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RESENHA CRITICA

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RESENHA CRITICA DO FILME JUSTIÇA PARA TODOS
O filme justiça para todos produzido no ano de 1979 apresenta um drama de um advogado idealista Arthur Kirkland interpretado pelo ator Al Pacino, o qual se mostra reagindo aos problemas do setor judiciário norte-americano, isto é, apresenta ocorrências existentes e não vistas no poder judiciário.
O drama se inicia com o julgamento de Robert Wenke, sentença está que está sendo prolatada de forma imparcial, deixando que a outra parte obtivesse a verdade total dos fatos, dando a Robert uma sentença com vícios, infringindo a princípios essenciais no direito.
No Brasil conforme expressa o artigo 5º da CF/88 caput e parágrafo XXXVII não poderá existir diferença entre as pessoas e ainda não existira juízo diferente, ou com exceção, in verbis:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XXXVII – não haverá juízo ou tribunal de exceção
O artigo citado refere-se à proibição do julgamento de modo diferente, o que ocorreu no caso de Robert no filme, infringindo no caso essa norma vigente pela lei brasileira, se o caso ocorre aqui.
Durante o filme grande conflito é apresentado entre Arthur e o Juiz Fleming, pois Arthur é advogado em uma causa em que seu cliente fora preso por ser confundido com homônimo, sendo assim acusado injustamente pela justiça norte-americana. Nesta parte do filme seu cliente é preso por um juiz que substituía o Juiz Fleming, prolatando sentença de 5 anos de prisão a Jeff o réu.
Se o ocorrido fosse ser analisado pelo Código Civil Brasileiro, o que prevaleceria seria o princípio da identidade física do juiz, sendo esse princípio previsto no artigo 132 do CC/02, in verbis:
 
Art. 132. O juiz, titular ou substituto, que concluir a audiência julgará a lide, salvo se estiver convocado, licenciado, afastado por qualquer motivo, promovido ou aposentado, casos em que passará os autos ao seu sucessor. (Redação dada pela Lei nº 8.637, de 31.3.1993)
Parágrafo único. Em qualquer hipótese, o juiz que proferir a sentença, se entender necessário, poderá mandar repetir as provas já produzidas. (Incluído pela Lei nº 8.637, de 31.3.1993)
No caso citado o juiz Fleming deveria ter passado os autos a seu sucessor, o que não ocorreu, infringindo o artigo 132 do CC/02 e condenando o réu injustamente.
Ao decorrer do filme é apresentado inúmeros casos de infrações éticas e imorais, tais como um advogado e juiz serem amigos e trabalharem juntos no mesmo processo, caso este impedido pelo Código de Processo Civil: 
Art. 254.  O juiz dar-se-á por suspeito, e, se não o fizer, poderá ser recusado por qualquer das partes:
I - se for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer deles;
II - se ele, seu cônjuge, ascendente ou descendente, estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia;
III - se ele, seu cônjuge, ou parente, consangüíneo, ou afim, até o terceiro grau, inclusive, sustentar demanda ou responder a processo que tenha de ser julgado por qualquer das partes;
IV - se tiver aconselhado qualquer das partes;
V - se for credor ou devedor, tutor ou curador, de qualquer das partes;
Vl - se for sócio, acionista ou administrador de sociedade interessada no processo.
            Por fim o juiz Fleming é acusado de estupro quer como advogado o justamente que mais dependia dele e que se tornou desafeto, o Arthur. Numa evidente manobra para comoção geral. Arthur a principio não aceita, mas é chantageado a aceitar o caso, sob pena de ser banido da Ordem por um antigo processo de quebra de confiança dele para com um cliente. No Estatuto da Advocacia e da OAB constitui infração disciplinar, conforme o artigo 34, inciso VII da lei 8.906/94, diz:
            Art. 34. Constitui infração disciplinar:
[...]
VII - violar, sem justa causa, sigilo profissional.
[...]
O Código de Ética da OAB também diz respeito sobre o sigilo profissional em seu artigo 25:
Art. 25.: O sigilo profissional é inerente à profissão, impondo se o seu respeito, salvo grave ameaça ao direito à vida, à honra, ou quando o advogado se veja afrontado pelo próprio cliente e, em defesa própria, tenha que revelar segredo, porém sempre restrito ao interesse da causa.
Arthur tinha a justificativa de que o cliente era potencial perigo para sociedade. Porém provavelmente não seria aceita naquele contexto, devido à manobra que se articulava para salvar o juiz Fleming da condenação.
Sendo obrigado a aceitar a realizar a defesa de Fleming, Arthur se convence a principio que o réu era inocente, inclusive por esse ter passado por teste de polígrafo e por haver testemunha ocular. No meio do processo novamente se vê claramente a violação do artigo 254 do Código de Processo Penal Brasileiro anteriormente citado, devido a Arthur ser defensor do juiz num processo e em outro ser parte.
Arthur pouco antes do julgamento recebe provas que de fato seu cliente, desafeto, de fato é culpado pelo estupro. Num debate com seus princípios morais e pelo medo de ser banido de sua profissão, Arthur, no julgamento, em suas alegações finais, inicia defendendo o réu Fleming, mas muda seu discurso no meio e diz que ele é realmente o culpado.
É claro que houve violações de regras por parte de Arthur, como por exemplo, o que diz o artigo 21 do Código de Ética da OAB, que diz:
Art. 21. : É direito e dever do advogado assumir a defesa criminal, sem considerar sua própria opinião sobre a culpa do acusado.
 
            Mas evidente por estar pressionado a realizar um trabalho que fere seus princípios, e o próprio Código de Ética da OAB deixa claro isso em seu artigo 2º:
 
            Art. 2 º O advogado, indispensável à administração da Justiça, é defensor do Estado democrático de direito, da cidadania, da moralidade pública, da Justiça e da paz social, subordinando a atividade do seu Ministério Privado à elevada função pública que exerce.  
Parágrafo único. São deveres do advogado: 
I - preservar, em sua conduta, a honra, a nobreza e a dignidade da profissão, zelando pelo seu caráter de essencialidade e indispensabilidade;  
II – atuar com destemor, independência, honestidade, decoro, veracidade, lealdade, dignidade e boa-fé;  
III – velar por sua reputação pessoal e profissional;  
IV – empenhar-se, permanentemente, em seu aperfeiçoamento pessoal e profissional;  
V - contribuir para o aprimoramento das instituições, do Direito e das leis;  
[...]
  
4 - CONCLUSÃO 
 
No que tange a moral e ética do profissional do Direito, principalmente advogados, é imprescindível que a conduta seja baseada nos Códigos de Ética da OAB e Estatuto da Advocacia e da OAB. Além evidente de respeitar as normas Constitucionais no que se referem ao exercício da profissão.
No filme Justiça para todos, é exposto evidentes e inaceitáveis casos de exercício infundado da profissão e também da parte dos magistrados. É um filme de 1979 onde retrata uma sociedade que diverge da atual. Esse retrato da época talvez tenha impulsionado às mudanças e regras impostas mais tarde para o exercício da profissão.
Nos dias atuais, as regras acima citadas são de essencial importância para que seja cercado os profissionais e suas ações desonestas da atividade.
     
 
 
 5 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
 
Outro destaque de "Justiça Para Todos" é a mensagem que ele transmite. Em um deles Al Pacino diz a seu velho avô que está sofrendo os problemas da velhice: "Ser honesto e ao mesmo tempo ser advogado é algo bem complicado". Realmente, poucas profissões do mundo transitam tanto entre a moralidade e a imoralidade, a legalidade e a ilegalidade. O profissional do direito vive realmente em um fio da navalha e o filme toca muito bem nisso ao colocar o sócio de Al Pacino no filme em crise existencial (ele consegue liberar um cliente da cadeia que acaba matando duas crianças poucos dias depois de solto). Quais são os limites, a linha que separaa ética da necessidade de se defender o cliente? Como se sente um advogado ao defender um criminoso capaz de atos bárbaros contra o próximo? É isso, "Justiça Para Todos" é um filme para se pensar sobre o poder judiciário, seus anacronismos e contradições. Uma lição que não se aprende nas faculdades de direito.
Arthur Kirkland (Al Pacino) é um advogado idealista que preza além de uma defesa técnica e de forte intensidade, prima acima disto, a ética e os bons costumes. Fato este que o coloca sobre situações perante o judiciário sem escrúpulos causando entre ambos, atritos constantes e ferrenhos.
É muito bacana a forma que o filme nos apresenta o personagem interpretado por Al Pacino, da maneira que a personalidade se moldou de acordo com sua história de vida. Destaco sua terna relação com o seu avô Sam Kirkland (Lee Strasberg), que o criou em decorrência do abandono dos pais do protagonista e que mais do que isso, influenciou Arthur a seguir a carreira de advogado, mas não para ser um mero advogado comum, mas sim um advogado munido de valores e que transpira justiça. Apesar da aparente fragilidade do avô Sam (sua memória é falha e seu físico também é debilitado) ele é o conselheiro e a inspiração do nosso advogado, vale se atentar aos diálogos passados no asilo, em que reside o sábio ancião.
Vale destacar a figura do juiz Francis Rayford (Jack Warden), este personagem nada mais é que uma caricatura crítica do filme em relação ao judiciário estadunidense. Amigo de Arthur, este juiz possui tendências suicidas que chega ao ridículo-cômico, seus lanches são feitos nas soleiras de altas janelas de prédios, é negligente ao pilotar/manobrar um helicóptero com diversas acrobacias arriscadas, foi flagrado, por diversas vezes, com armas no banheiro já em posição de se matar e por fim, chega a efetuar disparos ao alto com revólver em pleno júri. Deboches estes que o filme demonstra a fragilidade de um judiciário, que brinca com diversas vidas de maneira negligente e grotesca.
Outra personagem interessante de ser notada é a envolvente Gail Packer (Christine Lahti), um advogado em crise psicótica que é par romântico de Arthur e também membro do conselho de ética dos advogados. A importância deste personagem além de deixar Kirkland a par de tudo que se passa, nos obscuros bastidores da justiça, é nos mostrar a crise da ética judiciária, que colaborou com a libertação de um culpado por simplesmente uma brecha legal, que este, por fim, acabou cometendo outro homicídio e somado a tudo isto ainda temos juízes sem escrúpulos algum (pervertidos e suicidas, por exemplo).
Passadas às apresentações, a história central fica em torno de outro juiz, Henry Fleming (John Forsythe), um severo e de moral contestável juiz, que em embates com Arthur Kirkland o prendeu por desacato, prisão esta fruto da tenacidade do advogado e da inflexibilidade do magistrado, em relação a um julgado, em que o juiz se negou a abrir vistas ao processo, em que, Kirkland convicto da inocência de seu cliente e tendo provas concretas sobre isso, que culminaram com a prisão deste por 18 meses por meros três dias de atraso na apresentação destas novas provas.
Mas a história vira com o surgimento de uma denúncia, em que, o juiz Fleming é acusado de um estupro. O denunciado então decide ter sua defesa realizada por Arthur, não devido a sua competência em defender, mas sim por um plano maquiavélico em convencer o juiz, que se Kirkland o defendesse e sendo ele um desafeto do juiz, o argumento de inocência do juiz seria fortalecido, já que a verdade está para vir à tona...
Reflexão do Filme quanto as Prerrogativas e Deveres dos Advogados
Atualmente, a sociedade necessita encontrar algo no qual acreditar como símbolo de ordem, igualdade e justiça, o papel do advogado e todo o sistema judiciário adquirem um novo significado.
Analisando o filme “justiça para todos” que procura retratar o judiciário americano compreende-se não apenas a dimensão que todo o conceito de justiça representa, mas também o quão frágil se torna o advogado diante de desafios que vão além da compreensão das leis e do conteúdo jurídico aprendido nos cursos de Direito. O filme mostra as diversas faces da justiça, mas também da fragilidade humana diante de suas limitações e falhas; e tendo a coragem interpretada como ousadia.
Para um observador mais ingênuo, a podridão apresentada pelo autor poderia apontar apenas as falhas humanas, evidenciadas na acusação feita ao juiz Fleming acusado de estupro. O cenário do filme deixa de ser o território americano e passa a ser o cenário humano, pois toda a trajetória dos autos, perfazem um processo articulado na defesa das concepções próprias da lei. Os valores humanistas defendidos pelo advogado Arthur Kirkiland entram em choque com a interpretação pessoal do juiz Fleming chegando até mesmo ao desacato e posteriormente á sua prisão.
A maneira como o advogado representado por Al Pacino trata seus clientes reconhecendo neles o cidadão a quem jurou defender, causa simpatia e estranheza ao mesmo tempo, o mesmo demonstra na interpretação do papel do advogado não somente a figura de um defensor de leis descritas na Constituição, mas, também, a idealização de uma justiça inalcançável. O advogado Arthur não deve ser visto apenas como um idealista que busca exercer sua função com dignidade e respeito; é ele na verdade o representante do que há de mais verdadeiro em todo o sistema judiciário na organização das leis.
Foge à compreensão, principalmente dos que assistem a todas as etapas de um processo judicial quanto ao cumprimento das leis de forma efetiva e fundamentada na justiça, com fulcro nisto digo que o advogado acima citado, não viola os segredos de seus réus por foro intimo, mas por motivo de justa causa (Réu que fala de seus foguetes) e honra (Juiz Fleming), mas é verdade que o advogado foi relapso quanto aos seus clientes “mais simples” como no caso de Maculun perdendo uma audiência importante, resultando na sensação de injustiça, onde o Réu se suicida e o segundo perde a noção do que é direito e justiça por falta de preparo de seu cliente, onde o mesmo não suporta esperar uma solução e seqüestra os policiais, dentro do presídio e acaba assassinado por policiais, o doutor ainda age de forma incontinente quanto a conduto de um advogado dentro do tribunal.
Em continua análise jurídica, o doutor, Kirkiland estava sendo avaliado pelo Conselho de Ética dos advogados, fato usado pelo Juiz Fleming para coagi-lo, obrigando-o a defendê-lo da acusação escandalosa de estupro e espancamento, segue abaixo minhas citações da CF., e o Código de Ética da OAB, que irá dispor sobre REGRAS DEONTOLÓGICAS FUNDAMENTAIS, inclusive com sansões para o caso de descumprimento.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL:
Art. 5º: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade...”
ESTATUTO DA OAB (LEI 8.906 DE 1994):
Art. 33. O advogado obriga-se a cumprir rigorosamente os deveres consignados no Código de Ética e Disciplina.
Art. 34. Constitui infração disciplinar:
VII - Violar, sem justa causa, sigilo profissional;
CÓDIGO DE ÉTICA E DISCIPLINA DA OAB:
Art. 26. O advogado deve guardar sigilo, mesmo em depoimento judicial, sobre o que saiba em razão de seu ofício, cabendo-lhe recusar-se a depor como testemunha em processo no qual funcionou ou deva funcionar, ou sobre fato relacionado com pessoa de quem seja ou tenha sido advogado, mesmo que autorizado ou solicitado pelo constituinte.
DOS CRIMES COMETIDO PELO ADVOGADO:
CP, Art. 154. Violação de segredo profissional – Revelar alguém, sem justa causa, segredo, de quem tem ciência em razão de função, ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação possa produzir dano a outrem: Pena – detenção, de 3 meses a 1 ano, ou multa.
Paragráfo único. Somente se procede mediante representação.
DA RESPONSABILIDADE CIVIL:
CDC, Art. 14: O fornecedor de serviços, responde, independentementeda existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação de serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
§ 4.º A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais será apurada mediante a verificação de culpa.
Por fim, exponho que gostei muito do filme por que de fato me fez refletir sobre o resgate do que é justiça e o seu sentido verdadeiro, gostei muito também quando o Advogado diz que a justiça é a busca pela verdade, mas que a verdade não importa o que importa é quem vencerá, me demonstra em sua exposição quando se refere ao Promotor que de fato nem preparou sua defesa aos preceitos do Estado, e isto entendo que foge do sentido real da busca pela justiça como disse a advogada Ana Lúcia Assad no caso de Lindemberg quando menciona o principio da verdade real, sinto que a verdade real nos tribunais muitas vezes, se dão, pela manipulação de recursos ou defesas, mas a busca pelo justo, pelo direito deve ser cada vez mais próximo da real verdade.
Quanto ao julgamento do advogado não achei profissional, faze-lo no tribunal, até por que o advogado é indispensável à administração da Justiça, conforme reza o art. 133 da Constituição Federal de 1988. Se ele não aceitar, obrigatoriamente outro deverá aceitar, para que ocorra o devido processo legal.
De fato, estaria o advogado em uma posição privilegiada, mas em relação à ciência dos fatos, pois acreditaria seu cliente está protegido pelo segredo profissional. Ninguém revelaria informações importantes que levaria ao descobrimento da própria autoria do fato criminal. Quando se está sob acusação, com o risco de se perder um dos direitos primordiais para homem, a tendência natural, é da defesa. Mesmo que para isso seja necessária a violação das Máximas Morais deduzidas por Kant. Inconscientemente, o indivíduo considera-se a pessoa “mais importante do mundo”, o instinto animal de sobrevivência, entra em choque com a conduta moral.
Por outro lado, cabe apenas ao Estado-Juiz o poder de julgamento, que decorre do ius puniendi do Estado, não é papel do advogado julgar.
Nos termos dos art. 25 do Código de Ética e Disciplina da OAB, o sigilo profissional pode ser quebrado quando houver “grave ameaça ao direito à vida, à honra, ou quando o advogado se veja afrontado pelo próprio cliente e, em defesa própria, tenha de revelar segredo, porém sempre restrito ao interesse da causa”. E ainda, nos termos do art. 27, “as confidências feitas ao advogado pelo cliente podem ser utilizadas nos limites da necessidade da defesa, desde que autorizado aquele pelo constituinte”.
O advogado não pode julgar o seu cliente, ante de aceitar ou não a defesa, de acordo com o código de Ética do Advogado, cita se o Art. 25. O sigilo profissional é inerente à profissão, impondo-se o seu respeito, salvo grave ameaça ao direito à vida, à honra, ou quando o advogado se veja afrontado pelo próprio cliente e, em defesa própria, tenha que revelar segredo, porém sempre restrito ao interesse da causa. Não, o advogado não é obrigado a falar a verdade o que ouviu em seu escritório de acordo com o art. 26 do Código de Ética, O advogado deve guardar sigilo, mesmo em depoimento judicial, sobre o que saiba em razão de seu ofício, cabendo-lhe recusar-se a depor como testemunha em processo no qual funcionou ou deva funcionar, ou sobre fato relacionado com pessoa de quem seja ou tenha sido advogado, mesmo que autorizado ou solicitado pelo constituinte. Mesmo se o advogado for um padre, não se deve misturar religião com a justiça, porque a justiça de Deus é bem diferente que a justiça dos homens. Não, é correto o advogado entregar seu cliente, de acordo com o Art. 27. As confidências feitas ao advogado pelo cliente podem ser utilizadas nos limites da necessidade da defesa, desde que autorizado aquele pelo constituinte.
Visto k no parágrafo único Presumem-se confidenciais as comunicações epistolares entre advogado e cliente, as quais não podem ser reveladas a terceiros.
Destarte, se for um ex-cliente, poderá atuar como testemunha, desde que a divulgação de segredo profissional é permitida por lei em hipóteses bastante restritas.
Dessa forma, a justiça deve ser buscada pelo advogado, a máximas morais de Kant devem ser um objetivo por ele almejado, a cabe ao advogado ser “juiz” de seus atos. O interesse social deve prevalecer sobre o particular, para que o advogado tome atitude morais, mas que não excedam, os limites da Ética Profissional.
"A moral, propriamente dita, não é a doutrina que nos ensina como sermos felizes, mas como devemos tornar-nos dignos da felicidade." (Immanuel Kant).

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