RELATÓRIO DE ESTÁGIO - COLETA SELETIVA (1)

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UNINASSAU
NUTRIÇÃO
AMANDA DO NASCIMENTO NUNES
estágio supervisionado ii - artigo
 PROJETO EDUCATIVO SOBRE COLETA SELETIVA EM instituição de longa permanência para idoso NA CIDADE DE CAMPINA GRANDE/PB. 
CAMPINA GRANDE
2019
AMANDA DO NASCIMENTO NUNES
PROJETO EDUCATIVO SOBRE COLETA SELETIVA EM instituição de longa permanência para idoso NA CIDADE DE CAMPINA GRANDE/PB
Artigo de Estágio Curricular em Nutrição, supervisionado pela Profª Dêmia Kellyani Eleotério Veiga, e apresentado ao Centro Universitário Mauricio de Nassau, como parte das exigências curriculares do curso de Nutrição.
campina grande
2019
RESUMO
O lixo é definido como os restos das atividades humanas, consideradas pelos geradores com inúteis, indesejáveis ou descartáveis. A história do lixo em nosso país é dotada desde do Brasil Colonial com a chegada da corte da família real de Portugal em 1808, quando o Rio de Janeiro atentou para problemas de saúde advinda do lixo. Devido a manifestação da febre amarela, o médico sanitarista Oswaldo Cruz estimulou a coleta do lixo para evitar o mosquito transmissor. Na década de 70 que o Brasil passou a dar atenção aos lixões e as substâncias neles depositadas. Na década de 80 surgiram as primeiras cooperativas de catadores da qual a pioneira foi fundada na cidade de São Paulo em 1989. No intuito de proteger o meio ambiente, o Brasil tem hoje marcos legais relacionados a gestão de resíduos sólidos ou seja, a lei 11.445/2007, denominada Política Nacional de Saneamento e a lei º 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. A Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, apontou que no ano 2000, apenas 451 municípios (8,23%) possuíam coleta seletiva de resíduos sólidos e depois de trazer anos chegou 62,1% (3.459) desses municípios declaram dispor de alguma iniciativa do gênero. O presente projeto visou conscientizar de forma educativa o descarte adequado do lixo doméstico em uma instituição de longa permanência para idosos na cidade de Campina Grande. Trata-se de uma pesquisa aplicada, produzida após ser avaliada a necessidade no local para sua realização e previamente estudada através de levantamento bibliográfico na literatura. 
Palavras-chave: Coleta seletiva. Educação ambiental. Tratamento do lixo.
1 INTRODUÇÃO
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, ...), lixo é definido como os restos das atividades humanas, consideradas pelos geradores com inúteis,
indesejáveis ou descartáveis. 
A história do lixo em nosso país é dotada desde do Brasil Colonial com a chegada da corte da família real de Portugal em 1808, quando o Rio de Janeiro atentou para problemas de saúde advinda do lixo. Devido a manifestação da febre amarela, o médico sanitarista Oswaldo Cruz estimulou a coleta do lixo para evitar o mosquito transmissor, foi quando governo contratou a empresa francesa de Aleixo Gary 1880 e daí passou a chamar os funcionários de gari, mas somente na década de 70 que o Brasil passou a dar atenção aos lixões e as substâncias neles depositadas. REFERÊNCIA
Com o histórico do país de grande desigualdade, muitas pessoas já viviam do ganho dos lixões e com a crescente participação dessa tarefa de subsistência. Na década de 80 surgiram as primeiras cooperativas de catadores da qual a pioneira foi fundada na cidade de São Paulo em 1989. A Constituição cidadã de 1988, em seu artigo 225, fala que o meio ambiente ecologicamente equilibrado bem de uso comum do povo é essencial para uma sadia qualidade de vida pública e a coletividade tem o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. REFERÊNCIA
No intuito de proteger o meio ambiente, o Brasil tem hoje dos marcos legais relacionados a gestão de resíduos sólidos ou seja, a lei 11.445/2007, denominada Política Nacional de Saneamento e a lei º 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Essa última trata do tratamento dos lixos urbanos, domésticos, hospitalares e da constituição civil com a finalidade de não gerar, reduzir, reutilizar e reciclar, sendo este o último processo melhor desenvolvido no país. REFERÊNCIA 
Outros processos participam do tratamento do lixo no país, tais como: a compostagem que é o processo de decomposição biológica da parte orgânica biodegradável dos resíduos efetuado por organismos diversificados em condições controlados de aerobiose. A coleta seletiva que é um sistema de recolhimento de materiais recicláveis previamente separados na fonte geradora e que pode ser reutilizados ou reciclados: papéis, plásticos, vidros, metais e orgânicos. REFERÊNCIA
“A coleta seletiva ainda não se tornou uma prática no país, apesar de ser um elemento indispensável para viabilizar a recuperação dos materiais descartados e seu posterior encaminhamento para a reciclagem e aproveitamento” (Abrelpe ...).
 	A Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, apontou que no ano 2000, apenas 451 municípios (8,23%) possuíam coleta seletiva de resíduos sólidos e depois de trazer anos chegou 62,1% (3.459) desses municípios declaram dispor de alguma iniciativa do gênero (Abrelpe,2013).
2 OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Conscientizar de forma educativa o descarte adequado do lixo doméstico em uma instituição de longa permanência para idosos na cidade de Campina Grande.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Instruir quanto à coleta seletiva do lixo doméstico;
· Explanar os danos causados a saúde devido ao não cuidado do lixo;
· Minimizar a manifestação de pragas e insetos advindo do lixo;
· Proporcionar um ambiente limpo e saudável para os usuários da casa.
3 METODOLOGIA
O presente projeto foi desenvolvido por discentes do curso de nutrição em uma instituição de longa permanência de idoso na cidade de Campina Grande-PB entre os meses de novembro e dezembro de 2019, com 4 colaboradores do respectivo local. Foi realizada intervenção conjunta diária durante todo esse período, para garantia de bons resultados.
Trata-se de uma pesquisa aplicada, produzida após ser avaliada a necessidade no local para sua realização. O tema foi previamente estudado, no qual optou-se por um levantamento bibliográfico na literatura nas bases de dados online Google Acadêmico e SCIELO, utilizando-se na busca as seguintes palavras-chave: coleta seletiva, educação ambiental e tratamento do lixo.
A aplicação do presente projeto decorreu em dois momentos: o primeiro, procurou-se investigar o nível de conhecimento dos participantes acerca da temática coleta seletiva do lixo. Utilizou-se como ferramenta de aprendizagem uma dinâmica em grupo na qual os participantes deveriam identificar os diferentes tipos de resíduos sólidos e seus respectivos coletores. Para a realização da dinâmica foram utilizadas cartolinas devidamente identificadas, que representavam as lixeiras e figuras de papel com imagens que representavam os diferentes tipos de lixo.
Em um segundo momento, os discentes realizaram um treinamento onde foi abordado: o que é a coleta seletiva, como separar o lixo, sua importância para prevenir a contaminação dos alimentos, evitar a propagação de pragas urbanas e os possíveis danos que podem causar a saúde humana e ao ecossistema. 
O projeto buscou conscientizá-los sobre a importância de tal ação para garantir a segurança na produção dos alimentos, a higiene do local, como também para a preservação do meio ambiente. 
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
A equipe se mostrou atenta e receptiva as modificações propostas, já iniciando algumas modificações como por exemplo, a retirada de lixeiro sem tampa que se localizava ao lado da pia e onde se descartavam qualquer tipo de lixo.
Nas semanas que se seguiram o descarte se manteve como proposto, porém, apesar da solicitação da exclusão de um balde sem tampa, mantido exposto abaixo da pia, utilizado para descarte de alimentos que seriam utilizados para alimentação de porcos continuou da mesma forma e no mesmo local.
Scarlato (1992) diz que o lixo é entendido de maneiras relativas por diferentes pessoas, pois para umas pode ser qualquer material sólido que sobra das atividadeshumanas e para outros pode ser tudo aquilo que perdeu a utilidade, ou que não se quer mais utilizar. Seja como for entendido, o descarte correto do lixo é de responsabilidade do cidadão enquanto membro da sociedade, que deve reconhecer-se como agente de mudanças, através de práticas individuais e coletivas que contribuirão diretamente para a proteção da saúde e prevenção de doenças (PENTEADO, 2011).
Desse modo, observa-se no presente projeto, a necessidade de sensibilização das equipes para que se conscientizem de que o manuseio incorreto de lixo pode ser um meio propício para o desenvolvimento de bactérias e fungos, e atrativo para insetos e roedores, causadores de doenças e grandes males urbanos.
5 CONCLUSÃO
Pôde-se concluir que mesmo passando o ensinamento a respeito do descarte correto do lixo, de uma maneira geral, os colaboradores da unidade continuaram fazendo o descarte de maneira errônea. Vale ressaltar que várias intervenções foram feitas e mesmo assim não foi alcançado o objetivo do projeto. 
A conscientização do pessoal desempenha um importante papel e é indispensável para alcançar o sucesso na realização de um projeto sobre promoção de mudança de hábitos, e que consequentemente possam contribuir para um melhor funcionamento da instituição, auxiliando na promoção para uma melhor qualidade de vida dos moradores e para a preservação do meio ambiente e redução dos impactos.
Dessa forma, se faz necessário a colaboração da equipe para que a educação ambiental seja implantada, e obtenha-se resultados positivos que se perpetuem a longo prazo. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Protetores da vida abrem festa no Amazonas. Ministério do Meio Ambiente, 2000. Disponível em: <https://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/residuos-solidos/item/984.html>. Acesso em: 01 dezembro 2019.
PENTEADO, Maria Julieta. Guia Pedagógico do Lixo: Cadernos de educação Ambiental. Governo do Estado de São Paulo, Secretaria do meio ambiente, Coordenadoria de Educação Ambiental. 12° ed. São Paulo, 2011.
SCARLATO, Francisco Capuano; PONTIN, Joel Arnaldo. cons. RODRIGUES, Sérgio
de Almeida. Do nicho ao lixo: ambiente, sociedade e educação. – Série meio
ambiente, São Paulo: Atual, 1992.