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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL EDUCAÇÃO E SAÚDE AMBIENTAL WELLISON ALMEIDA DE RESENDE Mat. 201833002014 AVALIAÇÃO 2 – TRABALHO DA DISCIPLINA (AVA 2) CABO FRIO 2018 I WELLISON ALMEIDA DE RESENDE Mat. 201833002014 AVALIAÇÃO 2 – TRABALHO DA DISCILPINA (AVA 2) – EDUCAÇÃO E SAÚDE AMBIENTAL Trabalho apresentado ao curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental da Universidade Veiga de Almeida como requisito parcial para a obtenção da nota da AVA 2 na disciplina de Educação e Saúde Ambiental Prof. Eduardo Gomes Pimenta Cabo Frio 2018 1 1 Introdução O presente trabalho trata do projeto de saúde ambiental denominado LIXO NOTA ZERO, que tem por finalidade atuar na difusão do conhecimento focado em desenvolvimento sustentável, através da educação ambiental formal nas escolas, além de buscar a conscientização por meio de palestras aos pais e alunos, e dessa forma, buscar a melhoria da qualidade de vida da população. O ciclo do lixo muitas vezes é negligenciado, e só é lembrado após uma enchente ocorrida pelo entupimento de bueiros, consequente do descarte incorreto do lixo, e que colaboram para o assoreamento dos rios, ou quando as cidades têm um colapso em seus aterros sanitários. O descarte inadequado do lixo traz consigo também inúmeras doenças causadas por bactérias, protozoários e vírus, como a febre amarela, representando também um problema de saúde pública para a população urbana. Todos esses fatos, associados, remetem à importância dos CTR’s (Centro de tratamento de Resíduos), e também da política dos 5 R’s (Reduzir, Repensar, Reaproveitar, Reciclar e Recusar), os quais iremos ressaltar neste trabalho, com o objetivo de promover a mudança de valores e práticas da sociedade. 2 2 Desenvolvimento 2.1 Objetivo geral Proteger o meio ambiente e os que nele vivem, atuando especificamente nas escolas com os alunos e, de forma indireta, em suas casas. O projeto atuará por meio de palestras de educação ambiental, atividades e ações nas escolas objetivando prevenir casos de Febre Amarela na comunidade em torno da escola. 2.2 Objetivos específicos • Levantar as concepções sobre a questão ambiental no dia a dia das pessoas. • Apresentar palestras sobre os 5 R’s e sobre o avanço da febre amarela no país. • Relacionar o tema a problemas cotidianos urbanos como o lixo orgânico, lixo reciclável e apresentar soluções simples. • Propor aos alunos um trabalho prático de plantio de mudas das plantas repelentes no jardim das escolas, e limpeza do ambiente escolar. • Avaliar a relevância do uso dessa proposta em sala de aula. 3 3 Materiais e métodos 3.1 Público alvo Pais e Alunos do Ensino fundamental e Médio. 3.2 Pesquisa-ação participativa Inicialmente, será apresentada a Oficina do Futuro que serve para apuração dos problemas e potencialidades/sonhos da comunidade. Em seguida, faremos o “muro das lamentações” onde o participante escreve ou desenha em um pedaço de papel os problemas de onde mora e cola no banner com a imagem de muro. O moderador irá agrupar os problemas semelhantes, e juntos, todos levantam os problemas prioritários. Posteriormente, a ‘‘árvore da esperança’’ é apresentada, onde o processo é parecido com o “muro das lamentações”, mas no papel é escrito ou desenhado os sonhos, ao invés dos problemas, levantando também uma discussão a respeito dos sonhos que a comunidade tem para o local onde vive, com o objetivo de encontrar soluções e extrair todo o potencial do grupo de participantes. . 3.3 Palestras As palestras deverão ocorrer em um ambiente externo do colégio, tirando os participantes do ambiente fechado. Iremos utilizar cartazes para a explanação das idéias. 3.3.1 O 5 R’s • Repensar – Trazer à tona a questão do consumo “eu quero ou eu preciso”. Exemplo a aquisição de um caderno de 32 matérias para alunos do ensino fundamental; 4 • Recusar – Evitar o excesso de consumo de produtos que causam impactos ambientais. Exemplos práticos como: o excesso de luzes acessas no colégio e suas potências/ambiente ou o uso de mochilas de plástico, que possuem um tempo de degradação de 450 anos, enquanto as mochilas de pano levam de 06 meses a 01 ano para serem degradadas. • Reduzir – Diminuir a produção de lixo, consumir menos produtos e usando aqueles de maior durabilidade. Um bom exemplo é fechar torneiras ao lavar as mãos ou a louça, utilizar canecas individuais e abolir o uso de copos de plásticos descartáveis. • Reutilizar – É uma maneira de reutilizar aquilo que não precisa virar lixo como pneus usados para a confecção de playgrounds. • Reciclar – Caracteriza-se pela coleta de materiais recicláveis (como vidro, garrafas PET e latas de alumínio) para transformá- los em matéria prima para a fabricação de outros produtos. É importante também, apresentar a utilização das cores para cada tipo de lixo. Um bom exemplo é o do lixo orgânico (coletado na lixeira de cor marrom), que pode ser utilizado em composteiras caseiras e aproveitado para produção de adubo. 3.3.2 O ciclo do lixo Apresentar o ciclo do lixo desde sua origem como matérias-primas, o processo de produção, a obtenção dos produtos, o transporte e logística, o consumo e o descarte. 3.3.3 O mosquito e a febre amarela A febre amarela é uma doença infecciosa aguda, não contagiosa, e seu agente etiológico é o vírus amarílico, pertencente ao grupo dos Arbovírus, que são do gênero Flavivirus e da família Flaviviridae, que é transmitida por um mosquito. Epidemiologicamente existem dois tipos distintos dessa doença: a 5 febre amarela silvestre e a febre amarela urbana, que se diferenciam na espécie vetorial, localização geográfica e o hospedeiro. A febre amarela silvestre, como sugere o próprio nome, manifesta-se em regiões de mata (especialmente nos biomas tropicais), seu principal vetor é o mosquito do gênero Haemagogus janthinomys e os hospedeiros são os primatas não-humanos (macacos), enquanto a febre amarela urbana tem como vetor o mosquito Aedes aegypti e o homem como hospedeiro. É importante ressaltar que essa é uma doença não contagiosa, por isso, os macacos não transmitem essas doenças, mas sim, são bioindicadores de que o vírus está circulando no ambiente, servindo como um alerta para a população humana de que há possibilidade de ocorrer uma epidemia da doença. O mosquito se reproduz em locais onde encontra preferencialmente água limpa e parada, onde a fêmea deposita os ovos, que eclodem, formando as larvas que mais tarde se tornarão mosquitos. Para evitar que esse ciclo ocorra, é necessário que cada um limpe seus quintais para que não se acumule água, além de não deixar lixo acumulado nas ruas e terrenos, onde possa acumular água, e tornar-se um lugar propício para a reprodução do vetor dessa doença. 6 4 Conclusão É notável a importância da educação ambiental como forma de expressão de amor e respeito ao meio ambiente e aos que nele vivem. Por isso, torna-se claro que a educação ambiental precisa ser mais bem compreendida, difundida e valorizada na educação, em todos os níveis de ensino, incentivando a inter e multidisciplinaridade. Este trabalho tinha como objetivo incentivar a inserção da educação ambiental no sistema educacional brasileiro. Foi possível notar a relevância que este trabalho teve, porém, para a obtenção de melhores resultados, faz-se necessário a inserção da prática constantes de atividades que incentivem a criatividade nos colégios para aproximar cada vez mais a educação ambiental no dia-a-dia escolar. 7 5 Referências Bibliográficas 1. FOCESI PELICIONI, M. ; PELICIONI, M. C. F. Educação ambiental. 2ª ed rev. e atualizada. ed. Barueri, SP: Manole, 2014. 2. http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=381 Acesso em 10 de novembro de 2018 3. http://www.mma.gov.br/informma/item/9410 Acesso em 10 de novembro de 2018 4. http://www.olimpiada.fiocruz.br/o-papel-dos-macacos-no-ciclo-da-febre- amarela Acesso em 10 de novembro de 2018 5. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/febreamarela/sobre.php Acesso em 10 de novembro de 2018 6. http://www2.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=321 Acesso em 10 de novembro de 2018 http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=381 http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=381 http://www.mma.gov.br/informma/item/9410 http://www.olimpiada.fiocruz.br/o-papel-dos-macacos-no-ciclo-da-febre-amarela http://www.olimpiada.fiocruz.br/o-papel-dos-macacos-no-ciclo-da-febre-amarela http://bvsms.saude.gov.br/bvs/febreamarela/sobre.php http://www2.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=321
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