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Parasitologia 2.3: Giardíase

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PARASITOLOGIA 
 
Módulo 2.3 – Giardíase 
✓ Giardíase 
✓ Giardia (Giardia intestinalis) 
✓ Transmissão 
✓ Ciclo da doença 
✓ Sintomas 
✓ Diagnóstico 
✓ Tratamento 
✓ Profilaxia 
 
 
1. Giardíase 
A Giardíase, Giardiose ou lambliose é uma parasitose intestinal que acomete pessoas de qualquer idade, 
porém é mais frequente em crianças menores de seis anos, onde é a maior responsável por casos de diarreia 
nesse grupo, que pode até mesmo provocar retardo no desenvolvimento. O nome científico do agente 
etiológico causador é Giardia lamblia. Ela é muito comum em países em desenvolvimento, estando 
relacionada diretamente com as condições de saneamento básico e os hábitos de higiene da população. 
Podemos destacar também sua prevalência em áreas tropicais e subtropicais do planeta. No Brasil, a 
prevalência de infecção da giardíase é de 4% a 30%. 
A giardíase também pode afetar os animais domésticos, como os cães. A transmissão e os sintomas são 
semelhantes ao dos seres humanos. 
2. Giardia (Giardia intestinalis) 
A Giardia intestinalis, também chamada de G. duodenalis ou G. lamblia, é uma espécie de protozoário da 
família Hexamitidae que vive parasitando o intestino delgado. A Giardia, diferente das amebas, se locomove 
por meio de estruturas especializadas em forma de chicote, os flagelos. Além disso, apresenta formato 
semelhante a uma pera e é um ser anaeróbio, 
ou seja, não necessita de oxigênio para o 
crescimento. 
Ele pode se apresentar ainda em forma de 
cisto ou trofozoíto, sendo que a primeira é a 
responsável por causar os sintomas 
característicos. 
 
 
3. Transmissão 
O protozoário é encontrado nas fezes dos portadores da doença e, portanto, pode ser transmitida pelo 
contado direto ou indireto com as fezes dos infectados. A ingestão dos cistos da Giardia lamblia ocorre 
principalmente quando se consome água sem tratamento ou tratada somente com cloro, substância que não 
mata o cisto; alimentos e mãos contaminados com o cisto. A contaminação dos alimentos pode ocorrer 
principalmente quando eles são lavados com água contaminada ou quando são manipulados por pessoas 
que tenham as mãos contaminadas com cistos, os quais podem também ser transportados por baratas e 
moscas. Também pode ser transmitida pelo contato sexual anal desprotegido 
4. Ciclo de vida 
O vetor causador da doença pode se apresentar de duas maneiras: cistos e trofozoítos (estágio adulto do 
protozoário). Eles são resistentes e não morrem com os ácidos liberados pelo estômago. Assim, chegam ao 
intestino delgado. 
 
Após a ingestão dos cistos, o desencistamento acontece no estômago, devido ao ácido ali existente. Estes 
rompem-se no duodeno, na forma de trofozoíto, que colonizará o intestino delgado, onde ele se reproduzirá 
rapidamente por divisão binária dando origem a outros trofozoítos , que finalmente sofrerão encistamento 
e serão eliminados para o exterior do corpo junto com as fezes. Durante a encistação, esses protozoários, se 
reduzem em tamanho e metabolismo, e produzem uma parede ao seu redor. Normalmente esses cistos são 
eliminados nas fezes formadas, sendo a forma ativa do protozoário eliminada geralmente nas fezes líquidas. 
O período de incubação é entre uma e quatro semanas 
 
 
 
5. Sintomas 
Ao ser infectado por esse protozoário, uma pessoa pode desenvolver ou não os sintomas. Os indivíduos 
sintomáticos apresentam quadros de diarreias agudas ou persistentes, com fezes ricas em muco, abundantes 
e fétidas, dores abdominais, perda de peso e náusea. Esses sintomas são agravados de acordo com a 
quantidade de parasitos no interior do intestino e geralmente surgem após duas semanas da infecção. 
Em alguns casos o estado agudo da doença pode durar meses levando à má absorção de várias substâncias 
que podem gerar um quadro de deficiência vitamínica e mineral e, em crianças, pode causar a morte, caso 
não sejam tratadas. 
6. Diagnóstico 
Em razão da falta de especificidade dos sintomas, o diagnóstico deve ser feito analisando-se a presença 
de protozoários nas fezes ou então seu antígeno. Após confirmada a doença, deve-se iniciar o tratamento o 
mais rápido possível. 
 
7. Tratamento 
Recomenda-se uma boa alimentação, rica em nutrientes, e aumento da ingestão de líquidos, devido à 
diarreia intensa que pode provocar desidratação no paciente. Medicamentos são indicados pelos 
especialistas para matar o protozoário. 
 
8. Profilaxia 
A prevenção da giardíase é simples e também evita outras doenças. Dentre os principais cuidados, 
destacam-se os hábitos de higiene, como lavar as mãos após ir ao banheiro, trocar fraldas, brincar com 
animais e antes de comer ou preparar alimentos; ingerir unicamente água tratada; cuidado no preparo dos 
alimentos, principalmente com aqueles que serão ingeridos crus. Vale lembrar que o cloro não mata os cistos 
e que, portanto, alimentos ou água tratados unicamente com cloro não impedem a infecção por este 
protozoário. 
 
Outros pontos importantes e fundamentais são a ampliação dos programas de saneamento básico e o 
tratamento do doente, pois sua cura interrompe o ciclo de transmissão. 
Referências 
https://www.biologianet.com/doencas/giardiase.htm 
https://www2.ibb.unesp.br/departamentos/Educacao/Trabalhos/obichoquemedeu/protozoario_giardiase.htm 
https://brasilescola.uol.com.br/doencas/giardiase.htm 
https://www.todamateria.com.br/giardiase/ 
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos/Giardiase.php 
 
 
https://www.biologianet.com/doencas/giardiase.htm
https://www2.ibb.unesp.br/departamentos/Educacao/Trabalhos/obichoquemedeu/protozoario_giardiase.htm
https://brasilescola.uol.com.br/doencas/giardiase.htm
https://www.todamateria.com.br/giardiase/
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos/Giardiase.php

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