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trabalho introdução a odonto (1) (1)

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FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
Graduação em Odontologia
Ylanna Lícia Carvalho Araújo Borges De Melo 
Biossegurança na Odontologia 
Fortaleza
2021
Ylanna Lícia Carvalho Araújo Borges De Melo
 Biossegurança na Odontologia 
Trabalho de pesquisa apresentado à disciplina de Introdução à Odontologia da Universidade de Fortaleza como requisito para Avaliação 1. 
Professor: Sharmênia Nuto :
Fortaleza
2021
SUMÁRIO
	RESUMO .......................................................................................................................
	04
	1 INTRODUÇÃO............................................................................................................
	05
	2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................
	08
	2.1 Conceito de biossegurança .....................................................................................
	09
	2.2 Aplicabilidade da biossegurança na Odontologia ...............................................
	10
	2. 3 Novas normas de biossegurança no contexto da COVID-19 ..............................
	13
	2 CONCLUSÃO .............................................................................................................
	16
	REFERÊNCIAS .............................................................................................................
	18
RESUMO
 A biossegurança é um âmbito de apreensão determinada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de modo: “condição de segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e o meio ambiente”. Logo é essencial para à odontologia , um ambiente estéril , é o papel principal para o melhor atendimento , além disso cada vez mais vêm aumentando o número de doenças infecciosas entre os profissionais da saúde , muitos cirurgiões dentistas estão sujeito a contaminação pois tem contato com uma grande variedade de microrganismos presente no sangue e saliva do paciente . Tem de extrema importância controlar os riscos biológicos, química, físicos , os ricos ergonômicos e de acidentes , principalmente com essa nova pandemia causado pelo Coronavírus (COVID-19) a biossegurança torna-se ainda mais importante na odontologia nessa nova onda de transmissão , o cirurgião dentista fica mais propício a pegar essa doença , pois tem contato direto com o vírus (transmitida na saliva) . 
1 INTRODUÇÃO
A biossegurança é conteúdo de preocupação geral em todos os serviços de saúde  de certa qualidade. Em relação às proporções de contágio, bastantes doenças são
transmitidas por via bucal. O contágio pode ser imediato ( beijo, mordedura de animais ,contato sexual) e sinuoso ( fômites , ou à distância , como poeiras , etc.).
Nos últimos anos , cada dia vem aumentando as pesquisas , relatando que , em todos os materiais odontológicos, dos mais simples aos mais aprimorados , esconde-se um conjunto de microrganismos patogênicos . O consultório odontológico é um espaço bastante infectado seja por bactérias presente na boca do paciente , pelas mãos do cirurgião-dentista e auxiliar, por gotículas eliminadas ao longo dos procedimentos , pelo aerossol contaminante ou pelos materiais e utensílios infectados , com isso expõe tanto os paciente , como o próprio cirurgião-dentista e indiretamente os familiares , á doenças infecciosa . 
Na área odontológica pode vim a acontecer infecções : 
· Do paciente para o cirurgião-dentista e equipe 
· Do cirurgião-dentista e equipe para o paciente 
· De paciente para paciente , via cirurgião-dentista e equipe 
· De paciente para paciente , via fômites .
· Do cirurgião-dentista para os familiares 
No Brasil , a biossegurança se arquitetou como uma área especifica nas década de 1970 e 1980 . A legislação foi formatada legalmente apenas para processos envolvendo organismos geneticamente modificados , através de Lei de Biossegurança8.974 de 5 de janeiro de 1995 e atualmente é ultikizada a Lei 11.105 de 24 de março de 2005 ( ANVISA,2006)
A biossegurança é a uma ciência nova multidisciplinar , que da destaque às ações de precaução , diminuição , eliminação dos riscos próprios á atividades . É importante que os cirurgiões dentistas reciclem periodicamente seus conhecimentos sobre os procedimentos de biossegurança. A realização da biossegurança em odontologia envolve mais responsabilidade ,conhecimento , organização , determinação e desciplina do que raciocínios complexos e técnicas difíceis de serem aprendida ou executadas ( ENGELMANN et al. 2010)
No âmbito do Ministério da Saúde (MS), a Biossegurança é tratada pela Comissão de Biossegurança em Saúde (CBS) que é coordenada pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE) e composta pelas Secretarias de Vigilância em Saúde (SVS) e de Atenção à Saúde (SAS), pela Assessoria de Assuntos Internacionais em Saúde (AISA), pela Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), pela Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). A CBS foi instituída pela Portaria GM/MS nº 1.683, de 28 de agosto de 2003. 2 
Os materiais usados pelo cirurgião-dentista podem ser classificados em críticos, semicríticos e não críticos, conforme descrito a seguir. 
Artigos críticos : São órgãos por onde os microrganismos desorganizados penetram nos tecidos, sistemas vasculares e órgãos. Deve ser estéril quando usado. Os exemplos incluem agulhas para anestesia e suturas, instrumentos cirúrgicos, instrumentos para raspagem, instrumentos e limas para tratamento endodôntico, suturas, curetas para dentina, sondas e sondas milimétricas, brocas, suportes Agulhas, seringas, etc. 
Artigos semicríticos : Eles entram em contato apenas com a mucosa intacta e podem prevenir a infiltração do tecido. Estes devem ser desinfetados ou mesmo desinfetados durante o uso. Os exemplos incluem pinças clínicas, espelhos bucais, condensadores de amálgama, espátulas, pedras e pontas fixas, canudos, copos de borracha, etc. 
Artigos não críticos :Somente aqueles em contato com a pele íntegra e aqueles que não estão em contato direto com o paciente. Deve ser desinfetado quando usado. Por exemplo, placas de vidro, Dappen, diques de plástico ou metal, etc. 
 2 DESENVOLVIMENTO 
Pode-se considerar, que deter as infecções nos consultórios odontológicos é um dos gandes desafios para cirurgiões-dentistas , pesquisadores e imunologistas . O descaso de alguns profissionais em relação à biossegurança tem preparado o
aumento do ciclo de infecções cruzadas .
Os cirurgiões dentistas e toda os auxiliares de saúde bucal, na prática de suas execuções laborais, estão expostos frequentemente aos mais variados riscos ocupacionais e a micro-organismos, encontrados principalmente na saliva, no sangue e em outros fluídos orgânicos, podendo ocasionar doenças, desde a gripe, até mais severas, como a hepatite e a AIDS (ANVISA, 2006). A biossegurança em odontologia é uma coleção de medidas utilizadas com a finalidade de preservar a equipe odontológica, o indivíduo e o acompanhante em ambiente clínico. Esse conjunto de medidas preventivas agrupa todos os princípios de controle de infecção, as experiência ergonômicas na progressão do exercício da profissão e o controle dos riscos físico e químico.
A seguir, apresentamos alguns conceitos pertinentes em biossegurança. 
• Esterilização : Eliminação de todos os micro-organismos presentes em equipamentos ou objetos, sejam eles patogênicos ou não .
• Assepsia : Um conjunto de medidas para prevenir a penetração de micro-organismos em áreas que não contêm micro-organismos. 
• Antissepsia : .eliminação de micro-organismos que contaminam os tecidos do corpo. 
• Desinfecção : Eliminação de micro-organismos patogênicos (micro-organismos não esporulados) em equipamentos ou objetos. 
 • Degermação : redução ou remoção parcial dos micro-organismosda pele ou outros tecidos por métodos quimiomecânicos.
 • Descontaminação: redução ou remoção de micro-organismos de objetos por métodos quimiomecânicos.
Existem alguns fatores estressantes na prática profissional 
• Em relação ao exercício da profissão – características do ambiente físico, exigências físicas da função, a longa jornada de trabalho, o isolamento do dentista e da equipe , trabalhos semirrepetitivos,  a competição entre os profissionais e a busca pelo avanço tecnológico. 
 • Em relação ao paciente : Lidar com suas expectativas, ansiedade, dor, ausências, atrasos e cancelamentos, relacionamentos; lide com comportamentos não cooperativos, não cumprimento de instruções, situações em que o tratamento pode não ser aceito. 
Medidas preventivas propostas: O ambiente físico de trabalho, o equilíbrio do autorrelaxamento (Alphania) e a empatia (melhor relacionamento interpessoal e estabelecimento de contato com os pacientes). 
Contato físico com o paciente :Lesões orais e doenças causadas pela saliva (hepatite, sífilis, tuberculose, parotidite, coqueluche, herpangina, citomegalia, varicela).
 A hepatite B (HBV) :Existem 2 bilhões de pessoas infectadas no mundo com este vírus; 350 milhões são portadores de longo prazo. O risco de infecção fica entre 6% e 40%, e o risco de infecção entre o dentista e a equipe é seis vezes maior. Portanto, é essencial tomar vacina contra a HBV.
 A hepatite C (HCV) : É considerada uma doença milenar, causando 200 milhões de infecções (8 milhões no Brasil). É facilmente transmitida , subclínico e carcinogênica . O tratamento é sintomático e caro (aproximadamente R $ 2.000 por mês). O risco de infecção é de 6% a 10%, o que é 13 vezes maior o contágio do dentista e da equipe. O pior: não há vacina contra o HCV! Infecção direta ou fômites atingem a equipe ou causam contaminação cruzada entre pacientes 
2.1 Conceito de biossegurança
Hodiernamente, o conceito de biossegurança é basicamente constituído no composto de práticas viáveis destinas para previnir ou eliminar por completo riscos inerentes em relação a área da saúde e seus profissionais destinados à manutenção do bem estar da sociedade. 
 Em âmbito nacional, as leis sobre biossegurança, estabelecem as normas e meios para fiscalizar tais ambientes. A partir disso, o Brasil continua adequando-se ao cenário internacional em relação a biossegurança. Tais normas adequam-se na sociedade mediante a cidadania e a ética, pois a falta de ações voltadas para a biossegurança, podem atingir de forma negativa vários segmentos da sociedade. 
A biossegurança é primordial para que um consultório odontológico seja considerado seguro, confiável e de qualidade. Por meio dela, é possível garantir não só os direitos do paciente como consumidor do serviço, mas também a segurança no ambiente de trabalho do dentista e sua equipe.
Trata-se de um conjunto de regras, medidas e ações aplicadas em ambientes clínicos odontógicos (biotecnológicos), cujo objetivo é a prevenção de infecções e a minimização de riscos, tanto para o profissional quanto para o paciente.
 Em suma,desde as instalações da clínica até a higienização correta das mãos, a biossegurança deve estar presente em todo e qualquer tipo de clínica. No âmbito laboratorial, a biossegurança está na ausência de infiltrações das paredes, no descarte correto de materiais, no uso de máscaras, luvas, óculos de proteção, jaleco, autoclave entre outros equipamentos.
2.2 Aplicabilidade da biossegurança na Odontologia
A biossegurança é primordial para que um consultório odontológico seja considerado seguro, confiável e de qualidade. Por meio dela, é possível garantir não só os direitos do paciente como consumidor do serviço, mas também a segurança no ambiente de trabalho do dentista e sua equipe.
Podemos perceber que, através de medidas de biossegurança, os procedimentos odontológicos podem ser realizados de maneira segura. Essa cautela evita principalmente a contaminação cruzada entre pacientes ou profissionais, beneficiando ambas as partes.
Protocolo de biossegurança na odontologia
• Proteção individual: vacinas e EPI
• Conduta no atendimento
• Desinfecção e barreiras físicas 
• Procedimentos de esterilização 
• Descarte de resíduos sólidos 
• Conduta nos acidentes com instrumentos perfurocortantes 
A) Proteção individual Imunização:
 • Vacina anti-HB: três doses (proteção por cinco anos, discutível)
 • Tétano e difteria: vacina dupla 
• Tuberculose (Tb): BCG • Rubéola: vacinação do cirurgião-dentista de ambos os sexos • Sarampo, parotidite e varicela (catapora): vacinação 
• Gripe: vacinação, independentemente da idade da equipe
 Uso de EPI:
 • Uso de avental ou jaleco de mangas longas, luvas de Nitrili (material mais denso que o látex), gorro e máscara/pantalha/óculos (o aerossol da alta rotação contamina num raio de dois metros). Se possível, deve-se usar esta ponta ativa com válvula antirretrá- til do spray e desinfetante de sua tubulação de água (Biosystem ou similar) 
 • Uso de bomba a vácuo: a sucção retira a maior parte do aerossol 
B) conduta no atendimento 
O paciente deve fazer bochecho prévio com clorexidina a 0,12% (Periogard ou similar). Dessa maneira, haverá cerca de 95% de diminuição de contágio na primeira hora de atendimento.
C) DESINFECÇÃO E BARREIRAS FÍSICAS
 Degermação:
 • Lavar as mãos com água, sabão ou sabonete líquido e escova antes de calçar as luvas, pois 80% das infecções cruzadas se dão pelas mãos. Este procedimento deve obedecer aos seguin‐ tes passos: palmas, dorso, espaços interdigitais, polegar, unhas e extremidades dos dedos, punhos3
 • Sempre usar dispensador de sabão ou sabonete líquido aciona‐ do por pedal ou fotocélula • Friccionar as mãos com álcool gel a 70%
 • Sempre usar toalha de papel para enxugar as mãos 
Desinfecção: 
• Equipo e elementos complementares: friccionar gaze com áci‐ do peracético (PAA) a 1% ou álcool a 70%
 • Bancadas: friccionar álcool a 70% • Pontas ativas: esterilizar ou desinfetar friccionando PAA a 1% 
• Unidade auxiliar (cuspideira e pontas ativas): PAA a 1% ou hipo‐ clorito a 1% 
• Piso: hipoclorito a 1% ou PAA a 1%, escovando da área menos contaminada para a mais contaminada • Barreiras físicas: recobrimento de pontas ativas, tubulação da sucção, superfície de armário clínico, apoio de cabeça e costas, alça do refletor, botões do equipamento, puxadores, filmes de raio X; sobreluvas para revelar raio X e para pegar bisnagas e fras‐ cos, para o telefone, maçanetas, etc. 
D) PROCEDIMENTOS DE ESTERILIZAÇÃO
A presença de sangue, soro e saliva sobre o instrumento dificulta a esterilização. Fases da esterilização:
1. Pré‐lavagem: instrumental mergulhado em detergente enzi‐ mático com três enzimas (amilase, lipase e protease) por 5 mi‐ nutos; em seguida, mergulhar em PAA a 2% por 30 minutos
2. Lavagem (paramentação e luvas de borracha ou luvas de Nitri‐ li), escovação na vertical ou ultrassom desincrustante para evi‐ tar o biofilme
3. Secagem (jatos de ar nos instrumentos em posição vertical ou compressa de gaze)
4. Embalagememseladoraoupapel‐graucirúrgico(datanalate‐ ral da embalagem)
5. Esterilização
6. Acondicionamento do instrumental em armário ou gavetas, sem dobrar
Meios físicos de esterilização: 
Calor úmido (autoclave) é o método mais eficaz. É ideal inclusive para luvas, panos de campo, plástico resistente ao calor, etc. Não há contraindicação. Exige empacotamento prévio. Como age mediante vapor sob pressão, o recipiente que contém o instrumental/material deve apresentar perfurações 
 
 Autoclave de uso odontológico
 
- Destiladora de água-Seladora 
 
- Cuba ultrassônica lavadora de instrumental
Tipos de ciclo de esterilização: 
• 121o C, 1 atm (15 PSI), 30 min
• 132o C, 1 atm (15 PSI), 15 min 
• 132o C, alto vácuo, 4 min 
Processo de esterilização indicado para materiais e instrumentos odontológicos:
• Brocas: aço, Carbide, tungstênio – autoclave ou estufa 
• Instrumental de endodontia: aço inox e outros – autoclave ou estufa 
• Moldeiras resistentes ao calor: alumínio ou inox – autoclave ou estufa 
• Moldeiras não resistentes ao calor: cera ou plástico – agentes químicos 
• Instrumental: aço – autoclave ou estufa 
• Bandejas ou caixas: metal – autoclave ou estufa 
• Discos e brocas de polimento: borracha, pedra – autoclave ou agentes químicos 
• Placas e potes de vidro – autoclave ou agentes químicos 
2. 3 Novas normas de biossegurança no contexto da COVID-19
A biossegurança é um conhecimento que abrange múltiplas áreas econômicas, pois orienta os riscos físicos, químicos, biológicos e radiológicos. Devido à importância do tema, o Senac EAD oferece treinamentos sobre biossegurança na esterilização para capacitar os profissionais de saúde a entender os procedimentos de segurança e prevenir diversos tipos de contaminação.
As técnicas apresentadas neste curso permitem que os participantes entendam os cuidados que devem ser tomados para prevenir ou minimizar a disseminação de microrganismos e vírus, como a causa da Covid-19.
A professora Adriana Silva, do Senac EAD, deu um exemplo de situações do cotidiano, neste caso, o conhecimento em biossegurança vai fazer a diferença e trazer mais segurança para as pessoas. “O pessoal da farmácia ou do supermercado atende muitas pessoas no horário de trabalho todos os dias, por isso enfrentam vários riscos de contaminação todos os dias. Ele disse que quando os profissionais entenderem a tecnologia usada para desinfetar o ambiente de trabalho, ele ajudará a prevenir Infecções diversas , incluindo coronavírus.
Uso e descarte de EPI
O uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) como máscaras, óculos e luvas tem crescido exponencialmente por serem indicados como medidas de prevenção à contaminação. Por outro lado, observa-se que muitas pessoas desconhecem a forma correta de tratamento, o que pode significar a disseminação da doença.
“Para fazer o descarte correto, devemos primeiro considerar os riscos existentes. O uso de um mesmo EPI em diferentes funções pode trazer mais ou menos riscos. Porém, na situação atual, devemos tratar máscaras, óculos e luvas como equipamentos contaminados. Portanto, o ideal é colocá-los em sacos plásticos herméticos e colocá-los com o lixo do banheiro, pois os especialistas explicam que só serão descartados no lixo comum após esses cuidados.
De acordo com o manual de instruções * da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para profissionais de saúde, os materiais descartados não devem ser colocados no lixo sem os devidos cuidados e, em alguns casos, recomenda-se queimá-los.
Outra informação apontada pelo professor é que, de acordo com as orientações do fabricante e da Anvisa, as pessoas evitam compartilhar equipamentos com outras pessoas e seguem as recomendações de tempo de uso. Ele ressaltou: “Essa atitude pode evitar a disseminação de microrganismos na população, caso contrário, aumentará o risco de poluição e, em seguida, aumentará o risco de doenças”.
Na certificação de qualificação fornecida pelo Senac EAD, os temas abordados são abrangentes, proporcionando aos participantes as informações mais recentes sobre higiene das mãos, uso de EPIs, estrutura física da central de material de esterilização, métodos, equipamentos, produtos utilizados e esterilização e desinfecção informações. 
Adriana lista cinco dicas que as pessoas devem seguir para minimizar o risco de serem contaminadas pelo coronavírus, verifique:
-Embora a atitude seja simples, a higienização das mãos é muito eficaz como método de prevenção da propagação de doenças.Para a Covid-19 não é diferente;
-Antes e depois da inserção e remoção, use uma máscara e siga as orientações de higiene das mãos. Vale ressaltar a importância do descarte correto;
-Evite retirar a máscara mesmo ao entrar no carro, pois quanto menos a retirada da máscara, menor a chance de contaminação. Ao fornecer serviços de transporte a terceiros, até mesmo familiares ou colegas devem usar uma máscara. Afinal, as pessoas podem ser infectadas e espalhar o vírus;
-Antes e após o uso, limpe os locais compartilhados, como o teto do local de trabalho e residência. Se você usa o refeitório e compartilha mesas com outras pessoas, evite falar e mantenha uma distância segura;
-Se apresentar algum sintoma, consulte um médico para que possa ser acompanhado e supervisionado. Além de prevenir a propagação, este procedimento também pode prevenir possíveis complicações (se infectado por um vírus).
 3 CONCLUSÃO
Ao fim do presente trabalho, conclui-se que a biossegurança é o conhecimento de ações voltadas para previnir riscos fiscos, químicos, biológicos e radioativos, sendo assim a formação de normas e leis em âmbito trabalhista voltadas para a minimização das ameaças tanto para os profissionais da saúde quanto para os pacientes em geral. 
 Ademais, existem muitos riscos biológicos causadores de doenças com fatores de risco para a sociedade contemporânea, inclusive ameaças pandêmicas, devido a grande variedade de micro-organismos no ambiente, sendo eles: bactérias, protozoários, vírus, fungos e parasitas. Tais organismos causam doenças, por serem agentes biológicos que invadem o organismo humano por inúmeras vias, inclusive oral e cutânea. Dessa forma, prejudica o bem-estar na sociedade e, também, faz-se necessário o conhecimento e a utilização dos conceitos da biossegurança. 
 Além disso, um dos meios mais importantes e eficientes para a prevenção desses tais riscos é o uso de equipamentos de proteção individual (EPI), sendo eles máscaras, óculos de proteção, luvas e jaleco, todos esses meios de prevenção diminuem a exposição do profissional em âmbito clínico e laboratorial. É importante salientar que o descarte também faz parte da prevenção, assim, é necessário lixeiras especiais e muito cuidado ao remover os equipamentos, de acordo com a cartilha de orientação publicado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa) os profissionais do âmbito da saúde não devem jamais descartar sem os devidos cuidados e, também, em algumas situações recomenda-se a incineração, logo, impedindo a disseminação de doenças se for feito corretamente.
 Hodiernamente, é de conhecimento geral a pandemia do Coronavírus, suas causas e forma de prevenção. Dessa forma, a questão do Covid-19 tornou-se pauta importante em meio a biossegurança, sendo a principal forma de prevenção o uso de máscaras e distanciamento social. Após o primeiro caso, em meados de 2019, foi divulgada a nova variante do vírus, o SARS-CoV-2, causador da doença covid-19, responsável pela pandemia mundial. Outrossim, a transmissão do vírus, ocorre em sua maioria por inalação de gotículas de saliva e de secreções respiratórias que podem ficar suspensas no ar quando a pessoa com infectada tosse ou espirra, tornando-se necessário a práticas de biossegurança no dia-a-dia e em âmbito clínico. 
 Em suma, é importante salientar a necessidade da biossegurança do âmbito da odontologia e, também, em meio aos atendimentos na pandemia do Covid-19. Sendo os cirurgiões-dentistas um dos profissionais mais expostos aos riscos inerentes. Dessa forma, a biossegurança faz-se necessária atualmente em todos os âmbitos, buscando prevenir agentes patogênicos
REFERÊNCIAS
NARESSI, Wilson Galvão et al. Ergonomia e biossegurança na odontologia. São Paulo: Artes Médicas Ltda, 2013. 127 p. 
SAUDE, Ministerio da. Biossegurança em Saúde: Prioridades e Estratégias de Ação. Brasilia: Ms – Os, 2010.
.
Faculdade de Odontologia de Bauru. Manual de biossegurança.Bauru: Universidade de São Paulo; 2000 
Guimarães Júnior J. Biossegurança e controle de infecção cruzada: em consultórios odontológicos. São Paulo: Santos; 2001. 
Faculdade de Odontologia de São José dos Campos. Protocolo de biossegurança [Internet]. São José dos Campos: Universidade Estadual Paulista; 2008 [capturado em 15 mar. 2012]. Disponível em: http:// www.fosjc.unesp.br/admin/biosseguranca/bioprotocolo.pdf#zoom=100. 
BRASIL. AGENCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. (org.). Orientações Gerais De Biossegurança Durante Evento De Pandemia Pela Covid-19. 2020. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/219201/5764725/Perguntas+e+respostas+-+2+edi%C3%A7%C3%A3o/b17ce39e-33c1-46c1-a6c0-77eae3226846. Acesso em: 19 maio 2020. 
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