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Microbiologia Clínica - Metabolismo e Crescimento Microbiano de Bactérias - Arquéias e Fungos

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Metabolismo e Crescimento Microbiano de Bactérias – Arqueias e Fungos – Aspectos Teóricos
ANÁLISES CLÍNICAS
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METABOLISMO E CRESCIMENTO MICROBIANO DE BACTÉRIAS – 
ARQUEIAS E FUNGOS – ASPECTOS TEÓRICOS
Metabolismo Microbiano
Metabolismo: acumulação e degradação de nutrientes dentro de uma célula. Ele fornece 
energia e gera substâncias que sustentam a vida.
Elementos Essenciais (Mais Frequentes)
Os compostos encontrados em uma célula são obtidos ou formados a partir de nutrientes 
presentes no meio ambiente.
Macronutrientes: requeridos pelas células em grandes quantidades.
Micronutrientes: requeridos em quantidades muito pequenas (elementos-traço ou fatores 
de crescimento).
Obs.: � O principal elemento-traço é o ferro. 
Classes Energéticas dos Microrganismos
Todos os microrganismos conservam parte da energia liberada nas reações que geram 
energia, para que possam crescer. A energia pode ser obtida da oxidação de compostos quí-
micos ou por meio da luz.
• Quimiorganotróficos: oxidam compostos químicos orgânicos para geração de ATP;
• Quimiolitotróficos: oxidam compostos químicos inorgânicos para geração de ATP;
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Metabolismo e Crescimento Microbiano de Bactérias – Arqueias e Fungos – Aspectos Teóricos
ANÁLISES CLÍNICAS
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• Fototróficos: convertem energia luminosa em energia química (ATP):
 – Fototróficos oxigênicos;
 – Fototróficos anoxigênicos.
Obs.: � Os compostos químicos são sempre oxidados ou utilizam a luz. 
Vias Metabólicas
Enzimas;
ATP.
Se uma reação resultar em excesso de energia, uma parte dessa energia pode ser captu-
rada na forma de ligações de ATP. Assim, uma célula pode quebrar essas mesmas ligações e 
utilizar a energia liberada para abastecer outras reações.
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Metabolismo e Crescimento Microbiano de Bactérias – Arqueias e Fungos – Aspectos Teóricos
ANÁLISES CLÍNICAS
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A energia é liberada quando o fosfato terminal é retirado do ATP.
As vias catabólicas quebram as macromoléculas em seus componentes mais simples, 
liberando energia no processo.
As vias anabólicas constroem macromoléculas por meio da combinação de moléculas 
mais simples, utilizando energia no processo.
Metabolismo Microbiano
As vias metabólicas (sequências de reações químicas) de uma célula são determinadas 
por suas enzimas, que, por sua vez, são determinadas pela constituição genética da célula. 
Energia de ativação: quantidade de energia necessária para romper a configuração 
eletrônica estável de qualquer molécula específica, de forma que os elétrons possam ser 
rearranjados.
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Metabolismo e Crescimento Microbiano de Bactérias – Arqueias e Fungos – Aspectos Teóricos
ANÁLISES CLÍNICAS
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A presença de uma enzima reduz a energia de ativação da reação (ver setas). Portanto, 
mais moléculas do reagente AB são convertidas nos produtos A e B, uma vez que mais molé-
culas do reagente AB possuem a energia de ativação necessária para a reação. 
Taxa de reação: frequência de colisões contendo energia suficiente para desencadear 
uma reação. Ela depende do número de moléculas reagentes que estejam no nível da energia 
de ativação ou acima dela.
Aumentar a taxa de reação: elevação da temperatura. As moléculas se movem mais rapi-
damente, aumentando tanto a frequência das colisões quanto o número de moléculas que 
atingem o nível da energia de ativação.
Nos sistemas vivos, as enzimas aumentam a taxa de reação sem elevar a temperatura.
Catalisadores: substâncias que podem acelerar uma reação química sem que ela seja 
permanentemente alterada. As enzimas são catalisadores biológicos.
Cada enzima atua em um substrato(s) específico(s) devido à estrutura de seu sítio ativo e 
catalisa apenas uma reação. Quando uma enzima e um substrato se combinam, o substrato 
é transformado e a enzima é recuperada. 
As enzimas geralmente são proteínas globulares com configurações tridimensionais carac-
terísticas.
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Metabolismo e Crescimento Microbiano de Bactérias – Arqueias e Fungos – Aspectos Teóricos
ANÁLISES CLÍNICAS
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Classe Tipo de reação química catalisada Exemplos
Oxidorredutase Oxidação-redução, na qual oxigênio e hidrogênio são adquiridos ou perdidos Citocromo oxidase, lactato desidrogenase
Transferase
Transferência de grupos funcionais, 
como um grupo amino, grupo acetil ou 
grupo fosfato
Acetato-cinase, alanina deaminase
Hidrolase Hidrólise (adição de água) Lipase, sacarase
Liase Remoção de grupos de átomos sem hidrólise Oxalato descarboxilase, isocitrato liase
Isomerase Rearranjo de átomos dentro de uma molécula Glicose fosfato isomerase, alanina racemase
Ligase
União de duas moléculas (utilizando 
a energia geralmente derivada da 
quebra do ATP)
Acetil-CoA sintase, DNA-ligase
As enzimas são muito eficientes e podem atuar a temperaturas relativamente baixas.
Muitas enzimas existem na célula nas formas ativa e inativa e são sujeitas a vários contro-
les celulares, inclusive da velocidade com que trocam de uma forma para outra.
���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Debora Martins Coelho Juliani. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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Metabolismo e Crescimento Microbiano de Bactérias - Aspectos Teóricos II
ANÁLISES CLÍNICAS
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METABOLISMO E CRESCIMENTO MICROBIANO DE BACTÉRIAS - 
ASPECTOS TEÓRICOS II
Metabolismo microbiano
Fatores que influenciam a atividade de uma enzima
Temperatura: a temperatura ótima para a maioria das bactérias que produzem doenças no 
corpo humano é entre 35 e 40ºC. A velocidade da reação declina acima da temperatura ótima 
devido à desnaturação enzimática, a perda de sua estrutura tridimensional característica.
A temperatura entre 35 e 40ºC é considerada compatível com a temperatura do 
corpo humano.
A velocidade da reação começa a declinar, pois a enzima é uma proteína e está sujeita a 
desnaturação devido a sua estrutura molecular.
pH: possuem um pH ótimo próprio, no qual elas são mais ativas. Acima ou abaixo desse 
valor de pH, a atividade enzimática e, portanto, a velocidade da reação, diminui.
É por isso que muitos produtos que necessitam de conservação são acidificados para 
durarem por mais tempo, pois a redução do pH diminui a atividade enzimática, resultando na 
diminuição da atividade metabólica de micro-organismos.
Concentração do substrato: sob condições celulares normais, as enzimas não estão 
saturadas com substrato(s). Em um determinado momento, muitas das moléculas de enzima 
se encontram inativas pela falta de substrato; portanto, a velocidade da reação poderá ser 
influenciada pela concentração do substrato.
Via de regra, dentro das células há mais enzimas do que substratos livre para se ligarem 
na enzima, dessa forma, as enzimas não ficam saturadas.
Quanto mais substrato disponível, maior a velocidade da reação, até determinado ponto 
de saturação das enzimas.
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Metabolismo e Crescimento Microbiano de Bactérias - Aspectos Teóricos II
ANÁLISES CLÍNICAS
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Inibidores: Os inibidores competitivos competem com o substrato normal pelo sítio ativo 
da enzima. Os inibidores não competitivos atuam em outra parte da enzima ou no cofator, 
diminuindo a capacidade da enzima de se combinar com o substrato normal. 
Moléculas com estruturas tridimensionais complementares ao sítio catalítico da enzima, 
mas a enzima não gera o produto final da reação.
A temperatura é ótima na faixa entre 35 e 40ºC. Quando excede a temperatura de 40ºC, 
ocorre a desnaturação, resultado no decréscimo da atividade enzimática.
A faixa de pH ótimo é entre 4 e 6.
Quanto maior a concentração do substrato, a atividade da enzima aumenta.
Vias metabólicas de produção de energia
Os organismos liberam e armazenam energia a partir de moléculas orgânicas através de 
uma série de reações controladas, em vez de em um único evento.
Reações em cadeia em que o produto de uma é o substrato da próxima e assim por diante.
Se a energia fosse liberada toda de uma vez na forma de uma grande quantidade de 
calor, ela não poderia ser utilizada prontamente para impulsionar as reações químicas e, na 
verdade, danificaria a célula.
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Metabolismo e Crescimento Microbiano de Bactérias - Aspectos Teóricos II
ANÁLISES CLÍNICAS
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Para extrair energia dos compostos orgânicos e armazená-la em uma forma química, os 
organismos transferem os elétrons de um composto para outro através de uma série de 
reações de oxidação-redução. 
A maioria dos micro-organismos têm no catabolismo (quebra – gera liberação de energia) 
de carboidratos (glicose) sua fonte primária de energia.
A maioria dos micro-organismos será quimiorganotrófica.
ATENÇÃO
Metabolismo – produção e armazenamento de energia é uma reação em cadeia de oxi-
redução por transferência de elétrons.
Para a produção de energia a partir da glicose
Respiraça o celular
Na respiração anaeróbia, o aceptor final de elétrons é uma substância inorgânica diferente 
do oxigênio (O2).
Respiração aeróbia – aceptor final de elétrons é o oxigênio.
Fermentaçao
Na fermentação, ATP é gerado somente durante a glicólise.
O rendimento de ATP na fermentação é menor que na respiração celular.
A glicólise é a oxidação da glicose em ácido pirúvico com a produção de algum ATP e 
NADH contendo energia.
O ciclo de Krebs é a oxidação da acetil-CoA (derivado do ácido pirúvico) em dióxido de 
carbono, com produção de algum ATP, NADH contendo energia e um outro carreador de elé-
tron reduzido, a FADH2 (a forma reduzida da flavina adenina dinucleotídeo).
Na cadeia de transporte de elétrons (sistema, NADH e FADH2 são oxidados, cedendo os 
elétrons que eles transportam dos substratos para uma “cascata” de reações oxidação-redu-
ção envolvendo uma série de carreadores de elétrons adicionais. A energia dessas reações é 
utilizada para gerar uma quantidade considerável de ATP. Na respiração, a maior parte do ATP 
é gerada por esta terceira etapa. 
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Metabolismo e Crescimento Microbiano de Bactérias - Aspectos Teóricos II
ANÁLISES CLÍNICAS
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ATENÇÃO
Não confunda respiração celular com respiração aeróbica.
A respiração é a forma de catabolismo aeróbio ou anaeróbio na qual um doador de elétrons 
é oxidado com O2 (aeróbio) ou um substituto do O2, como o aceptor terminal de elétrons 
(anaeróbio).
A fermentação é a forma de catabolismo anaeróbio na qual um composto orgânico é tanto 
doador quanto aceptor de elétrons. Não possui aceptor final de O2.
Pode-se considerar a fermentação e a respiração como opções metabólicas alternati-
vas: quando o O2 estiver disponível, ocorrerá respiraçao (muito mais ATP é produzido na 
respiração do que na fermentação). Contudo, se as condições não suportarem a respiração, a 
fermentaçao pode fornecer energia suficiente para que um organismo possa se desenvolver. 
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Metabolismo e Crescimento Microbiano de Bactérias - Aspectos Teóricos II
ANÁLISES CLÍNICAS
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Crescimento microbiano
Divisão celular
Crescimento: aumento exponencial (logarítmico) no número de células → resultado da 
DIVISÃO CELULAR (processo final na vida de uma célula microbiana).
ATENÇÃO
O crescimento microbiano se refere ao crescimento de quantidade de células e não ao 
tamanho dela.
Fissao binária: processo em que uma célula parental divide-se, originando duas 
células-filhas. 
O crescimento microbiano será exponencial em uma potência de base 2.
Tempo de geração: tempo necessário para um ciclo de fissão binária → varia de 20 minu-
tos, no caso de Escherichia coli, a mais de 18 horas, no caso de Mycobacterium tuberculosis. 
O tempo de geração influencia na população final de uma bactéria.
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Metabolismo e Crescimento Microbiano de Bactérias - Aspectos Teóricos II
ANÁLISES CLÍNICAS
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ATENÇÃO
Temos uma célula-mãe (célula procariota que não possui núcleo) e seu material genético 
dispersa no citoplasma.
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Metabolismo e Crescimento Microbiano de Bactérias - Aspectos Teóricos III
ANÁLISES CLÍNICAS
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METABOLISMO E CRESCIMENTO MICROBIANO DE BACTÉRIAS - 
ASPECTOS TEÓRICOS III
Crescimento microbiano
Ciclo do crescimento
O ciclo possui quatro fases.
Na fase lag, há pouca divisão celular, porém a atividade metabólica é alta, principalmente 
porque a bactéria está se preparando para crescer.
Na fase log, as bactérias começam a se dividir, é o momento de maior atividade metabólica.
Na fase estacionária, há esgotamento de nutrientes.
Na fase de morte, o número de mortes passa a ser maior que o número de novas células. 
Refletem eventos que ocorrem em uma população de células, e não em células individuais.
Termos não se aplicam a células individuais, mas somente a populações de células.
Quando falamos nas quatros fases do ciclo de crescimento, nos referimos à cultura em 
batelada (sistema fechado).
Em ambiente industrial é utilizado termostato para obter o número exato desejado na 
população microbiana.
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Metabolismo e Crescimento Microbiano de Bactérias - Aspectos Teóricos III
ANÁLISES CLÍNICAS
Fatores necessários para o crescimento microbiano 
Temperatura
Os micro-organismos possuem faixas ótimas de crescimento de acordo com sua tempera-
tura. Eles são divididos em três grupos principais: psicrófilos (piscina – frio – abaixo dos 20ºC), 
mesófilos (médio – moderada – 35 e 40ºC), termófilos (temperatura – calor – 45 e 80ºC).
 
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Metabolismo e Crescimento Microbiano de Bactérias- Aspectos Teóricos III
ANÁLISES CLÍNICAS
pH
Bactérias: 6,5 a 7,5.
O metabolismo gera moléculas ácidas que reduzem o pH, resultando em sistema fechado 
e fase de morte.
Fungos: 5 a 6.
Pressão osmótica
Saturação por sais do meio em que a bactéria está. Quanto maior a saturação maior será 
a pressão osmótica que a bactéria sofrerá.
O crescimento da célula é inibido à medida que a membrana plasmática se afasta da parede 
celular. Ocorre porque a bactéria está murchando (plasmólise – encolhimento do citoplasma).
Pressão osmótica aumentada (meio hipertônico): célula perde água → plasmólise (enco-
lhimento do citoplasma).
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Metabolismo e Crescimento Microbiano de Bactérias - Aspectos Teóricos III
ANÁLISES CLÍNICAS
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As bactérias halotolerantes toleram algum grau de soluto dissolvido no meio, mas crescem 
melhor na ausência dele.
As bactérias halófilas têm preferência de quantidade de cloreto de sódio. Essa quantidade 
varia conforme o tipo de bactéria.
As bactérias halófilas extremas precisam de grande concentração de soluto para sobreviver.
Carbono
Átomo mais abundante entre os organismos vivos.
Esqueleto estrutural da matéria, necessário para todos os compostos orgânicos que cons-
tituem uma célula viva.
Metade do peso seco de uma típica célula bacteriana é composta de carbono.
Nitrogênio, enxofre e fósforo
Síntese de material celular (proteínas, DNA, RNA...).
Elementos traço 
Atuam como cofatores de enzimas.
Elementos minerais, como ferro, cobre, molibdênio e zinco.
A maioria é essencial às funções de certas enzimas, geralmente como cofatores.
Oxigênio
É o aceptor final de elétrons.
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Metabolismo e Crescimento Microbiano de Bactérias - Aspectos Teóricos III
ANÁLISES CLÍNICAS
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Quando se tem um caldo que foi inoculado com bactéria, os aeróbios obrigatórios crescem 
somente na porção superior do meio de cultura, pois é onde há contato com oxigênio.
Os anaeróbicos facultativos crescem, em sua maior parte, na interface do oxigênio mas 
também há células que crescem em anaerobiose dispersas ao longo do caldo.
O oxigênio é tóxico para os anaeróbicos obrigatórios, por isso só crescem distante da 
interface do oxigênio do meio.
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Metab. e Crescimento Microb. de Bact. - Arqueias e Fungos - Aspectos Teóricos IV
ANÁLISES CLÍNICAS
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METABOLISMO E CRESCIMENTO MICROBIANO DE BACTÉRIAS - 
ARQUEIAS E FUNGOS - ASPECTOS TEÓRICOS IV
CRESCIMENTO MICROBIANO
Medida do crescimento microbiano
1. Contagem de células (método de avalição direto no número de células):
• Microscópio – total de células: número de células por mililitro de líquido ou grama 
de material.
• Placa – células viáveis: número de unidades formadoras de colônias (UFC), e não 
o número de células viáveis, uma vez que uma unidade formadora de colônia pode 
incluir uma ou mais células.
2. Turbidez (avaliação indireto do método de crescimento):
• Espectrofotômetro – método indireto: Durante o crescimento exponencial, todos os 
componentes celulares aumentam proporcionalmente ao aumento do número de célu-
las. Quanto maior massa celular, maior a dispersão da luz incidente (maior turbidez). 
Para Fungos utiliza o método do peso seco: são removidos do meio de crescimento, 
filtrados para a remoção de outros materiais e secos em um dessecador e pesados.
Contagem de células por microscopia direta
 
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Metab. e Crescimento Microb. de Bact. - Arqueias e Fungos - Aspectos Teóricos IV
ANÁLISES CLÍNICAS
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Contagem de células viáveis (vivas) em placa
• Pour plate: microrganismos relativamente sensíveis ao calor podem ser danificados 
pelo ágar fundido, sendo incapazes de formar colônias e as colônias que se formam 
abaixo da superfície de uma placa por incorporação não são adequadas para testes 
de identificação.
• Espalhamento em placa: espalha todas as colônias na superfície e evita o contato 
entre as células e o ágar fundido.
Diluição seriada: carga bacteriana muito elevada.
Para que se obtenha o número apropriado de colônias, a amostra a ser contada deve 
quase sempre ser diluída. 
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Metab. e Crescimento Microb. de Bact. - Arqueias e Fungos - Aspectos Teóricos IV
ANÁLISES CLÍNICAS
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Medida de turbidez por espectrofotometria
Espectrofotômetro: instrumento que promove a passagem de luz através de uma sus-
pensão celular, detectando a quantidade de luz emergente, não dispersa.
Quanto maior a quantidade de células maior a dispersão de luz. E com isso, menor será 
a leitura de chegada de luz na fotocélula. 
Relacionar um valor de turbidez a um número direto de células: estabelecida uma curva 
padrão, plotando ambos os parâmetros.
20m
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Metab. e Crescimento Microb. de Bact. - Arqueias e Fungos - Aspectos Teóricos IV
ANÁLISES CLÍNICAS
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Metabolismo e Crescimento Microbiano de Bactérias - Arqueias e Fungos - Questões
ANÁLISES CLÍNICAS
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METABOLISMO E CRESCIMENTO MICROBIANO DE BACTÉRIAS - 
ARQUEIAS E FUNGOS - QUESTÕES
1. (FIOCRUZ/2016/TÉCNICO EM SAÚDE PÚBLICA/ANÁLISES CLÍNICAS) Ao considerar-
mos a curva de nascimento X morte bacteriana “in vitro”, observe o esquema e considere 
as afirmativas a seguir:
I – Na fase A as bactérias estão dormentes por isso ainda não iniciaram a divisão.
II – Na fase Log aproximadamente 100% das bactérias estão em divisão binária.
III – A fase C é a mais heterogênea. 
IV – A Fase de platô ou segunda estacionária é a mais homogênea.
V – Na fase D todas as bactérias estão mortas.
VI – Na fase Lag as bactérias aumentam de tamanho e realizam intenso metabolismo.
VII – A fase B é a mais homogênea e a melhor para realizar um repique. 
VIII – Na fase de declínio há muita produção de toxina e pouco nutriente.
Das afirmativas acima, pode-se dizer que estão corretas somente:
a. I, III, VI e VIII.
b. II, IV, V e VII.
c. II, III, VI, VII e VIII.
d. I, IV, e V.
e. II, III e VII.
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Metabolismo e Crescimento Microbiano de Bactérias - Arqueias e Fungos - Questões
ANÁLISES CLÍNICAS
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COMENTÁRIO
Existem quatro fases de crescimento bacteriano:
a. Fase lag: período que praticamente não havia divisão celular. As células estavam 
se preparandopara entrar na fase de divisão, e com isso faziam síntese de enzimas, 
moléculas. Basicamente é o início da atividade metabólica.
b. Fase log (exponencial): máxima atividade metabólica.
c. Fase estacionária: equilíbrio entre o número de morte e o número de células novas.
d. Morte celular: número de morte é maior que o número de novas células.
2. (IADES/2014/EBSERH/NÍVEL SUPERIOR/BIOMÉDICO) Quanto aos microrganismos 
termófilos, é correto afirmar que muitos deles apresentam temperatura ótima de cresci-
mento na faixa de:
a. 50ºC a 60ºC.
b. 12ºC a 15ºC.
c. 25ºC a 30ºC.
d. 30ºC a 37ºC.
e. 0ºC a 15ºC.
COMENTÁRIO
• Psicrófilos: gostam de frio, com temperaturas abaixo de 24º C.
• Mesófilos: temperaturas moderadas, na faixa de 35 – 40º C.
• Termófilos: gostam de temperaturas acima de 50º C (45 – 80º C).
3. (FIOCRUZ/2016/ANÁLISES CLÍNICAS) O chefe do laboratório de microbiologia entrega 
ao técnico uma bactéria já isolada para que ele realize o cultivo e avisa que se trata de 
um microrganismo anaeróbio facultativo, quimiolitotrófico e psicrófilo. O técnico deverá 
então proceder com a amostra semeando em meio de cultura: 
a. Rico, realizando em seguida a técnica da vela em recipiente iluminado e incubando na 
temperatura de 37ºC.
b. Seletivo, cultivando-a em jarra de anaerobiose colocada em estufa na temperatu-
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ra de 28ºC.
c. De enriquecimento, por esgotamento e colocar em estufa de CO2 à 45ºC.
d. Indicador, na placa de Petri, deixando-a na ausência de luz em temperatura ambiente.
e. Enriquecido, usando a técnica do comprimido efervescente, colocando-a, posterior-
mente, na geladeira.
COMENTÁRIO
Anaeróbio facultativo: cresce em anaerobiose, e pode crescer na presença de oxigênio.
Quimiolitotrófico: utiliza moléculas inorgânicas em seu metabolismo.
Psicrófilo: gosta de frio (abaixo de 20º C).
4. (FIOCRUZ/2016/ANÁLISES CLÍNICAS) O controle de micro-organismos se refere às 
diferentes formas de se inibir, reduzir, eliminar ou removê-los. O método de escolha, 
depende do que o técnico pretende fazer e do tipo de material onde o organismo está 
presente. Este controle pode ser realizado através de métodos físicos ou químicos. Sobre 
as formas físicas de controle microbiano é correto afirmar que:
a. A liofilização é um método de controle que visa retirar toda a água de um determinado 
material, possibilitando a morte de todos os micro-organismos em um curto período 
de tempo. 
b. A filtração consiste na passagem de diferentes substâncias por meio de filtros com po-
rosidade muito reduzida. Recentemente para filtragem de bactérias são utilizados filtros 
de membrana de diferentes materiais, com poros que apresentam tamanho de 1 (µm).
c. As baixas temperaturas (0 a 7ºC) possuem efeito bacteriostático sobre a maioria dos 
micro-organismos. Sua taxa metabólica fica reduzida e eles não se reproduzem ou 
sintetizam toxinas, uma exceção são os psicrófilos que crescem lentamente em baixas 
temperaturas.
d. O calor úmido é capaz de matar os micro-organismos somente pela desnaturação do 
DNA, que consiste da ruptura das pontes de hidrogênio que une a dupla hélice.
e. A resistência ao calor varia entre diferentes microorganismos, sendo o ponto de morte 
térmica (PMT) a maior temperatura em que todos os micro-organismos presentes em 
uma suspensão líquida são eliminados em .
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COMENTÁRIO
A temperatura é um fator que influencia no crescimento do metabolismo bacteriano.
5. (CESPE/2013/SEGESP/AL/PERITO CRIMINAL/BIOMEDICINA) Acerca dos micro-orga-
nismos que causam infecções, julgue o item a seguir.
A divisão binária é um modo de divisão celular de bactérias em que o conteúdo genético 
bacteriano presente no núcleo é dividido igualmente entre as células filhas.
COMENTÁRIO
Bactéria é procarionte, portanto, não tem organela ou núcleo. O material genético fica 
disperso no citoplasma. 
6. (FGV/2010/FIOCRUZ /TECNOLOGISTA EM SAÚDE/CONTROLE MICROBIOLÓGICO) 
Assinale a alternativa que indique a sequência correta de procedimentos utilizados no 
método Pour Plate.
a. Homogeneizar as amostras, diluir as amostras, inocular as amostras, adicionar o 
meio, incubar.
b. Homogeneizar as amostras, inocular as amostras, adicionar o meio, incubar.
c. Diluir as amostras, inocular as amostras, adicionar o meio, incubar.
d. Homogeneizar as amostras, diluir as amostras, adicionar o meio, inocular as amos-
tras, incubar.
e. Diluir as amostras, homogeneizar as amostras, inocular as amostras, adicionar o 
meio, incubar.
COMENTÁRIO
Pour Plate:
• Homogeneizar a amostra;
• Fazer uma diluição seriada;
• Inocular a amostra em uma placa de petri;
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• Adicionar o meio fundido;
• Incubar.
7. (FIOCRUZ/2016/ANÁLISES CLÍNICAS) Para avaliação da atividade antimicrobiana de 
um extrato pelo método de micro diluição, utilizou-se inicialmente a concentração de 2 
Ming/mL de extrato que foi diluída serialmente em 1:2 até o décimo tubo. Foi introduzido 
o inóculo bacteriano em turvação correspondente à escala 0,5 de MacFarland e incubado 
em estufa bacteriológica a 35ºC 1ºC por 24h. A leitura foi realizada e a turbidez apareceu 
a partir do quinto poço. Tendo em mãos estas informações, podemos afirmar que a CIM 
do extrato frente à cepa bacteriana testada é de:
a. 3x10-3 mg/mL.
b. 0,25 mg/mL.
c. 0,03 mg/mL.
d. 25 μg/mL.
e. 0,3 μg/mL.
COMENTÁRIO
Turbidez indica a massa de célula (crescimento).
2mg/ml 1mg/ml 0,5mg/ml 0,25mg/ml 0,125mg/ml
 T1 T2 T3 T4 T5
12 12 12
Espectrofotômetro +
Crescimento
12
GABARITO
1. c
2. a
3. e
4. c
5. E
6. a
7. b
���������������������������������������������������������������������������������Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula 
preparada e ministrada pela professora Debora Martins Coelho Juliani. 
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo 
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.

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