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Preconceito linguistico1

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Preconceito Linguístico 
 Marcos Bagno
FAETERJ-Rio de Janeiro
Professor Eduardo Barreto
Ano letivo: 2021
Fernando Cesar Romualdo Russie Felip
Josimara
Lucas Barreto
Marcelo Souza
2
O que é o Preconceito Linguístico?
O preconceito linguístico é, segundo o professor, linguista e filólogo Marcos Bagno, todo juízo de valor 
negativo (de reprovação, de repulsa ou mesmo de desrespeito) às variedades linguísticas de menor 
prestígio social. Normalmente, esse prejulgamento dirige-se às variantes mais informais e ligadas às 
classes sociais menos favorecidas, as quais, via de regra, têm menor acesso à educação formal ou têm 
acesso a um modelo educacional de qualidade deficitária.
3
Preconceito Linguístico
O Preconceito Linguístico é gerado pelas diferenças e 
variações linguísticas existentes dentre de um mesmo 
idioma.
Ele está ligado as diferenças regionais desde dialetos, 
regionalismo, gírias e sotaques, os quais são 
desenvolvidos ao longo do tempo e que envolvem 
aspectos históricos, sociais e culturais de classes.
4
Causas do preconceito linguístico
Bagno diz, na obra Preconceito Linguístico: o que é, como 
se faz (1999), o preconceito linguístico deriva da 
construção de um padrão imposto por uma elite 
econômica e intelectual que considera como “erro” e, 
consequentemente, reprovável tudo que se diferencie 
desse modelo. Além disso, está intimamente ligado a 
outros preconceitos também muito presentes na 
sociedade, como:
5
Preconceito socioeconômico
Entre todas as causas, talvez seja a mais comum e a que traga consequências mais graves. Isso se deve ao fato 
de membros das classes mais pobres, pelo acesso limitado à educação e cultura, geralmente, dominarem 
apenas as variedades linguísticas mais informais e de menor prestígio.
Assim, são excluídos principalmente dos melhores postos no mercado profissional, e cria-se a chamada 
ciclicidade da pobreza: o pai pobre e sem acesso à escola de qualidade dificilmente oferecerá ao filho 
oportunidades (pela falta de condição), e este, provavelmente, terá o destino daquele.
6
Preconceito regional
Junto ao socioeconômico, é uma das principais causas do preconceito linguístico. São comuns casos de 
indivíduos que ocupam as regiões mais ricas do país manifestar algum tipo de aversão ao sotaque ou aos 
regionalismos típicos de áreas mais pobres.
7
Outros preconceitos também presente
● Preconceito cultural
● Racismo
● Homofobia
8
Visão do livro
Na obra “Preconceito Linguístico: o que é, como se faz” 
(1999), dividida em quatro capítulos, o autor Marcos Bagno 
aborda sobre os diferentes aspectos da língua bem como o 
preconceito linguístico e suas implicações sociais.
Segundo ele não existe uma forma “certa” ou “errada” dos 
usos da língua e que o preconceito linguístico, gerado pela 
ideia de que existe uma única língua correta (baseada na 
gramática normativa), colabora com a prática da exclusão 
social.
9
Visão do livro
Com a finalidade de orientar os leitores, Bagno (2015) propõe dez cisões, as quais são:
1) Compreender que todo falante nativo sabe a língua;
2) Aceitar que não existe erro;
3) Saber que ortografia é uma decisão política que se altera;
4) Considerar que erros são fenômenos linguística e explicáveis;
5) Conscientizar-se de que “toda língua muda e varia”;
6) Entender que língua muda, evolui e se transforma;
7) Respeitar a variedade linguística de todos;
8) Defender que a língua está em tudo e nos constitui como seres humanos;
9) Acreditar que o professor de língua portuguesa é português de “TUDO”;
10) Respeitar o conhecimento intuitivo do aluno que possamos ensinar para o bem;
10
Mito n° 1 “A língua portuguesa falada no Brasil
apresenta uma unidade surpreendente”
11
O mais peculiar é que até mesmo os intelectuais de nosso país 
propagam tal cultura, algo que está tão enraizado desde a 
escola que impõe uma norma linguística como se fosse de 
fato comum para todos. Nos fazendo crescer assim, 
preconceituosos, fazendo piada de quem fala diferente, 
achando que um local com certo linguajar, sotaque ou gíria 
tem menos ou mais prestígio que outro(uma variância).
Sendo um país continental de enorme diversificação 
linguística, cultural e social não poderíamos esperar 
diferente, seria muito difícil essa variabilidade não ocorrer, 
em outros países de grande porte ocorre o mesmo problema.
Mito n° 1 “A língua portuguesa falada no Brasil
apresenta uma unidade surpreendente”
12
Mito n° 3 “Português é muito difícil”
13
Nesta parte do livro o autor Marcos Bagno nos apresenta 
diversos fatores pra esclarecer, e desmistificar através de 
vários argumento válidos sobre essa afirmativa tão 
divulgada dentro da sociedade brasileira.
Mito n° 3 “Português é muito difícil”
14
Conclusão 
15
Marcos Bagno 
MARCOS BAGNO, tradutor, escritor e lingüista, é Doutor em Filologia e 
Língua Portuguesa pela Universidade de São Paulo (USP). Professor de 
Lingüística do Instituto de Letras da Universidade de Brasília, publicou A 
língua dc Eulália: novela sociolingüística (Ed. Contexto, 1997; em 13ª ed.); 
Preconceito lingüístico: o que é, como se faz (Ed. Loyola, 1999; em 15ª ed.); 
Dramática da língua portuguesa (Ed. Loyola, 2000; em 2ª ed.); Português ou 
brasileiro? Um convite à pesquisa (Parábola Ed., 2001; em 2ª ed.); Língua 
materna: letramento, variação e ensino (Parábola Ed., 2002). Além desses 
títulos, é autor de duas dezenas de obras literárias. Recebeu em 1988 o 
Prêmio Nestlé de Literatura Brasileira e, em 1989, o Prêmio Carlos 
Drummond de Andrade de Poesia, entre outros. Selecionou e traduziu os 
artigos reunidos em Norma lingüística (Ed. Loyola, 2001). Traduziu História 
concisa da lingüística, de Barbara Weedwood (Parábola Ed., 2002), além de 
dezenas de obras científicas, filosóficas e literárias de autores como Balzac, 
Voltaire, H. G. Wells, Sartre, Oscar Wilde, etc. Vem se dedicando à 
investigação das implicações socioculturais do conceito de norma, sobretudo 
no que diz respeito ao ensino de português nas escolas brasileiras. 
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