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APG 02- rotina de pressão

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Conceito 
 Pressão arterial (PA) é a força exercida 
pelo sangue sobre as paredes dos vasos. 
Sofre variações contínuas, dependendo 
da posição do indivíduo, das atividades e 
das situações em que ele se encontra. 
 A PA tem por finalidade promover uma 
boa perfusão dos tecidos possibilitando as 
trocas metabólicas. 
 Hipertensão é uma síndrome 
caracterizada por uma elevação da 
pressão sistólica e/ou diastólica. 
o A hipertensão sistêmica (ou 
idiopática) caracteriza-se por 
elevação crônica da pressão arterial 
que ocorre sem manifestação de 
outra doença, 
o Hipertensão secundária evidencia-se 
por elevação da pressão arterial 
como consequência de algum outro 
distúrbio, inclusive doença renal 
 A hipertensão arterial é mundo moderno, 
pois, além de ser muito frequente 10 a 
20% da população adulta , e é a causa 
direta ou indireta de elevado número de 
óbitos, decorrentes de acidente vascular 
cerebral, insuficiência cardíaca, 
insuficiência renal e infarto agudo do 
miocárdio. 
 Em determinadas pessoas, os níveis 
pressóricos sofrem grandes variações, 
para mais ou para menos, em curto 
período de tempo, às vezes alcançando 
cifras acima dos valores normais, seja por 
fator emocional ou diverso 
 Quanto à evolução, a hipertensão arterial 
pode ser benigna ou maligna. 
o A forma benigna evolui lentamente, 
com níveis pressóricos não muito 
elevados, e sem causar importantes 
lesões no nível dos rins, do coração e 
do leito arteriolar. 
 Em contrapartida, a hipertensão arterial 
maligna apresenta evolução rápida, com 
cifras tensionais muito elevadas 
frequentemente a diastólica está acima 
de 140 mmHg , havendo grave 
comprometimento dos rins, coração, 
cérebro e olhos. Pode ocorrer necrose 
fibrinoide nas arteríolas. 
 Quando utilizadas as medidas de 
consultório, o diagnóstico deverá ser 
sempre validado por medições repetidas, 
em condicões ideais, em duas ou mais 
ocasiões, e confirmado por medições fora 
do consultório (MAPA ou MRPA), 
excetuando-se aqueles pacientes que já 
apresentem Lesão no órgão alvo 
detectada. 
 A HAS não controlada é definida quando, 
mesmo sob tratamento anti-hipertensivo, 
o paciente permanece com a PA elevada 
tanto no consultório como fora dele por 
algum dos dois métodos (MAPA ou MRPA). 
Tipos de hipertensao 
 Considera-se normotensão quando as 
medidas de consultório são menores ou 
iguais a 120/80 mmHg e as medidas fora 
dele (MAPA ou MRPA) confirmam os 
valores considerados normais. 
 A PH caracteriza-se pela presença de PAS 
entre 121 e 139 e/ou PAD entre 81 e 89 
mmHg. Os pré-hipertensos têm maior 
probabilidade de se tornarem hipertensos 
e maiores riscos de desenvolvimento de 
complicações CV quando comparados a 
necessitando de acompanhamento. 
1 
 Brenda Carvalho Silva 3°P 
 
 A hipertensão do jaleco branco é definida 
como pressão arterial maior ou igual a 
140/90 em ambientes clínicos e leituras 
ambulatoriais médias com o indivíduo 
acordado menor que 135/85. 
 Esse fenômeno, relatado em até 20% dos 
pacientes com pressão arterial elevada 
no consultório, é importante ser 
identificado, visto que carrega risco 
cardiovascular normal a levemente 
acentuado e não exige tratamento 
 Ele é atribuído a uma resposta 
condicionada de ansiedade. Técnica de 
aferição insatisfatória, inclusive o 
arredondamento dos valores, a presença 
de um médico ou enfermeira e até o 
diagnóstico prévio de hipertensão arterial 
também podem modificar 
substancialmente as leituras no 
consultório. 
 Substituir as aferições manuais no 
consultório por um dispositivo 
automatizado que faz várias leituras com 
o paciente sentado sozinho em uma sala 
silenciosa demonstrou uma redução no 
 
 Definida como valores normais da pressão 
arterial no consultório menor que 140/90, 
mas com PA elevada pela MAPA ou 
medidas residenciais (pressão arterial 
elevada durante o dia maior que 135/85 
no exame domiciliar ou ambulatorial, é 
mais grave. Adultos não tratados com 
hipertensão mascarada, uma estimativa 
de 10 a 30% da população em geral, 
correm maior risco de doença 
cardiovascular e lesão do órgão terminal. 
 Vários fatores podem elevar a PA fora do 
consultório em relaçã PA nele obtida, 
como idade jovem, sexo masculino, 
tabagismo, consumo de álcool, atividade 
física, hipertensão induzida pelo exercício, 
ansiedade, estresse, obesidade, DM, DRC 
e história familiar de HAS 
 A 
ocorre na maioria dos pacientes à noite, 
pois mudam do estado de vigília para 
adormecidos. Uma queda noturna de 
menos que 10% dos valores diários está 
associada a desfechos cardiovasculares 
ruins e só pode ser identificada no 
monitoramento ambulatorial da pressão 
arterial de 24 horas. Dois outros padrões 
apresentam desfechos cardiovasculares 
ruins, um padrão crescente noturno e 
queda noturna acentuada maior que 20% 
dos valores durante o dia. 
 
 É definida como PAS aumentada com 
PAD normal. A hipertensão sistólica isolada 
(HSI) e a pressão de pulso (PP) são 
importantes fatores de risco 
cardiovascular (FRCV) em pacientes de 
meia-idade e idosos. 
 Elevação repentina da pressão arterial em 
geral, pressão diastólica acima de 120 
mmHg acompanhada de cefaleia, 
tonturas, palpitações e perturbações 
visuais. Uma crise hipertensiva pode 
acometer uma pessoa normotensa ou 
hipertensa. Segundo as diretrizes 
 O sétimo relatório do Joint National 
Committee on Detection, Evaluation and 
Treatment of High Blood Pressure (JNC7) 
do National Institutes of Health foi 
publicado em 2003. A pressão sistólica 
menor que 120 mmHg e pressão diastólica 
menor que 80 mmHg são normais, 
2 
 Brenda Carvalho Silva 3°P 
enquanto pressões sistólicas entre 120 e 
139 mmHg e pressões diastólicas entre 80 
e 89 mmHg são classificadas como pré-
hipertensivas 
 O diagnóstico de hipertensão é 
estabelecido quando a pressão arterial 
sistólica é igual ou maior que 140 mmHg e 
a pressão arterial diastólica é igual ou 
maior que 90 mmHg. Para os adultos 
diabéticos, a meta de pressão arterial foi 
reduzida para menos de 130/80 mmHg. 
 
 
Porto 
 Os fatores de risco constitucionais incluem 
história familiar de hipertensão, elevações 
da pressão arterial associadas ao 
envelhecimento e raça.4,13 Outro fator 
que parece contribuir para a hipertensão 
é a resistência à insulina e a 
hiperinsulinemia, 
Historia familiar. 
 Esta doença é encontrada mais 
comumente nos indivíduos com história 
familiar de hipertensão. 
Aparentemente, a contribuição genética 
para a hipertensão arterial pode chegar a 
50%. 
 É possível que vários genes situados em 
diversos loci determinem a pressão 
arterial, cada gene com uma influência 
pouco expressiva ou com contribuições 
variáveis dependendo do sexo, da raça, 
da idade e do estilo de vida. 
Alteracoes da pressao 
arterial associadas ao 
envelhecimento 
 A maturação e o crescimento são 
conhecidos por causar aumentos 
previsíveis da pressão arterial. 
 A pressão arterial do recém-nascido 
apresenta-se em torno de 50 mmHg de 
sistólica e 40 mmHg de diastólica. Com o 
crescimento físico progressivo, a pressão 
arterial aumenta da faixa de 78 mmHg de 
sistólica com 10 dias de vida para 120 
mmHg de sistólica no final da 
adolescência. A pressão diastólica 
aumenta até a idade de 50 anos e depois 
declina da sexta década em diante, 
enquanto a pressão sistólica continua a 
aumentar com a idade. 
Raca. 
 Nos EUA, a hipertensão não é apenas mais 
prevalente entre os negros que nos outros 
grupos étnicos, como também é mais 
grave. 
 Além disso, a hipertensão tende a 
acontecer com uma idade mais precoce 
nos negros que nos caucasoides e, em 
geral, não é tratada com a devida 
precocidade ou com o rigor necessário. 
 Os negros também tendem a desenvolver 
lesõescardiovasculares e renais mais 
graves com determinado nível de pressão. 
 As razões da incidência mais alta de 
hipertensão entre os negros são 
desconhecidas em sua maior parte. 
Alguns estudos demonstraram que alguns 
indivíduos negros hipertensos tinham níveis 
3 
 Brenda Carvalho Silva 3°P 
mais baixos de renina que os pacientes 
caucasoides hipertensos. A supressão da 
renina foi entendida como uma reação 
secundária à retenção de sódio e ao 
excesso de volume. 
 A sensibilidade ao sal definida como 
elevação da pressão arterial em resposta 
a uma dieta rica em sal é referida 
frequentemente nos indivíduos negros 
com ou sem hipertensão arterial. Estudos 
recentes enfatizaram as falhas potenciais 
do transporte renal de sódio para explicar 
essa observação. 
Resistencia a insulina e 
anormalidades metabolicas. 
 A resistência à insulina e a 
hiperinsulinemia compensatória 
associada e pela concentração de 
fatores de risco cardiovasculares também 
é conhecida como síndrome de 
resistência à insulina, ou síndrome 
metabólica. 
 Estudos demonstraram que a resistência à 
insulina é um traço mais adquirido que 
genético. Por exemplo, a obesidade 
desempenha um papel importante no 
desenvolvimento da resistência à insulina. 
Uma vez que afeta a sensibilidade dos 
tecidos a esse hormônio. 
 Os fatores relacionados com o estilo de 
vida podem contribuir para o 
desenvolvimento da hipertensão porque 
interagem com os fatores de risco 
constitucionais. 
Ingestao exagerada de sal. 
 É possível que o sal aumente a pressão 
arterial, acentue a sensibilidade dos 
mecanismos cardiovasculares ou renais 
aos estímulos do SNS ou produza seus 
efeitos por algum outro mecanismo como 
o sistema renina-angiotensina-
aldosterona. 
Independentemente do mecanismo, 
vários estudos demonstraram que a 
redução da ingestão de sal pode reduzir a 
pressão arterial. 
 Hoje em dia, a ingestão média de sal dos 
adultos dos EUA e do Reino Unido é de 9 
g/dia no mínimo, embora números 
expressivos de pessoas tenham ingestão 
de 12 g/dia ou mais. Isso é muito maior 
que a ingestão máxima de 6 g/dia 
recomendada pela American Heart 
Association para os adultos. 
Obesidade. 
 A redução do peso em apenas 4,5 kg 
pode diminuir a pressão arterial em uma 
porcentagem expressiva dos pacientes 
hipertensos com sobrepeso. 
 A gordura abdominal ou visceral parece 
causar mais resistência à insulina, 
intolerância à glicose, dislipidemia, 
hipertensão e doença renal crônica que a 
gordura subcutânea. Também há 
entendimento crescente dos efeitos 
neuroendócrinos do excesso de tecido 
adiposo na pressão arterial. 
 Evidências recentes sugeriram que a 
leptina um hormônio secretado pelos 
adipócitos possa ser uma ligação entre 
adiposidade e hiperatividade simpática 
do sistema cardiovascular. A leptina atua 
no hipotálamo e aumenta a pressão 
arterial por ativação do SNS. 
 Os níveis altos de ácidos graxos livres na 
circulação dos pacientes obesos também 
parecem contribuir para a ativação do 
SNS. 
 Também há estudos apontando a 
ativação do sistema renina-angiotensina-
aldosterona pelo angiotensinogênio 
derivado dos adipócitos e a possibilidade 
de que os tecidos adiposos aumentem os 
níveis de aldosterona ao gerar fatores que 
estimulam a produção desse hormônio. 
Consumo excessivo de alcool. 
4 
 Brenda Carvalho Silva 3°P 
A dose segura recomendada de álcool é 
um drinque por dia para as mulheres e dois 
drinques diários para os homens. 
Quantidades moderadas de álcool 
podem reduzir o risco de doença 
cardiovascular, 
 Alguns estudos demonstraram que a 
ingestão de quantidades excessivas de 
álcool por períodos longos promove o 
desenvolvimento da hipertensão. 
Entretanto, a pressão arterial tem 
condições de diminuir ou voltar ao normal 
quando o consumo de álcool é reduzido 
ou eliminado. O mecanismo pelo qual o 
álcool produz seu efeito na pressão arterial 
é desconhecido. 
Ingestao dietetica de 
potassio, calcio e magnesio. 
 Níveis baixos de potássio na dieta também 
foram associados à elevação da pressão 
arterial. 
 Vários mecanismos foram sugeridos para 
explicar a ação do potássio na pressão 
arterial, até mesmo uma suposta 
alteração da razão entre sódio/potássio 
da dieta, um efeito natriurético direto e 
supressão do sistema renina-angiotensina. 
Em termos de ingestão alimentar, uma 
dieta rica em potássio geralmente contém 
pouco sódio e pressupõe a ingestão 
aumentada de frutas e vegetais. 
Apneia obstrutiva do sono 
 Apneia obstrutiva do sono (AOS) e 
hipertensão são distúrbios relacionados. 
Há vários estudos demonstrando níveis 
mais altos de norepinefrina, endotelina e 
aldosterona; enrijecimento das paredes 
vasculares; ativação do sistema renina-
angiotensina; disfunção endotelial; 
estresse oxidativo; e hiperatividade do 
SNS. 
 Hipertensão e outros problemas 
relacionados com a pressão arterial são 
determinados por aferições repetidas da 
PA. Exames laboratoriais, radiografias e 
outros exames complementares 
geralmente são realizados para excluir 
hipertensão secundária e determinar a 
existência ou a gravidade das lesões dos 
órgãos-alvo. 
 As aferições da pressão arterial devem ser 
realizadas quando o indivíduo está 
relaxado, descansou por no mínimo 5 min 
e não fumou ou ingeriu cafeína nos últimos 
30 min. 
 Ao menos duas aferições devem ser 
realizadas em cada consulta no mesmo 
braço, enquanto o indivíduo está sentado 
em uma cadeira com os pés apoiados no 
chão e o braço sustentado no nível do 
coração. 
 Quando as duas primeiras aferições 
diferem em mais de 5 mmHg, devem ser 
realizadas outras medições. 
 Como a pressão arterial de muitos 
indivíduos é altamente variável, a pressão 
deve ser aferida em diversas ocasiões ao 
longo de um período de vários meses, 
antes que seja estabelecido o diagnóstico 
de hipertensão arterial, a menos que a 
pressão esteja extremamente elevada ou 
o paciente tenha sintomas associados. 
 A confirmação da hipertensão está 
baseada na primeira consulta e em uma 
ou mais consultas de acompanhamento, 
nas quais são realizadas e registradas duas 
aferições da pressão arterial. 
Medicao de PA no 
consultorio 
 Recomenda-se, pelo menos, a medição 
da PA a cada dois anos para os adultos 
5 
 Brenda Carvalho Silva 3°P 
com PA menor ou igual a 120/80 mmHg, e 
anualmente para aqueles com PA maior 
que 120/80 mmHg e menor que 140/90 
mmHg. 
 A medição da PA pode ser feita com 
esfigmomanômetros manuais, semi-
automáticos ou automáticos. Esses 
equipamentos devem ser validados e sua 
calibração deve ser verificada 
anualmente, de acordo com as 
orientações do INMETRO 
 A PA deve ser medida no braço, 
devendo-se utilizar manguito adequado à 
sua circunferência. Na suspeita de HA 
secundária à coartação da aorta, a 
medição deverá ser realizada nos 
membros inferiores, utilizando-se 
manguitos apropriados. 
 Hipotensão ortostática deve ser 
suspeitada em pacientes idosos, 
diabéticos, disautonômicos e naqueles 
em uso de medicação anti-hipertensiva. 
Assim, particularmente nessas condições, 
deve-se medir a PA com o paciente de 
pé, após 3 minutos, sendo a hipotensão 
ortostática definida como a redução da 
PAS maior que 20 mmHg ou da PAD menor 
que 10 mmHg. 
 Recomenda-se a realização de várias 
medições, com o paciente sentado em 
ambiente calmo e confortável para 
melhorar a reprodutibilidade e aproximar 
os valores da PA obtidos no consultório 
àqueles fornecidos pela monitorização 
ambulatorial da pressão arterial (MAPA) 
na vigília 
Medicao de PA fora do 
consultorio 
 A PA fora do consultório pode ser obtida 
através da mediçãoresidencial da 
pressão arterial (MRPA), com protocolos 
específico, ou da MAPA de 24 horas. 
 As principais vantagens da medição da 
PA fora do consultório são: 
o Maior número de medidas obtidas. 
o Refletem as atividades usuais dos 
examinandos. 
o Abolição ou sensível redução do 
efeito de avental branco (EAB). 
o Maior engajamento dos pacientes 
com o diagnóstico e o seguimento. 
 A MAPA e a MRPA fornecem informações 
semelhantes da PA, porém só a MAPA 
avalia a PA durante o sono. Ambas, 
entretanto, estimam o risco CV, 
Medicao residencial da PA 
(MRPA): 
 A MRPA é uma modalidade de medição 
realizada com protocolo específico, 
consistindo na obtenção de três medições 
pela , antes do desjejum e da 
tomada da medicação, e trê noite, 
antes do jantar, durante cinco dias. Outra 
opção é realizar duas medições em cada 
uma dessas duas sessões, durante sete 
dias. São considerados anormais valores 
 
Monitorizac o 
ambulatorial da PA 
(MAPA: 
 todo 
6 
 Brenda Carvalho Silva 3°P 
lia e sono. 
 Uma de suas caracte
 a possibilidade de identificar 
as alterac es circadianas da PA, 
sobretudo em relação às medições 
durante o sono, que têm implicac
veis. 
 
dias de PA de 24 horas 
lia 135/85 mmHg e sono 120/70 
mmHg.10,18 
Auto- monitoramento 
domiciliar 
 pode ajudar a 
. Esse tipo de aferição 
também pode ser usado para avaliar a 
resposta às intervenções terapêuticas na 
hipertensão, avaliar sintomas de 
hipotensão durante o tratamento com 
fármacos anti-hipertensivos, detectar 
episódios de hipertensão, motivar a 
adesão aos esquemas de tratamento e, 
possivelmente, reduzir os custos da 
assistência médica. 
Monitoramento ambulatorial 
da pressao arterial (MAPA) 
 Também pode ser usado para detectar 
alterações do perfil circadiano de pressão 
arterial do paciente. As alterações do 
perfil circadiano normal de pressão arterial 
podem ocorrer com alguns distúrbios, 
inclusive hipertensão maligna, síndrome 
de Cushing, pré-eclâmpsia, hipotensão 
ortostática, insuficiência cardíaca 
congestiva e apneia do sono. 
 Eletrocardiograma Para avaliar a 
frequência, o ritmo de lesões do 
coração 
 Fundo de olho Para verificar 
alterações nas artérias da retina 
 Exames de imagem, como 
radiografias de tórax e ultrassonografia 
renal 
. Estudos têm demonstrado que a 
excreção de potássio na urina representa 
a quantidade de potássio ingerido na 
dieta, podendo ser um marcador da 
efetividade da terapia anti-hipertensiva e 
de desfechos cerebrovasculares. A 
suplementação de potássio possui efeito 
hipotensor em pacientes com hipertensão 
moderada, e estudos clínicos têm 
revelado que dietoterapia baseada em 
frutas, verduras e legumes ricos em 
potássio podem reduzir a pressão arterial, 
quando associada à redução de sódio na 
dieta. Isso porque o potássio pode ter 
efeito vasodilatador. A recomendação é 
que seja ingerido aproximadamente 4,7 
g/dia de potássio na dieta por pacientes 
com hipertensão arterial. 
A associação entre pressão arterial 
elevada, acidente vascular cerebral e 
ingestão de potássio foi recentemente 
testada por Seth et al.6 em uma coorte de 
mulheres com idade entre 50 e 79 anos, 
sem antecedentes para doença 
cerebrovascular, em um segmento de 11 
anos. Nesse estudo observaram que as 
mulheres que realizavam uma alta 
ingestão de potássio (média 2,6 g/dia) 
apresentavam menores taxas de 
acidentes vascular cerebral hemorrágico 
e isquêmico, quando comparadas 
àquelas mulheres com menor ingesta de 
potássio 
Referências: 
PORTH, C. M.; MATFIN, G. Fisiopatologia.9. ed. 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. 
Bates - Propedêutica Médica - Lynn S. Bickley. 
11ª Edição. 2015. Editora Guanabara Koogan. 
 Semiologia Médica - Celmo Celeno Porto - 7ª 
Edição. 2013. Editora Guanabara Koogan. 
MALACHIAS, Marcus Vinícius Bolívar et al. 7ª 
Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial: 
Capítulo 1-Conceituação, Epidemiologia e 
Prevenção Primária. Arquivos Brasileiros de 
Cardiologia, v. 107, n. 3, p. 1-6, 2016.

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