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CASOS CLÍNICOS COMENTADOS DE RADIOLOGIA DADOS EM AULA (POR REBECA ZILLI)

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CASOS CLÍNICOS 6º PERÍODO 
 AUTORIA DE 
 
 
Rebeca Zilli 
1. Sexo masculino, 44 anos, dor lombar há 2 meses com irradiação para membro inferior 
esquerdo; redução da força e parestesia no MIE. 
Qual exame solicitado e suas especificações? 
R: RM em sequência T2; pode ser realizada TC se houver contraindicação à RM. 
Quais achados de imagem e diagnóstico? 
R: nas imagens ao lado em corte sagital e axial, vemos na coluna dorsal um disco intervertebral com redução 
de sinal, redução de altura e protusão de conteúdo, uma herniação comprimindo a medula e gerando a 
clínica apresentada. 
Qual principal hipótese diagnóstica? 
R: Hérnia de disco. 
 
 
 
2. Sexo masculino, 25 anos, dor lombar baixa há cerca de 1 ano, pior durante a manhã e sem melhora 
com fisioterapia. 
Qual exame e especificações? 
R: RM de coluna lombar corte sagital e sequência T2. 
Quais achados de imagem? 
R: vemos áreas em alto sinal nos corpos vertebrais, no chamado 
Sinal dos Cantos Brilhantes; este é um sinal precoce da Espondilite 
Anquilosante. 
Qual a principal hipótese diagnostica? 
R: Espondilite Anquilosante. 
 
OBS: o círculo está mostrando um possível hemangioma, mas que 
não apresenta correlação com a clínica; é só um achado. 
 
 
 
3. Sexo masculino, 60 anos, dor em fossa ilíaca esquerda; dor a palpação superficial e profunda, 
com DBD em FIE; sem comorbidades. 
Qual estudo de imagem e suas especificações? 
R: Inicialmente rotina radiográfica, mas a TC é o estudo de escolha. 
Quais achados de imagem? 
R: verifica-se que na radiografia não alterações significativas, servindo para excluir outras hipóteses; já 
a TC, em seus cortes axial e coronal, revela saculações com gás na parede do cólon (divertículos), com 
borramento da gordura adjacente ao redor, o que indica processo inflamatório na região. 
Qual o diagnóstico do paciente? 
R: Diverticulite Aguda. 
 
 
4. Sexo masculino, 16 anos, queda da bicicleta, edema em região hipotênar no 4º e 5º dedos. 
Qual o achado de imagem? 
R: Vemos os discos hipofisários (mais 
radiopacos) e fratura em falange proximal do 
5º dedo que pega epífise e vai até o disco 
fisário. 
Qual a hipótese diagnóstica? 
R: Fratura de Salter Harris. 
 
OBS.: essa fratura pega placa de 
crescimento e pode prejudicar o crescimento 
do dedo da criança. 
 
 
5. Sexo feminino, 15 anos, dor no quadril esquerdo após 
trauma. 
Qual o achado de imagem? 
R: Vemos deslocamento da epífise medialmente à esquerda. 
Qual a hipótese diagnóstica? 
R: Epifisiólise. 
 
DIVERTÍCULO 
BORRAMENTO 
DA GORDURA 
DIVERTÍCULO 
 
6. Sexo masculino, 5 anos, trauma. 
Qual o achado de imagem? 
R: Vemos uma fratura 
incompleta de rádio (o traço da 
fratura acomete apenas uma 
das corticais do osso). Vemos 
também angulação anormal do 
osso, o que ocorre em crianças 
pelo fato de o osso não estar 
totalmente rijo ainda. 
Qual a hipótese diagnóstica? 
R: Fratura em galho-verde. 
 
 
7. Sexo masculino, 2 anos e meio, infecção do trato urinário de repetição (3ª da vida). 
Quais exames de imagem? 
R: USG e uretrocistografia. 
Quais achados? 
R: Na USG há área anecoica irregular em local de medula renal. Ao ligar o doppler, vemos estruturas 
em movimento, como a urina; a imagem azul é um sentido do fluxo urinário e a vermelha é outro sentido, 
mostrando que a urina vai e volta, refluindo. 
 
 
Na uretrocistografia vemos a bexiga cheia de contraste e este refluindo para 
ureter e chegando ao rim, que mostra que a urina tem percorrido o mesmo 
caminho, ascendendo no trato. Ao ascender, leva junto microorganismos que 
podem levar à infecção do trato urinário repetitivamente, o que explica a clínica 
do paciente. 
Qual o diagnóstico? 
R: Hidronefrose por refluxo vesicouretral. 
 
 
8. Sexo masculino, 45 anos, dor abdominal periumbilical; dor a palpação superficial e profundo no 
abdome inferior, com DBD. 
Qual estudo de imagem e suas especificações? 
R: TC de abdome total com contraste 
 
Quais os achados de imagem? 
R: é possível observar aumento 
volumétrico do apêndice, estrutura 
tubular em fundo cego que sai do ceco. 
Também se observa borramento da 
gordura adjacente ao apêndice. 
Qual a principal hipótese diagnóstica? 
R: Apendicite aguda 
 
 
 
9. Sexo feminino, 45 anos, dor abdominal e na transição toracoabdominal, intensa e de início súbito; 
HAS mal controlada; dor abdominal difusa, sem sinais de irritação peritoneal; rotina radiográfica 
de abdome agudo sem alterações. 
Qual exame de imagem e suas especificações? 
R: AngioTC de aorta com contraste. 
Quais os achados de imagem? 
R: percebemos duas luzes da aorta, o chamado flap intimal. Vemos também que o rim esquerdo tem 
um pedaço sem captação de contraste. Isso pode ter ocorrido por conta da dissecção ter se estendido 
para a artéria renal esquerda, e o rim esquerdo estar isquemiado. 
Qual o diagnóstico? 
R: Dissecção de Aorta. 
 
 
 
10. Sexo feminino, 5 meses, choro intenso, irritabilidade, fezes com sangue, massa palpável no 
mesogástrio/ flanco direito. 
Quais os estudos de imagem apresentados? 
R: RX, USG e enema baritado. 
BORRAMENTO 
DA GORDURA 
FLAP 
 INTIMAL 
ISQUEMIA 
RENAL 
 
Quais os achados de imagem? 
R: vemos na radiografia que há distensão das alças intestinais mais centralmente, indicando que há 
obstrução intestinal alta. Vemos ainda na radiografia uma área mais hipertransparente a esquerda, que 
deve coincidir com a área de massa palpável. Já na USG vemos na imagem 1 o Sinal do Alvo e na 
imagem 2 o Sinal do Pseudorim. 
 
 
 
Na primeira imagem vemos o 
Sinal da Chave-Inglesa, sinal 
que desaparece na segunda 
imagem, na qual o contraste já 
empurrou a invaginação. 
Assim, além de diagnóstico, 
este método tem função 
terapêutica para invaginações 
intestinais. 
 
Qual o diagnóstico? 
R: Invaginação intestinal. 
 
 
 
 
11. Sexo feminino, 40 anos, dor na face anterior da perna esquerda, com piora durante o movimento 
e melhora quando para; prática de exercícios físicos regularmente. 
Quais exames de imagem? 
R: Inicialmente RX, mas sem alterações. TC e RM, sendo a RM melhor por se tratar de uma fratura por 
estresse. 
Quais achados de imagem? 
R: Na radiografia vemos uma linha discreta radiopaca transversal em metáfise proximal da tíbia. Na RM 
e TC, vemos fratura completa transversal em metáfise proxiaml de tíbia, com edema de osso e reação 
periostel adjunta da fratura. Vemos também, à direita, alteração degenerativa no menisco. 
Qual o diagnóstico? 
R: Fratura completa transversal na metáfise proximal da tíbia com edema ósseo (Fratura por estresse) 
 
IMAGEM 1 IMAGEM 2 
SINAL DA 
CHAVE-INGLESA 
DESAPARECE 
 
 
 
 
12. Sexo feminino, 75 anos, dor abdominal em hipocôndrio direito, icterícia com padrão colestático. 
Quais exames de imagem? 
R: USG e Conlangioressonância. 
Quais achados de imagem? 
R: na USG vemos a vesícula anecoica com presença de cálculos hiperecoicos dentro dela. Na 
colangioressonância, além dos cálculos dentro da vesícula, vemos o colédoco em alto sinal dilatado e 
cálculos em baixo sinal dentro dele. 
Qual o diagnóstico? 
R: Colelitíase com coledocolitíase associada.

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