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Curso: Português 
Teoria e Questões Comentadas 
Prof. Bruno Spencer e Luiz Miranda 
 
 
Prof. Bruno Spencer 1 de 76 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula – Ortografia, Acentuação e o Novo Acordo Ortográfico 
Curso: Português 
Prof: Bruno Spencer e Luiz Miranda 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
Curso: Português 
Teoria e Questões Comentadas 
Prof. Bruno Spencer e Luiz Miranda 
 
 
Prof. Bruno Spencer 2 de 76 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
Aula – Ortografia, Acentuação e o Novo Acordo Ortográfico 
 
 
 
Olá pessoal! 
Nesta aula, vamos fazer uma revisão das regras de acentuação gráfica, 
ver alguns pontos específicos relacionadas à ortografia e também as mudanças 
trazidas pelo novo acordo ortográfico. Abordaremos ainda o processo de 
formação de palavras e tópicos relacionados à Fonética/Fonologia. 
Bons estudos! 
Sumário 
1 – ACENTUAÇÃO ................................................................................. 3 
2 – AS MUDANÇAS DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO ......................... 6 
3 – ORTOGRAFIA – HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS .................................. 9 
4 – PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS ................................... 17 
5 – FONÉTICA/FONOLOGIA ............................................................... 19 
5.1 – FONEMA .................................................................................... 20 
5.1.1 – CONSOANTE ........................................................................... 21 
5.1.2 – SEMI-VOGAL .......................................................................... 24 
5.1.3 –VOGAL..................................................................................... 24 
5.2 – SÍLABA e PALAVRA ................................................................... 26 
5.2.1 – CLASSIFICAÇÃO DAS PALAVRAS ............................................ 27 
5.3 – ENCONTRO CONSONANTAL ....................................................... 27 
5.4 – DÍGRAFO ................................................................................... 28 
5.5 – ENCONTRO VOCÁLICO ............................................................... 29 
5.6 – SEPARAÇÃO SILÁBICA .............................................................. 30 
6 – QUESTÕES COMENTADAS ............................................................. 34 
7 – LISTA DE EXERCÍCIOS ................................................................. 60 
8 – GABARITO E REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO ............................... 76 
 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
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file:///E:/AULAS_CONCURSOS/EXPONENCIAL_CONCURSOS/CURSO_PORTUGUÊS/CURSOS_LUIZ_MIRANDA/fonetica/Aula%2011%20-%20Português%20-%20Ortografia,%20Acentuação%20e%20o%20Novo%20Acordo%20Ortográfico_com_fonetica_e_fonologia_e_formacao_palavras_v1.docx%23_Toc27072463
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Curso: Português 
Teoria e Questões Comentadas 
Prof. Bruno Spencer e Luiz Miranda 
 
 
Prof. Bruno Spencer 3 de 76 
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 Como todos nós já estudamos nos tempos do ensino fundamental, 
existem três classificações com relação à localização da sílaba tônica nas 
palavras (sílaba de som mais forte). 
 
 
 
 
Observe que café, jiló, Carajás e parabéns são acentuados, enquanto tupi, caju 
e açaí não o são. 
 
OBSERVAÇÃO 
Os monossílabos tônicos seguem a regra de acentuação das OXÍTONAS. 
Ex.pá, já, gás, fé, mês, pó, Jó e etc. 
 
 
 
São acentuados os ditongos abertos EI, OI, EU (som aberto!) das palavras 
oxítonas. 
•Têm a última sílaba tônica. 
•Ex. café, giló, tupi, açai,avião, Carajás, 
céu , caju, parabéns
Oxítonas
•Têm a penúltima sílaba tônica.
•Ex. banana, cano, verbo, túnel, pólen, 
órgão, jiboia, grátis, essência
Paroxítonas
•Têm a antepenúltima sílaba tônica.
•ex. tônica, sílaba, árabe, médico, 
ortopédico, gramática, lógica, bíblia
Proparoxítonas
As palavras OXÍTONAS são acentuadas quando terminadas em a(s),
e(s), o(s) e em ou ens.
•Ex. café, jiló, Carajás, parabéns
1 – ACENTUAÇÃO 
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Ex. herói, véu, céu, papéis 
 
As palavras PAROXÍTONAS são as que possuem mais regras de acentuação, 
portanto, vamos lançar mão de um recurso minemônico para nos auxiliar a 
gravá-las. 
Minha professora da 5ª série ensinava uma palavra mágica que possui todas as 
sílabas que, quando terminam a palavra, levam-na a ser acentuada. É coisa de 
criança, mas resolve... ela disse que era nome de um coelhinho, kkkk, até hoje 
não esqueci! Taí de presente para vocês. 
 
L - I – N – IS – UM – R – US – X – Ã – PS - DITONGO 
Leia-se: LINISUMRUSXÃ PS DITONGO 
 
Vamos ver se dá certo? 
L – saudável, incrível, nível, fácil, imóvel 
I(s) – táxi, epóxi, júri 
N – pólen, elétron, hífen, quórum 
IS – lápis, grátis, tênis 
UM/UNS – álbum, álbuns, Vênus 
R – éter, caráter 
US – vírus, bônus 
X – tórax, látex, dúplex, índex 
Ã(s) – ímã, órfã 
PS – bíceps, tríceps, fórceps 
DITONGO – órgão, imóveis, hóquei, secretária, série, água 
 
 
 
Observe que as terminações que acentuam as OXÍTONAS (a(s), e(s), o(s), 
em/ens) NÃO acentuam as PAROXÍTONAS. Portanto, esse também é um 
ótimo recurso para saber se uma palavra paroxítona deve ser acentuada. 
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 ATENÇÃO 
Quando as semivogais “i” e “u” TÔNICAS formam hiato, são acentuadas. 
As semivogais “i” e “u” devem estar sozinhas na sílaba ou acompanhadas 
de “s” apenas e não seguidas de “NH” 
Exemplos: 
sa-ú-de / sa-í-da / Pa-ra-í-ba / e-go-ís-mo 
ra-i-nha (repare que esta palavra não é acentuada devido ao “nh”) 
 
 
 
 
 
 
1) FGV/AJ/TRE-PA/Judiciária/2011 
Assinale a palavra que tenha sido acentuada seguindo a mesma regra que 
distribuídos. 
a) sócio 
b) sofrê-lo 
c) lúcidos 
d) constituí 
e) órfãos 
Os ditongos abertos EI, OI, EU, estes são sempre acentuados, exceto
nos casos trazidos pelo novo acordo ortográfico, que veremos adiante.
•Ex. céu (repare que, mesmo sendo oxítona terminada em U, a palavra 
“céu” é acentuada, devido ao ditongo aberto EU).
•réu, anzóis, lençóis, anéis, papéis e etc. 
Todas as palavras PROPAROXÍTONAS são acentuadas.
•Ex. próprio, lâmpada, apócrifo
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Comentários: 
A palavra “distribuídos” é acentuada, pois acentuamos as palavras que possuem 
“i” e “u” tônicos, formando hiato. 
Alternativa A – Incorreta – A palavra “sócio” é acentuada por ser uma 
paroxítona terminada em ditongo crescente. Acentuamos as paroxítonas 
terminadas em: L - I – N – IS – UM – R – US – X – Ã – PS – DITONGO. 
Alternativa B – Incorreta – A palavra “sofrê” é acentuada, pois se trata de uma 
oxítona terminada em A(s), E(s), O(s), EM/ENS. 
Alternativa C – Incorreta – A palavra “lúcidos” é acentuada, pois acentuamos 
todas as proparoxítonas. 
Alternativa D – Correta - A palavra “constituí” é acentuada, pois acentuamos as 
palavras que possuem “i” e “u” tônicos, formando hiato. 
Alternativa E – Incorreta - A palavra “órfão” é acentuada por ser uma 
paroxítona terminada em ditongo. Acentuamos as paroxítonas terminadas 
em: L - I – N – IS – UM – R – US – X – Ã – PS – DITONGO. 
Gabarito: D 
 
Desde o dia 1 de janeiro de 2016 as regras do novo acordo ortográfico, 
firmado por diversos países de língua portuguesa, estão em validade no Brasil, 
agora em caráter obrigatório. 
O acordo foi assinado por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-
Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe na cidade de Lisboa, em 
16 de dezembro de 1990. No Brasil, foram instituídas as mudanças em caráter 
transitório desde 2009, agora, suas regras passam a ser obrigatórias, assim, 
precisamos atualizar-nos o quanto antes, pois esse pode e deve ser um ponto 
a ser abordado nos próximos concursos. 
O que muda? 
Tivemos, basicamente 5 mudanças principais relacionadas os seguintes temas: 
alfabeto, trema, ditongos abertos, acento diferencial e uso do hífen. 
Vamos a elas! 
 
1- Alfabeto 
Foram acrescentadas as letras K, W, Y que há tempos são utilizadas em 
palavras como show, Wilson, km, kg, Yves e etc. 
2 – AS MUDANÇAS DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO 
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Angola
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cabo_Verde
https://pt.wikipedia.org/wiki/Guin%C3%A9-Bissau
https://pt.wikipedia.org/wiki/Guin%C3%A9-Bissau
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mo%C3%A7ambique
https://pt.wikipedia.org/wiki/Portugal
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Tom%C3%A9_e_Pr%C3%ADncipe
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lisboa
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2- Trema 
O acento trema, que utilizávamos em palavras como lingüiça foi 
EXTINTO para substantivos comuns, devendo ser utilizado, a partir de então, 
apenas em nomes próprios. Portanto, devemos passar a escrever linguiça, 
aguentar e frequência. 
Gisele Bündchen continua com o seu trema! 
 
3- Ditongos abertos 
Deixam de ser acentuados os ditongos abertos EI e OI das palavras 
PAROXÍTONAS. 
Exemplos: 
Ideia (i-dei-a), assembleia (as-sem-blei-a), heroico (he-roi-co), joia (joi-
a), jiboia (ji-boi-a). 
 
 
Continuam acentuadas as palavras oxítonas contendo os mesmos 
ditongos abertos. Ex. herói, dói, papéis. 
 
4- Acento Diferencial 
Foram abolidos os acentos diferenciais, aqueles que serviam para 
distinguir palavras com a mesma grafia como para (preposição) para (verbo 
parar). 
Também deixam de receber acento diferencial as palavras seguintes: 
pelo (substantivo) – pelo(a) (verbo pelar) – pelo(a) (preposição per + artigo 
“a”) 
pera (substantivo) – pera (preposição arcáica) 
polo (substantivo) – polo ( modo arcaico de rescrever pôr+lo) 
Observe que a pronúncia das palavras continua a mesma de antes. 
 
Veja se entende a frase a seguir: 
• Quando pelo os cachorros, fica muito pelo pelo chão. 
OBSERVAÇÃO 
Foi mantido o acento diferencial do verbo PÔR e da forma verbal PÔDE 
(passado de poder). 
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5- Hiatos 
Foram abolidos os acentos circunflexos das palavras com os hiatos OO 
e EE. As palavras enjôo, vôo, perdôo, abençôo, povôo, crêem, dêem, lêem, 
vêem, TODAS perderam os acentos e passam a ser grafadas da seguinte 
maneira: enjoo, voo, perdoo, abençoo, povoo, creem, deem, leem, veem. 
 
6- I e U tônicos 
As palavras que possuem as vogais I e U tônicas quando vierem depois 
de ditongo não serão mais acentuadas. 
As palavras baiúca, feiúra e bocaiúva passam a ser escritos baiuca, feiura 
e bocaiuva. 
 
7- Hífen 
Vamos ver como fica o uso do hífen. 
 
a. Antes de palavras com R e S 
 
 
b. Mesma vogal 
 
 
 
 
 
Quando o prefixo terminar em vogal e o sufixo iniciar com R ou S estas
serão “dobradas” e não usaremos o hífen.
•Ex. Contrarregra, minissaia, antisséptico, autorretrato,antissocial,
antirrugas, arquirrival, autorregulamentação, autossugestão,
ultrassonografia, suprarrenal e etc.
Quando o prefixo terminar com a mesma vogal que inicia o sufixo,
passaremos a utilizar o hífen.
•Ex. anti-ibérico, anti-inflamatório, arqui-inimigo, micro-ondas, micro-
ônibus.
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c. Vogais diferentes 
 
 
 
 
 
 
 
d. Sufixo iniciado por H 
 
 
 Neste quesito de ortografia, vamos evitar discorrer sobre as inúmeras 
“regras” de utilização de “s” ou “z”, ou mesmo “c” ou “ç” ou “ss” e etc e suas 
intermináveis exceções. Utilizo o juízo de que grafia de palavras é um assunto 
que se aprende ao longo da vida, portanto julgo bem mais producente, e a nossa 
eficiência é algo muitíssimo importante para um concurso público, focarmos algo 
que realmente podemos aprender com a simples leitura de uma apostila ou de 
um livro. 
 Então, vamos ao que interessa... Um assunto recorrente e bastante 
abordado por diversas bancas de concurso são os famosos homônimos e 
parônimos. Mas quem são esses dois? 
 
O hífen deixará de ser utilizado, quando o prefixo terminar com vogal
diferente daquela que inicia o sufixo.
•Ex. autoafirmação, autoajuda, autoaprendizagem, autoescola,
autoestrada, coautor, contraindicação, contraordem, extraoficial,
infraestrutura, intraocular, intrauterino, semiaberto, semiárido.
ATENÇÃO – CONTINUAMOS usando o hífen após os prefixos PRÉ, PRÓ,
PÓS.
•Ex. pós-tônico, pré-escolar, pré-natal, pró-labore, pró-africano, pró-
europeu, pós-graduação e etc.
Sempre que o sufixo for iniciado por H, a palavra deverá conter o hífen.
•Ex. super-homem, anti-higiênico, sub-humano, pré-histórico.
3 – ORTOGRAFIA – HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS 
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HOMÔNIMOS são palavras que têm a mesma pronúncia mas 
significados diferentes. 
 
 
 
 
Outro caso muito importante a ser estudado é o dos parônimos. 
 
 
Leiam com carinho a tabela abaixo com diversos exemplos de 
homônimos e parônimos, pois ela pode ajudá-los a somarem mais alguns 
pontos em suas provas. 
Sei que é um pouco grande, mas não tenha pressa! 
absolver (perdoar, inocentar) absorver (aspirar, sorver) 
Os homônimos perfeitos têm, além da mesma pronúncia, a mesma
grafia.
•Ex. Eu cedo minha vez a você. (verbo ceder)
•Chegamos cedo. (advérbio de tempo)
•Ele ficou são. (adjetivo sinônimo de sadio)
•Que horas são? (verbo ser)
•Gosto de comer manga. (fruta)
•Ele só usa camisas de manga curta. (parte da roupa)
Os homônimos imperfeitos têm mesma pronúncia, porém grafias
diferentes.
•Ex. acender (ato de colocar fogo em algo) X ascender (sinônimo de 
subir)
•censo (contagem normalmente de pessoas) X senso (juízo)
Parônimos são vocábulos com pronúncia e grafia diferentes, porém
semelhantes e com sentidos também diferentes.
•Ex. eminente (alto) X iminente (prestes a ocorrer)
•cumprimento (saudação) X comprimento (medida)
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acender (colocar fogo) ascender (subir) 
acento (sinal gráfico) assento (local onde se senta) 
acerto (ato de acertar) asserto (afirmação) 
apóstrofe (figura de linguagem) apóstrofo (sinal gráfico) 
apreçar (ajustar o preço) apressar (tornar rápido) 
aprender (tomar conhecimento) apreender (capturar, assimilar) 
arrear (pôr arreios) arriar (descer, cair) 
asar (guarnecer de asas) azar (má sorte) 
ascensão (subida) assunção (elevação a um cargo) 
bebedor (aquele que bebe) bebedouro (local onde se bebe) 
brocha (tipo de prego) broxa (tipo de pincel) 
bucho (estômago) buxo (arbusto) 
caçar (perseguir animais) cassar (tornar sem efeito) 
cavaleiro (que cavalga) cavalheiro (homem gentil) 
cegar (deixar cego) segar (cortar, ceifar) 
cela (pequeno quarto) sela (forma do verbo selar; arreio) 
censo (recenseamento, contagem) senso (entendimento, juízo) 
céptico (descrente) séptico (que causa infecção) 
cerração (nevoeiro) serração (ato de serrar) 
cerrar (fechar) serrar (cortar) 
cervo (veado) servo (criado) 
cessão (ato de ceder) sessão (reunião) 
chá (bebida) xá (antigo soberano do irã) 
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cheque (ordem de pagamento) xeque (lance no jogo de xadrez) 
círio (vela) sírio (natural da síria) 
cito (forma do verbo citar) sito (situado) 
comprimento (extensão) cumprimento (saudação) 
concerto (sessão musical) conserto (reparo) 
concílio (assembleia católica) consílio (conselho) 
coser (costurar) cozer (cozinhar) 
decente (decoroso) descente (que desce) 
deferir (atender) diferir (distinguir-se, divergir) 
deferir (atender, conceder) diferir (adiar) 
delatar (denunciar) dilatar (alargar) 
descrição (ato de descrever) discrição (virtude de ser discreto) 
descriminar (tirar a culpa) discriminar (distinguir) 
despensa (cômodo da cozinha) dispensa (ato de dispensar) 
docente (relativo a professores) discente (relativo a alunos) 
emergir (vir à superfície) imergir (mergulhar) 
emigrar (deixar um país) imigrar (entrar num país) 
eminente (elevado) iminente (prestes a ocorrer) 
esbaforido (ofegante, apressado) espavorido (apavorado) 
esotérico (oculto) exotérico (que se expõe em público) 
espectador (aquele que assiste) expectador (que tem expectativa) 
esperto (perspicaz) experto (experiente, perito) 
espiar (observar) expiar (pagar pena) 
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espirar (soprar, exalar) expirar (terminar) 
estático (imóvel) extático (admirado) 
esterno (osso do peito) externo (exterior) 
estrato (camada) extrato (o que se extrai) 
estremar (demarcar) extremar (exaltar, sublimar) 
flagrante (evidente) fragrante (perfumado) 
fluir (transcorrer, decorrer) fruir (desfrutar) 
fusível (aquilo que funde) fuzil (arma de fogo) 
imergir (afundar) emergir (vir à tona) 
incerto (não certo, impreciso) inserto (inserido, introduzido) 
incipiente (principiante) insipiente (ignorante) 
inflação (alta dos preços) infração (violação) 
infligir (aplicar pena) infringir (violar, desrespeitar) 
laço (nó) lasso (frouxo) 
mandado (ordem judicial) mandato (procuração) 
peão (domador de cavalos) pião (tipo de brinquedo) 
precedente (que vem antes) 
procedente (proveniente; c/ 
fundamento) 
ratificar (confirmar) retificar (corrigir) 
recrear (divertir) recriar (criar novamente) 
ruço (pardacento, grisalho) russo (natural da rússia) 
serva (criada) cerva (fêmea do cervo) 
sesta (descanso após o almoço) sexta (numeral/dia da semana) 
soar (produzir som) suar (transpirar) 
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sortir (abastecer, misturar) surtir (produzir efeito) 
sustar (suspender) suster (sustentar) 
tacha (prego pequeno) taxa (espécie de tributo) 
tachar (censurar, por defeito) taxar (cobrar taxa) 
tráfego (trânsito) tráfico (comércio ilegal) 
vadear (atravessar a vau) vadiar (andar ociosamente) 
viagem (jornada) viajem (subjuntivo do verbo viajar) 
vultoso (volumoso) vultuoso (inchado) 
 
 
2) FGV/Tec Ges Adm/ALE-MA/Revisor/2013 
Assinale a alternativa cuja lacuna é corretamente preenchida pela primeira 
palavra entre parênteses.a) A dona de casa decidiu _____ toda a roupa no final de semana. (coser / 
cozer) 
b) Todas as sextas, ia à _____ espírita. (cessão / seção / sessão) 
c) O dono do carro queria providenciar o _____ do forro do _____. (concerto / 
conserto) (acento / assento) 
d) O deputado teve seu mandato _____ (caçado / cassado) 
e) Quem tem bom _____ não perde tempo. (censo / senso) 
Comentários: 
Alternativa A – Correta – coser (costurar); cozer (cozinhar) 
Alternativa B – Incorreta – cessão (ato de ceder); secção (corte); sessão 
(reunião) 
Alternativa C – Incorreta – concerto (sessão musical); conserto (reparo); 
acento (sinal gráfico); assento (local onde se senta) 
Alternativa D – Incorreta – caçar (perseguir animais); cassar (tornar sem 
efeito) 
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Alternativa E – Incorreta – censo (recenseamento, contagem); senso 
(entendimento, juízo) 
Gabarito: A 
 
Vamos ver alguns casos muito importantes de expressões homônimas! 
 
MAL/BEM X MAU/BOM 
A palavra MAU é adjetivo e é o oposto de BOM. 
Ex. Ele é um cara mau, mas seu irmão é um bom rapaz. 
A palavra MAL pode ser um substantivo ou um advérbio e é o oposto de 
BEM. 
Ex. Marta sempre joga bem, enquanto Denise sempre joga mal. (advérbios) 
O mal há de ser suprimido pelo bem. (substantivos) 
 
 
 
POR QUE 
Utilizamos esta forma em perguntas diretas e indiretas ou quando 
podemos substituí-lo pela expressão “PELO QUAL”. 
Exemplos: 
Por que você não foi embora? 
Ela quis saber por que ele não foi embora. (= por que motivo) 
Esse é o motivo por que não fui embora.(= pelo qual) 
 
POR QUÊ 
Utilizamos esta forma em perguntas diretas e indiretas quando no final da 
frase (antes de um ponto). 
Exemplos: 
Não fez a tarefa por quê? 
 
•substantivo ou advérbioMAL x BEM
•adjetivoMAU x BOM
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PORQUE 
Esta forma é uma conjunção causal ou explicativa e é utilizada para resposta 
de perguntas e explicações em geral. 
Exemplos: 
Ele não foi embora porque a ama muito. 
 
PORQUÊ 
Esta forma é um substantivo e tem o significado de motivo ou razão. 
Exemplos: 
Qual o porquê de estarmos todos aqui? (= motivo, razão) 
 
VAMOS RESUMIR?? 
 
 
 
Acerca de = sobre / a respeito de 
Ex. Falávamos acerca dos grandes inventores da humanidade. 
 
A cerca de ou cerca de = aproximadamente / mais ou menos 
Ex. Moro a cerca de um quilômetro do meu trabalho. 
 
Há cerca de = “faz aproximadamente” para indicar tempo passado 
Ex. Isso aconteceu há cerca de dois anos. 
 
 
•Perguntas diretas e indiretas (por que 
motivo/pelo qual)
POR QUE
•Perguntas diretas e indiretas, quando no 
final da frase (antes do ponto)
POR QUÊ
•Respostas e explicações.PORQUE
•Substantivo sinônimo de razão ou 
motivo.
PORQUÊ
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RESUMO: 
 
 
 
 
Derivação 
 
 A derivação ocorre a partir de uma palavra primitiva, seja pela 
anexação de prefixo, sufixo, ambos, ou mesmo pela regressão da palavra 
primitiva ou mudança de sua classe gramatical original. 
A derivação sufixal é formada por um radical + um sufixo. 
Exemplos: 
chaveiro = chave (radical) + eiro (sufixo) 
normalmente = normal (radical) + mente (sufixo) 
 
A derivação prefixal é formada por um prefixo + um radical. 
Exemplos: 
impróprio = in (prefixo) + próprio (radical) 
descolar = des (prefixo) + colar (radical) 
 
A derivação parassintética acontece, quando há a adição simultânea de 
um prefixo e um sufixo ao radical. 
Exemplos: 
infelizmente = in (prefixo) + feliz (radical) + mente (sufixo) 
encarniçado = em (prefixo)+ carniça (radical) + ado (sufixo) 
 
Na derivação regressiva, a palavra primitiva é reduzida para formar a 
derivada. 
•sobre / a respeito deACERCA DE
•aproximadamente / mais ou menosCERCA DE
•aproximadamente indicando tempo 
passado
HÁ CERCA DE
4 – PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS 
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Exemplo: 
lutar – luta; falar – fala; chorar – choro 
 
Na derivação imprópria, a palavra muda de classe gramatical sem modificar 
a sua grafia. 
Exemplo: 
Seu cantar é belo. (cantar é originalmente um verbo) 
 
COMPOSIÇÃO 
 Acontece quando juntamos dois radicais para forma uma só palavra, 
podendo ser por justaposição (os radicais permanecem intactos) ou por 
aglutinação, quando os radicais fundem-se sofrendo a perda de alguma letra. 
 
Na justaposição juntamos dois radicais que permanecem intactos. 
Exemplos: 
girassol, passatempo, televisão, peixe-espada, estrela-do-mar 
 
Na aglutinação, há uma fusão dos dois radicais, ocorrendo a alteração de pelo 
menos um deles. 
Exemplos: 
embora (em boa hora) 
planalto (plano alto) 
hidrelétrica (hidro elétrica) 
pernilongo (perna longa) 
 
 
REDUÇÃO ou ABREVIAÇÃO 
 A redução ocorre quando uma palavra passa a ser conhecida por sua 
abreviação. 
Exemplos: 
foto (fotografia); moto (motocicleta); quilo (quilograma); micro 
(microcomputador) 
 
HIBRIDISMO 
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 Acontece quando se utilizam elementos de idiomas diferentes na 
composição de uma palavra. 
Exemplos: 
automóvel – auto (grego) + móvel (latim) 
televisão - tele (grego) + visão (latim) 
Repare que o hibridismo acontece simultaneamente com a composição. 
 
ONOMATOPÉIA 
 Onomatopéias são palavras que imitam sons ou ruídos. 
Exemplos: 
zum-zum, tique-taque, toc-toc, piu-piu, muuu, ring, vroom, snif, atchim... 
 
RESUMINDO... 
 
 
A FONÉTICA é o ramo da linguística que tem como foco os aspectos acústicos 
e fisiológicos dos sons emitidos por um interlocutor durante sua fala. 
Tem como campo de estudo a produção, articulação e variedades destes 
tipos de sons. 
De modo prático, a Fonética pode ser definida como responsável por investigar 
os sons da fala em sua forma concreta. 
•PREFIXAL - adição de prefixo
•SUFIXAL - adição de sufixo
•PARASSINTETICA - prefixo e sufixo
•REGRESSIVA - redução do radical
•IMPRÓPRIA - mudança de classe gramatical
DERIVAÇÃO
•JUSTAPOSIÇÃO - não se alteram os radicais
•AGLUTINAÇÃO - os radicais fundem-se
COMPOSIÇÃO
•HIBRIDISMO - palavras de origens diferentes
•ONOMATOPÉIA - sons ou ruídos
•REDUÇÃO - abreviação
OUTROS
5 – FONÉTICA/FONOLOGIA 
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Já a FONOLOGIA estuda os aspectos do som que causam mudanças nas 
palavras, e consequentemente alteração em seu significado. 
Por exemplo, as palavras bola, cola e mola têm apenas diferença na sua letra 
inicial. Mas observem que os significados remetem a objetos completamente 
distintos. 
A FONOLOGIA faz parte da GRAMÁTICA, e tem como principal campo de 
estudos os fonemas. 
No caso da FONÉTICA, há vinculação com a parte da LINGUÍSTICA. 
Na figura a seguir temos uma representação simplificada do aparelho 
fonador. O objetivo é familiarizá-los com alguns dos termos (ex: cordas vocais, 
véu palatino) que serão apresentados nos tópicos seguintes. 
 
Figura 01 - Aparelho fonador 
 
 
À menor unidade do ponto de vista sonoroem que é possível distinguir o 
significado de uma palavra dá-se o nome de FONEMA. 
Por sua vez, os fonemas podem ser classificados em CONSOANTES, SEMI-
VOGAIS OU VOGAIS. 
Do ponto de vista gráfico, os fonemas são identificados por uma ou mais 
letras ou símbolos isolados por barras verticais inclinadas para a direita. 
Ex: /b/; /d/; /ã/; /lh/, /rr/. 
5.1 – FONEMA 
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CONSOANTE é uma espécie de fonema em que durante sua articulação ocorre 
um obstáculo durante a passagem de ar. 
Tal obstáculo à passagem do ar pode ser parcial ou total, o que irá refletir no 
tipo de consoante que será produzida. 
As consoantes podem ser classificadas conforme segue: 
a) quanto ao vozeamento, (ou papel desempenhado pelas cordas vocais): 
SURDAS: são as consoantes emitidas SEM a vibração das cordas vocais. São 
representadas pelos fonemas /p/; /t/; /k/; /f/; /s/ e /x/ 
Exemplo: faca, pata. 
SONORAS: são aquelas consoantes emitidas COM a vibração das cordas 
vocais. São representadas pelos fonemas /b/; /d/; /g/; /v/; /z/; /j/; /l/; 
/lh/; /r/; /rr/; /m/; /n/ e /nh/. 
Exemplo: bode, zona. 
b) Quanto à forma de articulação, os principais tipos são: 
OCLUSIVAS: são aquelas produzidas com uma obstrução total e momentânea 
do fluxo de ar nas cavidades supraglóticas. Em termos práticos, são 
representadas pelos fonemas /p/; /b/; /t/; /d/; /k/ e /g/. 
Exemplos: paga, data. 
CONSTRITIVAS FRICATIVAS: são consoantes produzidas com um 
estreitamento do canal bucal, fazendo com que a passagem do fluxo de ar nas 
FONEMA
VOGAL
SEMI - VOGAL
CONSOANTE
5.1.1 – CONSOANTE 
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cavidades supraglóticas gere um ruído de fricção. São representadas pelos 
fonemas /s/; /z/; /j/; /f/ e /v/. 
Exemplos: fava, saca. 
CONSTRITIVAS LATERAIS: são consoantes produzidas com uma oclusão 
central, deixando o ar escapar pelas laterais do trato oral. São representadas 
pelos fonemas /l/ e /lh/. 
Exemplos: lata, telha. 
CONSTRITIVAS VIBRANTES: No caso de uma consoante constritiva vibrante 
a ponta da língua ou a úvula provocam uma série de oclusões totais muito 
breves, seguidas por segmentos vocálicos extremamente curtos. Representadas 
pelos fonemas /r/e /rr/. 
Exemplos: roda, carro. 
c) Quanto à zona de articulação, os principais tipos são: 
BILABIAIS: São as consoantes nas quais o lábio inferior toca no lábio superior. 
São representadas pelos fonemas /p/;/ b/ e /m/. 
Exemplos: mamãe, papai. 
LABIODENTAIS:Consoantes nas quais o lábio inferior vai na direção dos 
dentes incisivos superiores. Representadas pelos fonemas /f/ e /v/. 
Exemplos: farofa, fava. 
LINGUODENTAIS: São consoantes em que o ápice da língua toca ou vai na 
direção dos dentes incisivos superiores. São representadas pelos fonemas /t/; 
/d/ e /n/. 
Exemplos: tato, dados. 
ALVEOLARES: Consoantes produzidas quando o ápice ou lâmina da língua toca 
ou vai na direção dos alvéolos. Representadas pelos fonemas /z/; /s/; /l/ e /r/. 
Exemplos: prato, calado. 
 
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Classificação 
das 
Consoantes
Quanto ao 
vozeamento
SURDAS: faca, pata
SONORAS: bode, zona
Quanto à forma de 
articulação
OCLUSIVAS: paga, data
CONSTRITIVAS 
FRICATIVAS: fava, saca
CONSTRITIVAS 
LATERAIS: lata, telha
CONSTRITIVAS 
VIBRANTES: roda, carro
Quanto à zona de 
articulação
BILABIAIS: mamãe, 
papai
LABIODENTAIS: farofa, 
fava 
LINGUODENTAIS: tato, 
dados
ALVEOLARES: prato, 
calado
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Denominam-se semi-vogais os fonemas /i/ e /u/ quando estes últimos 
formam uma sílaba com uma vogal. 
É o que ocorre, por exemplo, nas palavras PAPAI e LÍNGUA. 
Em ambos os casos, observem que a letra “a” é a mais “forte”, tanto na sílaba 
“pai”, quando na sílaba “gua”. As letras “i” e “u”, respectivamente, são 
classificadas como SEMI-VOGAIS. 
 
Dá-se o nome de VOGAL ao som produzido pelo ar que passa livremente pela 
boca, sem sofrer obstáculos. 
Dependo da intensidade em que são prounucidas, as vogais podem ser 
classificadas como TÔNICAS ou ÁTONAS. 
Uma vogal tônica é pronunciada com maior intensidade. 
Exemplos: ATÉ, BULE. 
Como vocês já corretamente deduziram, uma vogal átona é pronunciada com 
menor intensidade. 
Exemplos: ATÉ, BULE. 
Existe ainda o caso das chamadas vogais SUBTÔNICAS. São vogais que eram 
do tipo tônica na palavra primitiva, mas que perderam sua tonicidade na palavra 
derivada. 
Exemplo: CAFÉ e CAFEZINHO 
Na palavra primitiva CAFÉ, é fácil de ver que a vogal tônica é o fonema /é/. Já 
na palavra derivada CAFEZINHO, a vogal tônica agora é o fonema /i/. Já o 
fonema /e/ “perdeu a força” e passa ser chamado de VOGAL SUBTÔNICA. 
Além disso as vogais podem ser assim classificadas: 
a) quanto ao PAPEL DAS CAVIDADES (bucal e nasal): 
ORAL: uma vogal oral é classificada como oral quando ao ser pronunciada o 
ar passa somente pela boca. São 07 casos de fonemas orais: /a/, /é/, /ê/, 
/i/, /ó/, /ô/ e /u/. 
5.1.2 – SEMI-VOGAL 
5.1.3 –VOGAL 
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Ex: pá, fé, relê, aqui, bola, amor, chuva. 
NASAL: a vogal nasal é aquela em que sua pronúncia faz com que o ar passe 
tanto pela boca quanto pelo nariz. O fenômeno da nasalidade normalmente 
é indicado pelo sinal de til (~), mas também pode ser representado pelas 
letras m e n. Os fonemas vocálicos nasais são os seguintes: /ã/, /en/, /em/, 
/in/, /im/, /õ/, /un/ e /um/ 
Ex: canto, fenda, sempre, rindo, pimba, limões, fundo, chumbo 
b) quanto à ZONA DE ARTICULAÇÃO: 
ANTERIORES ou PALATAIS: aquelas vogais em que a língua sobe em direção 
ao céu da boca (palato duro). É o caso dos fonemas /é/, /ê/ e /i/. 
POSTERIORES ou VELARES: são as vogais em que a língua se eleva em 
direção ao véu palatino (parte de trás do céu da boca ou palato mole). São 
representadas pelos fonemas /ó/, /ô/ e /u/. 
MÉDIA: é o caso da vogal /a/. Quando pronunciada, a língua fica baixa, 
praticamente em repouso 
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Denomina-se SÍLABA ao fonema ou conjunto de fonemas que são pronunciados 
em apenas uma expiração. 
Já uma PALAVRA pode ser composta por 01 (uma) ou mais sílabas. 
EX: mão (apenas 01 sílaba); casa (02 sílabas: ca-sa). 
Importante enfatizar que a base de qualquer sílaba é a VOGAL. 
 
 
Classificação 
das Vogais
Quanto à 
tonicidade
TÔNICAS: até, bule
ÁTONAS: até, bule
SUBTÔNICAS: cafezinho
Quanto ao papel 
das cavidades
ORAIS: aqui, bola
NASAIS: canto, fenda
Quanto à zona de 
articulação
ANTERIORES
POSTERIORES
MÉDIA
5.2 – SÍLABA e PALAVRA 
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Quanto ao NÚMERO de SÍLABAS, as palavras podem ser classificadas em 
MONOSSÍLABAS: as que possuem apenas 01 sílaba. Ex: pé, mão, pá. 
DISSÍLABAS: aquelas que possuem 02 sílabas. Ex: porta (por-ta), mala (ma-
la). 
TRISSÍLABAS:são as palavras que possuem 03 sílabas. Ex: cabeça (ca-be-
ça), antena (an-te-na) 
POLISSÍLABAS: recebem esta denominação quando possuem quatro ou mais 
sílabas. Ex: lamparina (lam-pa-ri-na), metropolitano (me-tro-po-li-ta-no). 
 
Quanto à POSIÇÃO DA SÍLABA TÔNICA, as palavras podem ser: 
OXÍTONAS: quando a tonicidade está na última sílaba. Ex: caju, mané. 
PAROXÍTONAS: quando a sílaba tônica é a penúltima. Ex: cópia, série. 
PROPAROXÍTONAS: quando a antepenúltima sílaba é tônica. Ex: lâmpada, 
tônica. 
 
 
Denomina-se ENCONTRO CONSONANTAL ao fenômeno que decorre da 
junção de consoantes em uma palavra, sem que haja nenhuma vogal 
intermediária. 
Ex: 
padre (pa-dre) 
grama (gra-ma) 
rapto (ra-pto) 
planalto (pla-nal-to). 
Observem que o encontro consonantal “pl” no início da palavra “planalto” está 
na mesma sílaba. A este tipo de encontro consonantal específico dá-se o nome 
de GRUPO CONSONANTAL. 
5.2.1 – CLASSIFICAÇÃO DAS PALAVRAS 
5.3 – ENCONTRO CONSONANTAL 
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DÍGRAFO é o nome dado ao conjunto de 02 letras que representem um único 
fonema. 
Ex: na palavra fosso, a dupla “ss” representa o fonema /s/ 
Os dígrafos podem ser assim classificados: 
DÍGRAFOS CONSONANTAIS: ocorrem quando um conjunto de letras 
representa um fonema consonantal. 
Ex: 
ch (chave) 
lh (molho) 
nh (rainha) 
sc (crescer) 
xc (excelente) 
rr (barro) 
ss (fosso) 
qu (quilo) 
gu (guerra) 
 
DÍGRAFOS VOCÁLICOS: são aqueles que ocorrem quando o grupo de letras 
que o compõe representa um fonema vocálico. Representam os fonemas nasais 
/ã/, /ẽ/, /ĩ/, /õ/ e /ũ/ 
Ex: 
am, an (tampa, canta) 
em, en (tempo, fenda) 
im, in (limpo, vindo) 
om, on (pombo, monto) 
um, un (tumba, mundo) 
5.4 – DÍGRAFO 
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Quando temos a reunião de duas ou mais vogais em uma mesma sílaba, ocorre 
o chamado ENCONTRO VOCÁLICO. 
Os encontros vocálicos podem ser classificados em: 
a) DITONGO: quando temos a junção de uma vogal e de uma semivogal em 
uma mesma sílaba 
Ex: 
CORRÓI: o fonema /ó/ é uma vogal (forte) enquanto que o fonema /i/ 
representa uma semivogal (fraca). Neste caso, temos o chamado DITONGO 
DECRESCENTE. (porque a vogal está antes da semivogal) 
MISTÉRIO: o fonema /i/ é uma semivogal (fraca), enquanto que o fonema /o/ 
é uma vogal (forte). Agora é um caso de DITONGO CRESCENTE (porque temos 
a semivogal antes da vogal) 
Além disso, os ditongos podem ser classificados como ORAIS ou NASAIS. 
Ex: meu (ditongo ORAL); pão (ditongo NASAL). 
Também são considerados ditongos conjuntos de letras “em” e “am”, como no 
caso das palavras “vem” e “foram” 
b) TRITONGO: corresponde à junção de uma semivogal+vogal+semivogal 
na mesma sílaba. 
Ex: Uruguai, Paraguai, quaisquer 
c) HIATO: O hiato é a sequência de 02 vogais pertencentes a sílabas 
distintas. Uma dica útil para identificar um hiato é lembrar que em uma mesma 
sílaba existe apenas 01 vogl. 
Ex: 
rainha (ra-i-nha) 
juíza (ju-í-za) 
saúva (sa-ú-va) 
 
5.5 – ENCONTRO VOCÁLICO 
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A separação de sílabas, apesar de ser bastante intuitiva, possui algumas regras 
importantes que convém enfatizar: 
1) Não se separam os dígrafos /ch/, /lh/, /nh/, /gu/ e /qu/, em 
nenhuma hipótese: 
Ex: 
chu-va 
mo-lho 
ra-i-nha 
guar-da 
quen-te 
 
2) Não se deve separar encontros consonantais que iniciem uma sílaba. 
Ex: 
pneu-mo-tó-rax 
psi-có-lo-go 
prin-cí-pe 
re-fri-ge-ran-te 
 
3) Não é permitido separar os ditongos e tritongos. 
Ex: 
i-guais 
U-ru-guai 
gló-ria 
his-tó-ria 
 
4) Nos hiatos, as vogais DEVEM ser separadas. 
5.6 – SEPARAÇÃO SILÁBICA 
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Ex: 
Fi-o 
mi-o-lo 
sa-ú-de 
 
5) No caso dos dígrafos /rr/, /ss/, /sc/, /sç/ e /xc/ as respectivas letras devem 
ser separadas. 
Ex: 
mor-ro 
com-pas-so 
cres-cer 
nas-ça 
ex-ce-len-te 
 
6) As consoantes que pertençam a sílabas distintas devem ser separadas 
Ex: 
ab-du-ção 
sub-je-ti-vo 
com-par-ti-men-to 
 
 
3) AOCP/Administrador/UFPB/2019 
Quando se redige um texto manuscrito, é necessário conhecer as regras de 
separação silábica. Considerando essa afirmação, assinale a alternativa em que 
os vocábulos apresentam separação silábica correta. 
a) Pri-me-i-ro / a-pro-xi-ma-çã-o. 
b) E-qui-pe / me-i-o. 
c) Intr-oduz / rea-gi-ram. 
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d) I-ni-ci-a / a-ca-de-mi-a. 
e) Pro-ce-sso / in-sti-tu-i-ção. 
Resolução: 
A alternativa a) está ERRADA, pois não é permitido separar ditongos. O 
correto seria: 
PRI-MEI-RO e A-PRO-XI-MA-ÇÃO 
A opção b) é FALSA. Novamente temos erro por separação indevida de 
ditongo: 
MEI-O 
A alternativa c) está INCORRETA: 
IN-TRO-DUZ e RE-A-GI-RAM 
A opção e) NÃO SERVE pois temos problemas na separação do dígrafo “ss” e 
no encontro consonantal “ns”: 
PRO-CES-SO e INS-TI-TU-I-ÇÃO 
O gabarito, portanto, é a letra d). 
GABARITO: D 
 
4) AOCP/Eng. Segurança Trabalho/SUSIPE-PA/2018 
Assinale a alternativa em que há, respectivamente: hiato, ditongo crescente, 
ditongo decrescente e tritongo. 
a) Pais, quarenta, chapéu, averiguou. 
b) Sapucaí, régua, herói, saguão. 
c) Freada, garantia, noite, enxaguei. 
d) Moinho, madeira, quantidade, iguais. 
e) Pinguim, tênue, vaidade, quaisquer. 
Resolução: 
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A palavra “pais” apresenta um ditongo decrescente. Já na palavra “pinguim” 
temos ditongo crescente. Desta forma, podemos ELIMINAR as opções a) e 
e). 
A palavra “garantia” é um exemplo de hiato: ga-ran-ti-a. Com isso, podemos 
DESCARTAR a alternativa c). 
No vocábulo “madeira” temos um caso de ditongo decrescente. Desta forma, é 
possível DEIXAR DE LADO a opção d) e confirmar que o gabarito é a letra 
b). 
GABARITO: B 
Vamos aos exercícios!!! 
 
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5) FCC/Analista Judiciário/TRF 3/Administrativa/2016 
O museu é considerado um instrumento de neutralização – e talvez o seja de 
fato. Os objetos que nele se encontram reunidos trazem o testemunho de 
disputas sociais, de conflitos políticos e religiosos. Muitas obras antigas 
celebram vitórias militares e conquistas: a maior parte presta homenagem às 
potências dominantes, suas financiadoras. As obras modernas são, mais 
genericamente, animadas pelo espírito crítico: elas protestam contra os fatos 
da realidade, os poderes, o estado das coisas. O museu reúne todas essas 
manifestações de sentido oposto. Expõe tudo junto em nome de um valor que 
se presume partilhado por elas: a qualidade artística. Suas diferenças 
funcionais, suas divergências políticas são apagadas. A violência de que 
participavam, ou que combatiam, é esquecida. O museu parece assim 
desempenhar um papel de pacificação social. A guerra das imagens extingue-
sena pacificação dos museus. 
Todos os objetos reunidos ali têm como princípio o fato de terem sido retirados 
de seu contexto. Desde então, dois pontos de vista concorrentes são possíveis. 
De acordo com o primeiro, o museu é por excelência o lugar de advento da Arte 
enquanto tal, separada de seus pretextos, libertada de suas sujeições. Para o 
segundo, e pela mesma razão, é um "depósito de despojos". Por um lado, o 
museu facilita o acesso das obras a um status estético que as exalta. Por outro, 
as reduz a um destino igualmente estético, mas, desta vez, concebido como um 
estado letárgico. 
A colocação em museu foi descrita e denunciada frequentemente como uma 
desvitalização do simbólico, e a musealização progressiva dos objetos de uso 
como outros tantos escândalos sucessivos. Ainda seria preciso perguntar sobre 
a razão do "escândalo". Para que haja escândalo, é necessário que tenha havido 
atentado ao sagrado. Diante de cada crítica escandalizada dirigida ao museu, 
seria interessante desvendar que valor foi previamente sacralizado. A Religião? 
A Arte? A singularidade absoluta da obra? A Revolta? A Vida autêntica? A 
integridade do Contexto original? Estranha inversão de perspectiva. Porque, 
simultaneamente, a crítica mais comum contra o museu apresenta-o como 
sendo, ele próprio, um órgão de sacralização. O museu, por retirar as obras de 
sua origem, é realmente "o lugar simbólico onde o trabalho de abstração 
assume seu caráter mais violento e mais ultrajante". Porém, esse trabalho de 
abstração e esse efeito de alienação operam em toda parte. É a ação do tempo, 
conjugada com nossa ilusão da presença mantida e da arte conservada. 
(Adaptado de: GALARD, Jean. Beleza Exorbitante. São Paulo, Fap.-Unifesp, 
2012, p. 68-71) 
 
Atente para as afirmativas abaixo. 
6 – QUESTÕES COMENTADAS 
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I. Em ... presta homenagem às potências dominantes.., o sinal indicativo de 
crase pode ser suprimido excluindo-se também o artigo definido, sem prejuízo 
para a correção. 
II. O acento em "têm" é de caráter diferencial, em razão da semelhança com a 
forma singular "tem", diferentemente do acento aplicado a "porém", devido à 
tonicidade da última sílaba, terminada em "em". 
III. Os acentos nos termos "excelência" e "necessário" devem-se à mesma 
razão. 
Está correto o que consta em 
a) I, II e III. 
b) I, apenas. 
c) I e III, apenas. 
d) II, apenas. 
e) II e III, apenas. 
Comentários: 
Afirmativa I – Correta – É um caso de crase FACULTATIVA. 
Lembrando que o artigo “AS” dá sentido específico à expressão “potências 
dominantes”, enquanto sem o artigo a expressão assume um sentido genérico. 
Afirmativa II – Correta – Explicação perfeita. 
Tem (3ª pessoa singular) – Têm (3ª pessoa do plural) 
Porém – oxítona terminada em EM/ENS 
Afirmativa III – Correta – Ambas são paroxítonas terminadas em ditongo. 
Acentuamos as paroxítonas terminadas em: 
L - I – N – IS – UM – R – US – X – Ã – PS - DITONGO 
Gabarito: A 
 
6) FCC/Cop/CREMESP/2016 
A frase em que todas as palavras estão corretamente acentuadas está em: 
a) O compromisso assumido por alguns países de limitar o aumento da 
temperatura é uma renuncia a interesses individuais para preservar a 
sustentábilidade ambiental. 
b) Existem maneiras simples e diretas de fazer econômia e reduzir as emissões 
das termeletricas a carvão, forma poluente de gerar eletricidade. 
c) As moléculas chamadas de CFCs são responsáveis por desencadear reações 
capazes de quebrar os componentes da camada de ozônio. 
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d) Na decada de 1980, nações alarmadas com o buraco na camada de ozônio 
sobre a Antartida assinaram um tratado para extinguir o uso de substancias 
utilizadas em produtos como refrigeradores. 
e) A camada de ozônio nos protege dos ráios ultraviolêtas e sua redução tem 
impáctos adversos, como câncer de pele e comprometimento da produção 
agrícola. 
Comentários: 
Alternativa A – Incorreta – renuncia/renúncia - paroxítona terminada em 
ditongo. 
sustentábilidade/sustentabilidade – Na língua portuguesa, acentuamos as 
palavras somente até a antepenúltima sílaba (proparoxítonas). 
Alternativa B – Incorreta – econômia/economia – A sílaba tónica dessa palavra 
é a última e não a penúltima. 
termeletricas/termelétricas – Acentuamos todas as proparoxítonas. 
Alternativa C – Correta – moléculas – OK (proparoxítona) 
responsáveis – OK (paroxítona terminada em ditongo) 
ozônio – OK (paroxítona terminada em ditongo) 
Alternativa D – Incorreta – decada/década (Acentuamos todas as 
proparoxítonas.) 
Antartida/Antártida (proparoxítona) 
Alternativa E – Incorreta – ráios/raios (não acentuamos paroxítonas 
terminadas em “os”) 
ultraviolêtas/ ultravioletas (não acentuamos paroxítonas terminadas em 
“as”) 
impáctos/impactos (não acentuamos paroxítonas terminadas em “os”) 
Acentuamos as paroxítonas terminadas em: 
L - I – N – IS – UM – R – US – X – Ã – PS - DITONGO 
Gabarito: C 
 
7) FCC/TJ/TRT 15/Apoio Especializado/Enfermagem/2015 
Atenção: Para responder à questão, considere o poema abaixo. 
“Você não está mais na idade 
de sofrer por essas coisas”' 
Há então a idade de sofrer 
e a de não sofrer mais 
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por essas, essas coisas? 
As coisas só deviam acontecer 
para fazer sofrer 
na idade própria de sofrer? 
Ou não se devia sofrer 
pelas coisas que causam sofrimento 
pois vieram fora de hora, e a hora é calma? 
E se não estou mais na idade de sofrer 
é porque estou morto, e morto 
é a idade de não sentir as coisas, essas coisas? 
(ANDRADE, Carlos Drummond de. Essas coisas. As impurezas do branco. Rio 
de Janeiro: José Olympio, 3. ed., 1976, p.30) 
 
“é porque estou morto” 
O elemento sublinhado acima também pode ser corretamente empregado na 
lacuna da frase: 
a) Não entendi o ...... da sua atitude na reunião. 
b) Percebi logo ...... ele demorou para chegar. 
c) ...... você não confia nas suas ideias? 
d) Esclareça o ...... da necessidade desse procedimento. 
e) Os jovens às vezes erram ...... são muito ansiosos. 
Comentários: 
No trecho “é porque estou morto”, o vocábulo “porque” introduz uma 
explicação. 
 
•Perguntas diretas e indiretas (por
que motivo/pelo qual)
POR QUE
•Perguntas diretas e indiretas, quando
no final da frase (antes do ponto)
POR QUÊ
•Respostas e explicações.PORQUE
•Substantivo sinônimo de razão ou
motivo.
PORQUÊ
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Alternativa A – Incorreta – Não entendi o PORQUÊ (a razão) da sua atitude na 
reunião. 
Alternativa B – Incorreta – Percebi logo POR QUE (por que motivo – pergunta 
indireta) ele demorou para chegar. 
Alternativa C – Incorreta – POR QUE (por que motivo – pergunta direta) 
você não confia nas suas ideias? 
Alternativa D – Incorreta – Esclareça o PORQUÊ (a razão) da necessidade desse 
procedimento. 
Alternativa E – Correta – Os jovens às vezes erram PORQUE (explicação) são 
muito ansiosos. 
Gabarito: E 
 
8) FCC/ATA (SEMF Teresina)/Pref Teresina/Técnico do Tesouro 
Municipal/2016 
Atenção: Para responder à questão, considere o texto abaixo. 
“Galeria de Arte do Inconsciente” 
O Parque Estação da Cidadania, recentemente entregue aos teresinenses, conta 
com uma Galeria de Arte do Inconsciente. Esse espaço de arte seabre para 
exposições dos resultados obtidos por usuários da Rede de Atenção Psicossocial 
do município, que se aplicaram em exercícios cotidianos de produção artística. 
“Lá estão peças desenvolvidas por eles durante oficinas promovidas por 
artesãos e outros profissionais. É muito importante a atividade artística para 
pessoas com algum tipo de sofrimento psíquico, elas passam a expressar seu 
talento na liberdade dos processos de criação”, enfatiza Marina Leite, gerente 
de Atenção Psicossocial da Fundação Municipal de Saúde (FMS). 
Nas peças expostas na Galeria do Inconsciente são utilizadas diversas 
linguagens artísticas, pinturas, desenhos, aquarelas, colagens, cerâmicas e 
objetos desenvolvidos pelos usuários do serviço de atenção psicossocial. 
“Acredito que este espaço é uma oportunidade importante para apresentar não 
apenas os trabalhos produzidos, mas sobretudo para desmistificar e reduzir o 
imaginário da “loucura” que assombra a sociedade, segundo o qual os usuários 
com transtornos mentais seriam pessoas perigosas, incapazes desprovidas de 
habilidades. A galeria é uma forma de retratar as potencialidades abstraídas 
dessas pessoas que carregam consigo não apenas um nome e um código 
funcional, mas admiráveis possibilidades de realização”, finaliza Marina Leite. 
(Adaptado de: www.teresina.pi.gov.br) 
 
Quanto à pontuação e à ortografia, está plenamente correta a frase: 
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a) Em fraglante contraste, com a iniciativa da Galeria, há pessoas que não 
creem nas potencialidades desses artistas. 
b) Não são pequenos deslises, os preconceitos contra os que sofrem, são graves 
falhas humanas. 
c) Ainda que analizadas apenas esteticamente, muitas obras desses 
expositores, mereceriam todo o aplauso. 
d) A gerente Marina Leite expôs, de forma concisa, as razões pelas quais se 
deve enaltecer a iniciativa da Galeria. 
e) Tem gente que obstrue as aspirações alheias, alimentando preconceitos, 
contra as potencialidades desses artistas. 
Comentários: 
Alternativa A – Incorreta – Em fraglante/flagrante contraste, (a vírgula é 
indevida, pois separa o nome “contraste” de seu complemento) com a iniciativa 
da Galeria, há pessoas que não creem nas potencialidades desses artistas. 
Alternativa B – Incorreta – Não são pequenos deslises/deslizes, os preconceitos 
contra os que sofrem, (a vírgula é indevida, pois separa o sujeito “os 
preconceitos contra os que sofrem” do predicado) são graves falhas humanas. 
Alternativa C – Incorreta – Ainda que analizadas/analisadas apenas 
esteticamente, muitas obras desses expositores, (a vírgula é indevida, pois 
separa o sujeito “obras desses expositores” do predicado) mereceriam todo o 
aplauso. 
Alternativa D – Correta 
Alternativa E – Incorreta – Tem gente que obstrue/obstrui as aspirações 
alheias, alimentando preconceitos, (a vírgula é indevida, pois separa o nome 
“preconceitos” de seu complemento) contra as potencialidades desses artistas. 
Gabarito: D 
 
9) FCC/TJ/TRE AP/Administrativa/2011 
Entre as frases que seguem, a única correta é: 
a) Ele se esqueceu de que? 
b) Era tão ruím aquele texto, que não deu para distribui-lo entre os presentes. 
c) Embora devessemos, não fomos excessivos nas críticas. 
d) O juíz nunca negou-se a atender às reivindicações dos funcionários. 
e) Não sei por que ele mereceria minha consideração. 
Comentários: 
Alternativa A – Incorreta – A palavra “que” em final de frases deve vir acentuada 
(quê). 
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Alternativa B – Incorreta – A palavra ruim não é acentuada, pois é oxítona. As 
palavras OXÍTONAS são acentuadas apenas quando terminadas em a(s), 
e(s), o(s) e em ou ens. 
Alternativa C – Incorreta – A palavra devêssemos é proparoxítona, por isso 
deve ser acentuada. Todas as palavras PROPAROXÍTONAS são acentuadas. 
Alternativa D – Incorreta – A palavra juiz não é acentuada, pois é oxítona 
terminada em “iz”. As palavras OXÍTONAS são acentuadas apenas quando 
terminadas em a(s), e(s), o(s) e em ou ens. O AAV de negação “nunca” 
atrai o pronome “se” exigindo a próclise. 
Alternativa E – Correta – O termo “por que” no sentido de por que motivo é 
grafado separado e sem acento. 
Gabarito: E 
 
10) FCC/TJ/TRF 2/Administrativa/2007 
Quanto ao emprego e à forma ortográfica das palavras, a frase inteiramente 
correta é: 
a) Obsecado pelo mito da eterna juventude, o homem contemporâneo não 
deixaria de viver as experiências de que cada fase da vida se constitue 
naturalmente? 
b) Na expressão sólido esteio indica-se o papel que se atribue o mercado junto 
a quem ansia pelo desfrute eterno da juventude. 
c) Quem idolatriza a juventude acaba por não viver plenamente os encantos 
que nos propisciam as outras fases da nossa vida. 
d) Quando se vive o que é extemporânio em relação às experiências 
determinadas pela natureza, deixa-se de usufluir os encantos de cada idade. 
e) Se apraz a um surfista valer-se da linguagem que compartilha com outros 
jovens, por que haveriam as velhinhas de dissimular a que lhes é própria? 
Comentários: 
Alternativa A – Incorreta – A palavra obcecado, é grafada com C, pois é 
derivada do verbo obcecar (tornar cego) e não do nome obsessão. Por sua 
vez, a forma verbal constitui é grafada terminando com a letra “i”. 
Alternativa B – Incorreta – A forma verbal atribui é grafada terminando com a 
letra “i”. Já o verbo ANSIAR é conjugado no presente do indicativo da seguinte 
maneira: eu anseio, tu anseias, ele anseia.... 
Alternativa C – Incorreta – A forma correta de conjugar o verbo IDOLATRAR é 
idolatra (eu idolatro, tu idolatras ele idolatra...). A forma verbal propiciam 
não tem S. 
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Alternativa D – Incorreta – O termo extemporâneo (fora do seu tempo) é 
grafado com E. O verbo usufruir é grafado com R e não com L. 
Alternativa E – Correta – A forma “apraz” está grafada corretamente e deriva 
do verbo APRAZER (agradar, sentir prazer). 
Gabarito: E 
 
11) FCC/AFR-SP/SEFAZ SP/2006 
A frase que está totalmente de acordo com o padrão culto da língua é: 
a) Todos reconheceram que Vossa Senhoria, a despeito da exigüidade do vosso 
tempo, sempre recebeu os estudiosos do assunto e lhes deu grande apôio. 
b) Sob a rubrica de "As grandes explorações", o autor leu muito do que lhe 
sucitou interesse pelo tema e desejo de pôr em discussão algumas questões. 
c) Certas pessoas consideram ultrage a hesitação em associar o início da 
modernidade à Descartes, mas a questão não pára por aí: há pontos mais 
complexos em discussão. 
d) As reflexões do iminente estudioso, insertas em texto bastante acessível ao 
leigo, nada têm daquele teor iracível e tendencioso que se nota em algumas 
obras polêmicas. 
e) Disse adivinhar o que alguns detratores diriam acerca de questões polêmicas 
como a de rever o significado assente de fatos históricos: "é mera questão de 
querer auferir prestígio". 
Comentários: 
Alternativa A – Incorreta – O termo exiguidade, hoje, depois do novo acordo 
ortográfico é escrito sem o trema, porém estava corretamente grafado na 
época da prova. No entanto a palavra apoio é grafada sem acento, pois é 
paroxítona terminada em O. As palavras paroxítonas são acentuadas quando 
terminadas em: L - I – N – IS – UM – R – US – X – Ã – PS – DITONGO. 
Alternativa B – Incorreta – A palavra rubrica deve ser grafada assim 
(paroxítona) com a sílaba “bri” tônica. Já a forma verbal suscitou deve sergrafado com S antes do C (verbo SUSCITAR = originar). 
Alternativa C – Incorreta – A palavra ultraje (afronta/desrespeito) deve ser 
grafada com J. O acento diferencial da forma verbal para foi abolido pelo 
novo acordo ortográfico. 
Alternativa D – Incorreta – O vocábulo irascível (facilmente irritável) é grafado 
com S antes do C. 
Alternativa E – Correta - Acerca de = sobre / a respeito de 
Gabarito: E 
 
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12) FCC/AFTM-SP/Pref SP/2007 
Está correta a grafia de todas as palavras na frase: 
a) Não constitui uma primasia dos animais a satisfação dos impulsos instintivos: 
também o homem regozija- se em atender a muitos deles. 
b) As situações de impunidade infligem sérios danos à organização das 
sociedades que tenham a pretenção da exemplaridade. 
c) É difícil atingir uma relação de complementaridade entre a premênsia dos 
instintos naturais e a força da razão. 
d) Se é impossível chegarmos à abstensão completa da satisfação dos instintos, 
devemos, ao menos, procurar constringir seu poder sobre nós. 
e) A dissuasão dos contraventores se faz pela exemplaridade das sanções, de 
modo que a cada delito corresponda uma justa punição. 
Comentários: 
Alternativa A – Incorreta – A palavra primazia (privilégio) é grafada com Z. 
Alternativa B – Incorreta – A palavra pretensão (presunção) é grafada com S. 
Alternativa C – Incorreta – A palavra premência (necessidade/urgência) é 
grafada com C. 
Alternativa D – Incorreta - A palavra abstenção (renúncia/desistência) é 
grafada com Ç. 
Alternativa E – Correta – A palavra dissuasão (ato de fazer alguém mudar de 
ideia) está corretamente grafada. 
Gabarito: E 
 
13) FCC/TJ/TRE SP/Administrativa/"Sem Especialidade"/2012 
É preciso corrigir deslizes relativos à ortografia oficial e à acentuação gráfica da 
frase: 
a) As obras modernistas não se distinguem apenas pela temática inovadora, 
mas igualmente pela apreensão do ritmo alucinante da existência moderna. 
b) Ainda que celebrassem as máquinas e os aparelhos da civilização moderna, 
a ficção e a poesia modernista também valorizavam as coisas mais quotidianas 
e prosaicas. 
c) Longe de ser uma excessão, a pintura modernista foi responsável, antes 
mesmo da literatura, por intênsas polêmicas entre artistas e críticos 
concervadores. 
d) No que se refere à poesia modernista, nada parece caracterizar melhor essa 
extraordinária produção poética do que a opção quase incondicional pelo verso 
livre. 
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e) O escândalo não era apenas uma consequência da produção modernista: 
parecia mesmo um dos objetivos precípuos de artistas dispostos a surpreender 
e a chocar. 
Comentários: 
Alternativa C – Incorreta – A palavra exceção é grafada com Ç. 
A palavra intensas não tem acento, pois é paroxítona terminada em A(s). 
As palavras paroxítonas são acentuadas quando terminadas em: L - I – N – 
IS – UM – R – US – X – Ã – PS – DITONGO. 
Observe que as terminações que acentuam as OXÍTONAS (a(s), e(s), o(s), 
em/ens) NÃO acentuam as PAROXÍTONAS. Portanto, esse também é um 
ótimo recurso para saber se uma palavra paroxítona deve ser acentuada. 
O vocábulo conservadores (tradicionalistas) é grafado com S. 
Gabarito: C 
 
14) FCC/TJ/TRE SP/Apoio Especializado/Programação de 
Sistemas/2012 
Instruções para responder à questão. 
Para a questão, assinale a alternativa que preenche corretamente, na ordem, 
as lacunas da frase apresentada. 
Os ...... para a conclusão da pesquisa estavam próximos e exigiam ...... na ...... 
dos dados já obtidos. 
a) prazos - rapidez - análize 
b) prazos - rapidez - análise 
c) prazos - rapidez - análize 
d) prasos - rapidez - análise 
e) prasos - rapidez - análise 
Comentários: 
Item I – A palavra prazos é grafada com Z. 
Item II – A palavra rapidez é grafada com Z. 
Item III – A palavra análise é grafada com S, pois provém do verbo analisar. 
Gabarito: B 
 
15) FCC/TJ/TRF 1/Administrativa/"Sem Especialidade"/2011 
As palavras estão corretamente grafadas na seguinte frase: 
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a) Que eles viajem sempre é muito bom, mas não é boa a ansiedade com que 
enfrentam o excesso de passageiros nos aeroportos. 
b) Comete muitos deslises, talvez por sua espontaneidade, mas nada que ponha 
em cheque sua reputação de pessoa cortês. 
c) Ele era rabugento e tinha ojeriza ao hábito do sócio de descançar após o 
almoço sob a frondoza árvore do pátio. 
d) Não sei se isso influe, mas a persistência dessa mágoa pode estar sendo o 
grande impecilho na superação dessa sua crise. 
e) O diretor exitou ao aprovar a retenção dessa alta quantia, mas não quiz ser 
taxado de conivente na concessão de privilégios ilegítimos. 
Comentários: 
Alternativa A – Correta – A palavra excesso provém do verbo EXCEDER (passar 
do ponto) e está corretamente grafada. 
Alternativa B – Incorreta – A palavra deslizes é grafada com Z. 
Alternativa C – Incorreta – A palavra descansar é grafada com S, enquanto 
frondosa (abundante/com muitas folhas) é grafada com S. 
Alternativa D – Incorreta - A forma verbal influi é grafada com I. A palavra 
empecilho é iniciada com E. 
Alternativa E – Incorreta - A palavra hesitou é iniciada com H, pois deriva do 
verbo hesitar (vacilar). A forma verbal quis é grafada com S. 
Gabarito: A 
 
16) FCC/ACE/TCE-AP/Controle Externo/Contabilidade/2012 
A frase que está em conformidade com a ortografia oficial é: 
a) Não interessa recaptular a indesejável dissensão, mas sim aliviar as tensões 
agudizadas pelo desnecessário enxerto de questões polêmicas. 
b) Sempre quis ser assessora de moda em lojas, mas eram tantos os 
empecilhos, que acabou por vencer a ojeriza de coser sob encomenda e, com 
isso, tornou-se grande costureira. 
c) Endoidescia o marido com seus gastos extravagantes, pois acreditava que o 
tão desejado charme era questão de plumas e brilhos esplendorosos, de 
preferência, vindos do exterior. 
d) Quando disse que não exitaria em abandonar o emprego de sopetão e ir 
relaxar numa praia distante, lhe disseram que seria sandice, mas não 
conseguiram vencer o fascínio da aventura. 
e) Representava na peça um cafageste que tratava a todos com escárneo, mas 
sua atuação era sempre tão fascinante que diariamente angariava a simpatia 
de toda a platéia. 
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Comentários: 
Alternativa A – Incorreta – A forma verbal recapitular foi grafada com omissão 
do I. 
Alternativa B – Correta – A alternativa trouxe algumas palavras que causam 
dúvidas, porém todas grafadas corretamente: quis, assessora, empecilhos, 
ojeriza, coser. 
Alternativa C – Incorreta – A forma verbal endoidecia foi grafada 
incorretamente com um S indevido antes do C. 
Alternativa D – Incorreta - A forma verbal hesitaria foi grafada com omissão 
do H (verbo HESITAR = vacilar/ter dúvida). 
Alternativa E – Incorreta – As palavras cafajeste e escárnio forma grafadas 
incorretamente. 
Repare que em 2012, quando aplicada a prova, a palavra plateia ainda podia 
ser grafada com acento. Este foi abolido pelo novo acordo ortográfico. 
Deixam de ser acentuados os ditongos abertos EI e OI das palavras 
PAROXÍTONAS. 
Exemplos: 
Ideia (i-dei-a), assembleia (as-sem-blei-a), heroico (he-roi-co), joia (joi-a), 
jiboia (ji-boi-a). 
 
 
Continuamacentuadas as palavras oxítonas contendo os mesmos ditongos 
abertos. Ex. herói, dói, papéis. 
Gabarito: B 
 
17) FCC/TJ/TRF 2/Administrativa/2007 
Está correto o emprego do elemento sublinhado em: 
a) Não há uma razão única porque se explique essa idolatria. 
b) Muitos se perguntam porquê ocorre esse culto obsessivo. 
c) E esse culto obsessivo da juventude, ocorre por quê? 
d) Diga-me porque ocorre tamanha idolatria dos jovens. 
e) O por que desse culto obstinado deve ser buscado nas leis do mercado. 
Comentários: 
Alternativa A – Incorreta – A palavra por que no sentido de pela qual é grafado 
separado e sem acento. 
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Alternativa B – Incorreta – Utilizamos a forma por que para perguntas diretas 
e indiretas ou quando podemos substituí-lo pela expressão “PELO QUAL”. 
Alternativa C – Correta – Utilizamos a forma por quê forma em perguntas 
diretas e indiretas quando no final da frase (antes de um ponto). 
Alternativa D – Incorreta - Utilizamos a forma por que para perguntas diretas 
e indiretas ou quando podemos substituí-lo pela expressão “PELO QUAL”. 
Alternativa E – Incorreta – A forma porquê é um substantivo e tem o significado 
de motivo ou razão. 
Gabarito: C 
 
18) FCC/AFR-SP/SEFAZ SP/2006 
...para entender por que a viagem de Colombo acabou e continua sendo uma 
metáfora... 
No que se refere à grafia, para estar de acordo com o padrão culto, a frase que 
deve ser preenchida com forma idêntica à destacada acima é: 
a) Alguém poderá perguntar: − O autor citou Braudel, ...? 
b) Gostaria de saber ...... ele se interessou especificamente por essa obra de 
Braudel acerca do mar Mediterrâneo. 
c) Quem sabe o ...... da citação da obra de Braudel? 
d) Referências são sempre interessantes, ...... despertam curiosidade acerca da 
obra. 
e) − ... foi a obra que mais o teria impressionado sobre o assunto, respondeu 
alguém quando indagado sobre o motivo da citação. 
Comentários: 
Alternativa A – Incorreta – Utilizamos a forma por quê forma em perguntas 
diretas e indiretas quando no final da frase (antes de um ponto). 
Alternativa B – Correta – A palavra por que no sentido de pela qual é grafado 
separado e sem acento. 
Alternativa C – Incorreta – Utilizamos a forma porquê, substantivo, quando o 
termo tem o significado de motivo ou razão. 
Alternativa D – Incorreta – Utilizamos a forma porque, que é uma conjunção 
causal ou explicativa, para respostas de perguntas e explicações em geral. 
Alternativa E – Incorreta - Utilizamos a forma porque para respostas e 
explicações. 
Gabarito: B 
 
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19) FCC/AFTE/SER PB/2006 
Nas frases 
I. O mau julgamento político de suas ações não preocupa os deputados 
corruptos. Para eles, o mal está na mídia impressa ou televisiva. 
II. Não há nenhum mau na utilização do Caixa 2. Os recursos não contabilizados 
não são um mau, porque todos os políticos o utilizam. 
III. É mau apenas lamentar a atitude dos políticos. O povo poderá puni-los com 
o voto nas eleições que se aproximam. Nesse momento, como diz o ditado 
popular, eles estarão em mal lençóis. 
o emprego dos termos mal e mau está correto APENAS em 
a) I. 
b) I e II. 
c) II. 
d) III. 
e) I e III. 
Comentários: 
Item I – Correta – No trecho “mau julgamento”, o palavra MAU é adjetivo, 
portanto está corretamente grafada com U. Já no trecho “o mal está na mídia”, 
o termo MAL é substantivo, por isso está grafado corretamente com L. 
Item II – Incorreta – Neste trecho, o termo MAL é substantivo nas duas 
ocorrências, podendo ser substituído pelo nome problema. O termo MAL 
quando substantivo é grafado com L. 
Item III – Incorreta – A primeira ocorrência foi grafada corretamente com U, 
pois é um adjetivo (MAU). 
Na segunda ocorrência, o termo MAUS também é adjetivo que qualifica 
“lençóis”, mas foi grafado com L. 
A palavra MAU é adjetivo e é o oposto de BOM. 
A palavra MAL pode ser um substantivo ou um advérbio e é o oposto de 
BEM. 
Gabarito: A 
 
20) FCC/TJ/TRF 1/Administrativa/Segurança e 
Transporte/2011 
Nesta prova, considera-se uso correto da língua portuguesa o que está em 
conformidade com o padrão culto escrito. 
...porque tudo lá foi feito ali mesmo... 
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A grafia da palavra destacada acima está correta, como acontece com a 
sublinhada em: 
a) Não sabia porque deveria incriminá-lo, por isso não o culpou de nada. 
b) Reconheceram-lhe o mérito porque foi ela quem garantiu o excelente acordo. 
c) Perguntou-me a razão de minhas restrições ao programa, mas ele bem sabe 
porque. 
d) Porque haveria de contrariar suas orientações? 
e) Busca o porque da polêmica, mas não encontra nada que a justifique. 
Comentários: 
Alternativa A – Incorreta – Utilizamos a forma por que para perguntas diretas 
e indiretas ou quando podemos substituí-lo pela expressão “pelo qual” ou “por 
que motivo”. 
Alternativa B – Correta – Utilizamos a forma porque para respostas e 
explicações. 
Alternativa C – Incorreta – Utilizamos a forma por quê (por que motivo) forma 
em perguntas diretas e indiretas quando no final da frase (antes de um 
ponto). 
Alternativa D – Incorreta - Utilizamos a forma por que para perguntas diretas 
e indiretas (por que motivo) ou quando podemos substituí-lo pela expressão 
“pelo qual”. 
Alternativa E – Incorreta - Utilizamos a forma porquê, substantivo, quando o 
termo tem o significado de motivo ou razão. 
Gabarito: B 
 
21) FCC/AFF/TCE-SP/"Sem Área"/2012 
Isso talvez nos explique por que os gregos, estes que teriam inventado a 
democracia ocidental com seus valores, na verdade, legaram-nos apenas um 
valor fundamental: a suspeita de si. 
O que se destaca na frase acima está grafado em conformidade com o padrão 
culto escrito, assim como o está o destacado em: 
a) Cumprimentou-o efusivamente por que tem por ele grande carinho. 
b) Vive me remedando, não sei bem o porque. 
c) Porque você fez isso eu nem imagino. 
d) Isso quer dizer exatamente o quê? 
e) Em quê eu posso ajuda-lo? 
Comentários: 
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Alternativa A – Incorreta – Utilizamos a forma porque para respostas e 
explicações. 
Alternativa B – Incorreta – Utilizamos a forma porquê, substantivo, quando o 
termo tem o significado de motivo ou razão. 
Alternativa C – Incorreta – Utilizamos a forma por que para perguntas diretas 
e indiretas (por que motivo) ou quando podemos substituí-lo pela expressão 
“pelo qual”. 
Alternativa D – Correta - O termo QUÊ, assim como no caso dos porquês, é 
acentuado porque vem no final da frase (antes do ponto). 
Alternativa E – Incorreta – O termo QUE, assim como no caso dos porquês, só 
seria acentuado caso viesse no final da frase (antes do ponto). 
Gabarito: D 
 
22) FCC/TJ/TST/Administrativa/Segurança Judiciária/2012 
O elemento em destaque está empregado corretamente na frase: 
a) O desempenho de um mau aluno deixa a desejar. 
b) Um mal professor não é capaz de incentivar os alunos. 
c) O aluno respondeu mau aos questionamentos do professor. 
d) O mau desse curso reside na falta de bibliotecas. 
e) O curso presencial foi mau recebido pelos alunos. 
Comentários: 
Alternativa A – Correta – A palavra MAU foi grafada corretamente com U, pois 
é um adjetivo (oposto de BOM). 
Alternativa

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