmente constituídas há pelo menos um ano e que incluam, 
entre seus fins institucionais, a defesa dos interesses e direitos dos consumidores, são 
legitimadas para o ajuizamento de ação penal privada subsidiária, nos crimes e 
contravenções que envolvam relação de consumo, desde que ocorra a autorização 
assemblear. 
d) Todas as entidades e todos órgãos da Administração Pública, direta e indireta, 
ainda que sem personalidade jurídica, são legitimadas para o ajuizamento de ação 
penal privada subsidiária. 
 
RESPOSTA COMENTADA​: Letra “b”. 
a) Legitimado para o ajuizamento da queixa supletiva é tão somente o ofendido ou 
seu representante legal. O Art. 38 do CPP é claro nesse sentido. ​(Alternativa Errada) 
b) Redação explícita do Código de Defesa do Consumidor, em que se faz necessária 
sua transcrição completa: “Art. 82. Para os fins do art. 81, parágrafo único, são 
legitimados concorrentemente: I - o Ministério Público, II - a União, os Estados, os 
Municípios e o Distrito Federal; III - as entidades e órgãos da Administração Pública, 
direta ou indireta, ainda que sem personalidade jurídica, especificamente destinados à 
defesa dos interesses e direitos protegidos por este código; IV - as associações 
legalmente constituídas há pelo menos um ano e que incluam entre seus fins 
institucionais a defesa dos interesses e direitos protegidos por este código, 
dispensada a autorização assemblear”. ​(Alternativa CERTA) 
c) Conforme redação legal acima, dispensa-se autorização assemblear. ​(Alternativa 
Errada) 
d) Como abordado nas combinações dos Arts. 29 e 38 do CPP, legitimados para 
queixa supletiva são o ofendido e seu representante legal. ​(Alternativa Errada) 
 
10 - Sobre denúncia e queixa, é incorreto afirmar: 
a) O rol de testemunhas não é indispensável; 
b) A apuração prévia do crime por meio de inquérito policial não é obrigatória; 
c) Devem conter a narrativa do fato criminoso e a respectiva classificação jurídica; 
d) O recebimento das duas iniciais acusatórias sempre interrompe o prazo 
prescricional; 
e) Consideradas as duas ações penais, a decadência obsta apenas o ajuizamento 
da queixa. 
 
RESPOSTA COMENTADA​: Letra “e”. 
a) Art.41 CPP. A denúncia ou queixa conterá a EXPOSIÇÃO DO FATO CRIMINOSO, 
com todas a suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos 
quais se possa identificá-lo, A CLASSIFICAÇÃO DO CRIME ​e QUANDO NECESSÁRIO, 
O ROL DE TESTEMUNHAS​. ​(Alternativa CERTA) 
b) Cumpre destacar que, o inquérito policial é meramente facultativo e plenamente 
dispensável. ​(Alternativa CERTA) 
c) Art.41 CPP. A denúncia ou queixa conterá a ​EXPOSIÇÃO DO FATO CRIMINOSO, 
com todas a suas circunstâncias​, a qualificação do acusado ou esclarecimentos 
pelos quais se possa identificá-lo, A CLASSIFICAÇÃO DO CRIME e QUANDO 
NECESSÁRIO, O ROL DE TESTEMUNHAS. ​(Alternativa CERTA) 
d) De acordo com o Código Penal, em seu Art. 117. O ​curso da prescrição 
interrompe-se​: I - pelo recebimento da ​denúncia ​ou da ​queixa​; ​(Alternativa 
CERTA) 
e) Existe a possibilidade de haver decadência de ação penal pública condicionada 
(queixa). ​(Alternativa ERRADA) 
 
11 - As ações penais tradicionalmente são classificadas como públicas 
incondicionadas, públicas condicionadas à representação e privadas. Sobre a 
representação, analise as afirmativas a seguir. 
I. A ação penal pública condicionada à representação é de titularidade do 
ofendido. Nada impede, contudo, que a representação seja oferecida por 
procurador. 
II. O Supremo Tribunal Federal entende que a representação é peça sem 
rigor formal, que pode ser apresentada oralmente ou por escrito, tanto na 
delegacia, quanto perante o magistrado ou membro do Ministério Público. 
III. A representação é condição de procedibilidade para que se possa 
instaurar persecução penal em crime de ação penal pública condicionada. De 
acordo com o Código de Processo Penal, ela pode ser oferecida pessoalmente 
ou por procurador com poderes gerais. 
Assinale: 
A) Se somente a afirmativa II estiver correta 
b) se somente a afirmativa III estiver correta. 
c) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas 
e) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas 
 
RESPOSTA COMENTADA​: Letra “a”. 
I - O Estado permanece com jus puniendi, sendo a representação mera condição de 
procedibilidade, para que o MP ingresse com a Ação Penal. A segunda parte está 
correta, pode ser apresentada por procurador, desde que portando procuração com 
poderes especiais. ​(Item ERRADO) 
II - 
RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA À 
REPRESENTAÇÃO. CRIME DE AMEAÇA. ART. 147 DO CÓDIGO PENAL. EXTINÇÃO 
DA PUNIBILIDADE SOB O ARGUMENTO DA AUSÊNCIA DE REPRESENTAÇÃO. 
INADMISSIBILIDADE. VÍTIMA QUE COMPARECEU PERANTEA AUTORIDADE 
POLICIAL RELATANDO OS FATOS E INDIGITANDO A AUTORIA AO RECORRIDO. 
CIRCUNSTÂNCIA QUE REVELA O INEQUÍVOCO ÂNIMO DO OFENDIDO EM VER 
PROCESSADO O RÉU SENDO SUFICIENTE PARA LEGITIMAR A INICIATIVA DO 
MINISTÉRIO PÚBLICO. A REPRESENTAÇÃO PRESCINDE DE RIGOR FORMAL 
HAVENDO DE SER VISTA COMO TAL AS DECLARAÇÕES PRESTADAS PELO 
OFENDIDO NA FASE INQUISITIVA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO PARA SE 
DECLARAR A NULIDADE DA DECISÃO MONOCRÁTICA OBJURGADA. DECISÃO 
UNÂNIME. A representação não se reveste de forma especial. Nos crimes em que 
se faz necessária, é suficiente qualquer ato praticado pelo ofendido destinado a 
levar à autoridade pública um fato punível a ser apurado. 
 
(TJ-SE - RSE: 2007310189 SE , Relator: DESA. CÉLIA PINHEIRO SILVA 
MENEZES, Data de Julgamento: 16/10/2007, CÂMARA CRIMINAL) 
 
Art. 39. O direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por 
procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao 
juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial. 
(Item CORRETO) 
III - Conforme mencionado trata-se de condição de procedibilidade, assim como a 
requisição do Ministro da Justiça, ou a entrada do agente no território nacional no 
caso de extraterritorialidade. TODAVIA, a mesma só poderá ser apresentada por 
procurador, se este possuir PROCURAÇÃO COM PODERES ESPECIAIS. ​(Item ERRADO) 
 
12 - Acerca dos princípios processuais penais e das regras aplicáveis à ação 
penal, assinale a opção correta. 
a) Dado o princípio da ampla defesa, em se tratando de crimes funcionais, 
constitui nulidade absoluta a ausência de intimação do denunciado para oferecimento 
de resposta preliminar, independentemente de instrução por inquérito policial. 
b) O fato de o juiz, quando do interrogatório judicial, não advertir o réu de seu 
direito constitucional ao silêncio importa nulidade absoluta, por violação aos princípios 
da não autoincriminação e da ampla defesa. 
c) Dados os princípios do contraditório e da ampla defesa, constitui nulidade a 
ausência de intimação do denunciado para oferecer contrarrazões ao recurso 
interposto à rejeição da denúncia, ainda que lhe seja nomeado defensor dativo. 
d) O princípio da indisponibilidade da ação penal aplica-se tanto a ações penais 
privadas quanto a públicas. 
e) A aceitação do perdão fora do âmbito do processo deve constar de declaração 
assinada pelo querelado, por seu representante legal ou por procurador com poderes 
especiais, com firma reconhecida ou lavrada por instrumento público. 
 
RESPOSTA COMENTADA​: Letra “c”. 
a) Depende sim da instrução (ou não) por inquérito policial, conforme matéria 
sumulada abaixo: 
Súmula 330 do STJ: "É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 
514, do Código de Processo Penal, na ação penal instruída por inquérito policial". 
(Alternativa ERRADA) 
b) Não é absoluta, é necessário analisar o caso concreto e se houve prejuízo. 
INQUÉRITO - DIREITO DE PERMANECER EM SILÊNCIO- ADVERTÊNCIA. "A 
necessidade de a autoridade policial advertir o envolvido sobre o direito de 
permanecer em silêncio há de ser considerada no contexto do caso concreto. 
Sobressaindo o envolvimento de cidadão com razoável escolaridade - 2º Tenente 
da Aeronáutica-, que, alertado quanto ao direito à presença de advogado, 
manifesta, no inquérito, o desejo de seguir com o interrogatório, buscando 
apenas gravá-lo, sendo o pleito observado, e, na ação penal, oportunidade na 
qual ressaltada a franquia constitucional do silêncio, confirma o que responderá, 
inclusive relativamente à negativa de autoria, não cabe concluir por vício, no que 
a ação penal fora ajuizada a partir do que contido nos autos do inquérito." 
STF - HABEAS CORPUS HC88950 RS 
(Alternativa ERRADA) 
c) 
Súmula 707 do STF: "Constitui nulidade a falta de intimação do denunciado para 
oferecer contra-razões ao recurso interposto da rejeição da denúncia, não a 
suprindo a nomeação de defensor dativo." 
(Alternativa CERTA) 
d) Apenas as ações penais privadas são disponíveis. As ações penais públicas, 
condicionadas ou incondicionadas, são assim consideradas em razão do bem jurídico 
tutelado ser envolto de um forte componente de interesse da coletividade. São bem 
jurídicos mais"sensíveis", tanto para a sociedade como, consectariamente, para o 
Poder Público. Por tal raciocínio, entende-se o motivo de serem também indisponíveis, 
sob pena de não se tutelar adequadamente tais bens jurídicos. Já as ações penais 
privadas levam em conta um maior interesse privado na proteção ao bem jurídico, e 
um menor interesse da coletividade. Por essa razão, são disponíveis, por previsão 
legal. 
Art. 49. A renúncia ao exercício do direito de queixa,em relação a um dos autores 
do crime, a todos se estenderá. 
(Alternativa ERRADA) 
e) A primeira parte está correta. Todavia, não é necessária a formalidade de firma 
reconhecida ou instrumento público. A título complementar, também não é necessária 
tal formalidade para a renúncia expressa ao exercício do direito de queixa, nem para 
conceder o perdão extraprocessual. Basta nestes casos, de maneira análoga, 
declaração assinada pelo ofendido, representante ou procurador com poderes 
especiais. 
Art. 59. A aceitação do perdão fora do processo constará de declaração assinada 
pelo querelado, por seu representante legal ou procurador com poderes especiais 
(Alternativa ERRADA)

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