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ASPECTOS MICROSCÓPICOS E FUNCIONAIS DOS GLOMÉRULOS

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ASPECTOS MICROSCÓPICOS E FUNCIONAIS DOS GLOMÉRULOS – 
PROBLEMATIZAÇÃO - NEFROPATIAS HIPERTENSIVA E DIABÉTICA.
Questões norteadoras
Que estruturas compõem um néfron?
Quais são os constituintes do corpúsculo renal? Dê suas características histológicas.
Qual a composição estrutural do glomérulo?
Qual a função glomerular?
O que é e como funciona a barreira glomerular?
Quais são os fatores determinantes da filtração glomerular?
O que e quais são as forças de Starling?
Quais fatores determinam a filtrabilidade dos solutos pelo capilar glomerular?
Como alterações na filtração glomerular são aplicadas no contexto clínico?
Quais são as possíveis alterações estruturais glomerulares e como elas se relacionam com doenças, especialmente com nefropatia hipertensiva e diabética?
Caso Clínico
Alice, 32 anos, secretária, casada e natural de São Paulo. É diabética desde criança. Em consulta ambulatorial com médico endocrinologista refere que nos últimos meses tem apresentado inapetência, náuseas, dores de cabeça e fadiga. Ao exame físico apresenta-se em bom estado geral, hidratada, FR= 27 ipm e descorada.FC= 74bpm. PA= 142/88mmHg. Peso=60kg. IMC= 23kg/m2.Ausculta cardíaca e pulmonar sem alterações. Abdome sem alterações. Apresenta edema de membros inferiores simétrico, frio, compressível, até terço distal das pernas. Médico solicita exames de de urina e sangue.
Questões norteadoras
1-Quais são os biomarcadores que avaliam a função renal da paciente?
Ureia e creatinina
2-Quais as possíveis causas da lesão renal apresentada por Alice?
Hipertensão arterial e diabetes
3-Quais parâmetros analíticos são conclusivos para Doença Renal Crônica em Alice?
Proteinúria, aumento da creatinina
4-Quais parâmetros funcionais são conclusivos para Doença renal Crônica em Alice?
perda parcial da função renal:
Eliminam toxinas.
➢ Eliminação de substâncias inúteis ou que estejam em excesso na corrente sanguínea.
➢ Controle dos níveis de eletrólitos (sais minerais) do sangue.
➢ Controle do nível de água do corpo.
➢ Controle do pH do sangue
➢ Produção de hormônios que
controlam a pressão arterial.
➢ Produção de vitamina D
➢ Produção de hormônios que estimulam a produção de hemácias pela medula óssea.
Túbulo urinífero
Corpúsculo renal (Malpighi)
Túbulo contorcido proximal
Alça de Henle – descendente
Alça de Henle – ascendente 
Túbulo contorcido distal 
Túbulo coletor
Ducto coletor
*néfron vai de corpúsculo renal à túbulo coletor
O néfron é constituído de um corpúsculo renal mais um sistema de túbulos que se seguem a ele.
Os túbulos coletores de vários néfrons desembocam em um mesmo ducto coletor que, por sua vez, desemboca na papila da pirâmide renal.
Os néfrons são envolvidos pelo tecido conjuntivo do interior do rim (denominado interstício renal)
* néfron é encontrado no córtex (presença de corpúsculos renais) e medula
Néfron
Polo vascular: Penetra a arteríola aferente e sai a arteríola eferente
Polo urinário: Se comunica com o túbulo contorcido proximal
Corpúsculo renal
Glomérulo renal
-Capilares sanguíneos
Cápsula de Bowman
-Folheto parietal: 
 Delimita/reveste o 
 corpúsculo renal (epitélio 
 simples pavimentoso)
-Folheto visceral:
 Reveste os capilares 
 glomerulares (podócitos)
*podócitos:
 Células móveis, se apoiam sobre os capilares sanguíneos (fenestrados), 
Inúmeros prolongamentos, formam fendas de filtração (Entre os prolongamentos dos podócitos, Conjunto de proteínas (Nefrina)). Entre os prolongamentos secundários dos podócitos existem espaços denominados fendas de filtração. Essas fendas são fechadas por uma membrana muito delgada, com cerca de 6 nm de espessura, constituída por um conjunto de proteínas (p. ex., nefrina, Neph1 e 2, FAT1 e 2, caderinas) que se liga, através da membrana plasmática, com os filamentos intracitoplasmáticos de actina dos podócitos.
Os podócitos fazem interdigitações
membrana basal
endotélio do capilar sang
* hematúria - presença de células sanguíneas na urina
entre os podócitos: FENDA DE FILTRAÇÃO - conjunto de proteínas (principal: nefrina)
Espaço capsular
Contém o ultrafiltrado glomerular
Barreira de Filtração glomerular
Endotélio, lamina basal e podócitos 
Restringe o movimento de partículas: diminui filtração de proteínas grandes carregadas (-)
Falhas causam proteinúria; hematúria 
Membrana basal endotelial e membrana basal podócito: colágeno IV, laminina, fibronectina, proteoglicanas – carregadas negativamente 
O corpúsculo renal contém o aparelho de filtração do rim, que consiste em:
1. endotélio dos capilares glomerulares fenestrados
2. lâmina basal glomerular subjacente, também denominada de membrana basal glomerular em alguns livros. Ela é constituída da membrana basal das células endoteliais + membrana basal dos podócitos 
3. camada visceral da cápsula de Bowman, ou seja, os podócitos
O filtrado glomerular tem concentrações de cloreto, glicose, ureia e fosfato semelhantes às do plasma sanguíneo, porém quase não contém proteínas, pois as macromoléculas não atravessam a barreira de filtração glomerular.
Corpúsculo Renal
Células mesangiais
Localizadas entre os capilares
Contráteis
Suporte estrutural do glomérulo
Fagocitose de patógenos
Receptores de angiotensina II
 (diminuição do volume de sangue no capilar e da pressão glomerular)
Receptores para o fator natriurético atrial (vasodilatador; aumento do volume de sangue no capilar)
etc.
O que é fração de filtração e qual é esta fração?
Porcentagem do volume total de plasma que é filtrada para dentro do túbulo é chamada de fração de filtração
FRP= fluxo plasmático renal
FG= filtrado glomerular
REAB= Reabsorção tubular
Qual o percurso do sangue para ocorre a Filtração Glomerular?
Quais são os determinantes da Filtração Glomerular?
Forças de Starling:
Essas forças incluem:
a pressão hidrostática, nos capilares glomerulares (pressão hidrostática glomerular, PG) que promove a filtração; 
(2) a pressão hidrostática na cápsula de Bowman (PB), por fora dos capilares que se opõe à filtração; 
(3) a pressão coloidosmótica das proteínas plasmáticas (pG) que se opõe à filtração; e 
(4) a pressão coloidosmótica das proteínas na cápsula de Bowman (pB) que promove a filtração. (Sob condições normais, a concentração de proteínas, no filtrado glomerular é tão baixa que a pressão coloidosmótica do líquido, na cápsula de Bowman, é considerada nula
Como estas forças impulsionam a Filtração Glomerular?
Kf= coeficiente de filtração = indica a permeabilidade da água nos capilares glomerulares que é cerca de 100 vezes maior que a dos capilares sistêmicos = muito mais líquido é filtrado nestes capilares do que em outros capilares sistêmicos (TFG=180 L/dia);
PG= Pressão hidrostática no capilar glomerular (favorece a filtração glomerular) = 60 mmHg
PB= Pressão hidrostática no espaço de Bowmann
(não favorece a filtração glomerular)=18 mmHg
pG= Pressão coloidosmótica do capilar = 
(não favorece a filtração glomerular) = 32 mmHg
pB= Pressão hidrostática da cápsula de Bowmann
(praticamente nula – não há proteínas na cápsula) = 0 mmHg
Qual a importâncias das forças que se opõe a FG?
Como variações da pressão arterial interferem na Filtração Glomerular (FG)?
Como variações da pressão dos vasos renais interferem na Filtração Glomerular (FG)?

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