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www.euvoupassar.com.br Alex Mendes Transposição do Rio S. Francisco 15/03/2010 Oi pessoal!!! Ajudando aos nossos alunos que vão concorrer a vaga no BNB, mas de maneira geral servindo a todos que se preparam para a matéria de atualidades, segue em anexo um texto sobre a transposição do rio S. Francisco. O tema não é ponto pacífico: conta com opositores do peso de artistas como Letícia Sabatela e de religiosos como D. Luis Cappio (bispo de Barra/BA) e ainda defensores convictos como o ex-ministro da integração nacional Ciro Gomes. O fato é que desde D.Pedro II se fala em transpor as águas do velho Chico para a bacia do NE setentrional. Mas só recentemente o gov. Lula tomou o encargo de fazê-lo. A questão do semi-arido nordestino é multifatorial: de lado temos a questão física - as massas de ar (mTa) não conseguem levar água ao interior devido a chuva de relevo (orográfica) proporciana pela existência do planalto da borborema; de outro temos as medidas governamentais que historicamente atacaram as consequências e não a causa dos males da seca; a presença do coronelato (antigo e moderno) garantiu no passado o voto de cabresto e atualmente as medidas populistas que garantem eleições; ocorre ainda a concentração fundiária na região; o desvio de verbas da SUDENE/DNOCS; e uma economia de subsistência incorreta do ponto de vista ambiental e econômico para o polígono das seca (desmatamento da caatinga, entre eles). A solução pode ser também multifatorial: transposição com interligação entre açudes; cisternas; usinas de dessalinização, etc. Fato é que precisamos avançar com educação, técnicas agropecuárias adequadas e sustentáveis, financiamento ao produtor, formação de cooperativas,,, O grupos opositor se concentra em algumas críticas: - Custo energético de bombeamento sobre a Chapado do Araripe - Custo elevado da obra - Possível perda de potencial hidroelétrico - Necessidade de recuperação das margens do velho rio - Risco de danos biodiversidade aquática, etc. O governo rebate com um plano que discute e planeja as intervenções solicitadas e garante que alguns riscos são insignificantes, tais como o da queda do potencial hidroelétrico, que segundo o departamento de hidrologia da UFRJ junto com a COPPE seriam baixíssimos. Por isso e pela sua atualidade o texto esta aqui!!! Boa leitura, bons estudos... Alex Mendes alexmendes@euvoupassar.com.br URL: http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=KqR7IS_dibF9iSIDND5Pluvqc8UbmdwMqoi-TTOqgOQ~ Eu Vou Passar®. Todos os direitos reservados.
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