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Desenvolvimento do Sistema Digestório: Referência Bibliográfica: Livro: EMBRIOLOGIA CLINICA, 10º edição Livro: EMBRIOLOGIA HUMANA, 5º edição Livro: EMBRIOLOGIA MEDICA, 13º edição Intestino primitivo e regiões: Quando observamos o embrião após o dobramento, parte do saco vitelínico foi internalizado sendo chamado de intestino pri- mitivo que é derivado da esplactopleura (mesoderma esplâncnico + endoderma) e se divide em algumas regiões A região correspondente aos arcos faríngeos é o intestino fa- ríngeo Para região mais cranial temos o intestino anterior O intestino na frente do saco vitelino é o intestino médio e o que fica no final é o intestino posterior Observação: Mesoderma esplâncnico: Tecido conjuntivo e muscular Endoderma: Epitélio do trato gastrintestinal e respiratório, além do parênquima das glândulas anexas ao sistema digestório Canal pericardioperitoneal Intestino posterior: artéria mesentérica inferior, for- Intestino anterior: tronco celíaco, forma o esôfago e estômago Intestino médio: artéria mesentérica superior, forman- do o intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo) até os 2/3 direitos do cólon transverso do intestino grosso (cego, co- lón ascendente e cólon transverso) mando o 1/3 que sobra do colón transverso até o final do intestino grosso Cada região do intestino tem uma sinalização especifica para saber qual órgão vai se desenvolver Mesentério é formado a parir do mesoderma O intestino é sustentado por uma dobra de tecido con- juntivo chamado de mesentérico (duas dobras do peritônio parietal) Mesentério é importante para a nutrição, inervação dos órgãos daquela região * * * * - - - - - - - • • • g- A. Órgão intraperitoneal B. Órgão retroperitoneal (não é todo revestido por peritônio vis- ceral) Intestino anterior: Irrigado pelo tronco celíaco Esôfago sofre um alongamento A partir do divertícu- lo respiratório forma- mos a traqueia, que vai ser separada pela prega esofágico do esofágico. Durante es- sa separação podemos ter alguns problemas: Atresia (perco a continuidade do canal), estenose (estreitamento do canal) e fistula (comunicação anormal) Tubo amarelo é o estômago Estômago: Região com formato fusifor- me, que vai sofrer mudanças na sua posição e proliferação celular. revestido de peritônio, as bo- linhas amarelas do lado são os nervos vagos na frente te- mos o fígado O estomago que antes estava na região central, rota- ciona no sentido horário em um eixo longitudinal (corte transversal). O nervo vago direito que antes es- tava ao lado depois da rotação fica para trás formando o nervo vago posterior e o nervo vago esquerdo forma o nervo vago anterior Estômago visto de frente: * * * Segunda rotação: Devido a rotação do eixo anteroposterior, o es- tômago fica na posição final, ocorre também no sentido horário Duodeno: Que fica abaixo do estô- mago também vai sofrer uma rotação acompanhan- do o estômago, rodando no eixo longitudinal no sentido horário O epitélio do duodeno possui uma rápida proliferação, en- tão ele tem um estagio sólido que depois as células sofrem apoptoses para levar a recanalização. Quando essa recana- lização não acontece podemos ter uma atresia ou uma es- tenose de duodeno. Fígado: O parênquima (parte funcional) tem origem no endoder- ma Recebe uma sinalização importante do coração para seu crescimento – cresce em uma região chamada de septo transverso (abaixo do coração) e desenvolve o resto dos tecidos hepáticos (a parte conjuntiva, hematopoiético e as células de kupffer (macrófagos) Começa se de- senvolver e for- mar as vias bili- ares, no adulto elas ficam junto com as vias pan- creática que conforme o duodeno gira forma essas ampolas Pâncreas: Glândula mista, porção endócrina e exócrina Formado por duas partes: Pâncreas ventral o pâncreas dorsal, se juntam devido a rotação do duodeno Pâncreas ventral: forma a porção inferior da cabeça e * * * * * o processo uncinado Pâncreas dorsal: resto da cabeça (superior), corpo e cauda (começa por volta da 4º semana) O intestino médio desenvolve para fo- Intestino médio: Região do intestino primitivo que se conectava com o saco vitelínico Irrigado pela artéria mesentérica su- perior Começa se desenvolver com for- mato de uma alça intestinal ra da cavidade, devido ao crescimento do fígado que ocupa muito espaço e a própria cavidade ser pequena → chamamos de Hernia umbilical fisiológica Teremos o saco (ducto vitelino) vitelino regredindo (oblite- Rotação da alça intestinal: Rotação que ocorre no sentido anti-horário, no eixo da arté- ria mesentérica superior Parte do intestino médio se desenvolve fora da cavidade abdo- minal na região do cordão umbilical ra) Podemos ter uma hernia umbilical patológica No final da rotação temos a formação do ceco (primei- ra região do intestino grosso) na parte de cima (QSD) e conforme ele desce formamos o apêndice vermiforme Intestino grosso e delgado são desenvolvidos a partir do intestino médio Porção mais cranial da alça da origem a duodeno, jejuno e íleo A porção mais causal desenvolve o intestino grosso Artéria mesentérica superior irrita até o colón transver- so devido a formação embrionária Obs: alguns bebes nascem com hernia umbilical, e normal- mente a cirurgia não é feita rapidamente, porque ela pode regredir e a parede muscular continuar desenvolvendo. Pessoas com má formação muscular precisa fazer a ci- rurgia Onfalocele: Quando o intestino não regredi e não volta Hérnias patológicas: para cavidade abdominal, ele pode ficar na região do cor- dão umbilical Visceras abdominais para fora, devido a uma flacidez ab- dominal * * * * * * * * * * * * - - Gastrosquise: Hernias sem o envolvimento do cordão umbilical, são mais graves e causam uma inflamação intestinal A parte projetada chama-se alantoide Como nosso trato gastrointestinal é tubular podemos ter uma atresia ou estenose, no intestino elas ocorrem devido as rotações Intestino posterior: Na terceira semana do desenvolvimento tivemos a grastulação, um pedaço do mesoderma extraembrionário chamado de pedícu- lo embrionário ou de conexão nosso futuro cordão umbilical Temo parte do saco vitelínico (em amarelo) se projetando pa- ra pedículo embrionário – importante para o desenvolvimento do intestino posterior e da bexiga Passarinhos e peixes possuem cloacas Encontro do intestino posterior com o alantoide é denominado cloaca (encontro do sistema digestório com o urinário) Cloaca é um resquício do processo evolutivo Membrana orofaríngea (estomodeu) e a cloacal: só possuem ectoderma e endoderma, ou seja, não possui o mesoderma A região da membrana cloacal (ectoderma + me- soderma) fica numa região que recebe o nome de pro- ctodeu O grande problema do canal anal no lugar errado, Ocorre a septação da cloaca e a formação do septo uroretal (separa o sistema digestório (Canal anorretal) e do urinário (Seio urogenital) Obs: Quando não temos a correta formação do canal anorretal, como o ânus imperfurado ou uma fistula (o coco vai sair pela uretra) não formamos o esfíncter e por consequência não tere- mos o controle da evacuação – má formação congênita * * * * * * * * * * * Linha pectínea: encontro do epitélio do endoderma (simples Quando formamos o canal anal temos o encontro do endoder- ma com o ectoderma colunar- absorção) com o epitélio do ectoderma (estratificado pa- vimentoso) – temos o esfíncter também nessa região Formação dos omentos: Por causa das mudanças rotacionais do intestino nosso mesentério (omentos maior e menor que são do- bras de peritônio) se projeta para frente das vísceras abdominais O feto não pode defecar na barriga na mãe, porque ele Síndrome de aspiração de Meconium: É comum na UTI neonatal Meconium = coco fetal fica aspirando o líquido amniótico e levara a aspiração do coco fetal (que já possui varias células mortas e citocinas) e desencadeia uma cascata de inflamação do pulmão levan- do ao desconforto respiratório Mapas mentais feitos em sala: * * -- -
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