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Sistema genital feminino

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SISTEMA GENITAL FEMININO 
➢ O sistema genital feminino consiste no trato 
genital inferior (vulva e vagina) e no trato 
genital superior (útero e cérvice, com as tubas 
uterinas (trompas de Falópio) e ovários 
associados). 
• Conduz gameta na mulher: Tuba uterina 
- O processo de fecundação acontece na tuba 
uterina. → Encontro de espermatozoide com 
o oócito é na tuba uterina. Ocorre em uma 
porção dilatada, chamada de ampola. 
• Órgãos externos femininos são mais 
numerosos do que os masculinos 
• Conjuntos de órgãos externos são chamados 
de pudendo (Vulva) 
-A genitália externa feminina, ou vulva, inclui 
o monte pubiano, os lábios maiores, os lábios 
menores, o clitóris, o vestíbulo, o bulbo 
vestibular e as glândulas vestibulares maiores. 
• O órgão de cópula é a vagina 
-Vagina também é um dos órgãos do canal do 
parto. 
-Útero fica no centro e vai servir para 
desenvolvimento de um novo ser. 
• Começando de fora para dentro, do pudendo 
para o ovário. 
-Parte externa fica na região perineal 
-Na região perineal superficial tem os órgãos 
externos da mulher, chamados de pudendo. 
-Pudendo é formado por um conjunto de 
órgãos externos: 
▪ Monte do púbis é uma área elevada. Área a 
frente do púbis tem bastante gordura. 
-Do monte do púbis partem duas pregas 
lateralmente que se encontram na rafe 
mediana. 
▪ Lábios maiores 
-Medialmente aos lábios maiores, ha dois 
prolongamentos, pregas cutâneas, que são 
os lábios menores. 
▪ Os Lábios menores que se fundem 
medialmente a porção anterior, formando 
um capuz, uma porção de pele que vai 
revestir um órgão erétil, que é o clitóris. 
-As pregas dos lábios menores vão formar 
um prepúcio. → Prepúcio recobre o clitóris 
que é um órgão erétil. 
▪ Clitóris tem a mesma composição do pênis. 
Corpo cavernoso e se enche de sangue. 
▪ Entre os lábios menores há uma área 
chamada de vestíbulo da vagina. 
▪ No vestíbulo da vagina, duas aberturas: 
-Abertura da uretra e abertura da vagina. 
-O orifício da uretra no vestíbulo da vagina 
se chama óstio externo da uretra. 
-Óstio interno da uretra fica no trígono da 
bexiga. 
-Óstio da vagina normalmente persiste → 
Hímen. 
-Hímen pode ter diversos formatos, e por 
ser elástico, pode não ter a ruptura na 
primeira relação sexual. 
 
▪ Na parte mais profunda é possível se 
identificar duas estruturas: 
-Membrana perineal é a membrana do 
períneo. 
-Superficialmente a membrana perineal, se 
localiza duas estruturas: 
-Uma estrutura que vai se encher de sangue, 
e quando se enche de sangue pressiona a 
vagina, aumentando a área dos lábios. → 
Bulbo do vestíbulo: fica abaixo do lábio 
menor, é tecido erétil. 
▪ Bulbo do vestíbulo: Tecido esponjoso que 
vai se encher de sangue, fica profundamente 
aos lábios menores e superficialmente a 
membrana perineal. 
▪ Na posição de 5 e 7h do canal vaginal há 
duas glândulas vestibulares. → Glândulas 
vestibulares maiores, pois são as glândulas 
visíveis. 
- Os orifícios das glândulas vestibulares 
(óstio da vagina) maiores produzem 
secreções que vão umidificar e lubrificar a 
área entre os lábios e a entrada da vagina 
 
• Órgãos genitais externos da mulher, são 
superficiais a membrana perineal. 
• Recobrindo parte desses órgãos, antes da 
pele, existem alguns músculos que são 
idênticos aos estudados no sistema genital 
masculino. → Acima do bulbo do vestíbulo 
tem fibras musculares (musculo estriado 
esquelético) musculo chamado de 
bulboesponjoso, como no homem 
-No Ramo do clitóris: Músculo 
isquiocavernoso → Os homens também 
apresentam músculo isquiocavernoso e 
músculo bulboesponjoso. 
• Músculo em que as fibras são transversais na 
região perineal: Músculo transverso 
superficial do períneo. 
• Região perineal tem uma convergência de 
músculos. → Tem músculos do períneo e do 
diafragma pélvico. 
-Existe nessa área do períneo uma 
convergência muscular. Boa parte da 
musculatura converge para um único ponto 
do períneo, sendo o pior lugar para ocorrer 
uma ruptura, pois se várias fibras convergem 
para um lugar a ruptura desse lugar acaba 
dificultando a dinâmica de vários músculos 
como um todo. 
• Região perineal: Essa parte externa do 
períneo, é amplamente inervada, tanto no 
homem, quanto na mulher. 
-Há diversos nervos chegando na região do 
pudendo, tanto para inervação sensitiva, 
quanto para estimular a musculatura a 
contrair. 
-Inervação sensitiva e para estimular musculo 
a contrair. 
Principal nervo: Nervo pudendo → Motor e 
sensitivo. 
-Nervo pudendo começa no plexo sacral. → 
Raízes sacrais S2, S3 e S4 →Desce pela pelve e 
quando desce sai pela região perineal e se 
divide em diversos ramos. 
- O nervo pudendo passa muito próximo da 
espinha isquiática e se distribui para essa área 
genital externa, principalmente para a região 
central. 
-Área onde tem lábios menores do vestíbulo 
da vagina e os lábios maiores é a área suprida 
pelo nervo pudendo. 
-Nervo ílioinguinal: Inerva porção mais 
anterior dos genitais externos e parte do 
monte púbico. 
• Na região central: Nervo pudendo 
• Na região anterior do monte púbico: Nervo 
íleo inguinal: 
• Porções mais laterais e posteriores: Nervo 
cutâneo femoral posterior. 
• 3 nervos para inervar área externa feminina. 
• Anestesia no parto: Geralmente no parto, a 
anestesia é no nervo pudendo. Basta 
bloquear esse nervo, que grande parte da 
área central passa a não captar mais o 
estímulo sensorial e ocorre um processo de 
analgesia. Porém a inervação é muito difusa ( 
ex: o nervo ílioinguinal as vezes não fica no 
território exclusivo dele, e o mesmo pode 
acontecer com os outros nervos) havendo 
uma sobreposição das fibras, desse modo 
bloquear apenas o nervo pudendo pode não 
ser suficiente para a analgesia e é preciso 
bloquear os três nervos. 
- Para abolir a sensibilidade da parte anterior 
do períneo, é realizado um bloqueio do nervo 
ilioinguinal. Quando as pacientes continuam a 
se queixar de dor após administração 
apropriada de um bloqueio do nervo pudendo 
ou dos nervos pudendo e ilioinguinal, 
geralmente é consequência da inervação 
superposta pelo ramo perineal do nervo 
cutâneo femoral posterior. 
• O útero, tem um ligamento que do lado 
direito está cortado e do lado esquerdo está 
inteiro→ ligamento redondo do útero. 
- O ligamento redondo do útero se desloca 
para frente e caminha anteriormente em 
direção a parede anterior do abdome, 
atravessando o canal inguinal da mulher e se 
prende na parte cutânea do lábio maior. 
- No canal inguinal do homem há o funículo 
espermático. 
-No canal inguinal da mulher, tem a presença 
do ligamento redondo do útero, o qual está 
preso na pele do lábio maior. 
-A tendência é esse ligamento fazer com que 
o útero fique tracionado/ se desloque 
anteriormente. 
• Cisto na glândula vestibular maior. 
-Processo que comprometeu a glândula. 
-Glândula na clínica é chamada de glândula de 
Bartholin 
-Cisto de bartholin ou bartolinite é a 
inflamação da glândula. 
 
• Atravessando o óstio da vagina. 
-Vagina é formada por músculos. 
-Paredes da vagina estão em contato uma 
com a outra. 
• É possível diferenciar duas paredes da 
vagina. 
Parede posterior da vagina: Tem relação 
topográfica com o reto, ou seja, em contato 
com o reto. 
Parede anterior da vagina: em contato com a 
bexiga e com parte da uretra. 
-Uretra e bexiga. 
-Vagina vai envolver parte do útero: colo do 
útero. 
Colo do útero é envolvido pela vagina 
• O colo do útero pode ser dividido em duas 
porções: Uma porção vaginal e uma porção 
supravaginal. 
• Projeção que vagina faz em torno do colo do 
útero forma os fórnices. 
-Fórnice da vagina é um espaço, um 
prolongamento que a vagina realizou para 
envolver o útero. 
• Vagina forma 3 fórnices 
-Um bem profundo com maior espaço → O 
fórnice posterior. 
-O fórnice existedevido a várias implicações. 
-Na relação sexual, as vezes para acomodar o 
pênis, esse fórnice é distendido. 
-Fórnice posterior, por ser o mais profundo, 
no momento da ejaculação, recebe a maior 
parte dos espermatozoides. 
Importância do útero ter o óstio do colo mais 
direcionado para traz: Para o colo inclinar 
para traz o útero tem que trombar para 
frente. A posição mais anterior/anteriorizada 
do útero, é para o orifício ficar voltado para o 
fórnice posterior da vagina que é onde estará 
o espermatozoide, facilitando a fecundação. 
Úteros que não possuem posição normal são 
chamados de úteros retrovertidos, e 
dificultam o processo de fecundação, pois o 
espermatozoide precisará procurar o óstio e 
esse espermatozoide não dura muito tempo. 
• Fórnice anterior é menor e mais raso, não 
tem muita profundida. 
• Entre o fórnice anterior e posterior: Fórnices 
de contorno, que são os fórnices laterais. 
• Vagina vai envolver colo do útero, formando 
espaços entre a vagina e o útero. 
 
ÚTERO 
• O útero é um órgão muscular de paredes 
espessas, localizado na pelve, entre a bexiga 
urinária e o reto. 
• É um órgão pélvico, quando não gesta → 7 
cm, 7,5 cm 
• Na gestação invade a cavidade abdominal. 
-No final da gestação chega a 40-42 cm. 
-Sai da posição pélvica e sobe para a posição 
do abdome quando há gestação. 
-Feto se desenvolve no abdome e precisa 
passar pela pelve depois. 
Palavra útero em latim é métrio. 
• Histerectomia: remoção do útero. 
Apresenta 3 camadas: Endométrio, 
miométrio e o perimétrio. 
Perimétrio: peritônio revestindo o útero. 
Em cima do útero: Perimétrio (camada mais 
externa) mas vai formar outros 
prolongamentos nos órgãos internos 
femininos; 
• Útero tem forma de Pêra invertida. 
• Fibras musculares do miométrio são dispostas 
de forma helicoidal para quando houver um 
processo de contração, for de forma efetiva, 
aumentando a pressão da cavidade uterina. 
• Em uma região específica do útero, o 
miométrio tem fibras transversais. 
-Tem disposição de fibras particulares. Na 
maior parte do útero, tem fibras helicoidais, 
mas em uma região as fibras são transversais. 
-Fibras transversais serviu para 
desenvolvimento da cesárea moderna. 
-Esse foi um impacto gerado para a cesárea 
moderna ser um corte transversal. → Se as 
fibras são helicoidais e se faz um corte 
longitudinal, ocorre ruptura de grande parte 
das fibras sem chance de preservação. 
- Se as fibras numa determinada região do 
útero são fibras transversais, um corte 
transversal realizado preserva grande parte 
das fibras musculares. 
-Cesária moderna é um corte pequeno no 
baixo ventre da região hipogástrica. 
-Essa porção de fibras transversais no útero 
não gravídico, é discreta, sendo difícil de se 
identificar, mas quando está gravídico, essa 
porção aumenta. → Útero sofre hipertrofia e 
hiperplasia. 
PARTES DO ÚTERO 
-Fundo do útero: Parte dilatada e larga, fica para 
cima em contato com alças intestinais. O fundo 
do útero é a porção mais superior e mais larga. 
-Fundo do útero serve como guia para encontrar 
ligamento redondo e principalmente órgãos 
condutores de gametas. Ao encontrar fundo do 
útero, e seguir lateralmente haverá as duas tubas 
uterinas. Tubas uterinas saem do fundo do útero 
e se deslocam para trás. 
- A maior porção do útero é o corpo do útero. 
- Colo do útero: Porção do útero inserida na 
vagina (apresenta uma porção no interior da 
vagina e uma porção supravaginal) 
-Epitélio dentro do útero não é o mesmo do de 
fora, é uma transição epitelial. 
• Porção mais estreita do útero: Istmo do 
útero. Porção entre o corpo e o colo do útero. 
-No útero não gestante, o istmo é 
extremamente estreito, porém, na gestação o 
istmo começa a aumentar de tamanho, 
ficando mais visível. É no istmo do útero, que 
a maior parte das fibras do miométrio são 
transversais. 
• O útero por ser um órgão cavitário/oco, 
apresenta uma cavidade, que é a cavidade 
uterina, a qual se prolonga para o interior do 
colo. Quando a cavidade uterina passa por 
dentro do colo e se projeta para o interior do 
colo, o nome dado é canal do colo. 
- O Canal do colo na gestação é fechado por 
um tampão mucoso. 
• Quando a mulher não está gestando, o canal 
do colo está livre, está se comunicando 
diretamente com a vagina e a vagina com o 
meio externo. 
• Além da vagina, as tubas uterinas precisam se 
comunicar com o meio externo. 
-Cada tuba uterina tem duas aberturas: 
Uma abertura para receber o oócito, e outra 
para esse o oócito ou o ovo fecundado no 
caso, chegar no interior do útero. 
Óstio uterino da tuba uterina: Abertura da 
tuba dentro do útero. 
Óstio abdominal da tuba uterina: O outro 
óstio que está direcionado para a cavidade 
abdominal. 
• Uma das aberturas está dentro do útero e a 
outra fica voltada para a cavidade abdominal. 
• A tuba uterina precisa de uma abertura para 
receber o oócito do ovário. 
• Se o óstio se comunica com a cavidade 
abdominal, a cavidade peritoneal da mulher 
tem comunicação com o meio externo: óstio 
da vagina → vagina → útero → tuba uterina 
→ cavidade peritoneal. 
-Constante comunicação com o ambiente. 
• Como o homem não tem essas estruturas, a 
cavidade é totalmente fechada, o homem não 
tem essa comunicação. 
• Durante a gestação, essa comunicação é 
fechada por um tampão mucoso. 
-A resistência maior da cavidade peritoneal é 
da mulher. 
• A tuba uterina precisa de uma abertura para 
receber o oócito do ovário. 
• Orifício do colo do útero: óstio uterino. 
-É o óstio uterino que precisa sofrer dilatação 
no momento do parto. Ele dilata 
normalmente de 5 a 6 dedos, de 11 a 12 cm. 
• É possível saber se a mulher já teve partos 
normais pelo formato do óstio. 
-Se a mulher nunca teve parto normal: óstio 
circular e pequeno 
-Caso a mulher já tenha tido partos normais, 
o óstio vai ficando transversal e ganhando 
cicatrizes. → Transversal e com fissuras. 
 
 
• O útero tem relações topográficas. 
-Tem uma grande relação anterior com a 
bexiga a posteriormente pode se relacionar 
com o reto 
- Na gestação o útero comprime a bexiga e a 
micção se torna mais constante porque a 
capacidade volumétrica fica menor. 
- Quando o útero cresce, pode comprimir 
estruturas que que se relacionam com ele. 
-Do fundo do útero tem dois prolongamentos, 
um deles está saindo anteriormente e outro 
posteriormente. 
-Anteriormente para a parede anterior do 
abdome: ligamento redondo do útero. 
-Tuba uterina se desloca mais posterior 
→Tuba uterina é a estrutura que vai 
posteriormente em direção ao ovário. 
• Comportamento do peritônio: Recobre o 
abdome por dentro e passa por cima da 
bexiga. → Dobra para revestir o útero e 
depois dobra de novo para revestir o reto e 
subir novamente. 
-O peritônio tem comportamento específico 
na mulher por causa da presença do útero. 
- Devido ao fato do homem não ter útero, o 
peritônio reveste a bexiga e depois dobra em 
cima do reto. 
Essas dobras do peritônio, revestem todo o 
útero e se dobram para revestir a parte 
anterior do reto. São as escavações. 
Escavações: Espaços potenciais. É a dobra do 
peritônio. 
- Do útero para o reto a escavação é mais 
profunda. 
-São lugares que potencialmente podem 
acumular liquido. → Quando tem liquido 
acumulando no abdome, esse liquido desce 
para esses espaços potenciais, que são as 
escavações. 
• Nome das escavações: 
-Escavação vesico-uterina 
-Vesico da bexiga. 
Escavação do útero em direção ao reto → 
Escavação: útero-retal ou retouterina 
-Na clínica- fundo de saco de Douglas é a 
escavação útero-retal. 
Osso do quadril: 
-Linha pectínea do púbis e linha arqueada 
Essa linha delimita a abertura da pelve. Da 
linha para baixo é cavidade pélvica e da linha 
para cima é cavidade abdominal. 
O peritônio não divide a cavidadeabdominal 
da cavidade pélvica, pois a bexiga alterando 
seu volume iria alterar o tamanho das 
cavidades. 
 
POSIÇÃO DO ÚTERO 
 
➢ Na mulher adulta, o útero geralmente 
encontra-se antevertido e antefletido, de 
modo que sua massa fica sobre a bexiga 
urinária. 
➢ Antevertido: inclinado anterossuperiormente 
em relação ao eixo da vagina. 
➢ Antefletido: (fletido ou curvado 
anteriormente em relação ao colo, criando o 
ângulo de flexão. 
➢ Quando a bexiga urinária está vazia, o útero 
tipicamente situa-se em um plano quase 
transversal 
➢ Da vagina com o colo → A inclinação está 
para frente, sendo o ângulo denominado de 
anteversão 
➢ Entre o colo e o corpo, a inclinação está para 
trás: retroflexão. 
➢ O normal do útero é a anterversão e a 
anteflexão. 
➢ Angulo menor para onde dobrou, inclinou, 
para trás: retroversão 
➢ Não é possível o útero ser retroversão e 
anteversão ao mesmo tempo. 
-Mas é possível combinar anteversão com 
retroflexão e anteversão com antiflexão. 
-É possível fazer diversas combinações. 
-É preciso saber onde olhar e aplicar o termo 
-Entre o corpo e o colo: Ângulo de flexão 
-Entre o colo e a vagina: Ângulo de versão. 
-Para frente: antiversão ou antiflexão 
-Para trás: retroversão ou retroflexão. 
LIGAMENTOS DO ÚTERO 
➢ O útero apresenta diversos ligamentos 
associados, sendo alguns deles importantes 
para sua sustentação. 
➢ Se o útero não tiver uma boa sustentação, ele 
pode cair, ter um prolapso → Esse útero 
desce, a ponto de se expor na vagina, no óstio 
externo, aparecendo entre os lábios maiores 
e menores. 
➢ Para ter uma boa sustentação é necessário 
que exista sistema ligamentar, mas também é 
preciso dos músculos. 
-O principal mecanismo de sustentação do 
útero é muscular → O diafragma pélvico. 
➢ A musculatura do diafragma pélvico é 
extremamente importante para sustentar 
todas as vísceras. 
-Se as vísceras não têm boa sustentação, elas 
podem cair. Ex: queda da bexiga. Se a bexiga 
cair, ela pressiona a parede anterior da vagina 
→ Cistocele. 
-Caso o reto tenha um prolapso, a parede 
posterior da vagina será pressionada → 
Retocele. 
-A parede da vagina acaba sustentando a 
bexiga ou o reto quando um dos dois caem. 
➢ Musculatura é importante não só para 
sustentação do útero, mas também para a 
continência, fecal e urinária. 
➢ Ligamentos do útero: 
▪ Ligamento redondo do útero 
▪ Ligamento largo do útero: 
-Ligamento que prende o útero na parede 
da pelve. 
-Quando o peritônio passa por cima do 
útero, ele também passa por cima da tuba 
uterina. O peritônio continua até se prender 
na parede da pelve. Essa projeção do 
peritônio, é uma membrana, que é o 
ligamento largo do útero. 
-Ligamento largo do útero muda de nome 
em alguns pontos. 
-Mudará de nome quando prender a tuba, o 
ovário e o útero 
- Aspecto que dará base para que esse 
ligamento mude de nome: Quando o 
peritônio prende um órgão na parede, a 
palavra que entra é a palavra meso. 
-Ligamento largo nada mais é do que uma 
projeção do peritônio. 
-Ligamento largo fixa a víscera na parede 
pélvica e por fazer isso, ele é formado por 
diversos mesos. Fixa útero, ovário, e a tuba 
uterina. 
-Ligamento largo é uma forma genérica. 
-Mesométrio: Parte do ligamento largo que 
prende o útero 
- Mesovário: Parte do ligamento largo que 
prende o ovário 
- Mesossalpinge: Parte do ligamento largo 
que prende a tuba uterina. 
Tuba em latim = Salpinge 
- São partes do mesmo ligamento, mas esses 
nomes são atribuídos para diferenciar as 
partes que ele fixa. 
▪ Ligamento largo tem duas lâminas: Anterior 
e posterior. 
-A artéria uterina tem que perfurar esse 
ligamento. 
▪ Artéria uterina, vasos uterinos vão trafegar 
entre as lâminas do ligamento largo. 
▪ Entre as lâminas do ligamento largo 
contém: Vasos, nervos, tecido adiposo e 
musculo liso em pequena quantidade e 
musculo liso. → Esse conjunto de estruturas 
é chamado de paramétrio. 
- Paramétrio porque todas essas estruturas 
ficam paralelas ao útero. 
-Paramétrio é o conjunto de estruturas que 
ficam entre as lâminas anterior e posterior 
do ligamento largo. 
-Paramétrio tem uma estrutura fundamental 
para o útero, que é a parte vascular e 
nervosa. 
▪ Outros ligamentos: 
-Musculo levantador do ânus. É um 
musculo em formato de funil. É a principal 
musculatura que irá manter a sustentação 
dos órgãos pélvicos. 
-Para auxiliar o musculo levantador dos ânus 
existem alguns ligamentos. 
-Fixando o útero de forma específica, há 
ligamentos que vem do sacro em direção ao 
útero, ligamentos que saem do útero e vão 
se prender em toda parte óssea da pelve. 
-Colo do útero: Está amarrado por fibras 
que vão em diversas direções. Fibras 
ligamentares em diversas direções. 
-Ligamento transverso do útero: É Também 
chamado de ligamento cardinal. 
-Ligamento pubo-uterino: Sai do púbis, 
contorna a bexiga e se prende no útero. 
Ligamento sacro-uterino: Ligamento que 
ajuda a suspender o colo do útero, ele sai do 
sacro e vai para o útero. 
▪ São ligamentos que mantém a sustentação 
do útero. 
ARTÉRIAS 
➢ A artéria uterina é um ramo da artéria ilíaca 
interna. Da artéria ilíaca interna sai a artéria 
uterina, que se desloca para o útero. 
➢ Artéria ovárica é um ramo da aorta. Artéria 
gonadal = artéria ovárica. 
➢ Artéria que vai para o útero é a artéria 
uterina. 
➢ Ureter que desce com a urina em direção a 
bexiga, passa por baixo da artéria uterina. 
-Ureter cruza por baixo ou é a mesma coisa 
que dizer que a artéria uterina cruza por cima 
do ureter. 
-Quando se faz uma histerectomia, é preciso 
fechar a circulação do útero, obstruir a artéria 
uterina. Devido ao fato do ureter passar por 
baixo da artéria uterina, de forma inadvertida, 
pode acontecer fechamento do ureter junto. 
➢ A camada interna do útero que é o 
endométrio, prolifera, aumenta de espessura 
quando preciso. 
-A artéria uterina chega na periferia do útero 
e começa a se ramificar, mas quando chega 
no endométrio a artéria fica toda espiralada, 
pois quando esse endométrio proliferar, essa 
artéria vai esticando, mantendo a circulação 
eficiente dentro do endométrio → É parecido 
com as artérias helicianas do corpo cavernoso 
no homem. 
 
 
TUBA UTERINA 
• As tubas uterinas (trompas de Falópio) 
conduzem o oócito, que é liberado 
mensalmente de um ovário durante a vida 
fértil, da cavidade peritoneal para a cavidade 
uterina. 
- São o local habitual de fertilização. 
- As tubas estendem-se lateralmente a partir 
dos cornos uterinos e se abrem na cavidade 
peritoneal perto dos ovários 
• Está presa no útero. 
• Se fixa no fundo do útero → É nesse fundo do 
útero que a tuba uterina apresenta uma 
abertura, que é o óstio uterino da tuba 
uterina. 
• A tuba uterina começa a se distanciar do 
útero e fica bem estreita. 
- Parte estreita da tuba: Istmo da tuba. Ou 
seja, Istmo é um estreitamento. 
- Depois, a tuba ficará larga: Porção larga da 
tuba uterina é a porção aonde ocorre a 
fecundação → Porção chamada de ampola da 
tuba uterina. 
- Infundíbulo: Após a ampola da tuba uterina, 
a tuba uterina se abre como se fosse um funil, 
região chamada de infundíbulo. 
• É na região do infundíbulo que se tem a 
abertura denominada de óstio abdominal da 
tuba uterina. Em volta desse óstio, há 
diversos prolongamentos que tentarão captar 
o oócito. → O oócito é liberado e esses 
prolongamentos captam o oócito e o levam 
para o interior da tuba uterina, podendo o 
oócito sofrer ou não a fecundação. Essas 
franjas/prolongamentos, são chamados de 
fímbrias →Fímbrias da tuba uterina. 
-Em processos normais: O oócito é liberado, a 
fímbria capta esse oócito e coloca ele dentro 
da tuba, atravessando o óstio abdominal. O 
oócito chega até a ampola, e se nesse 
momento houver espermatozoide, ocorre a 
fecundação na ampola.-Normalmente, depois de fecundado esse ovo 
precisa migrar em direção ao útero, processo 
chamado de nidação. Demora em torno de 
56-70h. 
-Quando ele chega na cavidade uterina, 
precisa fazer outro processo, que é o 
processo de implantação, precisa grudar no 
endométrio. A implantação ideal, é uma 
implantação alta na cavidade uterina. 
-Se a implantação for muito baixa, a placenta 
vai se formar muito próxima do óstio do 
útero, condição denominada de placenta 
prévia. A placenta prévia pode descolar do 
endométrio e provocar o aborto. 
-Legalmente só é considerado aborto depois 
que houve implantação, por isso que a pílula 
do dia seguinte é aceita. 
Para saber se o bebê nasceu morto: Através 
do volume residual. Se colocar a criança na 
água e ela afundar significa que o pulmão 
nunca encheu de ar, ou seja, ela nasceu 
morta. 
• O que pode acontecer no processo é a 
nidação não ser gerada ou acontecer de 
forma inversa. 
 Ex: Se a nidação não acontecer em direção ao 
útero, o ovo fecundado pode sair pela tuba 
uterina e cair no abdome. Outra possibilidade 
seria a implantação na tuba e a tentativa de 
desenvolvimento dentro da tuba. Esses dois 
processos são chamados de gravidez ectópica. 
Gravidez ectópica abdominal e gravidez 
ectópica tubária. 
- Quando o blastocisto se forma, ele se 
implanta na túnica mucosa da tuba uterina, 
causando uma gravidez ectópica tubária. 
Embora a implantação possa ocorrer em 
qualquer parte da tuba uterina, o local mais 
comum é a ampola. A gravidez tubária é o 
tipo mais comum de gestação ectópica; 
- Se não forem diagnosticadas precocemente, 
as gestações tubárias ectópicas podem 
acarretar ruptura da tuba uterina e 
hemorragia grave 
• Como o útero veio de dois ductos 
paramesonéfricos que se fundiram, pode 
acontecer de as vezes o útero não ter uma 
fusão completa, sendo possível visualizar isso 
no exame de histerossalpingografia. → Útero 
bicorno. Variação comum de encontrar. 
OVÁRIOS 
• Os ovários são gônadas femininas, nos quais 
se desenvolvem os oócitos (gametas ou 
células germinativas femininas). 
• Está no interior da cavidade pélvica de cada 
lado revestido por peritônio. 
• O sangue que o ovário recebe é via artéria 
ovárica. 
• Artéria ovárica desce em direção ao ovário, 
assim como a veia ovárica sobe. 
-Veia ovárica direita vai para a cava inferior. 
-Veia ovárica esquerda vai tributar na veia 
renal esquerda. O mesmo sistema parecido 
com o masculino. 
-Esses vasos sanguíneos descem envolvidos 
por um ligamento. Esse ligamento chega por 
cima do ovário. Ajuda a suspender e a colocar 
o ovário na posição → Ligamento suspensor 
do ovário. 
• Ligamento suspensor do ovário: Não serve só 
para suspender o ovário. É por dentro dele 
que se passa os vasos sanguíneos do ovário. 
-Esse ligamento vem do abdome em direção 
ao ovário. 
-Além da artéria ovárica, junto desse 
ligamento tem os outros vasos. 
• Outros ligamentos que prendem o ovário: 
-Uma parte do ligamento largo que é o 
mesovário 
-Ligamento útero-ovárico: Ligamento que une 
o útero com o ovário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PERÍNEO 
➢ O períneo é uma área em formato de losango 
na porção inferior do tronco. 
➢ Área perineal masculina e área perineal 
feminina. 
• Limite anterior: Púbis 
• Limite posterior: Cóccix 
• Limite anteroposteriormente: Entre o púbis e 
o cóccix. 
• De um lado para o outro: Tuber isquiático 
 
➢ O períneo é dividido em dois trígonos. 
-Um triangulo anterior e outro posterior. 
-O triangulo posterior: Contém o final do 
intestino grosso, o ânus: trígono anal 
-Porção anterior contém os genitais e o final 
do sistema urinário: trígono urogenital. 
-Para separar os dois trígonos há uma linha 
transversal imaginária, que passa de um túber 
isquiático para o outro. 
➢ O períneo tem um espaço superficial e outro 
profundo. 
-Os conteúdos do espaço superficial e 
profundo são diferentes entre homem e 
mulher, por causa dos genitais. 
-Musculo em formato de funil: levantador do 
ânus. 
-Musculo com fibras transversais: Musculo 
transverso profundo do períneo → espaço 
profundo do períneo. 
O musculo transverso profundo do períneo é 
revestido por uma membrana → membrana 
perineal. 
Por baixo da pele tem uma fáscia (pele → tela 
subcutânea → fáscia). A fáscia que fica nessa 
região é chamada de fáscia do períneo. 
➢ Espaço superficial do períneo: 
“Espaço superficial do períneo fica entre a 
membrana do períneo profundamente e a 
fáscia do períneo superficialmente”. 
-No homem, no espaço superficial: 
-Uretra esponjosa, bulbo do pênis, musculo 
bulboesponjoso, ramo do pênis com o 
musculo ísquio cavernoso. 
Ou seja, é a raiz do pênis, com os músculos 
associados e a uretra que ficará nesse espaço. 
-Na mulher: Pudendo (órgãos genitais 
externos) 
➢ Espaço profundo do períneo: 
-Musculo levantador do ânus 
-Musculo obturador interno (começa por 
dentro da pelve e depois que sai para região 
glútea) 
-Esses dois músculos tem uma fáscia de 
revestimento. 
-Fáscia do obturador. 
-Fáscia que reveste o levantador do ânus se 
chama de fáscia do diafragma pélvico 
-Espaço profundo do períneo: Entre a 
membrana do períneo e a fáscia do diafragma 
pélvico. 
-Musculo transverso do períneo é atravessado 
pela uretra, tanto na mulher quanto no 
homem. 
➢ Espaço profundo 
No homem: 
Parte membranácea da uretra, glândula 
bulbouretral, musculo transverso profundo do 
períneo e vasos sanguíneos. Vai haver muita 
gordura nesse espaço. 
Óstio interno da uretra tem fibra muscular 
lisa. → Tem um esfíncter interno da uretra e 
musculo esfíncter externo da uretra que está 
na parte membranácea (essa é a musculatura 
voluntária, que pode gerar a incontinência) 
-Na mulher: Musculo transverso profundo, 
uretra, vagina. Além de ter o musculo 
esfíncter externo da uretra, tem também o 
musculo uretrovaginal (estriado esquelético) 
e outro musculo de formas obliquas → 
musculo compressor da uretra. 
DRENAGEM LINFÁTICA DO PERÍNEO 
➢ Drenagem linfática do períneo: Linfa do 
períneo caminha para os linfonodos inguinais. 
-Primeiro para os linfonodos inguinais 
superficiais. → Onde encontra o linfonodo 
sentinela (célula satélite) 
-Depois para os linfonodos inguinais 
profundos 
-Disseminação via linfática o primeiro grupo 
de linfonodos que irá acometer será os 
linfonodos inguinais superficiais. Se já houver 
nos profundos, é porque também já tem nos 
superficiais.

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