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Apostila de Redação BY @KEROJALECO PROJETO DE REDAÇÃO 5 DICAS EM 5 MINUTOS Dica 1: tenha um caderninho de citações Anote tudo o que puder durante as aulas! O trecho de um livro, frases de filmes, contextos históricos que podem servir para alguma redação, tudo. De qualquer aula, de qualquer matéria, pode sair uma citação, e às vezes a gente anota num canto, numa folha solta e acaba perdendo. Por isso, faça como eu e compre um caderninho simples, pequeno e prático, e deixe sempre à mão para anotar qualquer coisa que pareça interessante. Não se esqueça de puxar uma setinha e anotar embaixo como você usaria aquela frase para não se esquecer da contextualização. E, assim que possível, faça uma redação usando ela, para que você possa saber como vai articula-la e pra ideia amadurecer (se der certo). Isso é importante para sua competência 2: “Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo”. Dica 2: Encontre uma alusão que combine com vários temas diferentes Os temas de redação do Enem mantém uma constância quando se trata dos eixos: geralmente sociais, ambientais e que envolvam uma discussão atual. Por isso, uma alusão genérica que se encaixe em todos vai te deixar mais tranquilo para dar o start na sua redação, no seu treino e tudo mais. É pra tirar aquela trava inicial, sabe? Porém, é de suma importância que você não se acomode com ela. À medida que você treina redação e vai tirando boas notas, você vai se soltando e começando a usar alusões diferentes do seu caderninho, ou uma criada por você mesmo, etc. Exemplos: Lei de newton e o aforismo de Platão, já que sempre haverá uma problemática no tema que também afeta a qualidade de vida, pois as propostas de intervenção serão para você resolve-la. Temos também Arnold Toynbee, já que os problemas geralmente são causados pelo homem, o mesmo que evolui tanto, mas ainda assim os causa. Essas referências podem se identificadas nas redações ao fim da apostila. Dica 3: Inove! Esqueça o “Na antiguidade o homem...”, você não quer ser mais do mesmo né? Chame a atenção do seu corretor já na primeira frase da sua redação. Pode ser uma citação impactante, uma história genérica (Exemplo: Tema- Violência contra a mulher. “Maria, casada há 20 anos com seu agressor. Essa é a realidade de muitas mulheres brasileiras....bla bla bla”), introdução com flashes –sou suspeita pra falar, eu ADORO essa, aprendi com a rainha Carol Achutti e o Rafa do Descomplica (Exemplo: “Vioência. Tiros. Correria. Essa é a realidade dos moradores da cidade x que sofre com....bla bla bla”). Eu uso e abuso disso, e o melhor de tudo é que é artifício mais fácil de você manusear e deixar a sua cara, bem original. Pode ser encaixado constantemente tanto na introdução quanto nos D1 ou D2. Dica 4: tese clara e estratégias argumentativas: mapeei o seu texto Nem tudo são flores, agora você vai ter que colocar essa cuca pra funcionar! Você precisa deixar sua tese muito clara no primeiro parágrafo, além de expor o recorte que vai abordar no seu texto. Nós temos o tema central, a problemática em si, delimitadores e as estratégias argumentativas. As estratégias argumentativas podem já vir no seu texto ou não; se não vier, você vai ter que criar. Por exemplo: “A falta de água no nordeste”, esse é um tema que não te deu as estratégias argumentativas, ou seja, não deixou claro sobre O QUÊ exatamente você vai argumentar. Por isso, você deve criar pelo menos duas (D1 e D2) após explicitar sua tese. Digamos que sua tese é “existe falta de agua no nordeste” e você cria as estratégias: “devido à falta de investimento público e acentuado pelo clima”; agora você já possui seu esqueleto da sua redação e só precisa argumentar para convencer seu corretor de que a falta de água no nordeste existe por esses dois fatores. Outro exemplo pra você pegar o raciocínio: “O envelhecimento da população brasileira: o Brasil está preparado para essa realidade?”. Esse tema também não contém as estratégias argumentativas muito claras, por isso, após explicitar sua TESE (SIM está Introdução preparado, ou NÃO, não esta preparado) você devedizer o por quê: como eu fiz na minha redação à Não está preparado por hiatos econômicos (D1) e estruturais (D2). Continuando, “Falta de agua” é nosso tema central e a problemática; “no nordeste” é o nosso delimitador à ele vai te ajudar a não fugir do tema nem tangenciar: perdendo pontos na competência 2. Quando o tema já te diz a estratégia argumentativa, exemplo: “O preconceito linguístico e seus efeitos em discussão no Brasil”, ele deixa bem claro que você deve argumentar sobre os efeitos, e essa será sua estratégia argumentativa. Porém, para mapear seu texto, deixar ele mais organizado para entendimento do corretor (e na seu!) e demonstrar um pensamento ascendente, faça o recorte novamente: DEFINA claramente sobre quais efeitos você vai falar no texto. Eu desenvolvi fazendo: efeitos negativos no âmbito psicológico e social. Em temas que dizem “efeitos”, “consequências”, etc, eu busco fugir do “positivas e negativas” por que me parece meio batido; eu busco pensar mais um pouco pra fazer diferente, além do fato de nem sempre caber, então já se acostume a sair do comum. Às vezes não dá pra evitar, mas sempre tente! Lembre-se: utilize uma que seja fácil de argumentar pra você. Dica 5: faça um Brainstorm Essa todo mundo já conhece, coloquei por último para a quebra de expectativas, hahaha. Mas basicamente é a “chuva de ideias”: fazer tudo isso que eu citei na dica 4 antes de começar a escrever seu rascunho. Anote quais serão suas estratégias argumentativas, citações que combinam com o tema, e as informações que você tem a respeito (fuja daquelas presentes nos textos de apoio). Depois organize essas informações que você tem em qual parágrafo ela melhor vai se encaixar e combinar. Assim, você terá todo esqueleto ali na frente, adiciona uns conectivos e voialà: uma linda redação. Dica extra: Metonímia Use sua criatividade para substituir uma palavra pela outra, mas que mantenha o sentido do termo: metonímia. Uma figura de linguagem que pode acumular pontos na sua redação. De forma prática, te digo um exemplo: � No lugar de “sociedade brasileira” você pode utilizar “sociedade verde-amarela” ou “sociedade canarinha”. Dica 1: use conectivos e não os repita! Manter o fluxo do paragrafo é importante para sua redação e fará você ir bem na competência 3: “Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista”. O que pode te ajudar com isso são os conectivos. Recomendo que no seu caderninho de citações você também tenha umas paginas especiais para eles. Separe por função (conclusão, adesão, finalidade, etc). Usar aqueles conectivos diferentões como “hordiernamente” não vai te garantir maior nota. Basta que você consiga articular seu texto muito bem, para garantir um 200 na competência 4: “Demonstrar conhecimento dos mecanismos necessários para a construção da argumentação”. Dica 2: capriche no tópico frasal Tópico frasal é a primeira sentença do desenvolvimento. Ele apresenta o tema daquele parágrafo. Usar um bom tópico frasal vai deixar seu texto muito bem estruturado e chamar a atenção do corretor. Seja criativo, mas tenta bom-senso. Usar flashs aqui também cabe, para ficar interessante, como está na redação sobre o Índio, em anexo. Dica 3: faça dois Desenvolvimentos Essa apostila se baseia em uma redação com dois desenvolvimentos. Por escolha pessoal eu prefiro assim pois é o meu modelo de redação ideal. Articular dois parágrafos com essas dicas fica bem mais fácil e a chances de errar serão menores. Além de que, 3 parágrafosabre portas para questionamentos do corretor que podem diminuir nossa nota: “será que esse 3º paragrafo era mesmo necessário? Está coerente?”. Dica 4: Articule um dos Desenvolvimentos com a introdução Escolha aquele parágrafo que mais combina com o repertório com o qual você começou seu texto e faça uma volta do desenvolvimento para a introdução. Assim evita que ele fique solto na sua redação; você precisa retomar a referência inicial. Coloque essa volta nas últimas linhas para fechar o raciocínio. É possível observar essa dica em todas as redações presentes em anexo. *Recomendo que retome para a referência presente na introdução, no D2! à pois após a leitura (pelo corretor) do D1 com outras informações, lendo a retomada no D2 ele vai sentir um fluxo contínuo do seu texto e observar que ele foi muito bem pensado e articulado para se encaixar e formar um ciclo. Dica 5: nova informação Após um dos D serem usados para retomada da sua alusão inicial, traga uma nova informação para o outro D. Pode ser dado estatístico, uma citação, um livro, qualquer coisa. É necessário que seja simples para que você consiga citar, desenvolver (relacionar com o tema) e finalizar nesse mesmo paragrafo. Repertório rico como literatura portuguesa, serie da netflix, etc, eu sugiro que você utilize como alusão principal, pois terá mais espaço para desenvolver melhor (tanto a intro, quanto no D). Dica extra: a ordem importa Calma, não estamos falando aqui de matemática, mas a ordem dos fatores pode sim alterar o produto. Busque colocar o seu argumento mais bem embasado e forte no segundo desenvolvimento. Somos humanos e seu corretor também é! Por isso, ele vai lendo, lendo, e pode se deixar levar. Então, se ele ler um argumento forte no D1 e um fraco no D2, já vai para sua conclusão com o final do texto meio bléh mais fresco na mente dele. Logo, coloque aquele argumento “bom mas nem tanto” no D1, e um MUITO bom no D2, que ele já vai pra conclusão na expectativa de fechar o texto com chave de ouro: e você vai! Um coraçãozinho especial pro Rafa Cunha que deu essa dica. Lindíssimo, falou tudo. Desenvolvimento Dica 1: desloque o conectivo Que a conclusão vai fechar seu texto, todos sabemos e vamos fazer igual. Porém, sempre bom dar aquela diferenciada, não? Por isso, desloque seu conectivo. Ao invés de começar o paragrafo com: “Portanto, fica claro que bla bla bla...” , experimente: “Fica claro, portanto, que bla bla bla...” Ou inove a conclusão com conectivos que fujam do comum, como: Isto posto, Assim sendo, Destarte, etc. Dica 2: retome a tese Após seu conectivo de conclusão, você vai parafrasear (dizer a mesma coisa, mas com outras palavras) a sua tese. Assim você retoma o assunto principal (tema) e refresca ao seu corretor do que nós estávamos falando no texto inteiro. Dica 3: AAME Essa é a hora de gritar para o seu corretor: AAME minha redação! Pois você vai deixar bem claro na proposta de intervenção 4 coisinhas: Ação Agente Modo/meio Efeitos Para que a proposta esteja completa, é necessário que você coloque um aprofundamento ( ). Eu prefiro colocar no modo/meio, que é o “como”, pois é aí que vamos utilizar a nossa originalidade. É possível colocar a informação a mais entre hifens. Assim você já deixa bem explícito, sem chance do corretor não perceber. Dica 4: alusão de novo? Você vai retomar sua alusão novamente. Isso dá uma ideia de que seu texto esta formando um ciclo e vai se fechar. Demostra um planejamento muito bem elaborado. Como sua redação provavelmente terá 2 repertórios (o principal: da introdução e do D1 ou D2; e o outro apenas do D1 ou D2), você deve escolher entre os dois qual prefere citar novamente. Essa decisão só cabe a você e depende do layout do seu texto. Qual citação é mais interessante, qual foi utilizada com o argumento mais forte e qual vai te ajudar a elaborar a dica 5! Coloque essa alusão na ultima linha e meia, mas cuidado para não ficar tosco: bom senso é sempre bom. Dica 5: título É opcional. Eu particularmente adoro. Se você souber utilizar esse artifício muito bem (com treino) vai fechar sua redação com aquela sensação de “ele fez um excelente trabalho”. Para escolher, você vai utilizar um dos seus repertórios e deixar a sua criatividade aflorar. Lembro-me que no cursinho com a @queridafederal, ao anotar uma citação, nós já criávamos um título daqueles: bem criativo. Por isso também a importância de estar sempre com seu caderninho de citações. Como tudo na redação, existe uma linha muito tênue entre “ficou bom” e “ficou tosco”, por isso se não conseguir pensar em nada, é melhor deixar sem. Com prática, você pega o jeito. Ah, e acredite: título não é desperdício de linha, muito pelo contrário! É uma linha muito bem utilizada e te digo mais: se você faz redação com 30 linhas muito bem, vai conseguir fazer com 29. Assim, você consegue finalizar sua redação com o gran finale, pois após ler a referência na ultima linha, ele retorna para o título e dá aquela sensação de match! Conclusão Redação Tema: A questão do índio no Brasil contemporâneo Índios: cerne da cultura brasileira “O importante não é viver, mas viver bem”. O aforismo de Platão sobre qualidade de vida remete, no contexto pós-moderno, uma questão intrínseca no território verde-amarelo: o índio. Entre diversos dilemas que afetam o seu bem estar, é preciso discutir suas consequências, bem como encontrar caminhos para solucionar a problemática. Terra indisponível. Tiros. Whatsapp. Palavras que retratam os impasses presentes no cotidiano indígena. É indiscutível que inúmeros nativos são realocados de suas terras, cada vez menores, devido às construções – como a usina Belo Monte – ou agricultura extensiva. Por conseguinte, aqueles remanescentes podem ainda sofrer retaliações dos “donos da terra”, os quais cruelmente assassinam os verdadeiros proprietários. A situação supracitada se agrava ao causar uma integração excessiva do índio na sociedade, e pode trazer consequências irreversíveis para a cultura do país devido ao nomadismo artificial. Isto posto, o tecido social indígena, assim como toda Federação, sofrem graves efeitos destes impasses. A priori, o nível de suicídio dos índios aumenta, tendo em vista a tamanha importância que a terra exerce sobre os indivíduos. Segundo o jornal “O Globo”, a taxa de suicídio entre os indígenas é três vezes maior do que a média nacional. Isto nos remete ao aforismo Platônico, no qual a qualidade de vida ultrapassa a necessidade da própria existência. Assim, potencializado pelos homicídios, o número de índios tende a cair, afetando a cultura do país. Outrossim, a tecnologia que é inevitavelmente inserida nas comunidades após tantas realocações, pode afetar os costumes das tribos. Fica claro, portanto, que dilemas devem ser superados para resolver a questão do índio no Brasil. Por isso, cabe ao governo – Ministério da Fazenda – realizar uma reorganização da estrutura fundiária que contemple os indígenas. Uma justa reforma agrária deve ser implementada, deslocando os fazendeiros – não os nativos -. Igualmente, delegacias especializadas no caso devem ser instaladas nos entornos das comunidades para dirimir os ataques. Dessa forma, os índios não só viverão, mas viverão bem nas suas terras. Resta saber, se o Governo abrirá mão de parte da economia, em defesa do alicerce cultural. (redação com 30 linnhas) Pontuação 200/200 200/200 200/200 200/200 200/200 Nota: 1000 Redação Tema: O preconceito linguístico e seus efeitos em solução no Brasil O autor modernista João Cabral de melo neto em sua obra “Morte e vida Severina”, valorizou os falares regionais marginalizados. Sua ação, entretanto, contraste-se com situação pós- moderna de preconceito linguístico existente. Este, traz efeitosnegativos tanto no âmbito social, quanto no âmbito psicológico da sociedade verde-amarela. Em primeiro plano, é importante discutir o reflexo iminente no tecido social brasileiro. É sabido que naturalmente a língua pode sofrer variações – diacrônicas, diatópicas, diastráticas -. Porém, infelizmente, esse fenômeno é utilizado como modo de opressão provocando estatização social e indo de encontro ao princípio de igualdade Constitucional. Isto posto, o surgimento de um sociedade preconceituosa também é iminente e haverá um hiato na sua evolução, pois por princípios Iluministas, a sociedade só evolui quando um indivíduo se mobiliza com o outro. Assim sendo, a opressão pode afetar mais profundamente no início da alfabetização. Com repressões rígidas e correções públicas, as salas de aula exercem o preconceito linguístico de forma passiva ao introduzir – exclusivamente – a norma culta como “certa”. Assim, crianças resguardadas, com receio na fala ou escrita, serão, potencialmente, indivíduos com hiatos educacionais, apresentando dificuldade de se expressar e relacionar-se socialmente. Portanto, a escola que tanto enaltece o rompimento Arcadista dos autores Modernistas, se contradiz, e marca negativamente a vida acadêmica e o psicológico estudantil. Fica claro, portanto, que medidas devem ser tomadas para evitar os supracitados efeitos do preconceito linguístico no Brasil. Urge, pois, por parte do Ministério da Educação implementar uma matéria na grade curricular sobre esse fenômeno. De caráter obrigatório, a disciplina deve fazer parte de toda vida acadêmica, visando explicar as variações linguísticas, desprezar o preconceito e diferenciar a norma culta – com presença de profissionais capacitados para tal – da fala. Ademais, deve ser valorizada também a riqueza cultural proporcionada por essas variações, bem com sua inevitabilidade. Assim, a sociedade evoluirá e o preconceito linguístico do mesmo modo que seus efeitos irão dirimir na sociedade. (redação com 29 linhas) Pontuação 200/200 180/200 200/200 200/200 200/200 Nota: 980 Redação Tema: A necessidade do controle sobre o consumo de álcool na sociedade brasileira no século XXI Qualidade de vida “O importante não é viver, mas viver bem”. O aforismo de Platão, do contexto pós-moderno, remete a um impasse que afeta a qualidade de vida do brasileiro: o consumo de álcool. Nesse contexto, é importante controlar o consumo de bebidas alcoólicas na sociedade verde-amarela, pois terá efeitos positivos tanto para o tecido social, quanto para o indivíduo. Em primeira análise, é urgente evidenciar os potenciais reflexos agregacionais na saúde do indivíduo com essa ação posta em prática. É sabido – segundo o site G1 – que não existe número seguro para o consumo de álcool. Nesse sentido, o controle é necessário pois é dever do Estado promover o bem estar social. Ademais, vale salientar que os efeitos negativos do álcool prejudica não só quem consome, mas pode afetar outros indivíduos, como em situações de acidente de trânsito ou conflitos em vias de fato. Logo, é aceitável a tomada de medidas cabíveis para exercer esse controle. Em segundo plano, consequências positivas irão aflorar também no tecido social. Para os Iluministas, a sociedade só evolui quando um se mobiliza com o problema do outro. Portanto, atuando em conjunto para dirimir o uso da supracitada droga lícita, – e consequentemente seus dependentes – o índice de alcoólatras irá decair. Por conseguinte a saúde populacional terá notável melhora, com redução das doenças hepáticas, câncer e, por fim, elevação do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). Dessa forma, a sociedade canarinha poderá concretizar o aforismo Platônico e obter qualidade de vida. Fica claro, portanto, que medidas devem ser tomadas para controlar o consumo de álcool no Brasil. Impende, pois, por parte do Poder Legislativo, criar uma lei que controle mais acentuadamente a venda de bebidas alcoólicas. Primeiramente, idade mínima para a compra deve ser elevada para os 21 anos – como já ocorre em países desenvolvidos -. Ademais, deve ser proibida a propaganda publicitária, similarmente ao cigarro, bem como acrescentar os efeitos da ingestão de bebidas alcoólicas a longo prazo nos rótulos ou embalagens. Assim, o Estado terá maior controle do consumo de álcool na sociedade brasileira, e esta não só viverá, mas viverá bem. (redação com 28 linhas) Pontuação 200/200 180/200 200/200 200/200 200/200 Nota: 980 Redação Tema: A questão do trabalho escravo no Brasil Liberdade, igualdade, fraternidade. O lema que regeu a Revolução Francesa defendeu ideais básicos para o cidadão em sociedade. No contexto pós-moderno, entretanto, o conceito de liberdade vem sendo ignorado no cenário verde-amarelo, pois o trabalho escravo no Brasil está em discussão; nesse sentido, é importante analizar suas causas e consequências, bem como caminhos para solucionar a problemática. A priori, é necessário buscar a raiz desse fenômeno. É sabido que o Brasil já foi colônia portuguesa, e por conseguinte a concentração fundiária bem como a escravidão, foram fatores inerentes à nossa atual Federação. Isto posto, sendo tardia a extinção do trabalho escravocrata assim como ausência de efetiva reforma agrária, reflete-se no panorama social hodierno a principal causa do desrespeito constitucional de liberdade: escravidão por dívida. Os arrendatários, parceiros ou agregados pagam o uso da terra por não possuírem outra maneira de sobreviver. Dessa forma, a exploração em potencial pode acentuar-se e elevadas jornadas de trabalho, ameaças e condições insalubres caracterizarão o trabalho escravo no Brasil. Vale ressaltar também, que o lucro como objetivo maior e o desrespeito às leis trabalhistas afetam de igual forma o trabalhador da “cidade”, que convive com essa forma ilegal da mão de obra. Em segundo plano, é urgente discutir suas consequências para a sociedade canarinha. Para filósofos Iluministas, a sociedade só evolui quando um se mobiliza com o problema do outro. Porém, com o lucro exacerbado, classe trabalhadora desvalorizada e Constituição ignorada, somados resultam no surgimento de um tecido social egoísta e desprovida do vislumbre da evolução e a palavra “fraternidade” será refutada. Devido à isso, é de suma importância rever essas ações e promover a concretização do lema francês, objetivando o bem estar social, pois consoante Platão, o importante não é viver, mas viver bem. Fica claro, portanto, que medidas devem ser tomadas para solucionar a questão do trabalho escravo no Brasil. Urge, pois, por parte do Ministério da Fazenda implementar uma justa reforma agrária. A redistribuição de terras deve ocorrer com o objetivo de dirimir a necessidade de relações entre proprietários e produtores – arrendatários, meeiros -. Ademais, acentuar a fiscalização dos locais de trabalho e salários equivalentes, irá garantir o cumprimento dos direitos trabalhistas. Dessa forma, o trabalho escravo no Brasil irá dirimir e os trabalhadores não só viverão, mas viverão bem. (redação com 29 linhas) Pontuação 1600/200 200/200 200/200 200/200 200/200 Nota: 960 Redação Tema: Os desafios de uma educação ambiental Rio +Sempre Rio 92. Rio +10. Rio +20. Conferências ambientais que externam a preocupação humana em relação ao meio ambiente. Entretanto, refletem-se ainda hiatos no tecido social no que tange á educação ambiental. Nesse sentido, é importante discutir desafios sociais e econômicos que sustentam esse impasse, bem como buscar soluções para a problemática. Em primeiro plano, é preciso avaliar as adversidades no âmbito social. Consoante o historiador Arnold Toynbee , tornamo-nos deuses da tecnologia e macacos na vida. De maneira análoga, nos fenômenos atuais como obsolescência programada, individualismo e imediatismo – geração y – o meio ambiente é o mais afetado. Coma produção exacerbada de lixo eletrônico e metais pesados, os danos ecológicos serão a longo prazo, e potencializado pelo individualismo – pois a geração atual não será afetada – a consciência sustentável será dificilmente aflorada. Dessa forma, com ações primitivas e irresponsáveis, a educação ambiental permanece postergada. Em segunda análise, o lixo eletrônico também se dispõe como impasse. Na Eco92 – Conferência no Rio de Janeiro – o então presidente dos Estados Unidos, George Bush, se recusou a apoiar acordos e decisões discutidas. De igual forma ocorreu em 2017, quando o presidente Donald Trump saiu do Acordo Climático de Paris. Tendo em vista que ambos os presidentes alegam defesa ao desenvolvimento econômico do seu país, é explícito que o lucro e o capitalismo ultrapassa a necessidade de ações sustentáveis para o planeta. Assim, dando esse exemplo para a população, potencialmente esta se tornará ainda mais atraente à educação ambiental e proteção à natureza. Isto posto, fica claro que medidas devem ser tomadas para promover a educação ambiental. Urge pois, por arte da ONU Meio ambiente promover incentivos fiscais. Insenção de impostos e menores taxas alfandegárias devem ser oferecidos àqueles países que aderirem aos acordos climáticos e tiverem melhor desempenho. Ademais, deve-se incluir nos acordos obrigatoriedade de propagandas publicitárias – na televisão, outdoors, escolas – que incentivem o cuidado ao planeta e sustentabilidade. Dessa forma, a educação ambiental será efetiva, e a sociedade não só se preocupará com a natureza a cada 10 anos, mas constantemente. (redação de 27 linhas) Pontuação Redação sem quadro de notas Nota: 940 Agradecimentos Não poderia deixar de agradecer a todos que me ajudaram a criar esse material para levar às pessoas, bem como os profissionais que me ensinaram tudo isso. Portanto, muito obrigada mãe, André e Manu studies por contribuirem fazendo a revisão do texto, me dando os temas de redação e ideias, Rafa cunha, carol achutti, vallad, deco, Cibele, vocês foram essenciais na minha formação e aqui tem um pedacinho de cada um de vocês. Hillary e felipe me ajudaram sem nem saber, com dicas que aprendi, adaptei e repassei. Que o mundo continue assim, cheio de pessoas que querem contribuir de alguma forma para o bem do outro, disseminando conhecimento. Não esqueça de assistir a série de 3 vídeos no meu canal “Lislen Araújo” na qual eu explico mais detalhadamente essa apostila. Com amor, lis
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