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Apostila de Redação

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Apostila de Redação
BY @KEROJALECO
PROJETO DE REDAÇÃO 5 DICAS
EM 5 MINUTOS
Dica 1: tenha um caderninho de citações
 
Anote tudo o que puder durante as aulas! O trecho de
um livro, frases de filmes, contextos históricos que
podem servir para alguma redação, tudo. De qualquer
aula, de qualquer matéria, pode sair uma citação, e às
vezes a gente anota num canto, numa folha solta e
acaba perdendo. Por isso, faça como eu e compre um
caderninho simples, pequeno e prático, e deixe
sempre à mão para anotar qualquer coisa que pareça
interessante. Não se esqueça de puxar uma setinha e
anotar embaixo como você usaria aquela frase para
não se esquecer da contextualização. E, assim que
possível, faça uma redação usando ela, para que você
possa saber como vai articula-la e pra ideia
amadurecer (se der certo). Isso é importante para sua
competência 2: “Compreender a proposta de redação
e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento
para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais
do texto dissertativo-argumentativo”.
 
Dica 2: Encontre uma alusão que combine
com vários temas diferentes
 
Os temas de redação do Enem mantém uma
constância quando se trata dos eixos: geralmente
sociais, ambientais e que envolvam uma discussão
atual. Por isso, uma alusão genérica que se encaixe
em todos vai te deixar mais tranquilo para dar o start 
na sua redação, no seu treino e tudo mais. É pra tirar
aquela trava inicial, sabe? Porém, é de suma
importância que você não se acomode com ela. À
medida que você treina redação e vai tirando boas
notas, você vai se soltando e começando a usar
alusões diferentes do seu caderninho, ou uma criada
por você mesmo, etc. 
 
Exemplos: Lei de newton e o aforismo de Platão, já
que sempre haverá uma problemática no tema que
também afeta a qualidade de vida, pois as propostas
de intervenção serão para você resolve-la. Temos
também Arnold Toynbee, já que os problemas
geralmente são causados pelo homem, o mesmo que
evolui tanto, mas ainda assim os causa. Essas
referências podem se identificadas nas redações ao
fim da apostila.
Dica 3: Inove!
 
Esqueça o “Na antiguidade o homem...”, você não quer
ser mais do mesmo né? Chame a atenção do seu
corretor já na primeira frase da sua redação. Pode ser
uma citação impactante, uma história genérica
(Exemplo: Tema- Violência contra a mulher. “Maria,
casada há 20 anos com seu agressor. Essa é a
realidade de muitas mulheres brasileiras....bla bla
bla”), introdução com flashes –sou suspeita pra falar,
eu ADORO essa, aprendi com a rainha Carol Achutti e
o Rafa do Descomplica (Exemplo: “Vioência. Tiros.
Correria. Essa é a realidade dos moradores da cidade
x que sofre com....bla bla bla”). Eu uso e abuso disso, e
o melhor de tudo é que é artifício mais fácil de você
manusear e deixar a sua cara, bem original. Pode ser
encaixado constantemente tanto na introdução quanto
nos D1 ou D2.
 
Dica 4: tese clara e estratégias
argumentativas: mapeei o seu texto
 
Nem tudo são flores, agora você vai ter que colocar
essa cuca pra funcionar! Você precisa deixar sua tese
muito clara no primeiro parágrafo, além de expor o
recorte que vai abordar no seu texto. Nós temos o
tema central, a problemática em si, delimitadores e as
estratégias argumentativas. As estratégias
argumentativas podem já vir no seu texto ou não; se
não vier, você vai ter que criar. Por exemplo: “A falta de
água no nordeste”, esse é um tema que não te deu as
estratégias argumentativas, ou seja, não deixou claro
sobre O QUÊ exatamente você vai argumentar. Por
isso, você deve criar pelo menos duas (D1 e D2) após
explicitar sua tese. Digamos que sua tese é “existe
falta de agua no nordeste” e você cria as estratégias:
“devido à falta de investimento público e acentuado
pelo clima”; agora você já possui seu esqueleto da
sua redação e só precisa argumentar para convencer
seu corretor de que a falta de água no nordeste existe
por esses dois fatores.
 
Outro exemplo pra você pegar o raciocínio: “O
envelhecimento da população brasileira: o Brasil está
preparado para essa realidade?”. Esse tema também
não contém as estratégias argumentativas muito
claras, por isso, após explicitar sua TESE (SIM está 
Introdução
preparado, ou NÃO, não esta preparado) você
devedizer o por quê: como eu fiz na minha redação à
Não está preparado por hiatos econômicos (D1) e
estruturais (D2). Continuando, “Falta de agua” é
nosso tema central e a problemática; “no nordeste” é
o nosso delimitador à ele vai te ajudar a não fugir do
tema nem tangenciar: perdendo pontos na
competência 2.
 
Quando o tema já te diz a estratégia argumentativa,
exemplo: “O preconceito linguístico e seus efeitos em
discussão no Brasil”, ele deixa bem claro que você
deve argumentar sobre os efeitos, e essa será sua
estratégia argumentativa. Porém, para mapear seu
texto, deixar ele mais organizado para entendimento
do corretor (e na seu!) e demonstrar um pensamento
ascendente, faça o recorte novamente: DEFINA
claramente sobre quais efeitos você vai falar no texto.
Eu desenvolvi fazendo: efeitos negativos no âmbito
psicológico e social. Em temas que dizem “efeitos”,
“consequências”, etc, eu busco fugir do “positivas e
negativas” por que me parece meio batido; eu busco
pensar mais um pouco pra fazer diferente, além do
fato de nem sempre caber, então já se acostume a sair
do comum. Às vezes não dá pra evitar, mas sempre
tente! Lembre-se: utilize uma que seja fácil de
argumentar pra você.
 
Dica 5: faça um Brainstorm
 
Essa todo mundo já conhece, coloquei por último para
a quebra de expectativas, hahaha. Mas basicamente é
a “chuva de ideias”: fazer tudo isso que eu citei na dica
4 antes de começar a escrever seu rascunho. Anote
quais serão suas estratégias argumentativas, citações
que combinam com o tema, e as informações que
você tem a respeito (fuja daquelas presentes nos
textos de apoio). Depois organize essas informações
que você tem em qual parágrafo ela melhor vai se
encaixar e combinar. Assim, você terá todo esqueleto
ali na frente, adiciona uns conectivos e voialà: uma
linda redação.
 
Dica extra: Metonímia
 
Use sua criatividade para substituir uma palavra pela
outra, mas que mantenha o sentido do termo:
metonímia. Uma figura de linguagem que pode
acumular pontos na sua redação. De forma prática, te
digo um exemplo:
 
� No lugar de “sociedade brasileira” você pode utilizar
“sociedade verde-amarela” ou “sociedade canarinha”.
Dica 1: use conectivos e não os repita!
 
Manter o fluxo do paragrafo é importante para sua
redação e fará você ir bem na competência 3:
“Selecionar, relacionar, organizar e interpretar
informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa
de um ponto de vista”. O que pode te ajudar com isso
são os conectivos. Recomendo que no seu caderninho
de citações você também tenha umas paginas
especiais para eles. Separe por função (conclusão,
adesão, finalidade, etc). 
 
Usar aqueles conectivos diferentões como
“hordiernamente” não vai te garantir maior nota. Basta
que você consiga articular seu texto muito bem, para
garantir um 200 na competência 4: “Demonstrar
conhecimento dos mecanismos necessários para a
construção da argumentação”.
 
Dica 2: capriche no tópico frasal
 
Tópico frasal é a primeira sentença do
desenvolvimento. Ele apresenta o tema daquele
parágrafo. Usar um bom tópico frasal vai deixar seu
texto muito bem estruturado e chamar a atenção do
corretor. Seja criativo, mas tenta bom-senso. Usar
flashs aqui também cabe, para ficar interessante, como
está na redação sobre o Índio, em anexo.
 
Dica 3: faça dois Desenvolvimentos
 
Essa apostila se baseia em uma redação com dois
desenvolvimentos. Por escolha pessoal eu prefiro
assim pois é o meu modelo de redação ideal. Articular
dois parágrafos com essas dicas fica bem mais fácil e
a chances de errar serão menores. Além de que, 3
parágrafosabre portas para questionamentos do
corretor que podem diminuir nossa nota: “será que
esse 3º paragrafo era mesmo necessário? Está
coerente?”.
 
Dica 4: Articule um dos Desenvolvimentos com
a introdução
 
Escolha aquele parágrafo que mais combina com o
repertório com o qual você começou seu texto e faça
uma volta do desenvolvimento para a introdução. 
Assim evita que ele fique solto na sua redação; você
precisa retomar a referência inicial. Coloque essa
volta nas últimas linhas para fechar o raciocínio. É
possível observar essa dica em todas as redações
presentes em anexo.
 
*Recomendo que retome para a referência presente
na introdução, no D2! à pois após a leitura (pelo
corretor) do D1 com outras informações, lendo a
retomada no D2 ele vai sentir um fluxo contínuo do
seu texto e observar que ele foi muito bem pensado e
articulado para se encaixar e formar um ciclo.
 
Dica 5: nova informação
 
Após um dos D serem usados para retomada da sua
alusão inicial, traga uma nova informação para o outro
D. Pode ser dado estatístico, uma citação, um livro,
qualquer coisa. É necessário que seja simples para
que você consiga citar, desenvolver (relacionar com o
tema) e finalizar nesse mesmo paragrafo.
 
Repertório rico como literatura portuguesa, serie da
netflix, etc, eu sugiro que você utilize como alusão
principal, pois terá mais espaço para desenvolver
melhor (tanto a intro, quanto no D).
 
Dica extra: a ordem importa
 
Calma, não estamos falando aqui de matemática, mas
a ordem dos fatores pode sim alterar o produto.
Busque colocar o seu argumento mais bem embasado
e forte no segundo desenvolvimento. Somos humanos
e seu corretor também é! Por isso, ele vai lendo,
lendo, e pode se deixar levar. Então, se ele ler um
argumento forte no D1 e um fraco no D2, já vai para
sua conclusão com o final do texto meio bléh mais
fresco na mente dele. Logo, coloque aquele
argumento “bom mas nem tanto” no D1, e um MUITO
bom no D2, que ele já vai pra conclusão na
expectativa de fechar o texto com chave de ouro: e
você vai! Um coraçãozinho especial pro Rafa Cunha
que deu essa dica. Lindíssimo, falou tudo.
Desenvolvimento
Dica 1: desloque o conectivo
 
Que a conclusão vai fechar seu texto, todos sabemos
e vamos fazer igual. Porém, sempre bom dar aquela
diferenciada, não? Por isso, desloque seu conectivo.
Ao invés de começar o paragrafo com:
“Portanto, fica claro que bla bla bla...” , experimente:
“Fica claro, portanto, que bla bla bla...”
 
Ou inove a conclusão com conectivos que fujam do
comum, como: Isto posto, Assim sendo, Destarte, etc.
 
Dica 2: retome a tese
 
Após seu conectivo de conclusão, você vai parafrasear
(dizer a mesma coisa, mas com outras palavras) a sua
tese. Assim você retoma o assunto principal (tema) e
refresca ao seu corretor do que nós estávamos falando
no texto inteiro.
 
Dica 3: AAME
 
Essa é a hora de gritar para o seu corretor: AAME
minha redação! Pois você vai deixar bem claro na
proposta de intervenção 4 coisinhas:
 
Ação
Agente
Modo/meio
Efeitos
 
Para que a proposta esteja completa, é necessário que
você coloque um aprofundamento ( ). Eu prefiro
colocar no modo/meio, que é o “como”, pois é aí que
vamos utilizar a nossa originalidade. É possível colocar
a informação a mais entre hifens. Assim você já deixa
bem explícito, sem chance do corretor não perceber.
 
Dica 4: alusão de novo?
 
Você vai retomar sua alusão novamente. Isso dá uma
ideia de que seu texto esta formando um ciclo e vai se
fechar. Demostra um planejamento muito bem
elaborado. Como sua redação provavelmente terá 2
repertórios (o principal: da introdução e do D1 ou D2;
e o outro apenas do D1 ou D2), você deve escolher
entre os dois qual prefere citar novamente. Essa 
decisão só cabe a você e depende do layout do seu
texto. Qual citação é mais interessante, qual foi
utilizada com o argumento mais forte e qual vai te
ajudar a elaborar a dica 5! Coloque essa alusão na
ultima linha e meia, mas cuidado para não ficar tosco:
bom senso é sempre bom.
 
Dica 5: título
 
É opcional. Eu particularmente adoro. Se você souber
utilizar esse artifício muito bem (com treino) vai fechar
sua redação com aquela sensação de “ele fez um
excelente trabalho”. Para escolher, você vai utilizar um
dos seus repertórios e deixar a sua criatividade aflorar.
Lembro-me que no cursinho com a @queridafederal,
ao anotar uma citação, nós já criávamos um título
daqueles: bem criativo. Por isso também a importância
de estar sempre com seu caderninho de citações.
 
Como tudo na redação, existe uma linha muito tênue
entre “ficou bom” e “ficou tosco”, por isso se não
conseguir pensar em nada, é melhor deixar sem. Com
prática, você pega o jeito. Ah, e acredite: título não é
desperdício de linha, muito pelo contrário! É uma linha
muito bem utilizada e te digo mais: se você faz
redação com 30 linhas muito bem, vai conseguir fazer
com 29.
 
Assim, você consegue finalizar sua redação com o
gran finale, pois após ler a referência na ultima linha,
ele retorna para o título e dá aquela sensação de
match!
Conclusão
Redação
Tema: A questão do índio no Brasil contemporâneo
 
Índios: cerne da cultura brasileira
 “O importante não é viver, mas viver bem”. O aforismo de Platão sobre qualidade de vida remete,
no contexto pós-moderno, uma questão intrínseca no território verde-amarelo: o índio. Entre
diversos dilemas que afetam o seu bem estar, é preciso discutir suas consequências, bem como
encontrar caminhos para solucionar a problemática.
 Terra indisponível. Tiros. Whatsapp. Palavras que retratam os impasses presentes no cotidiano
indígena. É indiscutível que inúmeros nativos são realocados de suas terras, cada vez menores,
devido às construções – como a usina Belo Monte – ou agricultura extensiva. Por conseguinte,
aqueles remanescentes podem ainda sofrer retaliações dos “donos da terra”, os quais cruelmente
assassinam os verdadeiros proprietários. A situação supracitada se agrava ao causar uma
integração excessiva do índio na sociedade, e pode trazer consequências irreversíveis para a
cultura do país devido ao nomadismo artificial.
 Isto posto, o tecido social indígena, assim como toda Federação, sofrem graves efeitos destes
impasses. A priori, o nível de suicídio dos índios aumenta, tendo em vista a tamanha importância
que a terra exerce sobre os indivíduos. Segundo o jornal “O Globo”, a taxa de suicídio entre os
indígenas é três vezes maior do que a média nacional. Isto nos remete ao aforismo Platônico, no
qual a qualidade de vida ultrapassa a necessidade da própria existência. Assim, potencializado
pelos homicídios, o número de índios tende a cair, afetando a cultura do país. Outrossim, a
tecnologia que é inevitavelmente inserida nas comunidades após tantas realocações, pode afetar os
costumes das tribos.
 Fica claro, portanto, que dilemas devem ser superados para resolver a questão do índio no Brasil.
Por isso, cabe ao governo – Ministério da Fazenda – realizar uma reorganização da estrutura
fundiária que contemple os indígenas. Uma justa reforma agrária deve ser implementada,
deslocando os fazendeiros – não os nativos -. Igualmente, delegacias especializadas no caso
devem ser instaladas nos entornos das comunidades para dirimir os ataques. Dessa forma, os
índios não só viverão, mas viverão bem nas suas terras. Resta saber, se o Governo abrirá mão de
parte da economia, em defesa do alicerce cultural.
 
(redação com 30 linnhas)
 
Pontuação
200/200
200/200
200/200
200/200
200/200
 
Nota: 1000
Redação
Tema: O preconceito linguístico e seus efeitos em solução no Brasil
 
 O autor modernista João Cabral de melo neto em sua obra “Morte e vida Severina”, valorizou os
falares regionais marginalizados. Sua ação, entretanto, contraste-se com situação pós- moderna de
preconceito linguístico existente. Este, traz efeitosnegativos tanto no âmbito social, quanto no
âmbito psicológico da sociedade verde-amarela.
 Em primeiro plano, é importante discutir o reflexo iminente no tecido social brasileiro. É sabido
que naturalmente a língua pode sofrer variações – diacrônicas, diatópicas, diastráticas -. Porém,
infelizmente, esse fenômeno é utilizado como modo de opressão provocando estatização social e
indo de encontro ao princípio de igualdade Constitucional. Isto posto, o surgimento de um
sociedade preconceituosa também é iminente e haverá um hiato na sua evolução, pois por
princípios Iluministas, a sociedade só evolui quando um indivíduo se mobiliza com o outro.
 Assim sendo, a opressão pode afetar mais profundamente no início da alfabetização. Com
repressões rígidas e correções públicas, as salas de aula exercem o preconceito linguístico de
forma passiva ao introduzir – exclusivamente – a norma culta como “certa”. Assim, crianças
resguardadas, com receio na fala ou escrita, serão, potencialmente, indivíduos com hiatos
educacionais, apresentando dificuldade de se expressar e relacionar-se socialmente. Portanto, a
escola que tanto enaltece o rompimento Arcadista dos autores Modernistas, se contradiz, e marca
negativamente a vida acadêmica e o psicológico estudantil.
 Fica claro, portanto, que medidas devem ser tomadas para evitar os supracitados efeitos do
preconceito linguístico no Brasil. Urge, pois, por parte do Ministério da Educação implementar uma
matéria na grade curricular sobre esse fenômeno. De caráter obrigatório, a disciplina deve fazer
parte de toda vida acadêmica, visando explicar as variações linguísticas, desprezar o preconceito e
diferenciar a norma culta – com presença de profissionais capacitados para tal – da fala. Ademais,
deve ser valorizada também a riqueza cultural proporcionada por essas variações, bem com sua
inevitabilidade. Assim, a sociedade evoluirá e o preconceito linguístico do mesmo modo que seus
efeitos irão dirimir na sociedade.
 
(redação com 29 linhas)
 
Pontuação
200/200
180/200
200/200
200/200
200/200
 
Nota: 980
Redação
Tema: A necessidade do controle sobre o consumo de álcool na sociedade brasileira no século XXI
 
Qualidade de vida
 “O importante não é viver, mas viver bem”. O aforismo de Platão, do contexto pós-moderno,
remete a um impasse que afeta a qualidade de vida do brasileiro: o consumo de álcool. Nesse
contexto, é importante controlar o consumo de bebidas alcoólicas na sociedade verde-amarela, pois
terá efeitos positivos tanto para o tecido social, quanto para o indivíduo.
 Em primeira análise, é urgente evidenciar os potenciais reflexos agregacionais na saúde do
indivíduo com essa ação posta em prática. É sabido – segundo o site G1 – que não existe número
seguro para o consumo de álcool. Nesse sentido, o controle é necessário pois é dever do Estado
promover o bem estar social. Ademais, vale salientar que os efeitos negativos do álcool prejudica
não só quem consome, mas pode afetar outros indivíduos, como em situações de acidente de
trânsito ou conflitos em vias de fato. Logo, é aceitável a tomada de medidas cabíveis para exercer
esse controle.
 Em segundo plano, consequências positivas irão aflorar também no tecido social. Para os
Iluministas, a sociedade só evolui quando um se mobiliza com o problema do outro. Portanto,
atuando em conjunto para dirimir o uso da supracitada droga lícita, – e consequentemente seus
dependentes – o índice de alcoólatras irá decair. Por conseguinte a saúde populacional terá notável
melhora, com redução das doenças hepáticas, câncer e, por fim, elevação do IDH (Índice de
Desenvolvimento Humano). Dessa forma, a sociedade canarinha poderá concretizar o aforismo
Platônico e obter qualidade de vida.
 Fica claro, portanto, que medidas devem ser tomadas para controlar o consumo de álcool no
Brasil. Impende, pois, por parte do Poder Legislativo, criar uma lei que controle mais
acentuadamente a venda de bebidas alcoólicas. Primeiramente, idade mínima para a compra deve
ser elevada para os 21 anos – como já ocorre em países desenvolvidos -. Ademais, deve ser
proibida a propaganda publicitária, similarmente ao cigarro, bem como acrescentar os efeitos da
ingestão de bebidas alcoólicas a longo prazo nos rótulos ou embalagens. Assim, o Estado terá
maior controle do consumo de álcool na sociedade brasileira, e esta não só viverá, mas viverá bem.
(redação com 28 linhas)
 
Pontuação
200/200
180/200
200/200
200/200
200/200
 
Nota: 980
Redação
Tema: A questão do trabalho escravo no Brasil
 
 Liberdade, igualdade, fraternidade. O lema que regeu a Revolução Francesa defendeu ideais
básicos para o cidadão em sociedade. No contexto pós-moderno, entretanto, o conceito de
liberdade vem sendo ignorado no cenário verde-amarelo, pois o trabalho escravo no Brasil está em
discussão; nesse sentido, é importante analizar suas causas e consequências, bem como caminhos
para solucionar a problemática.
 A priori, é necessário buscar a raiz desse fenômeno. É sabido que o Brasil já foi colônia
portuguesa, e por conseguinte a concentração fundiária bem como a escravidão, foram fatores
inerentes à nossa atual Federação. Isto posto, sendo tardia a extinção do trabalho escravocrata
assim como ausência de efetiva reforma agrária, reflete-se no panorama social hodierno a principal
causa do desrespeito constitucional de liberdade: escravidão por dívida. Os arrendatários, parceiros
ou agregados pagam o uso da terra por não possuírem outra maneira de sobreviver. Dessa forma,
a exploração em potencial pode acentuar-se e elevadas jornadas de trabalho, ameaças e condições
insalubres caracterizarão o trabalho escravo no Brasil. Vale ressaltar também, que o lucro como
objetivo maior e o desrespeito às leis trabalhistas afetam de igual forma o trabalhador da “cidade”,
que convive com essa forma ilegal da mão de obra.
 Em segundo plano, é urgente discutir suas consequências para a sociedade canarinha. Para
filósofos Iluministas, a sociedade só evolui quando um se mobiliza com o problema do outro.
Porém, com o lucro exacerbado, classe trabalhadora desvalorizada e Constituição ignorada,
somados resultam no surgimento de um tecido social egoísta e desprovida do vislumbre da
evolução e a palavra “fraternidade” será refutada. Devido à isso, é de suma importância rever essas
ações e promover a concretização do lema francês, objetivando o bem estar social, pois consoante
Platão, o importante não é viver, mas viver bem.
 Fica claro, portanto, que medidas devem ser tomadas para solucionar a questão do trabalho
escravo no Brasil. Urge, pois, por parte do Ministério da Fazenda implementar uma justa reforma
agrária. A redistribuição de terras deve ocorrer com o objetivo de dirimir a necessidade de relações
entre proprietários e produtores – arrendatários, meeiros -. Ademais, acentuar a fiscalização dos
locais de trabalho e salários equivalentes, irá garantir o cumprimento dos direitos trabalhistas.
Dessa forma, o trabalho escravo no Brasil irá dirimir e os trabalhadores não só viverão, mas viverão
bem.
(redação com 29 linhas)
 
Pontuação
1600/200
200/200
200/200
200/200
200/200
 
Nota: 960
Redação
Tema: Os desafios de uma educação ambiental
 
Rio +Sempre
 Rio 92. Rio +10. Rio +20. Conferências ambientais que externam a preocupação humana em
relação ao meio ambiente. Entretanto, refletem-se ainda hiatos no tecido social no que tange á
educação ambiental. Nesse sentido, é importante discutir desafios sociais e econômicos que
sustentam esse impasse, bem como buscar soluções para a problemática.
 Em primeiro plano, é preciso avaliar as adversidades no âmbito social. Consoante o historiador
Arnold Toynbee , tornamo-nos deuses da tecnologia e macacos na vida. De maneira análoga, nos
fenômenos atuais como obsolescência programada, individualismo e imediatismo – geração y – o
meio ambiente é o mais afetado. Coma produção exacerbada de lixo eletrônico e metais pesados,
os danos ecológicos serão a longo prazo, e potencializado pelo individualismo – pois a geração
atual não será afetada – a consciência sustentável será dificilmente aflorada. Dessa forma, com
ações primitivas e irresponsáveis, a educação ambiental permanece postergada.
 Em segunda análise, o lixo eletrônico também se dispõe como impasse. Na Eco92 – Conferência
no Rio de Janeiro – o então presidente dos Estados Unidos, George Bush, se recusou a apoiar
acordos e decisões discutidas. De igual forma ocorreu em 2017, quando o presidente Donald Trump
saiu do Acordo Climático de Paris. Tendo em vista que ambos os presidentes alegam defesa ao
desenvolvimento econômico do seu país, é explícito que o lucro e o capitalismo ultrapassa a
necessidade de ações sustentáveis para o planeta. Assim, dando esse exemplo para a população,
potencialmente esta se tornará ainda mais atraente à educação ambiental e proteção à natureza.
 Isto posto, fica claro que medidas devem ser tomadas para promover a educação ambiental. Urge
pois, por arte da ONU Meio ambiente promover incentivos fiscais. Insenção de impostos e menores
taxas alfandegárias devem ser oferecidos àqueles países que aderirem aos acordos climáticos e
tiverem melhor desempenho. Ademais, deve-se incluir nos acordos obrigatoriedade de
propagandas publicitárias – na televisão, outdoors, escolas – que incentivem o cuidado ao planeta e
sustentabilidade. Dessa forma, a educação ambiental será efetiva, e a sociedade não só se
preocupará com a natureza a cada 10 anos, mas constantemente.
 
(redação de 27 linhas)
Pontuação
Redação sem quadro de notas
Nota: 940
Agradecimentos
Não poderia deixar de agradecer a todos que me ajudaram a criar esse material para levar
às pessoas, bem como os profissionais que me ensinaram tudo isso. Portanto, muito
obrigada mãe, André e Manu studies por contribuirem fazendo a revisão do texto, me
dando os temas de redação e ideias, Rafa cunha, carol achutti, vallad, deco, Cibele, vocês
foram essenciais na minha formação e aqui tem um pedacinho de cada um de vocês.
Hillary e felipe me ajudaram sem nem saber, com dicas que aprendi, adaptei e repassei.
Que o mundo continue assim, cheio de pessoas que querem contribuir de alguma forma
para o bem do outro, disseminando conhecimento.
Não esqueça de assistir a série de 3 vídeos no meu canal “Lislen Araújo” na qual eu explico
mais detalhadamente essa apostila.
Com amor, lis

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