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hipotálamo-hipófise anatomia

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HIPOTÁLAMO HIPÓFISE 
HIPÓFISE 
 
• Hipófise é uma glândula intracraniana. 
• Ocupa a base do crânio, numa região 
específica e com relações topográficas. 
• Se fizer um corte transversal e olhar de cima a 
hipófise fica alojada na região esfenoide, nas 
selas turca. 
- A sela turca é a formação óssea em formato 
de sela situada sobre a face superior do corpo 
do esfenoide. 
• É muito difícil em preparado anatômico se ter 
a hipófise para estudo, porque essa hipófise 
fica na sela turca por conta da meninge. 
▪ Cavidade nasal → teto da cavidade nasal → 
seio esfenoidal e acima desse seio tem a 
sela turca e dentro dela a hipófise. 
➢ Por estar localizada na sela turca a hipófise 
tem muitas relações anatômicas, sendo que a 
primeira relação anatômica é com o próprio 
hipotálamo. 
➢ Origem da hipófise: Parte dela se desenvolve 
do sistema nervoso → Região chamada de 
diencéfalo. 
➢ Origem diencefálica 
➢ Neurohipófise: Parte da hipófase que tem 
origem no diencéfalo. 
➢ Adenohipófise: Tem origem embrionária do 
ectoderma da cavidade oral primitiva. 
- Cavidade oral primitiva: Estomodeu 
-Adenohipófise é a parte anterior da hipófise. 
➢ A hipófise como um todo tem duas divisões: 
✓ Uma posterior neural, com origem no 
diencéfalo, que é a neurohipófise 
✓ E a porção mais anterior que é a 
adenohipófise. 
➢ Se chama hipófise porque o crescimento da 
hipófise é abaixo do cérebro (hipo). 
➢ Alguns livros a chamam de glândula pituitária. 
→ Hipófise = glândula pituitária. 
➢ Uma cirurgia de hipófise não tem como ser 
realizada transcraniana, pois ela se encontra 
abaixo do cérebro. 
➢ Cirurgia para acesso de hipófise se chama 
transesfenoidal: Atravessa o esfenoide. 
- Seio esfenoidal fica embaixo da hipófise 
- Diencéfalo vai formar a parte posterior da 
hipófise 
 
NEUROHIPÓFISE 
➢ Se conecta diretamente com o hipotálamo. 
➢ 3 porções da neurohipófise: 
1) Eminência mediana 
2) Infundíbulo: Uma haste que conecta a 
hipófise com o hipotálamo. 
3) Parte nervosa da hipófise: Porção final 
-No latim- Pars nervosa 
-Tradicional de partes é a 2 e 3 
• Hipotálamo é uma região que tem diversos 
núcleos. 
-Núcleo é um aglomerado de corpo de 
neurônio. 
• No hipotálamo tem 2 aglomerados de núcleo: 
- Núcleo supraóptico e núcleo paraventricular 
• Corpo de neurônio produz o ADH e a 
Ocitocina. 
• Os dois núcleos produzem ADH e Ocitocina 
• Neurohipófise que libera ADH e ocitocina. 
-Axônios começam a se projetar e dentro dos 
axônios haverá o fluxo desses hormônios. No 
final terá as terminações desses neurônios com 
os grânulos contendo o ADH e a ocitocina. 
• Parte nervosa da hipófise (neurohipófise) 
• Infundíbulo é um condensado de axônios que 
transporta os hormônios produzidos do núcleo 
do hipotálamo até a neurohipófise. → É 
preciso que nessa parte haja um fluxo 
sanguíneo. 
• Hormônios produzidos no hipotálamo, mas 
armazenados em vesículas na neurohipófise. 
• Corpos de Herring: quando terminais 
axônicos estão cheios de vesículas com 
hormônios. 
-Os hormônios são levados para o terminal e 
depois para a corrente sanguínea. 
- Células produtoras de hormônios também 
liberam esses hormônios na corrente 
sanguínea. 
 
 
 
 
ADENOHIPÓFISE 
• Parte dela irá enrolar no infundíbulo, 
contornar o infundíbulo. E a outra parte vai se 
desenvolver anteriormente. 
• Vai existir uma pequena fenda entre a 
adenohipófise e a neurohipófise. 
• Adenohipófise será constituída por 3 
elementos: 
1) Parte distal da hipófise – Pars Distals – 
-É na Pars distals onde se encontra a maior 
porção de células secretoras 
-Principal parte secretora da adenohipófise. 
2) Parte tuberal- Região que envolve o 
infundíbulo- 
-Pars tuberals. 
3) Parte intermédia: Parte da adenohipófise 
muito próxima da neurohipófise. 
• Hormônios da adenohipófise para serem 
liberados precisam de um sinal do hipotálamo. 
• Hipotálamo não se comunica direto com a 
adeno. 
• Núcleos do hipotálamo produzem hormônios e 
transportam esses hormônios, chamados de 
hormônios liberadores. 
-Os núcleos secretam esses hormônios 
liberadores na corrente sanguínea, mas não 
flui para qualquer lugar. Haverá uma rede 
capilar com veias que se comunicam. É o 
sistema porta-hipofisária. 
- ADH e ocitocina não tem hormônios 
liberadores. 
- Para cada hormônio da adenohipófise deve 
existir um hormônio liberador do hipotálamo. 
• TSH é produzido pela adeno. 
- Para esse hormônio ser liberado, o 
hipotálamo produz o TRH, que é o hormônio 
liberador. 
 
 
 
 
 
 
HISTOLOGIA DA ADENOHIPÓFISE 
As de amarelo: acidófila 
As de vermelho: basófila 
E as mais claras: cromófobas 
• Adenohipófise possui dois núcleos de células 
quando são coradas: 
▪ Cromófilas: As que tem muita afinidade pelo 
corante. 
- Cromófilas podem ser divididas em 
acidófilas ou basófilas 
-Acidófilas secretam GH e prolactina. 
Basófilas secretam: TSH, ACTH, LH e 
FSH. 
▪ Cromófobas: As que tem pouca afinidade 
pelo corante. 
SISTEMA PORTA-HIPOFISÁRIO 
• Rede de vasos sanguíneos que fornecem a 
maior parte do sangue do lobo anterior da 
hipófise 
• Vasos portais longos 
• Vasos portais curtos 
 
• Todas essas células precisam ser estimuladas 
para liberar o hormônio. Precisam de uma 
ordem do hipotálamo. 
• Quando é um hormônio liberador terá um R. 
• Núcleos do hipotálamo vão secretar os 
hormônios para a corrente sanguínea e da 
corrente sanguínea vão para um sistema porta. 
• Artérias que vão para a hipófise: Artérias 
hipofisárias. 
• Terão duas artérias hipofisárias com origem de 
uma grande artéria que está dentro do crânio: 
artéria carótida interna (começa o pescoço, 
atravessa o orifício e entra no crânio, ficando 
ao lado da sela turca) 
▪ Da artéria carótida interna: 
- Artéria hipofisária superior: Forma a 
primeira rede de capilar. 
- Artéria hipofisária inferior: Irá formar em 
volta da neurohipófise uma rede capilar 
▪ Nesses capilares é liberado ADH e ocitocina. 
- Nos capilares haverá as veias hipofisárias. 
▪ Artéria hipofisária superior vai para a 
Adenohipófise. Se aproxima da eminência 
mediana, se capilarizando. 
-Essa artéria forma a primeira rede capilar que 
é chamada de primeira rede capilar. 
- Essa primeira rede capilar recebe os 
hormônios liberadores. 
- Nessa primeira rede capilar haverá veias 
portais hipofisárias, que irão drenar a rede 
capilar primária, ou seja, elas estarão cheias de 
hormônios liberadores. 
- Veias portais vão formar a segunda rede 
capilar, rede capilar secundária. 
• TRH é liberado na rede capilar primária → 
rede capilar portais → rede capilar secundária 
→ age nas basófilas. 
• Em maior quantidade precisa ser produzido o 
TSH e não o TRH. → Hormônios 
hipotalâmicos são feitos em pequena 
quantidade. 
• TSH precisa gastar energia, ser produzido em 
grande quantidade para chegar na corrente 
sanguínea e ser circulado. 
• A parte da hipófise derivada 
embriologicamente do estomodeu é a pars 
distalis. 
• Pars nervosa não é componente da 
adenohipófise. 
• Os hormônios liberadores (releasing) são 
produzidos no hipotálamo e secretados no 
plexo capilar primário. 
• O sistema porta-hipofisário irá permitir o 
transporte dos hormônios liberadores do 
hipotálamo até a adenohipófise 
• A principal irrigação da neurohipófise é 
proveniente da artéria hipofisária inferior. 
 
 
TUMORES DA HIPÓFISE 
 
▪ Tumor na hipófise pressiona o quiasma 
óptico, alterando o campo visual. 
- Cada olho tem um campo visual que depois é 
somado, o nervo óptico. Parte do nervo óptico 
vai cruzar. 
- Cruzamento parcial: O que o olho direito 
enxerga ele manda parte para o lado esquerdo 
e parte para o mesmo lado, isso se chama 
quiasma óptico. 
-O cruzamento parcial das fibras do nervo 
óptico no quiasma é um requisito para a visão 
binocular, permitindo percepção da 
profundidade do campo (visão tridimensional).Assim, as fibras das metades direitas de ambas 
as retinas formam o trato óptico esquerdo. A 
intersecção em forma de X das fibras 
nervosas no quiasma permite que o trato 
óptico direito conduza impulsos do campo 
visual esquerdo e vice-versa 
• Retina temporal (fica mais lateralmente) e 
retina nasal. 
- Retina temporal: Suas fibras caminham 
para o mesmo lado do cérebro, ou seja, não 
envia fibras cruzadas. 
- Retina nasal: As fibras com a informação 
vão cruzar para o lado oposto. → Isso 
significa que o quiasma óptico será formado 
por esse cruzamento. 
- Campo temporal manda informações para a 
retina nasal e campo nasal para a retina 
temporal. 
• Hipófise fica muito próxima do quiasma 
óptico. E em um tumor adenohipofisário o 
quiasma será pressionado → Retina nasal do 
olho para de funcionar e apaga o campo 
temporal. 
• Hemianopsia bitemporal: Visão em túnel. O 
paciente não enxerga a periferia. 
Então, visão em túnel pode ser um problema 
da hipófise. 
- A hemianopsia bitemporal é a perda bilateral 
de visão dos campos temporais. 
-A característica marcante do campo visual 
nos adenomas hipofisários é a hemianopsia 
bitemporal. 
-A secção completa do quiasma óptico reduz a 
visão periférica e resulta em hemianopsia 
bitemporal, a perda da visão de metade do 
campo visual de ambos os olhos. 
 
• A secção transversa completa do trato óptico 
direito elimina a visão dos campos visuais 
temporal esquerdo e nasal direito. Uma lesão 
do trato óptico direito ou esquerdo causa 
hemianopsia homônima contralateral, 
indicando que a perda visual ocorre em 
campos semelhantes. Esse defeito é a forma 
mais comum de perda do campo visual e é 
observado com frequência em pacientes que 
sofreram acidentes vasculares cerebrais 
 
GLÂNDULA TIREOIDE 
▪ Maior glândula endócrina do corpo. 
▪ Situa-se profundamente aos músculos 
esternotireóideo e esterno-hióideo. 
▪ É circundada por uma cápsula fibrosa. 
-Por cima dessa cápsula existe uma fáscia 
chamada de fáscia cervical, que é uma 
membrana delicada e fina que recobre várias 
estruturas do pescoço, além da glândula 
tireoide. 
▪ Por cima da glândula tireoide há dois 
músculos que acabam revestindo parcialmente 
as glândulas: Esternotireóideo e esterno-
hióideo. 
- O músculo se chama esternotireóideo não 
porque ele se insere na glândula tireoide, mas 
porque ele se insere na cartilagem tireóidea. 
- Se a musculatura for removida, em baixo do 
esterno-hióideo, tem o esternotireoideo que 
termina na cartilagem tireóidea, dando para ter 
uma maior visualização da glândula. 
▪ Nos exames de imagem, para se saber onde 
fica a glândula tireoide, pode-se fazer uma 
esqueletopia que é comparar a glândula com o 
esqueleto, ou seja, relacionar o órgão com o 
esqueleto. 
▪ A glândula tireoide está na altura de C5 
(quinta cervical) até a altura da primeira 
vértebra torácica T1. 
▪ A glândula tireoide tem um lobo esquerdo e 
um lobo direito. → Tem projeções laterais nos 
lobos. 
▪ Glândula tireoide tem lobos direito e esquerdo 
que são unidos por uma parte intermediária 
chamada de istmo da glândula. 
▪ Volumetria: Exame para ver volume de 
glândula tireoide. Para saber se ela está 
aumentada ou diminuída tem que considerar 
os lobos separados + istmo. 
▪ Variação anatômica: Lobo piramidal →Esse 
lobo estende-se superiormente a partir do 
istmo da glândula. 
A porção distal do canal tireoglosso dá origem 
ao lobo piramidal. 
-É quando o istmo se desenvolve em um 
terceiro lobo. Formação de um lobo acessório 
sobre o osso hióideo. 
▪ Embriologia do desenvolvimento da 
glândula: A raiz da língua era com as tonsilas 
linguais. 
-Tem um sulco na língua que é chamado de 
sulco terminal, posteriormente a esse sulco 
começavam as papilas gustativas. No vértice 
desse suco terminal tem um buraco fechado 
chamado de forame cego. 
-Osso hióideo → cartilagem tireóidea → 
cartilagem cricoide → traqueia → primeiros 
anéis traqueais. 
-Posição da glândula tireoide no adulto é 
justamente na altura do segundo e terceiro 
anéis traqueais e se expande até o começo da 
cartilagem tireoide. 
- Na embriologia, a glândula tireoide se forma 
com as estruturas da boca. Com forme vai 
passando o tempo, essas estruturas da tireoide 
vão descendo até o pescoço, por um canal que 
conecta a língua com essa região do pescoço: 
canal tireoglosso ou ducto tireoglosso. 
-Essa glândula tireoide entra no forame que 
não é cego no embrião, que está aberto, e vai 
passar por dentro desse forame, descendo por 
dentro do canal tireoglosso até chegar no 
pescoço. Quando a glândula se localiza no 
pescoço o canal tireoglosso se fecha e fica 
cego. Esse canal se atrofia. 
- Esse canal pode não fechar e haverá 
desenvolvimento dos chamados cistos. → 
Muitos dos cistos que aparecem no pescoço é 
por causa da persistência do canal tireoglosso. 
Remanescentes de epitélio podem formar um 
cisto do ducto tireoglosso em qualquer ponto 
ao longo do trajeto de descida. 
▪ Glândula tireoide pode ficar ectópica (em 
um lugar diferente) 
- Glândula ectópica: Pode haver massa da 
glândula tireoide na língua perto da raiz, ou 
em qualquer ponto do pescoço que era 
justamente o local do ducto tireoglosso no 
pescoço. 
- O tecido glandular tireóideo ectópico pode 
ser encontrado em qualquer lugar ao longe do 
trajeto do ducto tireoglosso embrionário. 
-Os remanescentes císticos do ducto 
tireoglosso podem ser diferenciados de uma 
glândula tireoide ectópica por cintigrafia com 
radioisótopos. 
▪ Em casos de tumor da tireoide: 
-Em exames de medicina nuclear com iodo 
radioativo: Quando acontece de o iodo 
impregnar em cima da língua, é porque além 
do tumor de tireoide, tem uma ectopia da 
glândula. 
- A tireoide pode ficar em qualquer posição do 
trajeto embrionário dela. 
▪ Glândula tireoide tem parênquima e estroma. 
-Estroma se encontra no meio do parênquima. 
- Parenquima são as células funcionais do 
órgão (células foliculares e células 
parafoliculares). 
- Quando se fala em tumor de tireoide, o tumor 
fica no parênquima. E quem nutre o tumor é o 
estroma. 
- Nome do tumor vem do parênquima. Ex: 
carcinoma folicular. 
- Coloide fica no interior do folículo. 
- Célula parafolicular produz calcitonina. 
- Célula folicular produz T3 e T4. 
IRRIGAÇÃO DA GLÂNDULA 
• Artéria tireóidea superior (tem origem na 
carótida externa) 
- Chega em cima da glândula 
-O primeiro ramo da carótida externa é a 
artéria tireóidea superior. 
• Artéria tireóidea inferior: 
-Ramo do ramo da subclávia. → Sai do ramo 
da subclávia. 
-Da artéria subclávia terá um tronco que vai 
mandar ramos para tireóidea e para o pescoço, 
tronco que se chama de tireocervical. 
-Artéria tireóidea inferior se origina do tronco 
tireocervical. 
- Tronco tireocervical é um ramo da subclávia. 
DRENAGEM VENOSA 
• Há 3 veias tireóideas de cada lado. 
• Drenagem venosa é feita por 3 veias: Veia 
tireóidea superior, Veia tireóidea média e veia 
tireóidea inferior. 
• Veia tireóidea superior e veia tireóidea média 
drenam o sangue para a jugular interna. 
• Veias tireóideas inferiores dos dois lados vão 
drenar para a veia braquiocefálica. 
INERVAÇÃO 
• Os nervos que vão para a tireoide não 
estimulam liberação de hormônios, pois isso 
acontece via hormonal. 
• Nervos promovem a vasoconstrição. 
• A inervação da tireoide não é para o 
parênquima da glândula é para o estroma dela, 
para os vasos sanguíneos terem os reflexos de 
vasoconstrição. 
• Nervos da glândula tireoide são derivados dos 
gânglios (simpáticos) cervicais superiores, 
médios e inferiores. 
ANATOMIA DE SUPERFÍCIE 
• Para achar a glândula tireoide: Palpar a 
cartilagem tireoide e deslizar o dedo para 
baixo para achar a cartilagem cricoide. → A 
glândula tireoide está embaixo da cricoide, 
para melhorar a palpação da glândula tireoide, 
é pegar a traqueiade um lado e empurrar para 
o outro, dessa forma vai aparecer uma massa 
alta e essa será a glândula tireoide. 
 
GLÂNDULAS SUPRARRENAIS 
• Antes elas eram chamadas de adrenais 
-Tem relações anatômicas diferentes 
• Glândula suprarrenal direita teve um 
espaço menor para desenvolver, devido a 
presença do fígado, e isso fez com que essa 
glândula suprarrenal direita tivesse um aspecto 
mais triangular. 
• Glandular suprarrenal esquerda tem um 
formato mais de meia lua, porque não tem o 
fígado em cima, ou seja, não tem um problema 
espacial para o desenvolvimento, mas é mais o 
quesito da forma. 
• O importante é a relação que as glândulas têm 
com os grandes vasos. 
-A glândula suprarrenal direita está muito 
próxima da veia cava inferior. 
-A glândula suprarrenal esquerda está muito 
próxima da aorta. 
-Entre as duas glândulas suprarrenais tem os 
maiores vasos sanguíneos do corpo, a veia 
cava e a aorta. 
• Essas glândulas suprarrenais também terão 
uma cápsula fibrosa. 
-O rim tem uma fáscia renal e entre essa fáscia 
renal e o rim tem uma gordura perirrenal. 
A fáscia renal recobre a glândula também. E a 
gordura perirrenal também existem em torno 
da glândula. 
-Então, a mesma fáscia do rim reveste a 
glândula e a mesma gordura perirrenal que 
está em torno do rim também fica em torno da 
glândula. Porém, a sustentação da glândula 
suprarrenal não é apoiar no rim, ou seja, ela 
não está em contato diretamente com o rim, 
pois não está apoiado nele. 
-A fáscia renal, prende a glândula suprarrenal 
no diafragma e haverá um septo de separação 
entre a glândula e o rim. Então a sustentação 
da glândula suprarrenal não depende do 
rim. 
 
 
IRRIGAÇÃO DA GLÂNDULA SUPRARRENAL 
➢ As artérias entram nessa glândula em diversos 
pontos. 
➢ Artérias suprarrenais: 
▪ Artéria suprarrenal superior: Origem na 
artéria frênica inferior. 
-O diafragma tem uma artéria que sai da aorta 
e vai para ele que é a artéria frênica inferior do 
diafragma. Dessa artéria frênica inferior saem 
as artérias da glândula suprarrenal que chega 
por cima, que são as artérias suprarrenais 
superiores. 
▪ Artéria suprarrenal média: Origem da aorta. 
- As suprarrenais médias saem direto da aorta. 
▪ Artéria suprarrenal inferior: Origem na 
artéria renal 
DRENAGEM VENOSA 
➢ A drenagem é do centro da veia para a fora. 
➢ A veia, geralmente é única. 
▪ A veia suprarrenal direita vai para a cava 
inferior que é onde termina. 
-Essa veia é curta. 
-Quando vai ter alguma intervenção na própria 
glândula suprarrenal direita, é muito difícil 
fazer a obstrução do fluxo venoso. Obstrução 
porque vai tirar o órgão, e é preciso fazer essa 
obstrução para não haver muito sangramento. 
A parte arterial é fácil, mas a parte venosa do 
lado direito é onde tem as maiores 
complicações cirúrgicas. Quando manipula 
para tentar alcançar a veia, essa veia se rompe, 
fazendo com que sangre na cavidade 
abdominal, sendo difícil de encontrá-la para 
liga-la 
▪ Veia suprarrenal esquerda é maior e drena 
para a renal esquerda. 
-Veia renal esquerda é uma veia diferente, pois 
chega sangue sem ser só do rim, chega 
também da veia gonadal. 
-Veia gonadal esquerda, desemboca na veia 
renal esquerda. Ou seja, Veia renal esquerda 
não tem só sangue proveniente do rim. 
 
CÓRTEX E MEDULA DA SUPRARRENAL 
➢ Córtex da suprarrenal 
Córtex da suprarrenal terá 3 camadas 
celulares. 
-Uma camada mais externa, uma intermediária 
e uma mais interna. 
✓ Camada glomerulosa: 
-Camada mais externa. 
- Representa 15% do tamanho do córtex e 
secreta aldosterona que é um 
mineralocorticoide. 
✓ Camada fasciculada: 
-É intermediária e é a maior camada do córtex, 
em torno de 75%. 
-Produz glicocorticoides como o cortisol e 
também produz alguns andrógenos. 
✓ Camada reticulada: 
É a mais interna. 
-10% de volume e produz andrógenos. 
 
➢ Medula da suprarrenal: 
✓ Possuem as células cromafins 
-Células cromafins tem origem no sistema 
nervoso. Essas células da medula suprarrenal 
é como se fosse um neurônio pós-ganglionar 
simpático. 
-Elas produzem adrenalina. 
➢ As artérias chegam de diversos pontos: 
Suprarrenal superior, média e inferior e logo 
que chegam na cápsula da glândula elas se 
ramificam para se formar rapidamente uma 
rede de capilar. Vai formando a rede capilar e 
depois no final dessa rede capilar haverá uma 
única drenagem que será através da veia. → O 
fluxo de sangue na suprarrenal é da 
periferia em direção a um único centro. 
➢ Artérias chegam de diversas partes, se 
capilarizam, mas só tem uma saída venosa: 
Fluxo de sangue é centrípeto. 
➢ A secreção de aldosterona é estimulada por 
sistema renina-angiotensina e hipercalemia. 
➢ Estimulação de liberação de cortisol e 
andrógeno: ACTH. 
➢ Estimula secreção de adrenalina: Sistema 
nervoso simpático. 
- A adrenalina é um hormônio usado em 
situações de luta e fuga. 
-O cortisol também é um hormônio de 
estresse, e tem a ver com ter disponibilidade 
energética no corpo. 
➢ Como o cortisol é produzido na camada 
fasciculada, ele cai no capilar e devido ao fato 
da drenagem ser única, esse cortisol precisa 
atravessar todas as camadas do córtex. O 
próprio cortisol pode estimular a medula da 
suprarrenal a liberar mais adrenalina. Por isso 
que o sistema de drenagem é centrípeto. 
➢ Se não houvesse uma veia no centro, e se cada 
camada tivesse uma veia drenando, o cortisol 
não conseguiria influenciar a liberação de 
adrenalina, mas como ele cai nessa rede 
capilar, esse mesmo cortisol estimula as 
células cromafins a liberar a adrenalina. 
-Mas o primeiro reflexo de liberação de 
adrenalina é via simpático. 
-Para secretar o ACTH se tem estímulos que 
vem de diversas partes. O ACTH sai da 
adenohipófise, que para ser liberado o ACTH 
precisa de um precursor, que é a POMC. Ele 
libera ACTH e libera também beta endorfina, 
por isso que nua situação de estresse a pessoa 
não sente dor, por causa da beta endorfina que 
é um opioide potente. 
➢ A estimulação da POMC, também se dá pelo 
CRH (hormônio liberador de corticotrofina) 
que vem do hipotálamo. 
➢ Núcleo no hipotálamo: É o núcleo 
supraquiasmático. 
-Hipotálamo recebe informações da retina 
relacionada a quantidade de luz. Informação 
luminosa da retina, além de ir para o cérebro 
para a pessoa processar e montar o campo 
visual, parte dessa informação da retina vai 
para o hipotálamo para avisar ao hipotálamo 
quanto de luz a pessoa está exposta. Então, 
geralmente, nas primeiras horas do dia, 
quando começa a luminosidade, as 
quantidades de cortisol aumentam, e quando 
vai se aproximando da noite, a quantidade de 
cortisol diminui. 
Cortisol acaba sendo influenciado pelo ritmo 
biológico, ciclo circadiano. 
➢ Jet Leg: Diferença entre o horário 
convencional e o horário ideal de cada pessoa 
é chamada de jet lag social porque, à 
semelhança do que acontece quando se viaja e 
se troca o fuso horário, o indivíduo fica 
dessincronizado. 
➢ - A obrigação de acordar e dormir em horários 
biologicamente inadequados cria um conflito 
entre o sincronizador social (horário de 
trabalho/estudo) e o ritmo interno do 
indivíduo. Porém, a adaptação das funções 
fisiológicas, em virtude das mudanças 
ambientais sinalizadas pelo núcleo 
supraquiasmático, não ocorre de maneira 
adequada porque as variáveis fisiológicas se 
adaptam com a mesma velocidade ao horário: 
o NSQ "manda", mas algumas funções não 
obedecem, e a própria expressão dos genes 
dentro do núcleo também fica descompassada. 
-E para normalizar o cortisol isso demora 
alguns dias, pois o organismo demora um 
tempo para se adaptar. 
➢ Então POMC, CRH toda dinâmica hipotálamo 
hipófise para o cortisol, responde ao ciclo 
biológico.

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