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7 arrependimento posterior, crime impossivel, crime putativo e flagrante forjado

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Arrependimento Posterior
		O arrependimento posterior está previsto no artigo 16 do CP.
Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços
 			São requisitos do arrependimento posterior:
1. O crime praticado não pode incluir a violência ou grave ameaça
2. O dano deve ser integralmente reparado, assim como a coisa restituída sem diminuição.
3. A restituição da coisa ou o ressarcimento do dano deve se operar até o recebimento da denúncia ou queixa. 
O arrependimento posterior fica entre a consumação e o recebimento.
Critérios para redução:
1. Celeridade – quanto mais próximo da consumação menor a diminuição.
2. Voluntariedade – quanto mais “sincero” for menor a pena.
Crime impossível.
			O crime impossível está previsto no artigo 17 do CP: 
Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime.
 			Considera-se impossível o crime quando não se pode passar, em absoluto, da fase do início da execução para a fase da consumação. Observa-se, portanto, que o agente realizada, efetivamente, atos executórios, mas estes jamais chegarão à meta optata, seja pela absoluta ineficácia do meio ou impropriedade absoluta do objeto
			Meio absolutamente ineficaz é aquele inapto a ocasionar o dano ou perigo de dano ao objeto jurídico tutelado. A forma eleita pelo agente é inviável na intenção de gerar risco ou dano ao objeto jurídico tutelado.
			Objeto impróprio é aquele destinatário da conduta, mas desvinculado com o objeto jurídico tutelado.
O crime impossível exclui a tipicidade 
Crime putativo
			 O crime putativo ocorre quando o agente imagina que determinada prática é típica, ilícita e culpável e, no entanto, falta àquela ação algum dos elementos da definição do crime, tornando a conduta impunível. 
Crime de flagrante esperado, provocado e forjado.
 			Prisão em flagrante é a aquela que ocorre no instante da comissão do delito ou imediatamente após (as hipóteses de flagrante delito são previstas no CPP, em seu artigo 302).
Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem:
        I - está cometendo a infração penal;
        II - acaba de cometê-la;
        III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;
        IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.
 			Existem circunstâncias que permitem às autoridades policiais saber, com antecipação, que delito será cometido. Assim, quando a polícia se posta para impedir a prática delitiva que, de fato tem seu início de execução, permitindo, assim, a prisão em flagrante, se da o flagrante esperado. Hipótese lícita de prisão. 
			Porém, existem situações em que uma pessoa é induzida, pelas pessoa que sejam efetuar a detenção, a praticar infração penal. Caso o induzido realmente inicie a execução, sendo, porém, obstado de consumar o crime, tem-se a hipótese de flagrante preparado (ou crime de ensaio). Esta é uma situação em que a consumação jamais adviria, porque a encenação (iniciada com a indução da prática delitiva) prevê meios para impedir a consumação. Nessa hipótese está-se diante de caso de crime impossível (Súmula 145 do STF).
			O crime de flagrante forjado ocorre quando alguém realiza a prática de um crime, imputando-o a outrem. O Policial coloca droga no carro por ele varejado e dirigido pela pessoa que se deseja incriminar.