Buscar

Introdução a Anestesiologia Animal

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 124 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 124 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 124 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ANESTESIOLOGIA ANIMAL
Profa. Dra. Márcia Bento Moreira
Colegiado de Medicina Veterinária - Univasf
INTRODUÇÃO
• Anestesia
• grego → an = privação + aísthesis = sensação + ia = 
anaisthaesia
• Ausência Fármaco induzida da percepção de todas as 
sensações em uma parte restrita ou em todo o corpo.
• local, regional, geral
• Anestesiologia
D
ef
in
iç
ão
IMPORTÂNCIA DA ANESTESIA
• Tratamento humanitário dos animais
• abolição da dor e do estresse
• Promover condições cirúrgicas ideais
• ausência resposta motora
• relaxamento muscular
• Evitar acidentes
• Manutenção da vida
HISTÓRIA DA ANESTESIA
• Antiguidade = tentativas de anestesiar
• asfixia, álcool, compressão carótidas, ópio, 
contenção física
• 1540 – Paracelso = éter = pombos
• adormecimento e insensibilidade
• 1773 – Josephy descobre o Óxido Nitroso
• 1799 – Humprey Davy = óxido nitroso
(excitação, sedação e inconsciência = festas)
HISTÓRIA DA ANESTESIA
• 1842 – médico Crawford W. Long = éter
• humanos – não relatou
• 1845 - Horace Wells - Dentista – Ox. Nitroso
• observou homem ferido sem sinais de dor
• extração dentária – falha (administração em 
quantidade insuficiente)
• desacreditado – abandonou odontologia
• viciado, preso, suicidou-se 
HISTÓRIA DA ANESTESIA
• 1846 - John Collins Warren e William Thomas 
Green Morton – dentista – Éter Sulfúrico
• Hospital Massachussets
• neoplasia região pescoço
• experimentou éter animais (cão da esposa), em 
amigos = verificou eficácia
HISTÓRIA DA ANESTESIA
• 1846 – Morton desenvolveu um inalador para 
administrar o éter (inalação)
• Inventor e divulgador da anestesia inalatória
“Daqui a muitos séculos, os estudantes virão a este Hospital para 
conhecer o local onde se demonstrou pela primeira vez a mais 
gloriosa descoberta da ciência”
HISTÓRIA DA ANESTESIA
HISTÓRIA DA ANESTESIA
• 1847 – Edward Mayhew - Éter
• inalação éter cães e gatos
• Inconsciência porém muita excitação
• Bovino – amputação membro (17’ para gerar 
inconsciência)
• Poucos veterinários (15 em 1847) = anestesia em 
animais = poucos defensores
• 1852 - George Dadd = Éter e Clorofórmio
• primeiro defensor bem-estar animal = anestesia para
todas as cirurgias
HISTÓRIA DA ANESTESIA
• 1860 – Albert Niemann
• cocaína – anestésico local
• 1885 – Cornning – cocaína via epidural em cães
• 1878 – Humbert
• Hidrato de cloral em equinos (VO, retal e IP)
• 1908 – A. Degive
• – Hidrato de cloral em equinos IV
• 1910 - Jorge Spitz – veterinário Argentino 
• primeiro autor a escrever capítulo sobre anestesia 
no seu livro
HISTÓRIA DA ANESTESIA
• 1860 – Albert Niemann
• Isolou a cocaína – anestésico local
• 1884 – Karl Kolhler –
• anestesia tópica em olho 
• 1885 – G. Cornning –
• cocaína via epidural em cães
• 1904 – Isolamento da procaína
• 1943 – Suécia- descoberta da lidocaína
• Instituído o conceito de anestesia.
HISTÓRIA DA ANESTESIA
• 1920 – Barbitúricos (cães e gatos)
• 1950 – Fenotiazínicos na MPA
• No Brasil
• Dr. Roberto Jorge Haddock Lobo com Francisco 
d’Assis Paes Leme (20/05/1847)
• Prof. Matera 1940 – primeiros relatos (tiopental)
• Prof. Edson Rojas (Jockey)
• Primeira disciplina - Prof. Massone (UNESP)
• USP – modernização (proximidade com a Medicina)
TERMINOLOGIAS
• Analgesia
• abolição da sensação de dor
• analgésico = fármaco capaz de produzir analgesia
• Tranquilização
• estado de alteração do comportamento no qual o 
animal fica relaxado, livre de ansiedade e medo, porém 
sem perda da consciência.
TERMINOLOGIAS
• Sedação
• estado caracterizado por depressão do SNC acompanhado 
de sonolência (dose dependente)
• animal encontra-se indiferente ao meio
• Neuroleptoanalgesia
• ato anestésico capaz de causar sonolência sem perda da 
consciência, analgesia e amnésia.
• estado de tranquilização ou sedação com analgesia 
TERMINOLOGIAS
• Hipnose
• é o sono artificialmente induzido por fármacos
• Anestesia local
• perda total de sensibilidade numa parte localizada
• Anestesia regional
• perda da sensibilidade e/ou motricidade de uma vasta, 
porém, limitada área corpórea (epidural) 
TERMINOLOGIAS
• Anestesia Geral
• Perda reversível da consciência e de todas as formas de 
sensibilidade induzido por fármacos
• Ato anestésico caracterizado por:
• perda da consciência
• analgesia
• relaxamento muscular
• ausência de resposta ao estímulo cirúrgico
TERMINOLOGIAS
• Anestesia balanceada
• técnica de anestesia geral baseada no conceito de que 
a associação de um ou mais fármacos anestésicos em 
menores quantidades reúne grandes vantagens
• analgésicos + anestésicos
• Anestesia dissociativa
• é a anestesia capaz de dissociar o córtex cerebral de 
maneira seletiva causando analgesia e desligamento 
sem perda dos reflexos protetores
Aula 02
Avaliação Pré-Anestésica
Profa. Dra Márcia Bento Moreira
Anestesiologia Animal
Google imagens, 2018.
AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA (APA)
• Objetivos
• Definição
• Obrigatoriedade da realização da APA
• Histórico da APA
• Consultório de APA
• Momento da realização da APA
• Itens da APA até os fatores de risco
Alta anestésica
Recuperação Pós-Anestésica (RPA)
PÓS-OPERATÓRIO 
IMEDIATO
TRANS-OPERATÓRIO
PRÉ-OPERATÓRIO
Preparo do animal e MPA (Medicação Pré-Anestésica
Planejamento da anestesia (escolha da técnica)
Avaliação Pré-Anestésica (APA) + Classificação do RA
Anamnese – prontuário do animal
Monitoração anestésica
Manutenção anestésica 
Intubação
Indução anestésica
AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA (APA)
• Tem como objetivo verificar o estado clínico do
paciente, gerando recomendações para o período
transoperatório, definindo o risco cirúrgico e
adotando atitudes benéficas para o paciente em
curto e médio prazo.
• Deve ser realizada antes de qualquer anestesia
• Selecionar fármacos, tipo de anestesia, monitoração
AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA (APA)
• Principal objetivo é reduzir a morbidade e mortalidade 
cirúrgica
• Redução da ansiedade pré-operatória do tutor 
• Redução do custo do atendimento perioperatório
OBS: Baterias de testes ou exames não substituem
anamnese e o exame físico!
AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA (APA)
Recomendações da força tarefa (FT) da American Society 
of Anesthesiologists (ASA)
Elemento básico do cuidado perioperatório
• Definção: processo de avaliação clínica que precede a entrega 
dos cuidados da anestesia para a cirurgia e procedimentos 
não cirúrgicos.
Committee on Standards and Pratice Parameters. Anestesiology. 2012; 116(3).
AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA (APA)
Recomendações da força tarefa (FT) da American 
Society of Anesthesiologists (ASA)
Elemento básico do cuidado perioperatório
• Consiste em ponderar a informação de múltiplas
origens, que abrange os registros médicos do paciente,
anamnese, o exame físico e os achados de testes e de
avaliações médicas.
Committee on Standards and Pratice Parameters. Anestesiology. 2012; 116(3).
É obrigatória a 
realização da APA?
Google imagens, 2018.
AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA (APA)
Todos guidelines concluem que a APA deve ser realizada, 
embora não exista uma única publicação na literatura 
comparando a realização da APA x a não realização
(provavelmente porquê a não realização pode levar a 
processos médicos-legais).
Solca M. Evidence-based preoperative evoluation.
Best Pract Res Clin Anaesth 2006; 20: 231-240.
Histórico:
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA TRADICIONAL
Paciente
CIRURGIÃO
Pré-internação
Internação Cirurgião, anestesista, clínico, ...
AVALIAÇÃO PRÉ OPERATÓRIA TRADICIONAL
CONSEQUÊNCIAS
• Avaliação inadequada
• Excesso de exames de laboratório
• Excesso de consultas especializadas
• Alto número de cirurgias suspensas
Solca M. Evidence-based preoperative evoluation. Best Pract Res Clin Anaesth 2006; 20: 231-240.
• Desgaste emocional do tutor
• Aumento dos custos do procedimento
Histórico:
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA – modelo atual
Paciente
CIRURGIÃO
Pré-internação
Internação Cirurgião, anestesista, clínico, ...
Anestesista Clínico
Consultóriosde APA
CONSULTÓRIO DE AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA - CA
• Diminuição dos custos:
• Diminuição: da taxa de suspensão de cirurgias, do número de 
exames laboratoriais, de interconsultas com especialistas; do 
número de não comparecimento.
• Aumento do fluxo: “pool” de pacientes liberados pelo CA
Solca M. Evidence-based preoperative evoluation. Best Pract Res Clin Anaesth 2006; 20: 231-240.
• Diminuição da ansiedade dos tutores 
• Aumento da satisfação dos tutores
Quando deve ser realizada a APA?
Recomendações da APA das FT/ASA e da ESA
• Conclusão: não há evidências relevantes na literatura quanto ao
intervalo de tempo adequado entre o atendimento do paciente no
consultório de APA e o procedimento a ser realizado sob anestesia.
• Gravidade da doença e o grau de invasividade do procedimento:
fatores determinantes desse intervalo de tempo.
Committee on Standards and Practice Parmeters. Anesthesiology.2012; 116(3): 522-38.
De Hert S, et al., Eur J Anaesthsiol. 2011; 28(a0): 684
Quando deve ser realizada a APA?
Recomendações da APA das FT/ASA e da ESA
• Pacientes portadores de doenças graves: APA sempre
realizada antes do dia do procedimento.
• Pacientes portadores de doenças não graves e/ou
procedimentos pouco ou não invasivos: APA pode ser realizada
antes ou no dia do procedimento.
Committee on Standards and Practice Parmeters. Anesthesiology.2012; 116(3): 522-38.
De Hert S, et al., Eur J Anaesthsiol. 2011; 28(a0): 684
Quais são os itens principais da APA?
• Identificação do animal
• Resenha
• História clínica:
• Anamnese (medicações em uso, jejum, doenças)
• Exame físico
• Exames pré-operatórios
• laboratoriais, Rx, US...
• Relatórios de consultas em clínicas especializadas
• Classificação do risco cirúrgico
• Considerar a real necessidade do ato operatório cirurgia em animais idosos
Committee on Standards and Practice Parmeters. Anesthesiology.2012; 116(3): 522-38.
De Hert S, et al., Eur J Anaesthsiol. 2011; 28(a0): 684
Itens principais da APA
• Avaliação dos diversos sistemas e órgãos
• Avaliação de fatores de risco
• Uso de medicamentos e fitoterápicos
• Antecedentes de reação alérgica
• Antecedentes anestésicos-cirúrgicos
Committee on Standards and Practice Parmeters. Anesthesiology.2012; 116(3): 522-38.
De Hert S, et al., Eur J Anaesthsiol. 2011; 28(a0): 684
Itens principais da APA
História Clínica – Avaliação dos diversos sistemas e órgãos
• Diversos sistemas e órgãos:
• cardiovascular, respiratório, nervoso-ósseo-muscular, digestório,
endócrino, gênito-urinário, hematopoiético e coagulação.
• Data do último cio no caso de animais de pequeno porte.
• Presença de quadro infeccioso atual e histórico de
infecções.
Committee on Standards and Practice Parmeters. Anesthesiology.2012; 116(3): 522-38.
De Hert S, et al., Eur J Anaesthsiol. 2011; 28(a0): 684
Itens principais da APA
História Clínica – Avaliação de fatores de risco
• Possíveis fatores de riscos; abrangendo por exemplo:
• tabagismo;
• suplementos vitamínicos e
• Drogas ilícitas.
Committee on Standards and Practice Parmeters. Anesthesiology.2012; 116(3): 522-38.
De Hert S, et al., Eur J Anaesthsiol. 2011; 28(a0): 684
G
o
o
gl
e 
im
ag
en
s,
 2
0
1
9
.
TABAGISMO
Existem vários estudos que indicam que os animais que são expostos à
fumaça de cigarro são fumantes passivos e estão suscetíveis a problemas
respiratórios, alergias, câncer nasal e até linfomas pulmonares. Os
componentes do cigarro, segundo os cientistas, são toxinas muito
prejudiciais aos animais de estimação.
A fumaça do cigarro afeta o sistema nervoso dos cães e gatos, pois contém
numerosos compostos que causam câncer, por isso o perigo, não é só para
os seres humanos, mas também para os animais.
Itens principais da APA
História Clínica – Avaliação de fatores de risco
Google imagens, 2019.
Knottenbelt, et al. Nicotine hair concentrations in dogs exposed to environmental tobacco smoke: a pilot study. 2013 Journal of 
Small Animal Practice, 53(11), pp. 623-626.
BBC Brasil. 2017. Animais de estimação com donos fumantes podem ter câncer e outras doenças, alerta pesquisa.
http://eprints.gla.ac.uk/view/journal_volume/Journal_of_Small_Animal_Practice.html
TABAGISMO
Um estudo recente da Harvard Medical School descobriu riscos
adicionais para a saúde associados com o que eles chamavam de
“fumo de terceira mão”, que são partículas que se aderem ao cabelo e
as roupas dos fumantes, carros, tapetes, cortinas e que permanecem
por muito tempo depois de a fumaça já ter sido eliminada do recinto.
Itens principais da APA
História Clínica – Avaliação de fatores de risco
Smith, V. A., McBrearty, A. R., Watson, D. G., Mellor, D. J., Spence, S. e Knottenbelt, C. Hair nicotine concentration measurement 
in cats and its relationship to owner-reported environmental tobacco smoke exposure. Journal of Small Animal Practice, 2017. 
58(1), pp. 3-9.
http://eprints.gla.ac.uk/view/journal_volume/Journal_of_Small_Animal_Practice.html
http://eprints.gla.ac.uk/view/journal_volume/Journal_of_Small_Animal_Practice.html
TABAGISMO
Uma das razões pelas quais os gatos são tão vulneráveis aos agentes
cancerígenos da fumaça de cigarro é que eles são cabeleireiros muito
meticulosos. Ou seja, a limpeza diária dos pelos, por um longo
período de tempo, pode expor seus tecidos orais as perigosas
substâncias cancerígenas.
Outra pesquisa também mostrou que os gatos que vivem com
fumantes apresentam nicotina e outras toxinas na urina.
Itens principais da APA
História Clínica – Avaliação de fatores de risco
2017. Smith, V. A., McBrearty, A. R., Watson, D. G., Mellor, D. J., Spence, S. e Knottenbelt, C. Hair nicotine concentration 
measurement in cats and its relationship to owner-reported environmental tobacco smoke exposure. Journal of Small Animal 
Practice, 58(1), pp. 3-9.
Google imagens, 2019.
http://eprints.gla.ac.uk/view/journal_volume/Journal_of_Small_Animal_Practice.html
TABAGISMO
Um estudo realizado pela Universidade Estadual do Colorado encontrou um aumento da
incidência de tumores nasais e câncer de mama em cães que vivem em casas de fumantes.
Registraram maiores taxas de câncer de pulmão em cães braquicefálicos, como os Boxers e
os Buldogues; que por terem suas passagens nasais muito curtas, recebem mais facilmente
as partículas causadoras de câncer, que chegam muito mais rápido aos pulmões.
Cães que vivem em lares de fumantes têm um risco de 60% de desenvolverem câncer de
pulmão.
Itens principais da APA
História Clínica – Avaliação de fatores de risco
Knottenbelt, et al. Nicotine hair concentrations in dogs exposed to environmental tobacco smoke: a pilot study. 2013 Journal of 
Small Animal Practice, 53(11), pp. 623-626.
BBC Brasil. 2017. Animais de estimação com donos fumantes podem ter câncer e outras doenças, alerta pesquisa.
http://eprints.gla.ac.uk/view/journal_volume/Journal_of_Small_Animal_Practice.html
TABAGISMO
Há relatos de aves sensíveis a elementos químicos presentes na fumaça do cigarro, que
estimulam a mutilação em Aves (arrancando dedos e unhas), por causa dos resíduos de
cigarro no poleiro, e outras que arrancaram às próprias penas pelo incomodo causado pelas
substâncias.
Outra coisa que devemos nos preocupar muito é pelo envenenamento com Nicotina! Que
geralmente acontece quando a ave encontra e ingere ou brinca com restos de cigarro,
principalmente o filtro, que contém 25% de Nicotina a mais que o próprio cigarro.
Sintomas de envenenamento por Nicotina: vômitos, espasmos, salivação, aumento da
frequência cardíaca e respiração ofegante.
Itens principais da APA
História Clínica – Avaliação de fatores de risco
Knottenbelt, et al. Nicotine hair concentrations in dogs exposed to environmental tobacco smoke: a pilot study. 2013 Journal of 
Small Animal Practice, 53(11), pp. 623-626.
Google imagens, 2019.
http://eprints.gla.ac.uk/view/journal_volume/Journal_of_Small_Animal_Practice.html
TABAGISMO
Revisão sistemática seguida de metanálise:
Período  4 semanas:necessário para reduzir as complicações
respiratórias e maior que 3 a 4 semanas para reduzir as
complicações relacionadas à cicatrização da ferida operatória.
Wong J et al, Can J Anesth 2012, 59:268-274.
Itens principais da APA
História Clínica – Avaliação de fatores de risco
TABAGISMO
Revisão sistemática seguida de metanálise:
“Abstinência” de curto prazo: não aumenta e nem diminui o
risco de complicações respiratórias.
Não foi possível demonstrar benefícios ou riscos da ‘abstinência’
do tabagismo na prevenção de complicações cardiovasculares.
Wong J et al, Can J Anesth 2012, 59:268-274.
https://meusanimais.com.br/voce-e-fumante-voce-acha-que-a-fumaca-de-seus-cigarros-nao-prejudica-os-seus-animais-de-
estimacao/
Itens principais da APA
História Clínica – Avaliação de fatores de risco
• Suplementos vitamínicos:
• Comum principalmente para animais de pequeno porte (PitBull)
• Finalidade: promover aumento do desempenho físico e sexual
• Composição: Hormônio do crescimento (GH), hormônio da tireoide,
testosterona, amino-ácidos, vit. A; B1, B2, . . . , fatores de crescimento,
imuno-estimulantes e inibidor de cortisol.
Committee on Standards and Practice Parmeters. Anesthesiology.2012; 116(3): 522-38.
De Hert S, et al., Eur J Anaesthsiol. 2011; 28(a0): 684
Vendidos pela internet!!
Itens principais da APA
História Clínica – Avaliação de fatores de risco
Google Imagens, 2019.
• Suplementos vitamínicos:
• Podem ocorrer interações medicamentosas e complicações,
principalmente cardiovasculares no período intra-operatório.
• Parada cardíaca de origem inexplicada
• Deve-se insistir no questionamento com os tutores de pacientes
de risco, explicando os riscos da não informação ao
anestesiologista.
• Drogas ilícitas:
• Cocaína, maconha, solventes, benzodiazepínicos, estimulantes ...
Committee on Standards and Practice Parmeters. Anesthesiology.2012; 116(3): 522-38.
De Hert S, et al., Eur J Anaesthsiol. 2011; 28(a0): 684
Itens principais da APA
História Clínica – Avaliação de fatores de risco
Google Imagens, 2019.
• Itens da APA
Avaliação 
Pré-Anestésica (APA)
Google imagens, 2018.
Itens da Avaliação Pré-Anestésica
• Uso de medicamentos e fitoterápicos
• Antecedentes com reação alérgica a fármacos
• Antecedentes anestésicos-cirúrgicos
• Exame físico
Itens da Avaliação
Pré-Anestésica
USO DE MEDICAMENTOS E FITOTERÁPICOS
Gimenez et al., Fármacos Utilizados nas Emergências de Cães Cardiopatas. Rev Cient Elet de Med Vet. 2009, Ano VII (12). 
M.M.G. Araújo et al., Avaliação de colesterol e triglicerídeos séricos em cães saudáveis suplementados com ômega n-3. Arq. 
Bras. Med. Vet. Zootec., 2012. 64(6):1491-1496.
Itens principais da APA
História Clínica – Uso de medicamentos e fitoterápicos
MEDICAMENTOS ORIENTAÇÃO
ANTIARRÍTMICOS(1), DIGITÁLICOS(2), ESTATINAS(3)
Exemplos: 
1) Classe 1: lidocaína
2) Digoxina
3) Sinvastatina e rovovastatina
Manutenção até o dia da cirurgia
BETABLOQUEADORES
Exemplo: propranolol
Manutenção até o dia da cirurgia: pacientes em uso 
crônico – atenção: > chance de diminuição da FC e da 
PA e acidente vascular encefálico.
ANTI-HIPERTENSIVOS
Exemplos: betanidina, clonidina, metildopa, geanetedina, 
reserpina, acetazolamina e os diuréticos tiazídicos.
Inibidores da enzima conversora de angiotensina (iECA): 
enalapril, benazepril e ramipril.
Manutenção até o dia da cirurgia – exceção: inibidores 
ECA e bloqueadores do Renina Angiotensina 
Aldosterona: suspensão 12 a 24h antes da cirurgia nos 
casos de procedimentos cirúrgicos de grande porte 
com previsão de sangramento ou condição clínica de 
perigo de instabilidade cardiovascular.
Neves, I. V.; Tudury, E. A.; Costa, R. C. da. Fármacos utilizados no tratamento das afecções neurológicas de cães e gatos. Semina: 
Ciências Agrárias 2010. 31(3):745-766.
Itens principais da APA
História Clínica – Uso de medicamentos e fitoterápicos
MEDICAMENTOS ORIENTAÇÃO
ANTIEPILÉPTICOS (1), ANTIPSICÓTICOS (2) E 
BENZODIAZEPÍNICOS (3)
Exemplos: 
1) Fenobarbital e gabapentina
2) Clorpromazina, haloperidol e perfenazina
3) Midazolan, diazepan e zolazepan
Manutenção até o dia da cirurgia
ANTIDEPRESSIVOS
Exemplos: inibidores da MAO: tranilcipromina.
OBS.: não utilizar junto com opioides pois pode promover crise 
hipertensiva.
Manutenção até o dia da cirurgia - atenção:
inibidores da monoamina oxidase (iMAO):
manutenção até o dia do procedimento sob
anestesia, evitar o uso de meperidina e
vasopressores de ação indireta; trocar iMAO
irreversíveis para reversíveis.
Committee on Standards and Practice Parmeters. Anesthesiology.2012; 116(3): 522-38.
De Hert S, et al., Eur J Anaesthsiol. 2011; 28(a0): 684
Itens principais da APA
História Clínica – Uso de medicamentos e fitoterápicos
ANTICOAGULANTES
INTERVALO DE TEMPO PARA UTILIZAÇÃO DE BLOQUEIO DO NEUROEIXO E 
BLOQUEIOS PERIFÉRICOS
Heparina não fracionada 4h
Enoxaparina
Dose profilática = 10 – 12h
Dose terapêutica ≥ 24h
Abciximab 2 – 5 d
Rivaroxaban 3d
Warfarina 4 – 5d
Ticlopidina No mínimo 10 a 14d
Committee on Standards and Practice Parmeters. Anesthesiology.2012; 116(3): 522-38.
De Hert S, et al., Eur J Anaesthsiol. 2011; 28(a0): 684
Itens principais da APA
História Clínica – Uso de medicamentos e fitoterápicos
MEDICAMENTO ORIENTAÇÃO
Fitoterápicos
O uso do alho deve ser suspenso sete dias antes da cirurgia pelo fato de ele inibir a 
agregação plaquetária e estimular a fibrinólise. 
hipoglicemiantes Não existe consenso
Insulina
Definição de valores desejados de glicemia durante o período perioperatório. 
Monitoração dos níveis sanguíneos de glicose, ajuste da terapia insulínica de modo a 
alcançar esta meta.
Itens da APA
ANTECEDENTES COM REAÇÃO ALÉRGICA 
A FÁRMACOS
• História atual ou antiga de alergia:
• Devemos sempre avaliar e investigar;
• Identificação do(s) fármaco(s) ou substância(s) envolvida(s) em
quadros rotulados como alérgicos: fundamental na prevenção de
situações clínicas mais graves. Na dúvida quanto ao diagnóstico
e/ou conduta: encaminhar para um especialista.
Committee on Standards and Practice Parmeters. Anesthesiology.2012; 116(3): 522-38.
De Hert S, et al., Eur J Anaesthsiol. 2011; 28(a0): 684
Itens principais da APA
História Clínica – Antecedente de reação alérgica a fármacos
• História atual ou antiga de alergia:
• No caso de informação do nome do agente envolvido em quadro
alérgico, este deve constar em local visível da ficha de anestesia;
• Na suspeita de choque anafilático anterior sem possibilidade de
análise dos agentes/substâncias utilizadas, a conduta é não
utilizar nenhum deles na anestesia a ser realizada.
Committee on Standards and Practice Parmeters. Anesthesiology.2012; 116(3): 522-38.
De Hert S, et al., Eur J Anaesthsiol. 2011; 28(a0): 684
Itens principais da APA
História Clínica – Antecedente de reação alérgica a fármacos
Itens da APA
ANTECEDENTES 
ANESTÉSICOS-CIRÚRGICOS
• Na maioria das vezes o tutor não tem um documento relatando tal
evento;
• Nunca releve a informação dada por um tutor que esse tipo de
antecedente possa ter acontecido mesmo que ele não saiba explicar ao
certo como ocorreu.
Committee on Standards and Practice Parmeters. Anesthesiology.2012; 116(3): 522-38.
De Hert S, et al., Eur J Anaesthsiol. 2011; 28(a0): 684
Itens principais da APA
História Clínica – Antecedente anestésicos-cirúrgicos
Itens da APA
EXAME FÍSICO
• FT da ASA: sinais vitais, avaliação da permeabilidade das vias
aéreas e exame cardiopulmonar, incluindo ausculta.
• Pressão arterial: aferir pois é a principal causa de suspensão ou
adiamentos de procedimentos cirúrgicos = hipertensão arterial.
Committee on Standards and Practice Parmeters. Anesthesiology.2012; 116(3): 522-38.
De Hert S, et al., Eur J Anaesthsiol. 2011; 28(a0): 684
Itens principais da APA
História Clínica – Exame Físico
• ESA (2012) e a Association of Anaesthetists of Great Britain and
Ireland (AAGBI) e a British Hypertension Society (BHS) (2016):
criaram recomendações sobre amensuração da pressão arterial
(PA) e o manejo do paciente hipertenso antes da cirurgia eletiva.
Committee on Standards and Practice Parmeters. Anesthesiology.2012; 116(3): 522-38.
De Hert S, et al., Eur J Anaesthsiol. 2011; 28(a0): 684
Itens principais da APA
História Clínica – Exame Físico
Avaliação das vias aéreas:
• Principal causa de morbimortalidade no período perioperatório
• Falha na manutenção das vias aéreas
• Deve-se criar estratégias para identificar pacientes com possível dificuldade de
intubação orotraqueal: nenhuma delas é eficaz em 100% das vezes.
OBS: Fazer uso de mais de um teste preditivo!!
Committee on Standards and Practice Parmeters. Anesthesiology.2012; 116(3): 522-38.
De Hert S, et al., Eur J Anaesthsiol. 2011; 28(a0): 684
Itens principais da APA
História Clínica – Exame Físico
Testes Preditivos de Intubação Difícil:
• Mallampati modificado; distância esternomento; distância tireomento;
distância inter-incisivos durante a protusão voluntária; grau de mobilidade
atlanto-occipital; forma do palato e largura do pescoço, dentre outros.
Committee on Standards and Practice Parmeters. Anesthesiology.2012; 116(3): 522-38.
De Hert S, et al., Eur J Anaesthsiol. 2011; 28(a0): 684
Itens principais da APA
História Clínica – Exame Físico
Mallampati modificado
Committee on Standards and Practice Parmeters. Anesthesiology.2012; 116(3): 522-38.
De Hert S, et al., Eur J Anaesthsiol. 2011; 28(a0): 684
• Classe I - palato mole, fauce, úvula e pilares 
amigdalianos visíveis;
• Classe II - palato mole, fauce e úvula visível;
• Classe III - palato mole e base da úvula 
visível;
• Classe IV - palato mole totalmente não 
visível.
Itens principais da APA - História Clínica – Exame Físico
Mallampati modificado
Preditores de via aérea difícil.
Committee on Standards and Practice Parmeters. Anesthesiology.2012; 116(3): 522-38.
De Hert S, et al., Eur J Anaesthsiol. 2011; 28(a0): 684
• Classe III - palato mole e base da úvula visível;
• Classe IV - palato mole totalmente não visível.
Itens principais da APA - História Clínica – Exame Físico
Committee on Standards and Practice Parmeters. Anesthesiology.2012; 116(3): 522-38.
De Hert S, et al., Eur J Anaesthsiol. 2011; 28(a0): 684
Itens principais da APA - História Clínica – Exame Físico
Classificação de Cormack e Lehane
Maneira Objetiva de Visualização da glote
durante a laringoscopia:
• Grau I – visibilização de toda a abertura laríngea 
(maior parte da glote).
• Grau II – visibilização somente da comissura 
posterior (extremidade posterior da glote é visível); 
• Grau III – visibilização somente da epiglote (não 
sendo visível a glote);
• Grau IV – visibilização somente do palato mole (nem 
a epiglote pode ser vista).
Cormake Lehane
Committee on Standards and Practice Parmeters. Anesthesiology.2012; 116(3): 522-38.
De Hert S, et al., Eur J Anaesthsiol. 2011; 28(a0): 684
Itens principais da APA
História Clínica – Exame Físico
Google imagens, 2019.
Mallampati modificado
Cormake Lehane
Committee on Standards and Practice Parmeters. Anesthesiology.2012; 116(3): 522-38.
De Hert S, et al., Eur J Anaesthsiol. 2011; 28(a0): 684
Itens principais da APA
História Clínica – Exame Físico
Ventilação difícil sob máscara facial:
• Condição em que não é possível sua intubação pelo anestesilogista devido a
inúmeros fatores: situação “não ventilo não intubo”
• Vedação ineficiente ou ineficaz entre a máscara e a face do paciente e/ou
excessiva resistência à entrada do fluxo de ar gerado pelo balão de ventilação.
O INSUCESSO LEVA AO ÓBTO!!
Committee on Standards and Practice Parmeters. Anesthesiology.2012; 116(3): 522-38.
De Hert S, et al., Eur J Anaesthsiol. 2011; 28(a0): 684
Itens principais da APA
História Clínica – Exame Físico
Ventilação difícil sob máscara facial: estenose de narina
Committee on Standards and Practice Parmeters. Anesthesiology.2012; 116(3): 522-38.
De Hert S, et al., Eur J Anaesthsiol. 2011; 28(a0): 684
Itens principais da APA
História Clínica – Exame Físico
Ventilação difícil sob máscara facial: estenose de narina
Committee on Standards and Practice Parmeters. Anesthesiology.2012; 116(3): 522-38.
De Hert S, et al., Eur J Anaesthsiol. 2011; 28(a0): 684
Itens principais da APA
História Clínica – Exame Físico
Ventilação difícil sob máscara facial: estenose de narina
Committee on Standards and Practice Parmeters. Anesthesiology.2012; 116(3): 522-38.
De Hert S, et al., Eur J Anaesthsiol. 2011; 28(a0): 684
Itens principais da APA
História Clínica – Exame Físico
Ventilação difícil sob máscara facial: estenose de narina
Itens principais da APA
História Clínica – Exame Físico
Como se realiza a avaliação
do risco anestésico?
Aula 03
Risco Perioperatório
• Risco associado ao 
procedimento a ser realizado 
sob anestesia – na maioria das 
vezes: risco do procedimento 
cirúrgico.
• Risco associado à condição 
clínica do paciente.
Rodrigues et al. Estado físico e risco anestésico em cães e gatos. PUBVET. 2017; 11(8):781-788.
Risco Associado ao Procedimento Cirúrgico
• Sistema de classificação de risco Johns Hopkins (Johns Hopkins risk
classification system), a classificação de risco do American College of
Surgeons (American College of Surgeons National Surgical Quality
Improvement Project (NSQIP), risk calculator) e a classificação do 
Estudo VISION7-9.
• Invasividade 
• Perdas sanguíneas
Avaliação pré-operatória. Manual de Anestesiologia. Capítulo 1. 2016.
Sistema de classificação de Risco por Johns Hopkins 
• CATEGORIA 1
• Risco mínimo para o paciente, independentemente da anestesia.
• Procedimentos minimamente invasivos, com pouca ou nenhuma perda de sangue, 
realizados frequentemente em um marco equivalente a um consultório externo, nos 
quais o centro cirúrgico é utilizado principalmente para anestesia e monitorização. 
Avaliação pré-operatória. Manual de Anestesiologia. Capítulo 1. 2016.
Sistema de classificação de Risco por Johns Hopkins 
• CATEGORIA 1
• Risco mínimo para o paciente, independentemente da anestesia.
• Procedimentos minimamente invasivos, com pouca ou nenhuma perda de sangue, 
realizados frequentemente em um marco equivalente a um consultório externo, nos 
quais o centro cirúrgico é utilizado principalmente para anestesia e monitorização. 
• OBS: não inclui apresentação aberta de órgãos internos, reparação de estruturas neurológicas 
vasculares, colocação de prótese, acesso ao abdome, tórax, pescoço, crânio ou extremidades, 
colocação de prótese, cuidado pós-operatório em unidades de cuidados intensivos e de 
cobertura ambulatorial.
Avaliação pré-operatória. Manual de Anestesiologia. Capítulo 1. 2016.
Sistema de classificação de Risco por Johns Hopkins 
• CATEGORIA 2
• Procedimentos mínimo a moderadamente invasivos.
• Perda de sangue menor que 500 mL.
• Risco leve, independentemente da anestesia.
• OBS: Apresentação aberta de órgãos internos, reparação de estruturas neurológicas 
vasculares, colocação de prótese, cuidado pós-operatório com monitorização, 
apresentação aberta de abdome, tórax, pescoço ou crânio, ressecção de órgãos maiores.
Avaliação pré-operatória. Manual de Anestesiologia. Capítulo 1; 2016.
Sistema de classificação de Risco por Johns Hopkins 
• CATEGORIA 3
• Procedimento moderado a significativamente invasivo.
• Possível perda de sangue: 500-1.500 mL.
• Risco moderado para o paciente, independentemente da anestesia.
• OBS: Não inclui procedimento torácico ou intracraniano aberto, reparação vascular maior 
(p. ex., bypass aortofemoral). Cuidados pós-operatórios com monitorização planejada 
unidade de cuidados intensivos e unidade de cobertura ambulatorial.
Avaliação pré-operatória. Manual de Anestesiologia. Capítulo 1. 2016.
Sistema de classificação de Risco por Johns Hopkins 
• CATEGORIA 4
• Procedimento altamente invasivo.
• Perda de sangue maior que 1.500 mL.
• Risco significativo para o paciente, independentemente da anestesia.
• OBS: inclui cirurgiaortopédica corretiva da coluna vertebral, cirurgia reconstrutiva do trato 
gastrintestinal, cirurgia geniturinária maior (p. ex., prostatectomia radical).
Avaliação pré-operatória. Manual de Anestesiologia. Capítulo 1. 2016.
Sistema de classificação de Risco por Johns Hopkins 
• CATEGORIA 5
• Procedimento altamente invasivo.
• Perda de sangue maior que 1.500 mL.
• Risco crítico para o paciente, independentemente da anestesia.
• Internação pós-operatória habitual na unidade de cuidados intensivos (UCI), com 
monitorização invasiva.
• OBS: inclui procedimento cardiotorácico, procedimento intracraniano, cirurgia maior orocervical, 
cirurgia reparadora vascular, esquelética, neurocirúrgica.
Avaliação pré-operatória. Manual de Anestesiologia. Capítulo 1. 2016.
Classificação RC segundo 
ASA
Descrição Exemplos
I Paciente hígido, sem distúrbios 
fisiológicos
Procedimentos eletivos 
(OSH)
II Paciente com doença sistêmica leve. 
Distúrbios fisiológicos leve ou 
moderado. Sem comprometimento da 
atividade normal. A condição pode 
afetar a cirurgia ou anestesia.
Neonatos (<8 sem), 
geriátricos, obesos, 
cardiopatas 
compensados, infecção 
localizada
III
Doença sistêmica moderada. 
Distúrbios fisiológico importantes, de 
difícil controle, com comprometimento 
da atividade normal e com impacto 
sobre a anestesia e cirurgia.
anemia, caquexia, 
desidratação, 
hipovolemia moderada.
Rodrigues et al. Classificação anestésica do estado físico e mortalidade anestésico-cirúrgica em cães. Arq. Bras. Med. Vet. 
Zootec., v.70, n.3, p.704-712, 2018
Sistema de classificação de RC segundo ASA
Classificação RC 
segundo ASA
Descrição Exemplos
IV
Doença sistêmica grave – incapacitante. 
Desordem fisiológica severa, 
potencialmente letal, com grande impacto 
sobre a anestesia e cirurgia.
choque, uremia, 
SDTVG, cardiopatas, 
nefropatas 
V
Moribundos sem expectativa sobrevivência, 
com ou sem cirurgia em 24h. Podendo ser a 
cirurgia a única esperança para salvar a 
vida.
falência múltipla de 
órgãos, trauma 
craniano
E Emergência
Rodrigues et al. Classificação anestésica do estado físico e mortalidade anestésico-cirúrgica em cães. Arq. Bras. Med. Vet. 
Zootec., v.70, n.3, p.704-712, 2018
Sistema de classificação de RC segundo ASA
INFLUÊNCIA DO PROCEDIMENTO NA AVALIAÇÃO DO RISCO 
CIRÚRGICO
• Procedimento Tipo A:
• Procedimento minimamente invasivo
• Baixo potencial para causar alteração da fisiologia normal
• Raramente relacionado com morbidade devido ao procedimento 
anestésico
• Raramente requer hemotransfusão ou monitorização invasiva.
• Procedimento Tipo B:
• Procedimento moderadamente invasivo
• Moderado potencial para alterar a fisiologia normal
• Pode requerer hemotransfusão ou monitorização invasiva
INFLUÊNCIA DO PROCEDIMENTO NA AVALIAÇÃO DO RISCO 
CIRÚRGICO
• Procedimento Tipo C:
• Procedimento altamente invasivo
• Tipicamente induz alteração da fisiologia normal
• Quase sempre requer hemotransfusão ou monitorização invasiva
INFLUÊNCIA DO PROCEDIMENTO NA AVALIAÇÃO DO RISCO 
CIRÚRGICO
1- O paciente pode ser
avaliado no próprio dia da
cirurgia, baseado nos
dados da APA.
2- Paciente geralmente se
beneficia da APA,
dependendo da condição
base e do procedimento
proposto.
3- Paciente que deve passar
por APA.
Procedimento:
A – minimamente invasivo
B – moderadamente invasivo
C – altamente invasivo
APA x PROCEDIMENTO OPERATÓRIO
CIRURGIA 
PROGRAMADA
ASA 1 e 2
Paciente de Baixo Risco
ASA 3 e 4
Paciente de Alto Risco
Procedimento A
1
Procedimento B
2
Procedimento C
2
Procedimento A
2
Procedimento B
2
Procedimento C 
3
Alta anestésica
Recuperação Pós-Anestésica (RPA)
PÓS-OPERATÓRIO 
IMEDIATO
TRANS-OPERATÓRIO
PRÉ-OPERATÓRIO Preparo do animal e MPA
Planejamento da anestesia (escolha da técnica)
Avaliação Pré-Anestésica (APA) + Classificação do RA
Anamnese – prontuário do animal
Monitoração anestésica
Manutenção anestésica 
Intubação
Indução anestésica
Aula 04
Avaliação Pré-Anestésica
Profa. Dra Márcia Bento Moreira
Anestesiologia Animal
AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA(APA)
• O paciente está nas melhores condições possíveis para 
ser submetido a cirurgia proposta? 
( ) Sim → manter a cirurgia
( ) Não → cancelar cirurgia
• Riscos X Benefícios
• Discussão com o proprietário
• consentimento esclarecido – termo de ciência e 
autorização.
AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA(APA)
• Orientação ao proprietário:
• Termo de autorização para
realização de procedimentos
anestésicos.
AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA (APA)
Identificação do animal
• Espécie (cães, gatos, aves, equinos)
• diferenças; contenção; doses; protocolos
• Raça
• Sexo
• fêmeas em cio > sangramento 
• Idade
• neonatos X adultos jovem X idosos
• Peso
• cálculo de doses
• Temperamento
AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA (APA)
Anamnese
• Realização de jejum adequado 
• Alimentar 
• cães e gatos – 8 a 12 horas
• equinos – 12 a 16 horas
• ruminantes – 3 dias pré (meia ração), 2 dias pré (meia 
ração), 24 h antes (total)
• Hídrico
• Cães*, gatos*, equinos – 4 horas
• ruminantes – 6 horas
• *Período aleitamento – cães e gatos (1 a 2h)
AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA (APA)
Anamnese
• Pesquisar diversos sistemas
• respiratório (tosse, dispneia, secreções)
• endócrino (diabetes, hipotireoidismo, 
hipertireoidismo)
• sistema nervoso central (convulsões, epilepsia)
• gastrintestinal (vômitos, diarreia)
• cardiovascular (tosse, cansaço fácil, ascite, síncopes)
• hematológico (transfusões, anemias)
AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA (APA)
Anamnese
• Exames complementares solicitados
• Medicações em uso
• Doenças (duração e severidade)
• Anestesias prévias
AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA (APA)
Exame físico
• Condições gerais
• obesidade, caquexia, prenhez, hidratação, 
temperatura, estresse
• Cardiovascular
• FC, Auscultação (sopros, arritmias), TPC, Pulso, PA
• Pulmonar
• FR, Auscultação (estertores, crepitação)
AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA (APA)
Exame físico
• Membranas mucosas
• coloração (róseas, pálidas, ictéricas, cianóticas)
• Pele
• hidratação, neoplasias, parasitas, trauma
• Musculoesquelético
• massa muscular, andar, fraturas
AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA (APA)
Exames pré-operatórios adicionais
• Eletrocardiograma
• animais idosos
• alteração na auscultação
• Radiológico
• Ultrasonográfico
• Exames laboratoriais
• Hemograma, FR, FH, Eletrólitos, Gasometria
Exames Pré Operatórios
Os exames pré-operatórios não devem ser
solicitados de rotina e, sim, de acordo com o
propósito básico de guiar e otimizar o cuidado
perioperatório, baseando-se nas informações
obtidas do prontuário do paciente, história
clínica, exame físico, tipo e porte do
procedimento cirúrgico.
Committee on Standards and Practice Parmeters. Anesthesiology.2012; 116(3): 522-38.
De Hert S, et al., Eur J Anaesthsiol. 2011; 28(a0): 684
Exames Pré Operatórios
Quanto tempo de validade devem ter os 
exames pré-operatórios?
A FT da ASA não encontrou evidências na
literatura que permitam definir um prazo de
validade dos exames pré-operatórios. Propõe que
são aceitáveis resultados de exames realizados
até 6 meses antes do procedimento anestésico-
cirúrgico, se a condição clínica do paciente não
sofreu mudanças significativas.
Committee on Standards and Practice Parmeters. Anesthesiology.2012; 116(3): 522-38.
De Hert S, et al., Eur J Anaesthsiol. 2011; 28(a0): 684
Estado físico
e ASA
Até 6 meses 6 meses a 6 
anos
> 6 anos
I a II Ht, Pt, glicemia Ht, Pt, FR Ht, Pt, FR
ECG, urinálise
III Hemo, Pt, glicemia, 
FR, pH, HCO3, 
urinálise
Hemo, ECG, 
glicemia, FR, FH, 
pH, HCO3,
urinálise
Hemo, ECG, 
glicemia, FR, FH, 
pH, HCO3,
Urinálise
Eletrólitos
IV e V Hemo, ECG, 
glicemia, FR, FH, 
pH, HCO3,
Urinálise
Eletrólitos
Hemo, ECG, 
glicemia, FR, FH, 
pH, HCO3,
Urinálise
Eletrólitos
Hemo, ECG, 
glicemia, FR, FH, 
pH, HCO3,
Urinálise
Eletrólitos
Modificado: Futema, 2002.
Identificação do paciente
Anamnese
Resultados dos exames
Classificação RC segundo ASA
O animal apresenta condiçãosatisfatória 
para ser operado? (sim – OK)
Termo autorização
Proprietário
Selecionar os fármacos ideais, anestesia ideal
Monitoração ideal
Tricotomia, acesso venoso
Responsabilidade
Médica do 
Anestesiologista
Google imagens, 2019.
Legislação Inicial – Marco histórico
• LEI 5517, DE 23 DE OUTUBRO DE 1968
• Dispõe sobre o exercício da profissão de Médico Veterinário e cria os 
Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária.
• DECRETO 64704, DE 17 DE JUNHO DE 1969
• Aprova o regulamento do exercício da profissão de Médico Veterinário e dos 
Conselhos de Medicina Veterinária.
• RESOLUÇÃO 722, DE 16 DE AGOSTO DE 2002
• Aprova o Código de Ética do Médico Veterinário
Relação Médico Veterinário x Tutor
• Prontuário do animal
• Anamnese completa 
• histórico clínico
• Informações claras
• Diagnóstico 
• Tratamento
• prognóstico
Relação Médico Veterinário x Tutor
• Informações precisas
• Pré-operatório 
• Trans-operatório
• Pós-operatório
• Consentimento prévio 
devidamente assinado
pelo proprietário para 
qualquer procedimento.
Responsabilidade Médica do Anestesiologista 
• A pessoa é sempre responsável 
por algum prejuízo ou dano que 
tenha causado, ou pelo não 
cumprimento de uma obrigação 
decorrente de um contrato.
• A responsabilidade médica do 
anestesiologista é sempre uma 
obrigação de meio e não de 
resultado, pois não permite 
garantir resultado favorável.
Responsabilidade Médica do Anestesiologista
• A responsabilidade médica do 
anestesiologista pelo mau 
resultado somente poderá 
decorrer quando se caracterizar 
a culpa.
• A culpa:
• Modalidades:
• Imperícia
• Imprudência 
• Negligência
CULPA 
• Imperícia: 
• é a falta de observação às normas 
técnicas, por despreparo prático ou 
por insuficiência de conhecimentos. 
Ou ainda, a incapacidade ou a 
inabilidade para exercer a profissão
• Imprudência:
• Age com imprudência o médico 
veterinário que tem atitudes não 
justificadas, açodadas, precipitadas, sem 
usar de cautela.
• Negligência:
• É o ato lesivo ao paciente, consignado 
pela indolência, inércia e passividade do 
profissional que o assiste.
CULPA 
• Erro veterinário Indenização
• Profilaxia da culpa
• Atualização constante
• Dever de informação
• Dever de vigilância
• Dever de assistência
• Dever de prudência
• Dever de aconselhamento
Negligência Imperícia Imprudência
Responsabilidade Ética do Anestesiologista
Código de Ética Médica Veterinária (2016)
Resoluções do Conselho Federal de Medicina Veterinária
Resoluções e Diretrizes do MCTIC e CONCEA
Leis
Resoluções
Normativas
• MCTIC 
• CONCEA 
• CFMV
• CRMV
Leis
Resoluções
Normativas
• MCTIC e CONCEA 
• Anexo à Resolução Normativa nº 13, 
de 20.09.2013, publicada no D.O.U. 
de 26/09/2013, Seção I, pág. 5
• Revoga a Resolução 714, 
20/06/2002:
• Dispõe sobre procedimentos
e métodos de eutanásia em
animais, e dá outras
providências.
Ministério da Ciência, Tecnologia,
Inovações e Comunicações
GABINETE DO MINISTRO
RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 37, DE 15 DE FEVEREIRO DE 2018
Baixa a Diretriz da Prática de Eutanásia do 
Conselho Nacional de Controle de 
Experimentação Animal – CONCEA.
O PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE CONTROLE DE EXPERIMENTAÇÃO 
ANIMAL - CONCEA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 5º, incisos I e IV, 
da Lei nº 11.794, de 8 de outubro de 2008, e, tendo em vista o disposto nos 
incisos I e IV do art. 4º do Decreto nº 6.899, de 15 de julho de 2009, resolve:
Art. 1º Fica baixada a Diretriz da Prática de Eutanásia do Concea, na forma do 
Anexo a esta Resolução Normativa. O texto completo do referido Anexo está 
disponível em: 
http://www.mctic.gov.br/mctic/export/sites/institucional/institucional
/concea/arquivos/legislacao/resolucoes_normativas/Resolucao-Normativan37-
Diretriz-da-Pratica-deEutanasia_site-concea.pdf
Art. 2º Fica revogada a Resolução Normativa nº 13, de 20 de setembro de 2013.
Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
GILBERTO KASSAB (DOU de 21/11/2016, Seção I, Pág.05)
37
De 15/02/2018 
Leis
Resoluções
Normativas
• MCTIC e CONCEA 
• Anexo à Resolução Normativa nº 13, 
de 20.09.2013, publicada no D.O.U. 
de 26/09/2013, Seção I, pág. 5
• Revoga a Resolução 714, 
20/06/2002:
• Dispõe sobre procedimentos
e métodos de eutanásia em
animais, e dá outras
providências.
Ministério da Ciência, Tecnologia,
Inovações e Comunicações
GABINETE DO MINISTRO
ANEXO DA RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 37, DE 15 DE FEVEREIRO DE 2018
DIRETRIZ DA PRÁTICA DE EUTANÁSIA DO CONCEA
Esta diretriz se refere aos procedimentos de 
eutanásia realizados em animais incluídos em 
atividades de ensino ou de pesquisa 
científica.
1. Definição de eutanásia em animais (vertebrado vivo não humano, das espécies
classificadas no filo Chordata, subfilo Vertebrata)
1.1. Eutanásia, do grego “eu” – bom - e “thanatos” – morte -, constitui-se no
modo humanitário de matar o animal, sem dor e com mínimo estresse. É a
prática de causar a morte de um animal de maneira controlada e assistida. A
eutanásia se justifica, para o bem do próprio indivíduo, em casos de dor ou
sofrimento, que não podem ser mitigados de imediato, com analgésicos,
sedativos ou outros métodos ou quando o estado de saúde ou bem-estar do
animal impossibilite o tratamento ou socorro (de acordo com o § 1º do art. 14 da
Lei nº. 11.794, de 2008) ou para fins didáticos ou científicos.
37
De 15/02/2018 
https://www.mctic.gov.br/mctic/export/sites/institucional/institucional/concea/arquivos/legislaca
o/resolucoes_normativas/RN-37.pdf
Resoluções do CFMV
• Resolução 1137 de 16/12/16:
• Trata de cenários fundamentais de aprendizagem relacionado ao Hospital
Veterinário de Ensino, Clínica Veterinária de Ensino e Fazenda de Ensino, para
a formação do Médico Veterinário e dá outras providências.
Manual de Legislação do Sistema CFMV/CRMV. Módulo II - Ética e Profissões. 
Publicada no DOU de 23-01-2017, Seção 1, págs. 68 e 69.
Resolução CFMV nº 1138 de dezembro de 
2016
• Pensando nas mudanças que a Medicina Veterinária e o mundo passaram nos
últimos anos, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), após um
trabalho de construção conjunta com os Conselhos Regionais de Medicina
Veterinária (CRMV) aprovou, no final de 2016, uma nova versão do código de
ética do médico veterinário. A Resolução CFMV nº 1138 de dezembro de 2016,
que aprova o Código de Ética do Médico Veterinário, foi publicada no Diário
Oficial da União em 25/01. O novo Código de Ética entrou em vigor no dia 09 de
setembro de 2017, Dia do Médico Veterinário.
Resoluções do CFMV
• Resolução 1137 de 16/12/16:
• Art. 1º Para efeitos desta Resolução, Hospital Veterinário e Clínica Veterinária
de Ensino caracterizam-se por serem laboratórios didáticos especializados de
ensino, pesquisa e extensão, integrados ao Projeto Pedagógico do Curso e
destinados à formação do médico veterinário.
Manual de Legislação do Sistema CFMV/CRMV. Módulo II - Ética e Profissões. 
Publicada no DOU de 23-01-2017, Seção 1, págs. 68 e 69.
Resoluções do CFMV
• Resolução 1137 de 16/12/16:
• Art. 2º O Hospital Veterinário e a Clínica Veterinária de Ensino têm como
principal objetivo assegurar a formação teórico-prática do médico
veterinário.
Manual de Legislação do Sistema CFMV/CRMV. Módulo II - Ética e Profissões. 
Publicada no DOU de 23-01-2017, Seção 1, págs. 68 e 69.
Resoluções do CFMV
• Resolução 1137 de 16/12/16:
• No Art. 5o, em seu § 1º diz que ”O aprendizado em serviço, que se constitui
em atividade imprescindível para formação do médico veterinário, requer
casuística suficiente, atendendo adequadamente aos seguintes referenciais
para até 80 (oitenta) vagas autorizadas por ano”
Manual de Legislação do Sistema CFMV/CRMV. Módulo II - Ética e Profissões. 
Publicada no DOU de 23-01-2017, Seção 1, págs. 68 e 69.
Resoluções do CFMV
• Resolução 1137 de 16/12/16:
• No Art. 5o ainda, § 1º, alínea V diz que a “anestesiologia veterinária: 330
(trezentos e trinta)procedimentos anestésicos gerais (inalatórios ou
intravenosos) em pequenos animais, grandes animais e animais selvagens,
por ano”.
Manual de Legislação do Sistema CFMV/CRMV. Módulo II - Ética e Profissões. 
Publicada no DOU de 23-01-2017, Seção 1, págs. 68 e 69.
Responsabilidade Civil
• Lei 10406, de 10/01/2002 – Código Civil (927 a 954):
• Responsabilidade Civil: pode ser entendida como a obrigação imposta a uma
pessoa no sentido de que a mesma repare o prejuízo que causou a outra
pessoa, seja por fato próprio, seja por fato de pessoas ou coisas que dela
dependam, ou seja:
“Todo aquele que provoca prejuízo a outrem fica obrigado a ressarcir a vítima”
OBRIGADA!

Continue navegando