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Anestesia Supraperiosteal

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ANESTESIA SUPRAPERIOSTEAL
Injeção Supraperiosteal
A injeção supraperiosteal, mais comumente (porém, incorretamente) chamada de infiltração local, é a técnica de anestesial local usada com mais frequência para a obtenção da anestesia pulpar nos dentes superiores. Embora seja um procedimento simples com elevada frequência de êxito, há algumas razões válidas para se usar outras técnicas (p. ex., bloqueios regionais de nervo) sempre que mais de dois ou três dentes estiverem envolvidos no tratamento.
Múltiplas injeções supraperiosteais tornam necessárias múltiplas penetrações de agulha no tecido, todas com potencial de produzir dor, seja durante o procedimento ou após cessar o efeito anestésico, ou danos, permanentes ou transitórios, aos tecidos envolvidos (vasos sanguíneos, nervos). Além disso, e talvez ainda mais importante, o emprego de injeções supraperiosteais para anestesia pulpar em múltiplos dentes leva à administração de um maior volume de solução do anestésico local, com consequente aumento do risco (ainda que geralmente em grau menor em adultos) de complicações sistêmicas e locais.
A injeção supraperiosteal é indicada sempre que os procedimentos odontológicos são confinados a uma área relativamente circunscrita, seja na região dos incisivos maxilares ou mandibulares.
Outros Nomes Comuns
Infiltração local, injeção paraperiosteal.
Nervos Anestesiados
Grandes ramos terminais do plexo dentário.
Áreas Anestesiadas
Toda a região inervada pelos grandes ramos terminais desse plexo: polpa e área da raiz do dente, periósteo vestibular, tecido conjuntivo e mucosa.
FIGURA 13-4 Injeção supraperiosteal na região anterior da maxila. Note a área anestesiada (amarela).
Indicações
1. Anestesia pulpar dos dentes superiores, quando o tratamento é limitado a um ou dois dentes
2. Anestesia dos tecidos moles, quando indicada para procedimentos cirúrgicos em área circunscrita
Contraindicações
1. Infecção ou inflamação aguda na área da injeção.
2. Osso denso recobrindo os ápices dentários (só pode ser determinado por tentativa e erro; mais provável sobre o primeiro molar superior permanente em crianças, pois seu ápice pode estar localizado por sob o osso zigomático, que é relativamente denso). O ápice do incisivo central de um adulto também pode estar localizado sob um osso mais denso (p. ex., do nariz), aumentando assim a frequência de insucesso (ainda que não de maneira significativa).
Vantagens
1. Alta taxa de sucesso (>95%)
2. Injeção tecnicamente fácil
3. Em geral é totalmente atraumática
Desvantagens
Não recomendada para grandes áreas devido à necessidade de múltiplas introduções da agulha e de administração de volumes totais maiores do anestésico local.
Aspiração Positiva
Desprezível, mas possível (<1%).
Alternativas
Injeção no LPD, IO, bloqueio nervoso regional.
Técnica
1. É recomendada agulha de calibre 27.
2. Área de introdução: altura da prega mucovestibular acima do ápice do dente a ser anestesiado
3. Área-alvo: região apical do dente a ser anestesiado
4. Pontos de referência:
a. Prega mucovestibular
b. Coroa do dente
c. Contorno da raiz do dente
5. Orientação do bisel*: voltado para o osso
6. Procedimento:
a. Preparar o tecido no local de injeção.
(1) Limpar com gaze seca estéril.
(2) Aplicar um antisséptico tópico (opcional).
(3) Aplicar anestésico tópico por, no mínimo, 1 minuto.
b. Orientar a agulha de modo que o bisel esteja voltado para o osso.
c. Levantar o lábio e tensionar o tecido.
d. Segurar a seringa paralela ao longo eixo do dente (Fig. 13-5).
FIGURA 13-5 A seringa deve ser mantida paralela ao eixo longo do dente e inserida na parte alta da prega mucovestibular sobre o dente.
e. Introduzir a agulha na altura da prega mucovestibular sobre o dente-alvo.
f. Avançar a agulha até que o bisel esteja na região apical do dente ou acima desta (Tabela 13-1). Na maioria dos casos, a profundidade da penetração será de apenas alguns milímetros. Como a agulha está no tecido mole (não tocando o osso), não deve haver resistência ao seu avanço nem deve haver qualquer desconforto para o paciente com esta injeção.
g. Aspirar duas vezes.
(1) Caso a aspiração seja negativa, injetar aproximadamente 0,6 ml (um terço de um tubete) lentamente em 20 segundos. (Não deixe os tecidos inflarem como um balão.)
h. Retirar a seringa lentamente.
i. Proteger a agulha.
j. Aguardar de 3 a 5 minutos antes de começar o procedimento odontológico.
Sinais e Sintomas
1. Subjetivos: sensação de dormência na área administração
2. Objetivos: uso do teste elétrico pulpar (TEP) sem nenhuma resposta do dente à estimulação máxima (80/80)
3. Ausência de dor durante o tratamento
Aspectos de Segurança
1. Risco mínimo de administração intravascular
2. Injeção lenta do anestésico; aspiração
Precauções
Esta injeção não é recomendada para procedimentos em áreas extensas. Um maior número de penetrações no tecido aumenta a possibilidade de dor durante e após a injeção, e o maior volume de solução administrado aumenta a possibilidade de superdosagem (em pacientes de menor peso), bem como de dor pós-injeção. Além disso, a punção do tecido pela agulha pode causar danos permanentes ou transitórios a estruturas na área, como vasos sanguíneos (hematomas) e nervos (parestesias).
Falhas da Anestesia
1. A extremidade está abaixo do ápice (ao longo da raiz do dente). A deposição da solução de anestésico local abaixo do ápice do dente superior resultará em excelente anestesia dos tecidos moles, mas a anestesia pulpar será insatisfatória ou ausente.
2. A extremidade da agulha está muito distante do osso (solução depositada nos tecidos vestibulares). Para corrigir: redirecionar a agulha para o periósteo.
Complicações
Dor à introdução da agulha com a ponta da agulha contra o periósteo. Para corrigir: retirar e reintroduzir a agulha mais distante do periósteo.

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