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Princípio da imparcialidade do juiz e da igualdade

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TGP | Maria Eduarda Q. Andrade 
 
pág. 1 
 
Princípio da 
Imparcialidade do juiz 
O juiz deve ser imparcial. É garantia de justiça. 
 
® Garantias constitucionais ao magistrado 
– art. 95 da CF. Vitaliciedade (2 anos) ≠ 
de estágio probatório. 
® Princípio do juiz natural – art. 5ª, XXXVII, 
CF. 
® Entre os juízes há ordem de 
competência – art. 5º, LIII, CF. 
 
O juiz natural é o juiz devido. É o juiz 
competente de acordo com as regras gerais e 
abstratas previamente estabelecidas. Só é juiz 
o órgão investido de jurisdição. Tornando 
proibido tribunais de exceção – ad hoc. 
A garantia do juiz natural consiste na exigência 
da imparcialidade e independência dos 
magistrados. 
 
Somente são órgãos jurisdicionais aqueles 
previstos na CF. 
O réu não pode ser julgado por órgão 
constituído após o fato. 
 
® Impedimento e suspeição do juiz: 
 
Art. 144 CPC: sobre o impedimento do juiz em 
determinados casos. mais forte porque cabe 
ação rescisória. 
145 CPC: sobre suspeição (suspeito) do juiz. Tá 
no coração. 
 
Em campo internacional também há o respeito 
a tal princípio – Declaração Universal dos 
Direitos do Homem 
 
 
Princípio da Igualdade 
É a fonte normativa do princípio da igualdade 
processual o Art. 5º, caput, CF: Todos são 
iguais perante a LEI. 
 
® Art. 7º, CPC. As partes devem ser 
tratadas com igualdade. A igualdade 
processual deve observar quatro 
aspectos: 
1. Imparcialidade do Juiz (equidistância em 
relação as partes) 
2. Igualdade no acesso a justiça, sem 
discriminação 
3. Redução das desigualdades que 
dificultem o acesso à justiça 
4. Igualdade no acesso às informações 
necessárias ao exercício do 
contraditório. 
 
® Art. 139, I, CPC. 
 
Vale destacar que no princípio da igualdade no 
processo as vezes se torna necessário criar 
regras para um tratamento diferenciado, pois o 
tratamento distinto, em alguns casos, a 
principal forma de igualar as partes. No 
processo civil, reequilibra as partes permitindo 
paridade de defesa, tratamento. 
¨ Princípio da isonomia. 
 
Obs. Para o art. 12 do CPC, que sofreu 
alteração para inclusão do termo 
“preferencialmente”. 
Art. 1048 – tratamento com prioridade de 
tramitação.

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