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HIPOTÁLAMO HIPÓFISE HIPÓFISE • Hipófise é uma glândula intracraniana. • Ocupa a base do crânio, numa região específica e com relações topográficas. • Se fizer um corte transversal e olhar de cima a hipófise fica alojada na região esfenoide, nas selas turca. - A sela turca é a formação óssea em formato de sela situada sobre a face superior do corpo do esfenoide. • É muito difícil em preparado anatômico se ter a hipófise para estudo, porque essa hipófise fica na sela turca por conta da meninge. ▪ Cavidade nasal → teto da cavidade nasal → seio esfenoidal e acima desse seio tem a sela turca e dentro dela a hipófise. ➢ Por estar localizada na sela turca a hipófise tem muitas relações anatômicas, sendo que a primeira relação anatômica é com o próprio hipotálamo. ➢ Origem da hipófise: Parte dela se desenvolve do sistema nervoso → Região chamada de diencéfalo. ➢ Origem diencefálica ➢ Neurohipófise: Parte da hipófase que tem origem no diencéfalo. ➢ Adenohipófise: Tem origem embrionária do ectoderma da cavidade oral primitiva. - Cavidade oral primitiva: Estomodeu -Adenohipófise é a parte anterior da hipófise. ➢ A hipófise como um todo tem duas divisões: ✓ Uma posterior neural, com origem no diencéfalo, que é a neurohipófise ✓ E a porção mais anterior que é a adenohipófise. ➢ Se chama hipófise porque o crescimento da hipófise é abaixo do cérebro (hipo). ➢ Alguns livros a chamam de glândula pituitária. → Hipófise = glândula pituitária. ➢ Uma cirurgia de hipófise não tem como ser realizada transcraniana, pois ela se encontra abaixo do cérebro. ➢ Cirurgia para acesso de hipófise se chama transesfenoidal: Atravessa o esfenoide. - Seio esfenoidal fica embaixo da hipófise - Diencéfalo vai formar a parte posterior da hipófise NEUROHIPÓFISE ➢ Se conecta diretamente com o hipotálamo. ➢ 3 porções da neurohipófise: 1) Eminência mediana 2) Infundíbulo: Uma haste que conecta a hipófise com o hipotálamo. 3) Parte nervosa da hipófise: Porção final -No latim- Pars nervosa -Tradicional de partes é a 2 e 3 • Hipotálamo é uma região que tem diversos núcleos. -Núcleo é um aglomerado de corpo de neurônio. • No hipotálamo tem 2 aglomerados de núcleo: - Núcleo supraóptico e núcleo paraventricular • Corpo de neurônio produz o ADH e a Ocitocina. • Os dois núcleos produzem ADH e Ocitocina • Neurohipófise que libera ADH e ocitocina. -Axônios começam a se projetar e dentro dos axônios haverá o fluxo desses hormônios. No final terá as terminações desses neurônios com os grânulos contendo o ADH e a ocitocina. • Parte nervosa da hipófise (neurohipófise) • Infundíbulo é um condensado de axônios que transporta os hormônios produzidos do núcleo do hipotálamo até a neurohipófise. → É preciso que nessa parte haja um fluxo sanguíneo. • Hormônios produzidos no hipotálamo, mas armazenados em vesículas na neurohipófise. • Corpos de Herring: quando terminais axônicos estão cheios de vesículas com hormônios. -Os hormônios são levados para o terminal e depois para a corrente sanguínea. - Células produtoras de hormônios também liberam esses hormônios na corrente sanguínea. ADENOHIPÓFISE • Parte dela irá enrolar no infundíbulo, contornar o infundíbulo. E a outra parte vai se desenvolver anteriormente. • Vai existir uma pequena fenda entre a adenohipófise e a neurohipófise. • Adenohipófise será constituída por 3 elementos: 1) Parte distal da hipófise – Pars Distals – -É na Pars distals onde se encontra a maior porção de células secretoras -Principal parte secretora da adenohipófise. 2) Parte tuberal- Região que envolve o infundíbulo- -Pars tuberals. 3) Parte intermédia: Parte da adenohipófise muito próxima da neurohipófise. • Hormônios da adenohipófise para serem liberados precisam de um sinal do hipotálamo. • Hipotálamo não se comunica direto com a adeno. • Núcleos do hipotálamo produzem hormônios e transportam esses hormônios, chamados de hormônios liberadores. -Os núcleos secretam esses hormônios liberadores na corrente sanguínea, mas não flui para qualquer lugar. Haverá uma rede capilar com veias que se comunicam. É o sistema porta-hipofisária. - ADH e ocitocina não tem hormônios liberadores. - Para cada hormônio da adenohipófise deve existir um hormônio liberador do hipotálamo. • TSH é produzido pela adeno. - Para esse hormônio ser liberado, o hipotálamo produz o TRH, que é o hormônio liberador. HISTOLOGIA DA ADENOHIPÓFISE As de amarelo: acidófila As de vermelho: basófila E as mais claras: cromófobas • Adenohipófise possui dois núcleos de células quando são coradas: ▪ Cromófilas: As que tem muita afinidade pelo corante. - Cromófilas podem ser divididas em acidófilas ou basófilas -Acidófilas secretam GH e prolactina. Basófilas secretam: TSH, ACTH, LH e FSH. ▪ Cromófobas: As que tem pouca afinidade pelo corante. SISTEMA PORTA-HIPOFISÁRIO • Rede de vasos sanguíneos que fornecem a maior parte do sangue do lobo anterior da hipófise • Vasos portais longos • Vasos portais curtos • Todas essas células precisam ser estimuladas para liberar o hormônio. Precisam de uma ordem do hipotálamo. • Quando é um hormônio liberador terá um R. • Núcleos do hipotálamo vão secretar os hormônios para a corrente sanguínea e da corrente sanguínea vão para um sistema porta. • Artérias que vão para a hipófise: Artérias hipofisárias. • Terão duas artérias hipofisárias com origem de uma grande artéria que está dentro do crânio: artéria carótida interna (começa o pescoço, atravessa o orifício e entra no crânio, ficando ao lado da sela turca) ▪ Da artéria carótida interna: - Artéria hipofisária superior: Forma a primeira rede de capilar. - Artéria hipofisária inferior: Irá formar em volta da neurohipófise uma rede capilar ▪ Nesses capilares é liberado ADH e ocitocina. - Nos capilares haverá as veias hipofisárias. ▪ Artéria hipofisária superior vai para a Adenohipófise. Se aproxima da eminência mediana, se capilarizando. -Essa artéria forma a primeira rede capilar que é chamada de primeira rede capilar. - Essa primeira rede capilar recebe os hormônios liberadores. - Nessa primeira rede capilar haverá veias portais hipofisárias, que irão drenar a rede capilar primária, ou seja, elas estarão cheias de hormônios liberadores. - Veias portais vão formar a segunda rede capilar, rede capilar secundária. • TRH é liberado na rede capilar primária → rede capilar portais → rede capilar secundária → age nas basófilas. • Em maior quantidade precisa ser produzido o TSH e não o TRH. → Hormônios hipotalâmicos são feitos em pequena quantidade. • TSH precisa gastar energia, ser produzido em grande quantidade para chegar na corrente sanguínea e ser circulado. • A parte da hipófise derivada embriologicamente do estomodeu é a pars distalis. • Pars nervosa não é componente da adenohipófise. • Os hormônios liberadores (releasing) são produzidos no hipotálamo e secretados no plexo capilar primário. • O sistema porta-hipofisário irá permitir o transporte dos hormônios liberadores do hipotálamo até a adenohipófise • A principal irrigação da neurohipófise é proveniente da artéria hipofisária inferior. TUMORES DA HIPÓFISE ▪ Tumor na hipófise pressiona o quiasma óptico, alterando o campo visual. - Cada olho tem um campo visual que depois é somado, o nervo óptico. Parte do nervo óptico vai cruzar. - Cruzamento parcial: O que o olho direito enxerga ele manda parte para o lado esquerdo e parte para o mesmo lado, isso se chama quiasma óptico. -O cruzamento parcial das fibras do nervo óptico no quiasma é um requisito para a visão binocular, permitindo percepção da profundidade do campo (visão tridimensional).Assim, as fibras das metades direitas de ambas as retinas formam o trato óptico esquerdo. A intersecção em forma de X das fibras nervosas no quiasma permite que o trato óptico direito conduza impulsos do campo visual esquerdo e vice-versa • Retina temporal (fica mais lateralmente) e retina nasal. - Retina temporal: Suas fibras caminham para o mesmo lado do cérebro, ou seja, não envia fibras cruzadas. - Retina nasal: As fibras com a informação vão cruzar para o lado oposto. → Isso significa que o quiasma óptico será formado por esse cruzamento. - Campo temporal manda informações para a retina nasal e campo nasal para a retina temporal. • Hipófise fica muito próxima do quiasma óptico. E em um tumor adenohipofisário o quiasma será pressionado → Retina nasal do olho para de funcionar e apaga o campo temporal. • Hemianopsia bitemporal: Visão em túnel. O paciente não enxerga a periferia. Então, visão em túnel pode ser um problema da hipófise. - A hemianopsia bitemporal é a perda bilateral de visão dos campos temporais. -A característica marcante do campo visual nos adenomas hipofisários é a hemianopsia bitemporal. -A secção completa do quiasma óptico reduz a visão periférica e resulta em hemianopsia bitemporal, a perda da visão de metade do campo visual de ambos os olhos. • A secção transversa completa do trato óptico direito elimina a visão dos campos visuais temporal esquerdo e nasal direito. Uma lesão do trato óptico direito ou esquerdo causa hemianopsia homônima contralateral, indicando que a perda visual ocorre em campos semelhantes. Esse defeito é a forma mais comum de perda do campo visual e é observado com frequência em pacientes que sofreram acidentes vasculares cerebrais GLÂNDULA TIREOIDE ▪ Maior glândula endócrina do corpo. ▪ Situa-se profundamente aos músculos esternotireóideo e esterno-hióideo. ▪ É circundada por uma cápsula fibrosa. -Por cima dessa cápsula existe uma fáscia chamada de fáscia cervical, que é uma membrana delicada e fina que recobre várias estruturas do pescoço, além da glândula tireoide. ▪ Por cima da glândula tireoide há dois músculos que acabam revestindo parcialmente as glândulas: Esternotireóideo e esterno- hióideo. - O músculo se chama esternotireóideo não porque ele se insere na glândula tireoide, mas porque ele se insere na cartilagem tireóidea. - Se a musculatura for removida, em baixo do esterno-hióideo, tem o esternotireoideo que termina na cartilagem tireóidea, dando para ter uma maior visualização da glândula. ▪ Nos exames de imagem, para se saber onde fica a glândula tireoide, pode-se fazer uma esqueletopia que é comparar a glândula com o esqueleto, ou seja, relacionar o órgão com o esqueleto. ▪ A glândula tireoide está na altura de C5 (quinta cervical) até a altura da primeira vértebra torácica T1. ▪ A glândula tireoide tem um lobo esquerdo e um lobo direito. → Tem projeções laterais nos lobos. ▪ Glândula tireoide tem lobos direito e esquerdo que são unidos por uma parte intermediária chamada de istmo da glândula. ▪ Volumetria: Exame para ver volume de glândula tireoide. Para saber se ela está aumentada ou diminuída tem que considerar os lobos separados + istmo. ▪ Variação anatômica: Lobo piramidal →Esse lobo estende-se superiormente a partir do istmo da glândula. A porção distal do canal tireoglosso dá origem ao lobo piramidal. -É quando o istmo se desenvolve em um terceiro lobo. Formação de um lobo acessório sobre o osso hióideo. ▪ Embriologia do desenvolvimento da glândula: A raiz da língua era com as tonsilas linguais. -Tem um sulco na língua que é chamado de sulco terminal, posteriormente a esse sulco começavam as papilas gustativas. No vértice desse suco terminal tem um buraco fechado chamado de forame cego. -Osso hióideo → cartilagem tireóidea → cartilagem cricoide → traqueia → primeiros anéis traqueais. -Posição da glândula tireoide no adulto é justamente na altura do segundo e terceiro anéis traqueais e se expande até o começo da cartilagem tireoide. - Na embriologia, a glândula tireoide se forma com as estruturas da boca. Com forme vai passando o tempo, essas estruturas da tireoide vão descendo até o pescoço, por um canal que conecta a língua com essa região do pescoço: canal tireoglosso ou ducto tireoglosso. -Essa glândula tireoide entra no forame que não é cego no embrião, que está aberto, e vai passar por dentro desse forame, descendo por dentro do canal tireoglosso até chegar no pescoço. Quando a glândula se localiza no pescoço o canal tireoglosso se fecha e fica cego. Esse canal se atrofia. - Esse canal pode não fechar e haverá desenvolvimento dos chamados cistos. → Muitos dos cistos que aparecem no pescoço é por causa da persistência do canal tireoglosso. Remanescentes de epitélio podem formar um cisto do ducto tireoglosso em qualquer ponto ao longo do trajeto de descida. ▪ Glândula tireoide pode ficar ectópica (em um lugar diferente) - Glândula ectópica: Pode haver massa da glândula tireoide na língua perto da raiz, ou em qualquer ponto do pescoço que era justamente o local do ducto tireoglosso no pescoço. - O tecido glandular tireóideo ectópico pode ser encontrado em qualquer lugar ao longe do trajeto do ducto tireoglosso embrionário. -Os remanescentes císticos do ducto tireoglosso podem ser diferenciados de uma glândula tireoide ectópica por cintigrafia com radioisótopos. ▪ Em casos de tumor da tireoide: -Em exames de medicina nuclear com iodo radioativo: Quando acontece de o iodo impregnar em cima da língua, é porque além do tumor de tireoide, tem uma ectopia da glândula. - A tireoide pode ficar em qualquer posição do trajeto embrionário dela. ▪ Glândula tireoide tem parênquima e estroma. -Estroma se encontra no meio do parênquima. - Parenquima são as células funcionais do órgão (células foliculares e células parafoliculares). - Quando se fala em tumor de tireoide, o tumor fica no parênquima. E quem nutre o tumor é o estroma. - Nome do tumor vem do parênquima. Ex: carcinoma folicular. - Coloide fica no interior do folículo. - Célula parafolicular produz calcitonina. - Célula folicular produz T3 e T4. IRRIGAÇÃO DA GLÂNDULA • Artéria tireóidea superior (tem origem na carótida externa) - Chega em cima da glândula -O primeiro ramo da carótida externa é a artéria tireóidea superior. • Artéria tireóidea inferior: -Ramo do ramo da subclávia. → Sai do ramo da subclávia. -Da artéria subclávia terá um tronco que vai mandar ramos para tireóidea e para o pescoço, tronco que se chama de tireocervical. -Artéria tireóidea inferior se origina do tronco tireocervical. - Tronco tireocervical é um ramo da subclávia. DRENAGEM VENOSA • Há 3 veias tireóideas de cada lado. • Drenagem venosa é feita por 3 veias: Veia tireóidea superior, Veia tireóidea média e veia tireóidea inferior. • Veia tireóidea superior e veia tireóidea média drenam o sangue para a jugular interna. • Veias tireóideas inferiores dos dois lados vão drenar para a veia braquiocefálica. INERVAÇÃO • Os nervos que vão para a tireoide não estimulam liberação de hormônios, pois isso acontece via hormonal. • Nervos promovem a vasoconstrição. • A inervação da tireoide não é para o parênquima da glândula é para o estroma dela, para os vasos sanguíneos terem os reflexos de vasoconstrição. • Nervos da glândula tireoide são derivados dos gânglios (simpáticos) cervicais superiores, médios e inferiores. ANATOMIA DE SUPERFÍCIE • Para achar a glândula tireoide: Palpar a cartilagem tireoide e deslizar o dedo para baixo para achar a cartilagem cricoide. → A glândula tireoide está embaixo da cricoide, para melhorar a palpação da glândula tireoide, é pegar a traqueiade um lado e empurrar para o outro, dessa forma vai aparecer uma massa alta e essa será a glândula tireoide. GLÂNDULAS SUPRARRENAIS • Antes elas eram chamadas de adrenais -Tem relações anatômicas diferentes • Glândula suprarrenal direita teve um espaço menor para desenvolver, devido a presença do fígado, e isso fez com que essa glândula suprarrenal direita tivesse um aspecto mais triangular. • Glandular suprarrenal esquerda tem um formato mais de meia lua, porque não tem o fígado em cima, ou seja, não tem um problema espacial para o desenvolvimento, mas é mais o quesito da forma. • O importante é a relação que as glândulas têm com os grandes vasos. -A glândula suprarrenal direita está muito próxima da veia cava inferior. -A glândula suprarrenal esquerda está muito próxima da aorta. -Entre as duas glândulas suprarrenais tem os maiores vasos sanguíneos do corpo, a veia cava e a aorta. • Essas glândulas suprarrenais também terão uma cápsula fibrosa. -O rim tem uma fáscia renal e entre essa fáscia renal e o rim tem uma gordura perirrenal. A fáscia renal recobre a glândula também. E a gordura perirrenal também existem em torno da glândula. -Então, a mesma fáscia do rim reveste a glândula e a mesma gordura perirrenal que está em torno do rim também fica em torno da glândula. Porém, a sustentação da glândula suprarrenal não é apoiar no rim, ou seja, ela não está em contato diretamente com o rim, pois não está apoiado nele. -A fáscia renal, prende a glândula suprarrenal no diafragma e haverá um septo de separação entre a glândula e o rim. Então a sustentação da glândula suprarrenal não depende do rim. IRRIGAÇÃO DA GLÂNDULA SUPRARRENAL ➢ As artérias entram nessa glândula em diversos pontos. ➢ Artérias suprarrenais: ▪ Artéria suprarrenal superior: Origem na artéria frênica inferior. -O diafragma tem uma artéria que sai da aorta e vai para ele que é a artéria frênica inferior do diafragma. Dessa artéria frênica inferior saem as artérias da glândula suprarrenal que chega por cima, que são as artérias suprarrenais superiores. ▪ Artéria suprarrenal média: Origem da aorta. - As suprarrenais médias saem direto da aorta. ▪ Artéria suprarrenal inferior: Origem na artéria renal DRENAGEM VENOSA ➢ A drenagem é do centro da veia para a fora. ➢ A veia, geralmente é única. ▪ A veia suprarrenal direita vai para a cava inferior que é onde termina. -Essa veia é curta. -Quando vai ter alguma intervenção na própria glândula suprarrenal direita, é muito difícil fazer a obstrução do fluxo venoso. Obstrução porque vai tirar o órgão, e é preciso fazer essa obstrução para não haver muito sangramento. A parte arterial é fácil, mas a parte venosa do lado direito é onde tem as maiores complicações cirúrgicas. Quando manipula para tentar alcançar a veia, essa veia se rompe, fazendo com que sangre na cavidade abdominal, sendo difícil de encontrá-la para liga-la ▪ Veia suprarrenal esquerda é maior e drena para a renal esquerda. -Veia renal esquerda é uma veia diferente, pois chega sangue sem ser só do rim, chega também da veia gonadal. -Veia gonadal esquerda, desemboca na veia renal esquerda. Ou seja, Veia renal esquerda não tem só sangue proveniente do rim. CÓRTEX E MEDULA DA SUPRARRENAL ➢ Córtex da suprarrenal Córtex da suprarrenal terá 3 camadas celulares. -Uma camada mais externa, uma intermediária e uma mais interna. ✓ Camada glomerulosa: -Camada mais externa. - Representa 15% do tamanho do córtex e secreta aldosterona que é um mineralocorticoide. ✓ Camada fasciculada: -É intermediária e é a maior camada do córtex, em torno de 75%. -Produz glicocorticoides como o cortisol e também produz alguns andrógenos. ✓ Camada reticulada: É a mais interna. -10% de volume e produz andrógenos. ➢ Medula da suprarrenal: ✓ Possuem as células cromafins -Células cromafins tem origem no sistema nervoso. Essas células da medula suprarrenal é como se fosse um neurônio pós-ganglionar simpático. -Elas produzem adrenalina. ➢ As artérias chegam de diversos pontos: Suprarrenal superior, média e inferior e logo que chegam na cápsula da glândula elas se ramificam para se formar rapidamente uma rede de capilar. Vai formando a rede capilar e depois no final dessa rede capilar haverá uma única drenagem que será através da veia. → O fluxo de sangue na suprarrenal é da periferia em direção a um único centro. ➢ Artérias chegam de diversas partes, se capilarizam, mas só tem uma saída venosa: Fluxo de sangue é centrípeto. ➢ A secreção de aldosterona é estimulada por sistema renina-angiotensina e hipercalemia. ➢ Estimulação de liberação de cortisol e andrógeno: ACTH. ➢ Estimula secreção de adrenalina: Sistema nervoso simpático. - A adrenalina é um hormônio usado em situações de luta e fuga. -O cortisol também é um hormônio de estresse, e tem a ver com ter disponibilidade energética no corpo. ➢ Como o cortisol é produzido na camada fasciculada, ele cai no capilar e devido ao fato da drenagem ser única, esse cortisol precisa atravessar todas as camadas do córtex. O próprio cortisol pode estimular a medula da suprarrenal a liberar mais adrenalina. Por isso que o sistema de drenagem é centrípeto. ➢ Se não houvesse uma veia no centro, e se cada camada tivesse uma veia drenando, o cortisol não conseguiria influenciar a liberação de adrenalina, mas como ele cai nessa rede capilar, esse mesmo cortisol estimula as células cromafins a liberar a adrenalina. -Mas o primeiro reflexo de liberação de adrenalina é via simpático. -Para secretar o ACTH se tem estímulos que vem de diversas partes. O ACTH sai da adenohipófise, que para ser liberado o ACTH precisa de um precursor, que é a POMC. Ele libera ACTH e libera também beta endorfina, por isso que nua situação de estresse a pessoa não sente dor, por causa da beta endorfina que é um opioide potente. ➢ A estimulação da POMC, também se dá pelo CRH (hormônio liberador de corticotrofina) que vem do hipotálamo. ➢ Núcleo no hipotálamo: É o núcleo supraquiasmático. -Hipotálamo recebe informações da retina relacionada a quantidade de luz. Informação luminosa da retina, além de ir para o cérebro para a pessoa processar e montar o campo visual, parte dessa informação da retina vai para o hipotálamo para avisar ao hipotálamo quanto de luz a pessoa está exposta. Então, geralmente, nas primeiras horas do dia, quando começa a luminosidade, as quantidades de cortisol aumentam, e quando vai se aproximando da noite, a quantidade de cortisol diminui. Cortisol acaba sendo influenciado pelo ritmo biológico, ciclo circadiano. ➢ Jet Leg: Diferença entre o horário convencional e o horário ideal de cada pessoa é chamada de jet lag social porque, à semelhança do que acontece quando se viaja e se troca o fuso horário, o indivíduo fica dessincronizado. ➢ - A obrigação de acordar e dormir em horários biologicamente inadequados cria um conflito entre o sincronizador social (horário de trabalho/estudo) e o ritmo interno do indivíduo. Porém, a adaptação das funções fisiológicas, em virtude das mudanças ambientais sinalizadas pelo núcleo supraquiasmático, não ocorre de maneira adequada porque as variáveis fisiológicas se adaptam com a mesma velocidade ao horário: o NSQ "manda", mas algumas funções não obedecem, e a própria expressão dos genes dentro do núcleo também fica descompassada. -E para normalizar o cortisol isso demora alguns dias, pois o organismo demora um tempo para se adaptar. ➢ Então POMC, CRH toda dinâmica hipotálamo hipófise para o cortisol, responde ao ciclo biológico.
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