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FUNDAMENTOS DA PUBLICIDADE AULA 1 Prof. Paulo Negri 2 CONVERSA INICIAL Olá, aluno! Seja muito bem-vindo! Aqui nós vamos estudar os Fundamentos da Publicidade! Anote aí o que iremos estudar: Diferença entre os termos publicidade e propaganda Níveis de comunicação A profissão Dom ou suor? Legislação publicitária Assuntos bem interessantes! Então, vamos começar... CONTEXTUALIZANDO Uma pergunta: você já ouviu falar ou conhece alguma empresa que fechou? A sua resposta deve ter sido SIM, não é mesmo! O Brasil é um país de empreendedores, mas a grande maioria não alcança sucesso, sabe por quê? Por falta de planejamento! Imagina que você vai viajar para outro país e pagou caro pela passagem, mas não fez um planejamento para saber em quais lugares irá passear, pode ser que você até visite alguns lugares legais, mas não será tão aproveitada como se você tivesse planejado, ou seja, você gastou muito dinheiro e a viagem pode ter dado algum prejuízo... Agora você deve estar se perguntando: mas o que isso tem a ver com publicidade? Tudo!!! A publicidade também envolve ser um empreendedor. Devemos planejar qualquer tipo de negócio, isso é muito importante para que a empresa sobreviva com sucesso no mercado atual e entender esse mercado é, também, fundamental. 3 E conhecer como a publicidade pode ajudar se torna, atualmente, fundamental!! TEMA 1 - DIFERENÇAS E OBJETIVOS DA PUBLICIDADE E DA PROPAGANDA Perguntas para você: O que vamos tentar fazer agora é te ajudar a compreender a diferença, ou melhor, identificar se há ou não diferença entre estes dois termos na contemporaneidade. Existe uma coleção da Editora Ática chamada O mundo de hoje explicado às crianças, e um dos livros se chama A publicidade. Já no início as autoras nos dizem assim: Muitas vezes, usamos as palavras ‘publicidade’ e ‘propaganda’ como sinônimas, mas, na verdade, enquanto publicidade se refere à divulgação de mercadorias e serviços, propaganda se refere à divulgação de ideias. (DELRIEU; MENTHON, 2008). Realmente é difícil pensar sobre este assunto, que parece tão simples, mas na realidade não é. Que tal se pensarmos na etimologia das palavras, ou seja, buscarmos a origem delas? Quem sabe assim consigamos compreender. Um dos livros mais interessantes da área se chama “Propaganda: teoria, técnica e prática”, autores: Armando Sant´Anna, Ismael Rocha Junior e Luiz Fernando Dabul Garcia. Lá eles dizem que: Publicidade deriva de público (do latim publicas) e designa a qualidade do que é público. Significa o ato de vulgarizar, de tornar público um fato, uma ideia, enquanto propaganda é definida como a propagação de princípios e teorias. A palavra propaganda foi traduzida pelo papa Clemente VII, em 1597 – 4 quando fundou a Congregação da Propaganda, com o fito de propagar a fé católica pelo mundo – como derivação do latim propagare, que significa reproduzir por meio de mergulhia, ou seja, enterrar o rebento de uma planta no solo. Propagare, por sua vez, deriva de pangere, que quer dizer enterrar mergulhar, plantar. Seria, então, a propagação de doutrinas religiosas ou princípios políticos de algum partido. (2009, p.59). Existem ainda, vários autores que abordam o assunto, como por exemplo, José Predebon, em seu livro “Curso de Propaganda”. Segundo ele, as palavras publicidade e propaganda hoje são quase sinônimas: “Propaganda, diziam, é a atividade presa a anúncios, enquanto publicidade é tudo o que se difunde pelos veículos de comunicação, até em forma de notícias.” Segundo o autor, nessa linha, havia quem considerasse também que ‘a publicidade contém a propaganda’. (2008, p.18) Aqui a propaganda já aparece também relacionada ao lado comercial, da venda de um produto/serviço e não somente da propagação de uma ideia. Quando a gente ingressa no ensino superior é o momento que percebemos que as palavras, as mensagens, a linguagem de uma maneira geral, não tem um único sentido, tampouco estes sentidos são imutáveis. Depende da época, do contexto, e principalmente do seu olhar sobre o mundo. De qualquer forma, o objetivo foi promover está reflexão é o conhecimento sobre a origem destas palavras, que hoje, na maioria das vezes, são utilizadas indistintamente. Comece a perceber o que acontece no seu dia a dia, perceba como as pessoas usam as palavras publicidade e propaganda. É bem provável que você perceba que quando queremos falar de um anúncio, de um filme publicitário (comercial de TV), de um spot (anúncio no rádio) ou de um outdoor, por exemplo, nós usamos a palavra propaganda. Já, quando queremos teorizar sobre o assunto, refletir, dizer o nome do nosso curso nós usamos a palavra publicidade. Com o intuito de concluir esta parte, vamos terminar com uma citação do Predebon: 5 No fundo, esse problema pode ser visto como questão de nomenclatura. A compreensão do assunto não virá daí, e, concluindo, o aluno ou a pessoa interessada poderá até adotar a diferença ou ficar com a equivalência, sem prejuízo de sua visão profissional. (2008, p.19). Agora você já sabe sobre a origem dos termos, bem como refletiu sobre eu uso na sociedade contemporânea. Mas, você sabe qual a função da publicidade? Qual é o seu objetivo? Antes ela não era tão necessária, já que existia pouca produção, ou seja, praticamente não havia concorrência e a demanda era maior que a oferta. Mas, com o passar do tempo, a capacidade produtiva aumentou, mais mão de obra qualificada, tecnologia no desenvolvimento de produtos e, desta forma, o processo de produção além de aumentar, passou a ser cada vez mais rápido. Sendo assim, surgiram vários produtos com a “mesma” função. Então, por que vou comprar o produto x ao invés do y? Ou até mesmo do z? Fica evidente a necessidade de comunicar sobre o produto, explicar a sua função, destacar as suas características, mas também, e acima de tudo, seu diferencial. Desta forma, a publicidade passa a ter um papel fundamental, tanto na divulgação de informações sobre características funcionais do produto, mas também e, hoje em dia, até mais relevante talvez, características simbólicas que envolvem o produto/marca. Muitos acreditam que a publicidade está do lado do consumo, mas na realidade, ela encontra-se do lado da produção, já que um dos seus objetivos é ajudar a acelerar o processo do consumo. E por que é necessário acelerar? Ou seja, por que é importante que os produtos sejam vendidos rapidamente? Bom, primeiro porque custa para armazenar os produtos. É preciso de um local físico, alguns produtos podem estragar se não forem vendidos rapidamente, como alimentos perecíveis, por exemplo. Outro fator bastante relevante, ainda mais na sociedade contemporânea é a obsolescência planejada ou programada. Você sabe o que é isso? 6 Em poucas palavras a obsolescência programada seria a redução intencional da vida de um produto com o intuito de promover/estimular o consumo de novas mercadorias. Bom, hoje poucos dias já tornam um produto obsoleto. De qualquer forma, isso fará com que a publicidade entre em ação, juntamente com outras formas de promoção, com o intuito de acelerar o consumo dos produtos. Assim, basicamente suas funções enquanto publicitário são: tornar um produto/marca/serviço conhecido, despertar interesse de compra por parte dos consumidores, destacar aspectos que diferenciem o produto dos concorrentes e acelerar o processo do consumo. A publicidade pode ser colocada em prática para lançar algum produto no mercado, aumentar as vendas, atrair novos consumidores, manter os antigos consumidores, mudar a imagem da marca, divulgar ofertas, enfim, em várias ocasiões, que podem ter objetivos distintos, embora o principal seja sempre o mesmo: vender! Apergunta chave é: o que fazer para que as pessoas comprem? É claro que para isso será necessário um estudo do público-alvo, do mercado, enfim... assunto que será abordado posteriormente na disciplina de Comportamento do Consumidor. Mas, e aquelas propagandas que não tem o objetivo de vender diretamente algo? Por exemplo, propagandas feitas em datas comemorativas, como “Dia das Mães”, por exemplo? Veja o exemplo de filme publicitário do ano de 2015 da Casas Bahia, um dos maiores anunciantes do Brasil, pertencente ao grupo Via Varejo: Exemplo 1: https://www.youtube.com/watch?v=GhHw8KcaUbY https://www.youtube.com/watch?v=GhHw8KcaUbY 7 Você percebeu que ficou claro que o vídeo está mais preocupado em ajudar na construção de uma boa imagem da empresa, o foco não é no produto, mas sim no anunciante. Esta seria a propaganda institucional. Porém vale destacar que o objetivo é a venda. Você deve ter pensado: Puxa, como a publicidade tem um papel importante! E é verdade, só... Não devemos cair no excesso de pensar que apenas a publicidade pode vender determinada mercadoria. Ela ajuda, estimula, motiva a venda, mas, sem os demais fatores essenciais – qualidade do produto, apresentação atraente, facilidade de distribuição, condições de preço etc. -, é insensato pensar que a mensagem publicitária alcançará os objetivos desejados. (SANT’ANNA et al., 2009, p.61). Dica Leitura Leia o artigo “Publicidade ou propaganda? É isso aí!”. Acesse aqui: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/view/314 2/2413 Saiba Mais Agora um vídeo bem curioso: “Ser Publicitário”. Clique aqui: https://www.youtube.com/watch?v=ysXarKaBwDU TEMA 2: NÍVEIS DE COMUNICAÇÃO Se comunicar é compartilhar uma mensagem, torná-la comum, podemos dizer que a publicidade é uma forma de comunicação. Através dela circulam discursos que podem, por sua vez, ser conhecidos de uma maioria, reproduzidos e transformados em ação, neste caso, que levem à compra do produto/serviço. A questão é que nem sempre nós conhecemos o produto/serviço ou uma marca, ou até conhecemos, mas não o compreendemos, o que poderia impedir a ação, ou seja, a compra. http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/view/3142/2413 http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/revistafamecos/article/view/3142/2413 https://www.youtube.com/watch?v=ysXarKaBwDU 8 São vários níveis de comunicação que influenciam na nossa relação com produtos/serviços e marcas. Sant´Anna (et al., 2009) falam em cinco deles, que respeitam uma ordem hierárquica: O nível mais baixo seria o desconhecimento, ou seja, pessoas que nunca ouviram falar de uma marca, de um produto ou serviço. O próximo nível, do conhecimento, envolve pessoas que conhecem, mas não estão envolvidas com ele. Já a compreensão envolve o reconhecimento muitas vezes rápido e fácil de um produto/serviço ou marca, quando nós sabemos a sua função. A convicção já está associada ao consumidor que gosta do produto, e prefere este a outros, tanto por atributos racionais, como emocionais. Por fim, temos a ação, que é o último nível, que está relacionado ao comportamento de compra por parte do consumidor. Agora pense: muitas vezes você conhece um produto e compreende a sua função, onde encontrá-lo, até quanto custa, mas não compra. Por quê? Deixando de lado a questão financeira, muitas vezes é porque simplesmente você não está convicto de seus benefícios. Possivelmente a relação custo- benefício para você não é interessante, ou você não acredita no que o produto afirma que pode te oferecer, você não foi persuadido pela maneira como o produto foi exposto. Mas, então como conduzir o consumidor à compra? Veja, não é tão simples assim. Para isso será necessário o conhecimento do consumidor, o levantamento do perfil dele. Por exemplo, é importante que você saiba o gênero (feminino, masculino), a idade, o grau de escolaridade, e é claro, dados 9 psicográficos do consumidor também, que são informações que nos ajudam na compreensão do estilo de vida de cada um, pois só assim conseguiremos entender o que ele valoriza e o que gosta. Você pode estar pensando: puxa, que legal, dá trabalho, mas parece fácil. É só focar a comunicação na hora de realizar um discurso publicitário, no perfil do público a ser atingido. Infelizmente, não é tão simples assim, pois nós, enquanto seres humanos temos comportamentos muito complexos e podemos mudar de opinião a partir, por exemplo, do lançamento de um novo produto. E aí? Você que era tão convicto da marca X, do produto Y, passou a não comprá- lo, mesmo após 10 anos de fidelidade. Pois é, acontece! Então, isso quer dizer que este estudo deve ser constante. Veja um exemplo de um spot (propaganda de rádio) do Grupo Bandeirantes de Comunicação, destacando a importância da publicidade para incentivar a compra dos produtos. No spot é citada a importância do conhecimento, ou melhor, do reconhecimento, pois só ele torna possível a convicção sobre um produto/serviço/marca e, consequentemente, poderá influenciar na tomada de decisão de compra do consumidor. Veja o SPOT de 30´ - Grupo Bandeirantes: Para uma empresa, ser conhecida não é suficiente. Reconhecimento é o que vale. Porque ser reconhecido quer dizer ser consumido, aprovado, e finalmente eleito pelo consumidor. Isso só é possível com propaganda. A propaganda incentiva a ação, promove escolhas e fideliza. Propaganda é conteúdo. Propaganda é entretenimento. Marcas vencedoras nunca deixam de anunciar. Grupo Bandeirantes de Comunicação. Você percebeu a importância dos diferentes níveis de comunicação, bem como a relevância de um discurso, que pode tanto ajudar a formar uma opinião, a reformar ou a conformá-la. Tudo isso com o intuito de persuadir o receptor/consumidor. Ficou evidente também a importância da publicidade neste sentido. Dica de Leitura 10 Para aprofundar seu conhecimento, leia o item Desdobramentos do discurso persuasivo, parte do capítulo 3 do livro “Linguagem e Persuasão” de Adilson Citelli. Lá você encontrará mais exemplos sobre o assunto. TEMA 3: A PROFISSÃO: PRINCIPAIS TERMOS, PROFISSIONAIS E AGÊNCIAS DE DESTAQUE As aulas anteriores ajudaram a entender um pouco mais sobre as diferenças e aplicação dos termos “Publicidade” e “Propaganda”, bem como os níveos de comunicação e algumas funções do discurso publicitário. Agora chegou a hora de você começar a entender como funciona a carreira de publicitário, conhecer os publicitários de destaque e as agências mais importantes do Brasil e mundo. Antes de chegar nesses tópicos, no entanto, você vai descobrir que em publicidade alguns termos são bem específicos da área e usados constantemente, que você já deve ter visto nesta e nas outras disciplinas, como a palavra “spot”, por exemplo. Não se preocupe se não decorá-los ou se tiver um pouquinho de dificuldade para entender alguns deles porque são muitos e você os verá ao longo de todo o curso. Quando se der conta, já estará falando como publicitário, sem perceber. Principais termos Vamos lá! Leia com calma este pequeno glossário que preparamos para você e tente entender os termos a seguir: Abrir esse PDF aqui: http://172.16.0.8/dev/designer/kelly/ccdd_grad/publicidadePropaganda/fundame ntosPublicidade/a1/includes/pdf/Glossario.pdf Ah, você pode ver mais definições sobre os termos acima, além de muitos outros aqui: www.iapmei.pt/iapmei-gls-02.php?glsid=1&letra=D http://172.16.0.8/dev/designer/kelly/ccdd_grad/publicidadePropaganda/fundamentosPublicidade/a1/includes/pdf/Glossario.pdf http://172.16.0.8/dev/designer/kelly/ccdd_grad/publicidadePropaganda/fundamentosPublicidade/a1/includes/pdf/Glossario.pdf http://www.iapmei.pt/iapmei-gls-02.php?glsid=1&letra=D11 Profissionais e agências de destaque Agora vamos conhecer os profissionais e as agências de publicidade. Confira o relato a seguir: Como eu dizia, em 1981, os estagiários passaram a fazer parte da minha vida na DPZ, quando Washington, então meu diretor de criação, resolveu que eu ia tomar conta deles. É assim mesmo: o último a chegar cuida dos estagiários, principalmente se for de fora e estiver meio perdido na cidade grande. Lembrem de uma menina, bonitinha, bem nutrida e bem vestida. Típica burguesinha, de nariz empinado, cheia de si, do tipo, ´sabe, meu pai é amigo do Roberto (Dualibi)´. Aliás, por essas e outras algumas vezes me sentia como um adestrador de cachorrinhos de madame. Encarreguei essa moça de ficar pensando num título de anúncio. Ela trabalhou bastante e, no final do dia, me mostrou a produção. Sublinhei os melhores e pedi que desenvolvesse aquelas ideias. Na manhã seguinte, mostrou-me o resultado de seu trabalho. Realmente, alguma coisa boa, considerando o momento. Elogiei e toquei minha vida. O anúncio acabou saindo com um título de minha autoria. Ah, vocês não sabem, no outro dia, a garota me acusou: disse eu a havia traído. Eu disse a ela que, quando falara que o título era bom, quis dizer para aquele momento de sua carreira, mas não o suficiente para ser veiculado. Ficou emburrada. Depois descobri o porquê: a moça tinha dito em casa, para a família, que iria sair no jornal um anúncio criado por ela. Ora, por que não falou antes? (VIEIRA, 2007, p. 6-7) Além da relação entre publicitário e estagiário que pode se identificar na história, alguns nomes importantes aparecem na narrativa do publicitário Stalimir Vieira que, aliás, tem mais de 30 anos de experiência como criativo publicitário, tendo dirigido a criação na DPZ, na W/Brasil e na DDB Argentina. O Washington a que Stalimir se refere no texto é Washington Olivetto, publicitário brasileiro reconhecido mundialmente. 12 Para saber mais sobre Olivetto, acesse a pequena biografia disponível no InfoMoney: www.infomoney.com.br/negocios/como-vender- mais/noticia/3732900/conheca-historia-washington-olivetto-maior-publicitario- brasil Clique no botão a seguir e veja o perfil dos 20 maiores executivos das principais agências do País de acordo com a GQ Globo: http://gq.globo.com/Prazeres/Poder/noticia/2015/04/os-20-publicitarios- mais-influentes-do-brasil.html Outro dado curioso e estimulante é a lista dos publicitários mais bem pagos do mundo: OS 5 PUBLICITÁRIOS MAIS BEM PAGOS DO MUNDO 1) o francês Maurice Levy CEO da Publicis, encabeça a lista, com remuneração estimada em US$ 26,180,697. 2) o canadense Miles S. Nadal CEO da MDC Partners. Ganhos anuais: $23,797,424 3) o americano John D. Wren CEO do Grupo Omnicom. Ganhos anuais: $15,420,537 4) o americano: Michael I. Roth, CEO do Interpublic Group. Ganhos anuais: $12,983,942 5) o inglês Martin Sorrell CEO do WPP. Ganhos anuais: $11,676,000 Fonte: Vitamina Publicitária Além dos publicitários, podemos destacar algumas agências bem importantes também. Muitas delas você conheceu através do breve perfil dos publicitários renomados no link do GQ Globo acima. Em 2012 o Ibope divulgou a lista das agências com maior investimento no país. http://marketingemedia.com.br/as-50-maiores-agencias-de-publicidade/ Um ranking mais recente, de 2014, elaborado pelo Ibope Media, traz as maiores agências brasileiras, de acordo com os investimentos no ano, em http://www.infomoney.com.br/negocios/como-vender-mais/noticia/3732900/conheca-historia-washington-olivetto-maior-publicitario-brasil http://www.infomoney.com.br/negocios/como-vender-mais/noticia/3732900/conheca-historia-washington-olivetto-maior-publicitario-brasil http://www.infomoney.com.br/negocios/como-vender-mais/noticia/3732900/conheca-historia-washington-olivetto-maior-publicitario-brasil http://gq.globo.com/Prazeres/Poder/noticia/2015/04/os-20-publicitarios-mais-influentes-do-brasil.html http://gq.globo.com/Prazeres/Poder/noticia/2015/04/os-20-publicitarios-mais-influentes-do-brasil.html http://marketingemedia.com.br/as-50-maiores-agencias-de-publicidade/ 13 reais. Clique sobre os nomes das agências e conheça um pouco mais sobre a história destas empresas: FATURAMENTO (R$) Y&R 2.408.508 Ogilvy & Mather 1.246.916 WMcCann 1.156.846 Borghi/Lowe 1.149.061 AlmapBBDO 1.046.641 Fonte: Exame Abril, 2016 Saiba Mais Para você se animar, veja algumas fotos de agências de publicidade... é bem legal! Confira aqui: www.adnews.com.br/publicidade/as-grandes-agencias-do-mundo-vistas- por-dentro TEMA 4: DOM OU SUOR? APTIDÕES DO PUBLICITÁRIO E O TRABALHO EM AGÊNCIA Damos início, agora, ao quarto tema. Aqui trataremos das aptidões inerentes e desenvolvidas pelos estudantes de publicidade e pelos publicitários atuantes no mercado de trabalho. Uma das características mais comentadas sobre os publicitários é a criatividade. Você já se perguntou se todo publicitário é, de fato, criativo? Será que a criatividade é um quesito fundamental para candidatar-se a se tornar publicitário? E a criatividade seria um dom divino de poucos escolhidos? Ao longo deste texto e dos vídeos vamos te ajudar a entender essas questões. De fato, quem imagina que a criatividade é um dom divino, engana-se tremendamente. Existem pessoas com perfis mais abertos a demonstrar sua criatividade, ou mais desinibidas, e pessoas que, ainda que possuam potencial criativo, se deixam bloquear ou, muitas vezes, por timidez, não expressam suas ideias. http://www.adnews.com.br/publicidade/as-grandes-agencias-do-mundo-vistas-por-dentro http://www.adnews.com.br/publicidade/as-grandes-agencias-do-mundo-vistas-por-dentro 14 Em que perfil você se encaixa? Pense um pouquinho. Se sua resposta é que seu perfil é mais propenso a ser criativo, ótimo, mas você tem que saber que terá que continuar trabalhando esta característica por toda a vida, sempre aperfeiçoando. Por outro lado, se você se identificou com o perfil mais retraído, ou menos criativo, não pense em desistir de ser publicitário. A boa notícia é que a publicidade é feita muito mais de suor do que de inspiração, ou dom. E mais, a característica criativa dormente ou escondida em você pode ser treinada para brilhar. Você pode se perguntar: mas qual o motivo de falarem tanto de criatividade na publicidade? Só os criativos têm chances na carreira? Na aula que trata especificamente das diferentes funções dentro de uma agência de publicidade, você vai perceber que dentre as possibilidades de atuação como publicitário você terá opções em que se exige um grau de criatividade extremo e outras em que a criatividade faz parte do dia a dia como habilidade para dar boas soluções para problemas de planejamento, financeiro ou administrativo. Funções mais “racionais”, mas que sempre podem ser melhoradas com uma “pitadinha” de criatividade. A personalidade criativa, então, é aquela em que o profissional tem a habilidade de transitar, não se conformando com o mesmo, mas querendo sempre ir além do que já se conhece. Um empecilho para a personalidade criativa é a educação formal. Como assim? A educação atrapalha a criatividade? Sim! Quando afirmamos que a educação formal atrapalha a criatividade é justamente porque na escola, na universidade, comumente somos levados a pensar da mesma forma e a aprender que as coisas estão compartimentadas, com pouca relação entre elas. Essa forma de pensar é extremamente restritiva, pois passamos a ver o mundo fragmentado quando, na verdade, ele é interdependente, devendo ser visto como holístico. 15 E apesar da educação, em algumas circunstâncias ser restritiva à criatividade, também temos que considerar a interferência da família, da sociedade e da própria cultura onde vivemos. Como outro exemplo temos a situação de um estudante da educação infantilou fundamental que colore uma árvore com o caule azul e as folhas lilás e é repreendido pela professora ou pelo professor que afirma que uma árvore tem o caule marrom e as folhas verdes. Será que esses professores nunca viram árvores dessas cores? Um dos livros mais interessantes a respeito de se libertar do convencional e deixar aflorar a personalidade criativa é o “Técnica Para Produção de Ideias” de James Webb Young. Apesar do nome tecnicista, é um livro de bolso muito útil para nos ajudar a rever a postura de comodismo. Um outro tipo de informação que usaremos em nosso trabalho e que chamamos de “bagagem de vida” diz respeito a tudo que acumulamos ao longo de nossas vidas com “leituras, filmes, debates, observações, vivências” (id., p. 12). Por isso sempre dizemos que um publicitário deve ler de tudo, assistir todo tipo de filme e de programa, ouvir todo tipo de música, e por aí vai. Por isso dizemos para nossos alunos lerem até revistas em quadrinhos ou de fofocas sobre famosos. Assistirem filmes eróticos e filmes de ficção científica. Ouvir música sertaneja e música eletrônica. Claro, esses são alguns poucos exemplos da variedade de informações que devemos acessar. O importante é deixar os preconceitos de lado e ter contato com o que não é convencional para você ou com aquilo que não faz parte do teu gosto natural. “Na verdade, tudo na vida é potencialmente inspirador. A vida é inspiradora” (VIEIRA, 2007, p. 38). Mas, tenha cuidado: a publicidade é uma profissão em que há muita vaidade, e é importante manter a humildade, independente do sucesso que se obtenha na carreira. Confira o que diz Stalimir Vieira: “O mundo da publicidade, apesar de todas as frescuras, de todo o exibicionismo, de todo o egocentrismo e de toda excentricidade, costuma avaliar com muita crueldade quem tem ou não o 16 direito de ser assim” (2007, p. 9). E apesar da criatividade ser fundamental em qualquer área do trabalho publicitário, o fator mais importante para se dar bem na profissão é saber trabalhar em equipe. Não existe agência ou trabalho que possa ser realizado individualmente na publicidade. Por fim, pensar criativamente é, antes de tudo, pensar. Reagir à informação, sentir-se motivado pelas questões que surgem, sentir, naturalmente, uma necessidade íntima de achar uma solução. E essa é uma condição que alcançamos, antes de tudo, negando-nos a adotar uma postura passiva diante da vida. Trata-se de um inconformismo saudável e construtivo. Criar é parir. Portanto, produto de inseminação. Da inseminação da sensibilidade pela informação nova, relíquia mais cara da capacidade de admirar. Cabe a nós não nos deixar amortecer pela rotina, não nos deixar anestesiar pelo condicionamento, não deixar morrer em nós o ímpeto original da busca. Saiba Mais Agora assista a mini palestra “As Seis Lentes Criativas”, de Fábio Soares, CEO da 808, uma empresa de consultoria de branding transmedia: www.youtube.com/watch?v=Z8JkmUs1Yr0 Mais um vídeo! Dois publicitários de destaque e suas divergências. Veja e procure entender a discussão entre Nizan Guanaes e Fabio Fernandes aqui: www.youtube.com/watch?v=8LMbmPONT7c TEMA 5: LEGISLAÇÃO DA PROFISSÃO E CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Até aqui, você já conheceu um pouco sobre sua profissão e também alguns pontos importantes sobre a criatividade necessária ao trabalho. Mas a criatividade deve atender a algumas normas e se estabelecer dentro de algumas diretrizes determinadas por Leis e entidades. http://www.youtube.com/watch?v=Z8JkmUs1Yr0 http://www.youtube.com/watch?v=8LMbmPONT7c 17 Antes mesmo de abordarmos as leis que regulamentam a atividade publicitária, com base no Código de defesa do consumidor (CDC) e do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR), vale a pena refletirmos sobre a influência ou a possível influência da publicidade na sociedade. De um lado está o anunciante que precisa vender seu produto/serviço e deseja obter lucro, de outro lado estão os consumidores que desejam produtos e serviços. Mas será que é legal (no sentido ambíguo mesmo da palavra) incentivar as pessoas a comerem produtos industrializados com alto teor de sódio, sendo que pesquisas recentes na área da ciência nos dizem que fazem mal para a saúde? Será que para promover determinado produto/serviço vale a pena criar um discurso que mostre a inveja e/ou a ostentação? Então a publicidade é a vilã da história? Muito cuidado! É importante salientar que o discurso publicitário não é o único que exerce influência sobre os sujeitos. Utilizando o conceito de “sociedade como mídia” de Dominique Quessada, a sociedade inteira pode ser concebida como mídia, pois a mercadoria está presente em toda a sociedade. Para o autor, a publicidade está presente além dos intervalos comerciais “clássicos”, ela é extramídia, “dissolve as fronteiras e se instala por toda parte [...].” (QUESSADA, p.78-79). Os telejornais, assim como filmes e telenovelas, por exemplo, também constroem um mundo editado e, dessa forma, podem influenciar o comportamento das pessoas, atuando na subjetividade delas. A diferença é que a persuasão se torna mais visível em alguns discursos do que em outros. Segundo Giacomini Filho a publicidade está na sociedade de consumo como ideologia, arte e negócio. Mas para o autor a publicidade tem também um caráter informativo, visto que o consumidor, por meio da propaganda, se atualiza sobre novos produtos lançados no mercado, busca informações sobre o que comprar, sobre marcas que podem ajudar a construir um estilo de vida, etc. 18 Mas, então, o que é certo e o que é errado fazer em publicidade? O que é ético? E o que não é? O que é proibido? É difícil responder a estas perguntas de uma forma objetiva, porque depende do olhar das pessoas sobre a publicidade. Ou, seja, é subjetivo, quer ver? O CDC na seção III: Da Publicidade, no artigo 37, nos diz que é proibida toda publicidade enganosa ou abusiva: § 1º É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços § 2º É abusiva, dentre outras, a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeite valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança. Agora, a pergunta é: como julgar se uma publicidade é discriminatória ou não? Se ela desrespeita o consumidor ou não? Você deve lembrar de algumas propagandas que foram denunciadas ao Conar e repercutiram bastante na mídia, principalmente nas redes sociais na internet. Vamos analisar o caso de duas delas veiculadas no ano de 2015, sendo que uma delas foi arquivada e a outra sustada, ou seja, uma delas continuou sendo exibida e a outra não, foi suspensa, de acordo com o julgamento do Conar. A primeira é o filme publicitário Casais, da marca O Boticário, que foi criado para o Dia dos Namorados, em que a principal crítica e repercussão se deu devido ao aparecimento de casais homossexuais na propaganda. A decisão foi o arquivamento Casais – Boticário (2015): https://www.youtube.com/watch?v=1_04RSlhQAA https://www.youtube.com/watch?v=1_04RSlhQAA 19 Veja o relatório do Conar aqui: http://www.conar.org.br/processos/detcaso.php?id=4142 O segundo filme publicitário analisado será o “Sem Mimimi”, da marca Sanofi-Aventis, que foi criado para divulgar o medicamento Novalfem, que combate a cólica menstrual. A principal crítica e repercussãose deu devido ao discurso pejorativo sobre a cólica menstrual, considerada como frescura. A decisão foi a sustação do comercial. Sem Mimimi – Novalfem (2015): https://www.youtube.com/watch?v=tCwxzpnuDGQ Veja o relatório do Conar neste link: http://www.conar.org.br/processos/detcaso.php?id=4143 E você? Concordou com as decisões? Por que? Pense sobre o assunto. Ambos os casos se enquadram na categoria de Conar. São 14 no total: Mas, o que vem a ser o Conar? Vamos tentar resumir de acordo as explicações contidas no próprio site: Ele nasceu de uma ameaça ao setor: no final dos anos 70, o governo federal pensava em sancionar uma lei criando uma espécie de censura prévia à propaganda. Se a lei fosse implantada, nenhum anúncio poderia ser veiculado sem que antes recebesse um carimbo “De Acordo” ou algo parecido. http://www.conar.org.br/processos/detcaso.php?id=4142 https://www.youtube.com/watch?v=tCwxzpnuDGQ http://www.conar.org.br/processos/detcaso.php?id=4143 20 Diante dessa ameaça, uma resposta inspirada: autorregulamentação, sintetizada num Código, que teria a função de zelar pela liberdade de expressão comercial e defender os interesses das partes envolvidas no mercado publicitário, inclusive os do consumidor. Rápido e inimigo do excesso de formalismo, o Conar revela-se um tribunal capaz de assimilar as evoluções da sociedade, refletir-lhe os avanços, as particularidades, as nuanças locais. Não é, nem de longe, uma entidade conservadora, nem poderia, pois publicidade e conservadorismo decididamente não combinam. Os preceitos básicos que definem a ética publicitária são: todo anúncio deve ser honesto e verdadeiro e respeitar as leis do país, deve ser preparado com o devido senso de responsabilidade social, evitando acentuar diferenciações sociais; deve ter presente a responsabilidade da cadeia de produção junto ao consumidor; deve respeitar o princípio da leal concorrência; deve respeitar a atividade publicitária e não desmerecer a confiança do público nos serviços que a publicidade presta. O Conar atende a denúncias de consumidores, autoridades, dos seus associados ou ainda formuladas pela própria diretoria. Feita a denúncia, o Conselho de Ética do Conar - se reúne e a julga, garantindo amplo direito de defesa ao acusado. Se a denúncia tiver procedência, o Conar recomenda aos veículos de comunicação a suspensão da exibição da peça ou sugere correções à propaganda. Pode ainda advertir anunciante e agência. Caso contrário, arquiva o caso. Vale destacar que enquanto para alguns uma propaganda pode ser considerada engraçada e inteligente, para outros pode ser ofensiva e de mau gosto. Para você ter uma ideia, duas propagandas integrantes da campanha “Confie no Conar”, ou seja, do próprio Conar, foram denunciadas ao Conar! Assista aos vídeos: https://www.youtube.com/watch?v=K4ckEHi5Jdg https://www.youtube.com/watch?v=v3sXhVqNnVs https://www.youtube.com/watch?v=K4ckEHi5Jdg https://www.youtube.com/watch?v=v3sXhVqNnVs 21 De qualquer forma, a publicidade caminha junto com a sociedade e é preciso compreender, portanto, aspectos socioculturais e mudanças comportamentais, no estilo de vida, entre outros, para que ela não pare no tempo e também para que não seja julgada de acordo com leis e valores de outras épocas. E lembre-se que com a internet as reações das pessoas sobre qualquer assunto, como uma propaganda, por exemplo, podem ser muito rápidas, prejudiciais e atingir a uma grande quantidade de pessoas! Fique sempre atento às decisões e à legislação e suas possíveis alterações, para que elas não interfiram negativamente no seu processo criativo. Dica de Leitura Acesse o conteúdo do botão a seguir e conheça mais detalhes sobre o CDC: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8078.htm Saiba Mais E, no portal do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária, você também tem muito mais: http://www.conar.org.br/ TROCANDO IDEIAS Então você quer ser publicitário, certo? Confira o que o pessoal da agência 2op Propaganda fala sobre “Ser ou não ser publicitário: eis a questão!”. Clique aqui: http://2op.com.br/blog/index.php/2015/09/01/ser-ou-nao-ser- publicitario-eis-a-questao/ Em seguida, converse com os seus colegas de curso lá no fórum!!! NA PRÁTICA Agora uma pequena “lição de casa”. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8078.htm http://www.conar.org.br/ http://2op.com.br/blog/index.php/2015/09/01/ser-ou-nao-ser-publicitario-eis-a-questao/ http://2op.com.br/blog/index.php/2015/09/01/ser-ou-nao-ser-publicitario-eis-a-questao/ 22 Sua tarefa é procurar uma agência de publicidade na sua cidade e pedir para visitá-la! Quando for, anote o que você achou da agência... que área mais gostou... os pontos positivos e negativos. E guarde bem todo esse material! Lá no final você vai lembrar da primeira impressão que teve sobre a área. Será uma experiência bem bacana! ;) REFERÊNCIAS DELRIEU, Alexia; MENTHON, Sophie. A publicidade. São Paulo: Ática, 2008. PREDEBON, José et al. Curso de propaganda: do anúncio à comunicação integrada. São Paulo: Atlas, 2008. SANT´ANNA, Armando et al. Propaganda: teoria, técnica e prática. 8.ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009. CITELLI, Adilson. Linguagem e persuasão. São Paulo: Ática, 2004. SANT´ANNA, Armando et al. Propaganda: teoria, técnica e prática. 8.ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009. SAMPAIO, Rafael. Propaganda de A a Z. São Paulo: Campus, 2013. VIEIRA, Stalimir. Raciocínio Criativo na Publicidade. 5ª ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2007. YOUNG, James Webb. Técnica para Produção de Ideias. São Paulo: Nobel, 1994. Código de defesa do consumidor – Presidência da República. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8078.htm>. Acesso em: 24 de out. 2015. 23 CONAR – Conselho Nacional de Autorregulamentação publicitária. Disponível em:< http://www.conar.org.br/>. Acesso em: 24 de out. 2015. GIACOMINI FILHO, Gino. Consumidor versus Propaganda. 5ª ed. São Paulo: Summus, 2008. QUESSADA, Dominique. O poder da publicidade na sociedade consumida pelas marcas: como a globalização impõe produtos, sonhos e ilusões. São Paulo: Futura, 2003.
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