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Princípios e Conceitos do Direito Tributário

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1 COMPETÊNCIA __________________________________________________________________________ 4 
2 PRINCÍPIOS ____________________________________________________________________________ 10 
2.1 Legalidade ________________________________________________________________________________ 10 
2.2 Anterioridade ______________________________________________________________________________ 14 
2.3 Irretroatividade ____________________________________________________________________________ 15 
2.4 Isonomia Tributária _________________________________________________________________________ 17 
2.5 VEDAÇÃO AO CONFISCO _____________________________________________________________________ 18 
2.6 NÃO LIMITAÇÃO AO TRÁFEGO DE PESSOAS E BENS _______________________________________________ 19 
2.7 UNIFORMIDADE GEOGRÁFICA ________________________________________________________________ 19 
2.8 NÃO CONCESSÃO DE PRIVILÉGIOS A TÍTULOS FEDERAIS ____________________________________________ 20 
2.9 NÃO CONCESSÃO DE ISENÇÕES HETERÔNOMAS __________________________________________________ 21 
2.10 TRANSPARÊNCIA __________________________________________________________________________ 22 
3 IMUNIDADES __________________________________________________________________________ 24 
4 TRIBUTOS _____________________________________________________________________________ 36 
4.1. CONCEITO ________________________________________________________________________________ 36 
4.2. IMPOSTOS ________________________________________________________________________________ 39 
A) DISCRIMINAÇÃO OU DISTRIBUIÇÃO DE RECEITAS TRIBUTÁRIAS ________________________________________________ 40 
B) EDUCAÇÃO, SAÚDE, ART E GARANTIA PARA DÉBITOS COM A UNIÃO. ___________________________________________ 41 
4.3. TAXAS ___________________________________________________________________________________ 42 
4.4 CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA ________________________________________________________________ 47 
4.5 EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS _______________________________________________________________ 49 
4.6 CONTRIBUIÇÕES ESPECIAIS ___________________________________________________________________ 50 
4.6.1. CIDE _____________________________________________________________________________________________ 50 
4.6.2. CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS ____________________________________________________________________________ 51 
4.6.3. CONTRIBUIÇÕES CATEGORIAS PROFISSIONAIS E ECONÔMICAS ______________________________________________ 53 
4.6.4. CONTRIBUIÇÃO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA ______________________________________________________________ 53 
5 CRÉDITO TRIBUTÁRIO ___________________________________________________________________ 54 
5.1. OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA ____________________________________________________________________ 55 
5.2. SUJEITOS DA RELAÇÃO TRIBUTÁRIA ___________________________________________________________ 55 
5.3. CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ___________________________________________________________________ 57 
5.4 SOLIDARIEDADE TRIBUTÁRIA _________________________________________________________________ 58 
5.5 DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO _____________________________________________________________________ 60 
5.6 RESPONSÁVEL TRIBUTÁRIO POR SUCESSÃO _____________________________________________________ 61 
5.7 DENÚNCIA ESPONTÂNEA ____________________________________________________________________ 68 
5.8 CRÉDITO TRIBUTÁRIO _______________________________________________________________________ 69 
6 DEPÓSITO MONTANTE INTEGRAL EM DINHEIRO ______________________________________________ 75 
7 RECLAMAÇÕES E RECURSOS ADMINISTRATIVOS ______________________________________________ 76 
8 LIMINAR EM MANDADO DE SEGURANÇA OU LIMINAR OU TUTELA ANTECIPADA EM OUTRAS AÇÕES ___ 76 
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9 PARCELAMENTO _____________________________________________________________________________ 77 
10 CAUSAS DE EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO __________________________________________________ 77 
11 ISENÇÃO __________________________________________________________________________________ 78 
12 ANISTIA ___________________________________________________________________________________ 80 
13 PAGAMENTO _______________________________________________________________________________ 82 
14 GARANTIAS E PRIVILÉGIOS ____________________________________________________________________ 91 
15 EXECUÇÃO FISCAL ___________________________________________________________________________ 95 
 
 
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DIREITO TRIBUTÁRIO 
 
 
 
O tributo é uma receita pública derivada, haja vista não provir do patrimônio do Estado (em 
sentido amplo - quando advém do Estado, é receitas pública originária), mas sim do patrimônio 
do particular. 
Disso, resultam suas funções: 
a) fiscal:__________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
b) extrafiscal:______________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
c) parafiscal:_______________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________ 
 
1 COMPETÊNCIA 
Conceito:_____________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________ 
 
capacidade tributária 
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________ 
TEORIA	PENTAPARTITE
IMPOSTO
TAXAS
CONTRIBUIÇÃO	DE	
MELHORIA
EMPRÉSTIMOS	
COMPULSÓRIOS
CONTRIBUIÇÕES	ESPECIAIS
CIDE
SOCIAIS
INTERESSES	CATEGORIAS	
PROFISSIONAIS	E	
ECONÔMICAS
ILUMINAÇÃO	PÚBLICA
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CTN 
Art. 7º A competência tributária é 
indelegável, salvo atribuição das 
funções de arrecadar ou fiscalizar 
tributos, ou de executar leis, 
serviços, atos ou decisões 
administrativas em matéria 
tributária, conferida por uma 
pessoa jurídica de direito público a 
outra, nos termos do § 3º do artigo 
18 da Constituição. 
Art. 8º O não-exercício da 
competência tributária não a defere 
a pessoa jurídica de direito público 
diversa daquela a que a 
Constituição a tenha atribuído. 
 
 
CF 
Art. 145. A União, os Estados, o 
Distrito Federal e os Municípios 
poderão instituir os seguintes 
tributos: 
I - impostos; 
II - taxas, em razão do exercício do 
poder de polícia ou pela utilização, 
efetiva ou potencial, de serviços 
públicos específicos e divisíveis, 
prestados ao contribuinte ou postos 
a sua disposição; 
III - contribuição de melhoria, 
decorrente de obras públicas. 
Art. 147. Competem à União, em 
Território Federal, os impostos 
estaduais e, se o Território não for 
dividido em Municípios, 
cumulativamente, os impostos 
municipais; ao Distrito Federal 
cabem os impostos municipais. 
Art. 148. A União, mediante lei 
complementar, poderá instituirempréstimos compulsórios: 
I - para atender a despesas 
extraordinárias, decorrentes de 
calamidade pública, de guerra 
externa ou sua iminência; 
 IMPOST
OS 
TAX
AS 
CONTIBUIÇ
ÕES DE 
MELHORI
A 
EMPRÉSTIM
OS 
COMPULSÓR
IOS 
CONTRIBUIÇ
ÕES 
ESPECIAIS 
UNIÃO 153 
154 
147 
145, II 145, III 148 149 
195 
ESTADOS 155 145, II 145, III - 149, §1º 
MUNICÍPI
OS 
156 145, II 145, III - 149, §1º 
149-A 
DISTRITO 
FEDER
AL 
147 145, II 145, III - 149, §1º 
149-A 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao46.htm#art18%C2%A73
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao46.htm#art18%C2%A73
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II - no caso de investimento 
público de caráter urgente e de 
relevante interesse nacional, 
observado o disposto no art. 150, 
III, "b". 
Parágrafo único. A aplicação dos 
recursos provenientes de 
empréstimo compulsório será 
vinculada à despesa que 
fundamentou sua instituição. 
Art. 149. Compete exclusivamente 
à União instituir contribuições 
sociais, de intervenção no domínio 
econômico e de interesse das 
categorias profissionais ou 
econômicas, como instrumento de 
sua atuação nas respectivas áreas, 
observado o disposto nos arts. 146, 
III, e 150, I e III, e sem prejuízo do 
previsto no art. 195, § 6º, 
relativamente às contribuições a 
que alude o dispositivo. 
§ 1º Os Estados, o Distrito Federal 
e os Municípios instituirão 
contribuição, cobrada de seus 
servidores, para o custeio, em 
benefício destes, do regime 
previdenciário de que trata o art. 
40, cuja alíquota não será inferior à 
da contribuição dos servidores 
titulares de cargos efetivos da 
União. 
Art. 153. Compete à União instituir 
impostos sobre: 
I - importação de produtos 
estrangeiros; 
II - exportação, para o exterior, de 
produtos nacionais ou 
nacionalizados; 
III - renda e proventos de qualquer 
natureza; 
IV - produtos industrializados; 
V - operações de crédito, câmbio e 
seguro, ou relativas a títulos ou 
valores mobiliários; 
VI - propriedade territorial rural; 
VII - grandes fortunas, nos termos 
de lei complementar. 
Art. 154. A União poderá instituir: 
I - mediante lei complementar, 
impostos não previstos no artigo 
anterior, desde que sejam não-
cumulativos e não tenham fato 
gerador ou base de cálculo 
próprios dos discriminados nesta 
Constituição; 
II - na iminência ou no caso de 
guerra externa, impostos 
extraordinários, compreendidos ou 
não em sua competência tributária, 
os quais serão suprimidos, 
gradativamente, cessadas as causas 
de sua criação. 
Art. 155. Compete aos Estados e ao 
Distrito Federal instituir impostos 
sobre: 
I - transmissão causa mortis e 
doação, de quaisquer bens ou 
direitos 
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II - operações relativas à circulação 
de mercadorias e sobre prestações 
de serviços de transporte 
interestadual e intermunicipal e de 
comunicação, ainda que as 
operações e as prestações se 
iniciem no exterior; 
III - propriedade de veículos 
automotores. 
Art. 156. Compete aos Municípios 
instituir impostos sobre: 
I - propriedade predial e territorial 
urbana; 
II - transmissão "inter vivos", a 
qualquer título, por ato oneroso, de 
bens imóveis, por natureza ou 
acessão física, e de direitos reais 
sobre imóveis, exceto os de 
garantia, bem como cessão de 
direitos a sua aquisição; 
III - serviços de qualquer natureza, 
não compreendidos no art. 155, II, 
definidos em lei complementar. 
 Art. 195. A seguridade social será 
financiada por toda a sociedade, de 
forma direta e indireta, nos termos 
da lei, mediante recursos 
provenientes dos orçamentos da 
União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, e das 
seguintes contribuições sociais 
I - do empregador, da empresa e da 
entidade a ela equiparada na forma 
da lei, incidentes sobre 
a) a folha de salários e demais 
rendimentos do trabalho pagos ou 
creditados, a qualquer título, à 
pessoa física que lhe preste 
serviço, mesmo sem vínculo 
empregatício; 
b) a receita ou o faturamento; 
c) o lucro; 
II - do trabalhador e dos demais 
segurados da previdência social, 
não incidindo contribuição sobre 
aposentadoria e pensão concedidas 
pelo regime geral de previdência 
social de que trata o art. 201; 
III - sobre a receita de concursos de 
prognósticos. 
IV - do importador de bens ou 
serviços do exterior, ou de quem a 
lei a ele equiparar. 
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___________________________________________________________ 
 
COMO CAI NA SUA PROVA 
EXAME XXVIII - Questão 22 
O Distrito Federal instituiu, por lei 
distrital, a contribuição para o 
custeio do serviço de iluminação 
pública. Um contribuinte insurgiu-
se judicialmente contra tal 
cobrança, alegando que a 
instituição pelo Distrito Federal 
seria inconstitucional. 
Diante desse quadro, assinale a 
afirmativa correta. 
A) O contribuinte tem razão, uma 
vez que, em virtude das 
peculiaridades do Distrito Federal, 
é a União o ente federado 
competente pela instituição da 
contribuição para o custeio do 
serviço de iluminação pública na 
capital federal. 
B) O contribuinte tem razão, uma 
vez que, em virtude das 
peculiaridades do Distrito Federal, 
é o Estado de Goiás o responsável 
pela instituição da contribuição 
para o custeio do serviço de 
iluminação pública na capital 
federal. 
C) O contribuinte não tem razão, 
pois o Distrito Federal possui 
delegação de capacidade tributária 
ativa feita pela União para a 
cobrança da contribuição para o 
custeio do serviço de iluminação 
pública. 
D) O contribuinte não tem razão, 
pois o Distrito Federal pode 
instituir a contribuição para o 
custeio do serviço de iluminação 
pública, assim como os 
Municípios. 
GABARITO: letra D, pois o 
Distrito Federal pode instituir a 
contribuição para o custeio do 
serviço de iluminação pública - CF 
149-A. 
 
EXAME XXVII - Questão 23 
O Município M resolve ele mesmo 
fiscalizar e cobrar o Imposto sobre 
a Propriedade Territorial Rural 
(ITR) dos imóveis rurais 
localizados em seu território. 
Acerca desse cenário, assinale a 
afirmativa correta. 
A) O ITR não pode ser fiscalizado 
e cobrado pelo Município M, por 
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se tratar detributo de competência 
da União. 
B) O Município M poderá optar, na 
forma da lei, por fiscalizar e cobrar 
diretamente o ITR. 
C) A fiscalização e a cobrança do 
ITR pelo Município M autorizam-
no a reter 50% do produto da 
arrecadação do imposto, como 
contraprestação pela fiscalização e 
cobrança no lugar da União. 
D) A partir da opção por fiscalizar 
e cobrar o ITR, o Município M 
passa a ter competência para 
alterar as alíquotas do imposto, 
inclusive para sua redução. 
GABARITO: letra B, pois o 
Município M poderá optar, na 
forma da lei, por fiscalizar e cobrar 
diretamente o ITR - CF 153, §4.º, 
III. 
 
EXAME XXVI 
Questão 25 
Admita que, em 2016, foi criado 
um Território Federal no Brasil, 
dividido em municípios. 
Joaquim reside nesse Território e 
recebeu da União, no presente ano, 
uma guia para o pagamento do 
Imposto sobre a Propriedade 
Predial e Territorial Urbana 
(IPTU) do seu imóvel. 
Na semana seguinte, recebeu 
também uma guia do município em 
que mora. 
Levando em conta a situação 
descrita, assinale a afirmativa 
correta. 
A) Apenas a União é competente 
para, no caso, exigir o IPTU. 
B) Apenas o Município onde 
Joaquim reside é competente para 
exigir o IPTU. 
C) Tanto o Estado, onde se localiza 
o Território, quanto o Município 
seriam competentes para exigir o 
IPTU. 
D) Tanto a União quanto o 
Município em que Joaquim reside 
seriam competentes para exigir o 
IPTU. 
GABARITO: letra B, pois o o 
Território está dividido em 
Municípios - CF 147. 
 
 
EXAME XXV - Questão 25 
O Município M, ao realizar a 
opção constitucionalmente 
prevista, fiscalizou e cobrou 
Imposto sobre Propriedade 
Territorial Rural (ITR), incidente 
sobre as propriedades rurais 
localizadas fora da sua área urbana. 
Em função desse fato, o Município 
M recebeu 50% (cinquenta por 
cento) do produto do imposto da 
União sobre a propriedade rural, 
relativo aos imóveis nele situados. 
Diante dessa situação, sobre a 
fiscalização e a cobrança do ITR 
pelo Município M, assinale a 
afirmativa correta. 
A) Não são possíveis, por se tratar 
de imposto de competência da 
União. 
B) São possíveis, sendo 
igualmente correta a atribuição de 
50% (cinquenta por cento) do 
produto da arrecadação do imposto 
a ele. 
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C) São possíveis, porém, nesse 
caso, a totalidade do produto da 
arrecadação do imposto pertence 
ao Município. 
D) São possíveis, porém, nesse 
caso, 25% (vinte e cinco por cento) 
do produto da arrecadação do 
imposto pertence ao Município. 
 
GABARITO: letra B, pois o 
Município M poderá optar, na 
forma da lei, por fiscalizar e cobrar 
diretamente o ITR - CF 153, §4.º, 
III. 
 
EXAME XX - Questão 25 
Determinado ente da Federação 
instituiu um tributo incidente sobre 
a folha de salários e demais 
rendimentos do trabalho pagos ou 
creditados, a qualquer título, à 
pessoa física que preste serviço a 
empregador privado, ainda que 
sem vínculo empregatício, com o 
objetivo de financiar a seguridade 
social. 
Em sintonia com a CRFB/88, 
assinale a opção que indica o ente 
da federação competente para a 
instituição do tributo descrito e o 
nome do tributo em questão. 
A) Estados-membros e o Distrito 
Federal. Contribuição 
previdenciária. 
B) União. Contribuição social. 
C) União. Imposto sobre a renda. 
D) Todos os entes da Federação. 
Contribuições sociais. 
 
GABARITO: letra B, pois a 
competência é da União - CF 149 e 
195. 
 
2 PRINCÍPIOS 
 
2.1 Legalidade 
 
É necessária lei ou medida provisória para se exigir ou aumentar tributo (e, 
também, para se extinguir ou diminuir tributo - paralelismo das formas). 
A lei/medida provisória estabelece todo o quadro do tributo. 
 
CF - Art. 150. Sem prejuízo de 
outras garantias asseguradas ao 
contribuinte, é vedado à União, aos 
Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios: 
I - exigir ou aumentar tributo sem 
lei que o estabeleça; 
CTN - Art. 97. Somente a lei pode 
estabelecer: 
I - a instituição de tributos, ou a sua 
extinção; 
II - a majoração de tributos, ou sua 
redução, ressalvado o disposto nos 
artigos 21, 26, 39, 57 e 65; 
III - a definição do fato gerador da 
obrigação tributária principal, 
ressalvado o disposto no inciso I do 
§ 3º do artigo 52, e do seu sujeito 
passivo; 
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IV - a fixação de alíquota do 
tributo e da sua base de cálculo, 
ressalvado o disposto nos artigos 
21, 26, 39, 57 e 65; 
V - a cominação de penalidades 
para as ações ou omissões 
contrárias a seus dispositivos, ou 
para outras infrações nela 
definidas; 
VI - as hipóteses de exclusão, 
suspensão e extinção de créditos 
tributários, ou de dispensa ou 
redução de penalidades. 
§ 1º Equipara-se à majoração do 
tributo a modificação da sua base 
de cálculo, que importe em torná-
lo mais oneroso. 
§ 2º Não constitui majoração de 
tributo, para os fins do disposto no 
inciso II deste artigo, a atualização 
do valor monetário da respectiva 
base de cálculo. 
Art. 100. São normas 
complementares das leis, dos 
tratados e das convenções 
internacionais e dos decretos: 
I - os atos normativos expedidos 
pelas autoridades administrativas; 
II - as decisões dos órgãos 
singulares ou coletivos de 
jurisdição administrativa, a que a 
lei atribua eficácia normativa; 
III - as práticas reiteradamente 
observadas pelas autoridades 
administrativas; 
IV - os convênios que entre si 
celebrem a União, os Estados, o 
Distrito Federal e os Municípios. 
Parágrafo único. A observância 
das normas referidas neste artigo 
exclui a imposição de penalidades, 
a cobrança de juros de mora e a 
atualização do valor monetário da 
base de cálculo do tributo. 
CAPÍTULO II 
Vigência da Legislação Tributária 
Art. 101. A vigência, no espaço e 
no tempo, da legislação tributária 
rege-se pelas disposições legais 
aplicáveis às normas jurídicas em 
geral, ressalvado o previsto neste 
Capítulo. 
Art. 102. A legislação tributária 
dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios vigora, no País, 
fora dos respectivos territórios, nos 
limites em que lhe reconheçam 
extraterritorialidade os convênios 
de que participem, ou do que 
disponham esta ou outras leis de 
normas gerais expedidas pela 
União. 
Art. 103. Salvo disposição em 
contrário, entram em vigor: 
I - os atos administrativos a que se 
refere o inciso I do artigo 100, na 
data da sua publicação; 
II - as decisões a que se refere o 
inciso II do artigo 100, quanto a 
seus efeitos normativos, 30 (trinta) 
dias após a data da sua publicação; 
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III - os convênios a que se refere o 
inciso IV do artigo 100, na data 
neles prevista. 
Art. 104. Entram em vigor no 
primeiro dia do exercício seguinte 
àquele em que ocorra a sua 
publicação os dispositivos de lei, 
referentes a impostos sobre o 
patrimônio ou a renda: 
I - que instituem ou majoram tais 
impostos; 
II - que definem novas hipóteses de 
incidência; 
III - que extinguem ou reduzem 
isenções, salvo se a lei dispuser de 
maneira mais favorável ao 
contribuinte, e observado o 
disposto no artigo 178. 
 
Art. 107. A legislação tributária 
será interpretada conforme o 
disposto neste Capítulo. 
Art. 108. Na ausência de 
disposição expressa, a autoridade 
competente para aplicar a 
legislação tributária utilizará 
sucessivamente, na ordem 
indicada: 
I - a analogia; 
II - os princípios gerais de direito 
tributário; 
III - os princípios gerais de direito 
público; 
IV - a eqüidade. 
§ 1º O emprego da analogia não 
poderáresultar na exigência de 
tributo não previsto em lei. 
§ 2º O emprego da eqüidade não 
poderá resultar na dispensa do 
pagamento de tributo devido. 
Art. 109. Os princípios gerais de 
direito privado utilizam-se para 
pesquisa da definição, do conteúdo 
e do alcance de seus institutos, 
conceitos e formas, mas não para 
definição dos respectivos efeitos 
tributários. 
Art. 110. A lei tributária não pode 
alterar a definição, o conteúdo e o 
alcance de institutos, conceitos e 
formas de direito privado, 
utilizados, expressa ou 
implicitamente, pela Constituição 
Federal, pelas Constituições dos 
Estados, ou pelas Leis Orgânicas 
do Distrito Federal ou dos 
Municípios, para definir ou limitar 
competências tributárias. 
 Art. 111. Interpreta-se 
literalmente a legislação tributária 
que disponha sobre: 
 I - suspensão ou exclusão do 
crédito tributário; 
II - outorga de isenção; 
III - dispensa do cumprimento de 
obrigações tributárias acessórias. 
Art. 112. A lei tributária que define 
infrações, ou lhe comina 
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penalidades, interpreta-se da 
maneira mais favorável ao 
acusado, em caso de dúvida 
quanto: 
I - à capitulação legal do fato; 
II - à natureza ou às circunstâncias 
materiais do fato, ou à natureza ou 
extensão dos seus efeitos; 
III - à autoria, imputabilidade, ou 
punibilidade; 
IV - à natureza da penalidade 
aplicável, ou à sua graduação. 
 
EXCEÇÕES: CF 153, § 1.º, 177, § 4.º, I, b e 155, §4.º, IV, c. 
 
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PRINCÍPO	DA	
LEGALIDADE
IMPOSTO	DE	
IMPORTAÇÃO
IMPOSTO	DE	
EXPORTAÇÃO
IPI
IEG
CIDE	comb.
ICMS	MONOF
EXCEÇÕES	
(ALÍQUOTAS)
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Qual tipo de lei? Ordinária ou Complementar? 
REGRA: Lei Ordinária. 
Lei complementar: 
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2.2 Anterioridade 
 
Regra de que os tributos precisam aguardar virada de ano e 90 dias para 
eficácia da norma tributária. 
ATENÇÃO: NÃO EXISTE MAIS - para ser cobrado, deveria estar 
previsto na lei orçamentária. 
 
TABELA DE REGRA E EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA 
ANTERIORIDADE: 
VIRADA E 90 DIAS TRIBUTOS 
COM VIRADA E 
COM 90 
REGRA 
SEM VIRADA E 
SEM 90 
 
 
 
 
 
COM VIRADA E 
SEM 90 
 
 
 
 
 
SEM VIRADA E 
COM 90 
 
 
 
 
 
 
 
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Art. 150. Sem prejuízo de outras 
garantias asseguradas ao 
contribuinte, é vedado à União, aos 
Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios: 
III - cobrar tributos: 
b) no mesmo exercício financeiro 
em que haja sido publicada a lei 
que os instituiu ou aumentou; 
c) antes de decorridos noventa dias 
da data em que haja sido publicada 
a lei que os instituiu ou aumentou, 
observado o disposto na alínea b; 
§ 1º A vedação do inciso III, b, não 
se aplica aos tributos previstos nos 
arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, 
II; e a vedação do inciso III, c, não 
se aplica aos tributos previstos nos 
arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, 
II, nem à fixação da base de cálculo 
dos impostos previstos nos arts. 
155, III, e 156, I. 
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2.3 Irretroatividade 
 
Não se cobra tributo em relação a fatos geradores já ocorridos…no passado. 
Cuidado com o artigo 106 do CTN que se refere às penalidades, apenas. 
 
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CF - Art. 150. Sem prejuízo de 
outras garantias asseguradas ao 
contribuinte, é vedado à União, aos 
Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios: 
III - cobrar tributos: 
a) em relação a fatos 
geradores ocorridos antes do 
início da vigência da lei que 
os houver instituído ou 
aumentado; 
 
CTN - Art. 105. A legislação 
tributária aplica-se imediatamente 
aos fatos geradores futuros e aos 
pendentes, assim entendidos 
aqueles cuja ocorrência tenha tido 
início mas não esteja completa nos 
termos do artigo 116. 
Art. 106. A lei aplica-se a ato ou 
fato pretérito: 
I - em qualquer caso, quando seja 
expressamente interpretativa, 
excluída a aplicação de penalidade 
à infração dos dispositivos 
interpretados; 
II - tratando-se de ato não 
definitivamente julgado: 
a) quando deixe de defini-lo como 
infração; 
b) quando deixe de tratá-lo como 
contrário a qualquer exigência de 
ação ou omissão, desde que não 
tenha sido fraudulento e não tenha 
implicado em falta de pagamento 
de tributo; 
c) quando lhe comine penalidade 
menos severa que a prevista na lei 
vigente ao tempo da sua prática. 
A lei tributária vigente à data do 
FG é a lei aplicável para efeitos 
materiais. Contudo, os aspectos 
formais de fiscalização podem ser 
aplicados com base na lei vigente à 
data do lançamento. 
Art. 144. O lançamento reporta-se 
à data daocorrência do fato 
gerador da obrigação e rege-se pela 
lei então vigente, ainda que 
posteriormente modificada ou 
revogada. 
 § 1º Aplica-se ao lançamento a 
legislação que, posteriormente à 
ocorrência do fato gerador da 
obrigação, tenha instituído novos 
critérios de apuração ou processos 
de fiscalização, ampliado os 
poderes de investigação das 
autoridades administrativas, ou 
outorgado ao crédito maiores 
garantias ou privilégios, exceto, 
neste último caso, para o efeito de 
atribuir responsabilidade tributária 
a terceiros. 
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 § 2º O disposto neste artigo não se 
aplica aos impostos lançados por 
períodos certos de tempo, desde 
que a respectiva lei fixe 
expressamente a data em que o fato 
gerador se considera ocorrido. 
 Art. 146. A modificação 
introduzida, de ofício ou em 
conseqüência de decisão 
administrativa ou judicial, nos 
critérios jurídicos adotados pela 
autoridade administrativa no 
exercício do lançamento somente 
pode ser efetivada, em relação a 
um mesmo sujeito passivo, quanto 
a fato gerador ocorrido 
posteriormente à sua introdução.
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2.4 Isonomia Tributária 
 
Art. 150. Sem prejuízo de 
outras garantias asseguradas ao 
contribuinte, é vedado à União, 
aos Estados, ao Distrito 
Federal e aos Municípios: 
I - exigir ou aumentar tributo 
sem lei que o estabeleça; 
II - instituir tratamento 
desigual entre contribuintes 
que se encontrem em situação 
equivalente, proibida qualquer 
distinção em razão de 
ocupação profissional ou 
função por eles exercida, 
independentemente da 
denominação jurídica dos 
rendimentos, títulos ou 
direitos; 
 
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O Poder Judiciário não pode estender benefícios tributários concedidos por 
lei a pessoas não beneficiados, pois o Poder Judiciário é legislador negativo. 
 
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2.5 VEDAÇÃO AO CONFISCO 
 
Art. 150. Sem prejuízo de outras 
garantias asseguradas ao 
contribuinte, é vedado à União, aos 
Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios: 
IV - utilizar tributo com efeito de 
confisco. 
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As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem 
localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de 
trabalho escravo na forma da lei serão expropriadas e destinadas à reforma 
agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer indenização ao 
proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei, observado, no 
que couber, o disposto no art. 5º. 
Parágrafo único. Todo e qualquer bem de valor econômico apreendido 
em decorrência do tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e da 
exploração de trabalho escravo será confiscado e reverterá a fundo especial 
com destinação específica, na forma da lei. 
???? MULTA ???? 
 
2.6 NÃO LIMITAÇÃO AO TRÁFEGO DE PESSOAS E BENS 
Art. 150. Sem prejuízo de outras 
garantias asseguradas ao 
contribuinte, é vedado à União, aos 
Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios: 
 
 
V - estabelecer limitações ao 
tráfego de pessoas ou bens, por 
meio de tributos interestaduais ou 
intermunicipais, ressalvada a 
cobrança de pedágio pela 
utilização de vias conservadas pelo 
Poder Público. 
EXCEÇÕES: ICMS e PEDÁGIO. 
2.7 UNIFORMIDADE GEOGRÁFICA 
 
Art. 151. É vedado à União: 
I - instituir tributo que não seja 
uniforme em todo o território 
nacional ou que implique distinção 
ou preferência em relação a 
Estado, ao Distrito Federal ou a 
Município, em detrimento de 
outro, admitida a concessão de 
incentivos fiscais destinados a 
promover o equilíbrio do 
desenvolvimento sócio-econômico 
entre as diferentes regiões do País; 
EXEMPLO: Zona Franca de 
Manaus. ADCT - Art. 40. É mantida a Zona 
Franca de Manaus, com suas 
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características de área livre de 
comércio, de exportação e 
importação, e de incentivos fiscais, 
pelo prazo de vinte e cinco anos, a 
partir da promulgação da 
Constituição. 
Parágrafo único. Somente por lei 
federal podem ser modificados os 
critérios que disciplinaram ou 
venham a disciplinar a aprovação 
dos projetos na Zona Franca de 
Manaus. 
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2.8 NÃO CONCESSÃO DE PRIVILÉGIOS A TÍTULOS FEDERAIS 
 
Art. 151. É vedado à União: 
II - tributar a renda das 
obrigações da dívida pública 
dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, bem 
como a remuneração e os 
proventos dos respectivos 
agentes públicos, em níveis 
superiores aos que fixar para 
suas obrigações e para seus 
agentes; 
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2.9 NÃO CONCESSÃO DE ISENÇÕES HETERÔNOMAS 
 
CF - Art. 151. É vedado à União: 
III - instituir isenções de tributos da 
competência dos Estados, do 
Distrito Federal ou dos 
Municípios. 
 
Contudo, a UNIÃO pode: 
ICMS - Art. 155. Compete aos 
Estados e ao Distrito Federal 
instituir impostos sobre 
II - operações relativas à circulação 
de mercadorias e sobre prestações 
de serviços de transporte 
interestadual e intermunicipal e de 
comunicação, ainda que as 
operações e as prestações se 
iniciem no exterior 
§ 2º O imposto previsto no inciso 
II atenderá ao seguinte 
X - não incidirá: 
a) sobre operações que destinem 
mercadorias para o exterior, nem 
sobre serviços prestados a 
destinatários no exterior, 
assegurada a manutenção e o 
aproveitamento do montante do 
imposto cobrado nas operações e 
prestações anteriores 
b 
XII - cabe à lei complementar: 
e) excluir da incidência 
do imposto, nas exportações 
para o exterior, serviços e 
outros produtos além dos 
mencionados no inciso X, 
"a". 
ISSQN - Art. 156. Compete aos 
Municípios instituir impostos 
sobre: 
III - serviços de qualquer natureza, 
não compreendidos no art. 155, II, 
definidos em lei complementar. 
§ 3º Em relação ao imposto 
previsto no inciso III 
do caput deste artigo, cabe à lei 
complementar: 
II - excluir da sua incidência 
exportações de serviços para o 
exterior. 
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2.10 TRANSPARÊNCIA 
 
 
Art. 150. Sem prejuízo de outras 
garantias asseguradas ao 
contribuinte, é vedado à União, aos 
Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios: 
§ 5º - A lei determinará medidas 
para que os consumidores sejam 
esclarecidos acerca dos impostos 
que incidam sobre mercadorias e 
serviços. 
COMO CAI NA SUA PROVA 
 
E
XAME XVIII - Questão 24 
A União, por meio de lei ordinária, 
instituiu nova contribuição social 
(nova fonte de custeio) para 
financiamento da seguridade 
social. 
Para tanto, adotou, além da não 
cumulatividade, fato gerador e 
base de cálculo distintos dos 
discriminados na Constituição da 
República. 
A referida lei foi publicada em 1º 
de outubro de 2018, com entrada 
em vigor em 1º de fevereiro de 
2019, determinando, como data de 
vencimento da contribuição, o dia 
1º de março de 2019. 
A pessoa jurídica XYZ não 
realizou o pagamento, razão pela 
qual, em 10 de março de 2019, foi 
aconselhada, por seu(sua) 
advogado(a), a propor uma ação 
Declaratória de Inexistência de 
Relação Jurídica, em face da 
União. 
Assinale a opção que indica o 
fundamento que poderá ser 
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alegado para contestar a nova 
contribuição. 
A) Ela somente poderia ser 
instituída por meio de Lei 
Complementar. 
B) Ela violou o princípio da 
anterioridade anual. 
C) Ela violou o princípio da 
anterioridade nonagesimal. 
D) Ela somente poderia ser 
instituída por Emenda 
Constitucional. 
 
GABARITO: letra A, pois se 
trata do exercícios da competência 
residual- CF 195, §4.º. 
 
EXAME XXII - Questão 28 
Por meio da Lei Ordinária nº 123, 
a União instituiu contribuição não 
cumulativa destinada a garantir a 
expansão da seguridade social, 
utilizando, para tanto, fato gerador 
e base de cálculo distintos dos 
discriminados na Constituição da 
República. 
A referida lei foi publicada em 1º 
de setembro de 2015, com entrada 
em vigor em 2 de janeiro de 2016, 
determinando o dia 1º de fevereiro 
do mesmo ano como data de 
pagamento. 
Por considerar indevida a 
contribuição criada pela União, a 
pessoa jurídica A, atuante no ramo 
de supermercados, não realizou o 
seu pagamento, razão pela qual, 
em 5 de julho de 2016, foi lavrado 
auto de infração para a sua 
cobrança. 
Considerando a situação em 
comento, assinale a opção que 
indica o argumento que poderá ser 
alegado pela contribuinte para 
impugnar a referida cobrança. 
A) A nova contribuição viola o 
princípio da anterioridade 
nonagesimal. 
B) A nova contribuição viola o 
princípio da anterioridade anual. 
C) A nova contribuição somente 
poderia ser instituída por meio de 
lei complementar. 
D) A Constituição da República 
veda a instituição de contribuições 
não cumulativas. 
 
GABARITO: letra A, pois se 
trata do exercícios da competência 
residual- CF 195, §4.º. 
 
EXAME XXVI - Questão 23 
Em março de 2016, o Município X 
publicou lei instituindo novos 
critérios de apuração e ampliando 
os poderes de investigação das 
autoridades administrativas. 
Com base nessa nova orientação, 
em outubro do mesmo ano, o fisco 
municipal verificou a ausência de 
declaração e recolhimento de 
valores do Imposto Sobre Serviços 
de Qualquer Natureza - ISSQN 
devidos pela pessoa jurídica Y, 
referentesao ano-calendário 2014; 
diante dessa constatação, lavrou 
auto de infração para cobrança dos 
valores inadimplidos. 
No que tange à possibilidade de 
aplicação da nova legislação ao 
presente caso, assinale a afirmativa 
correta. 
DA
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A) É inaplicável, pois não 
respeitou o princípio da 
anterioridade anual. 
B) É inaplicável, pois o fisco 
somente poderia lavrar o auto de 
infração com base nos critérios de 
apuração previstos em lei vigente 
no momento da ocorrência do fato 
gerador. 
C) É aplicável, pois a legislação 
que institui novos critérios de 
apuração e amplia poderes de 
investigação das autoridades 
administrativas aplica-se aos 
lançamentos referentes a fatos 
geradores ocorridos antes de sua 
vigência. 
D) É aplicável, pois foi observado 
o princípio da anterioridade 
nonagesimal. 
 
GABARITO: letra C, pois 
possível a retroatividade da lei 
tributária nesse caso, já que se trata 
apenas de nova lei com novos 
critérios de fiscalização e 
investigação tributários - CTN, 
ART. 144, §1.º. 
 
 
3 IMUNIDADES 
 
Conceito:____________________________________________________ 
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________ 
 
 de isenção: 
 
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________
____________________________________________________________ 
 
É NECESSÁRIO O CUMPRIMENTO 
DAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS ACESSÓRIAS!!! 
 
 
 
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EXEMPLOS DE IMUNIDADES: 
 
TRIBUTO DISPOSITIVO DA CF 
IMPOSTOS Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao 
contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito 
Federal e aos Municípios: 
V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, 
por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, 
ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias 
conservadas pelo Poder Público; 
VI - instituir impostos sobre: 
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; 
b) templos de qualquer culto; 
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, 
inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos 
trabalhadores, das instituições de educação e de assistência 
social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; 
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua 
impressão. 
e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no 
Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores 
brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas 
brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos 
digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação 
industrial de mídias ópticas de leitura a laser. 
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: 
IV - produtos industrializados; 
V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a 
títulos ou valores mobiliários; 
 
§ 3º O imposto previsto no inciso IV: 
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III - não incidirá sobre produtos industrializados destinados 
ao exterior. 
§ 4º O imposto previsto no inciso VI do caput. 
II - não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em 
lei, quando as explore o proprietário que não possua outro 
imóvel 
§ 5º O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro 
ou instrumento cambial, sujeita-se exclusivamente à 
incidência do imposto de que trata o inciso V do "caput" 
deste artigo, devido na operação de origem; a alíquota 
mínima será de um por cento, assegurada a transferência do 
montante da arrecadação nos seguintes termos: 
I - trinta por cento para o Estado, o Distrito Federal ou o 
Território, conforme a origem; 
II - setenta por cento para o Município de origem. 
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal 
instituir impostos sobre: 
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre 
prestações de serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e 
as prestações se iniciem no exterior; 
§ 2º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: 
X - não incidirá: 
a) sobre operações que destinem mercadorias para o 
exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no 
exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do 
montante do imposto cobrado nas operações e prestações 
anteriores; 
b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, 
inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos 
dele derivados, e energia elétrica; 
c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no art. 153, § 5º; 
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d) nas prestações de serviço de comunicação nas 
modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de 
recepção livre e gratuita; 
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal 
instituir impostos sobre: 
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre 
prestações de serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e 
as prestações se iniciem no exterior; 
§ 3º À exceção dos impostos de que tratam o inciso II 
do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro 
imposto poderá incidir sobre operações relativas a energia 
elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de 
petróleo, combustíveis e minerais do País. 
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: 
II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato 
oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e 
de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem 
como cessão de direitos a sua aquisição; 
§ 2º O imposto previsto no inciso II: 
I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos 
incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em 
realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou 
direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou 
extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a 
atividade preponderante do adquirente for a compra e 
venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou 
arrendamento mercantil; 
Art. 184. Compete à União desapropriar por interesse 
social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não 
esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa 
indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de 
preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte 
anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja 
utilização será definida em lei. 
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§ 5º São isentas de impostos federais, estaduais e 
municipais as operações de transferência de imóveis 
desapropriados para fins de reforma agrária. 
TAXAS art. 5: 
XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do 
pagamento de taxas: 
 a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de 
direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder; 
 b) aobtenção de certidões em repartições públicas, para 
defesa de direitos e esclarecimento de situações de 
interesse pessoal; 
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor 
ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio 
público ou de entidade de que o Estado participe, à 
moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao 
patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo 
comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da 
sucumbência; 
LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e 
gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos; 
 LXXVII - são gratuitas as ações de habeas 
corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos 
necessários ao exercício da cidadania. 
Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial 
proteção do Estado. 
§ 1º O casamento é civil e gratuita a celebração. 
 
 
CONTRIBU
IÇÕES 
Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir 
contribuições sociais, de intervenção no domínio 
econômico e de interesse das categorias profissionais ou 
econômicas, como instrumento de sua atuação nas 
respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 
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150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, 
relativamente às contribuições a que alude o dispositivo. 
§ 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio 
econômico de que trata o caput deste artigo: 
I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação 
 Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a 
sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, 
mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das 
seguintes contribuições sociais: 
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência 
social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e 
pensão concedidas pelo regime geral de previdência social 
de que trata o art. 201; 
 § 7º São isentas de contribuição para a seguridade social 
as entidades beneficentes de assistência social que 
atendam às exigências estabelecidas em lei. 
 
IMUNIDADES QUE SÃO MAIS COBRADAS NAS PROVAS (todas do 
artigo 150 da CF). 
 
 IMPOSTOS!!! 
 
 
 ALÍNEA A: fiscal recíproca e extensive e STF 
 
 
Art. 150. Sem prejuízo de outras 
garantias asseguradas ao 
contribuinte, é vedado à União, aos 
Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios: 
VI - instituir impostos sobre: 
a) patrimônio, renda ou 
serviços, uns dos outros; 
§ 2º - A vedação do inciso 
VI, "a", é extensiva às 
autarquias e às fundações 
instituídas e mantidas pelo 
Poder Público, no que se 
refere ao patrimônio, à renda 
e aos serviços, vinculados a 
suas finalidades essenciais 
ou às delas decorrentes. 
 § 3º - As vedações do inciso 
VI, "a", e do parágrafo 
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anterior não se aplicam ao 
patrimônio, à renda e aos 
serviços, relacionados com 
exploração de atividades 
econômicas regidas pelas 
normas aplicáveis a 
empreendimentos privados, 
ou em que haja 
contraprestação ou 
pagamento de preços ou 
tarifas pelo usuário, nem 
exonera o promitente 
comprador da obrigação de 
pagar imposto relativamente 
ao bem imóvel. 
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 ALÍNEA B: religiosa 
 
Art. 150. Sem prejuízo de outras 
garantias asseguradas ao 
contribuinte, é vedado à União, aos 
Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios: 
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VI - instituir impostos sobre: 
b) templos de qualquer 
culto; 
§ 4º - As vedações expressas no 
inciso VI, alíneas "b" e "c", 
compreendem somente o 
patrimônio, a renda e os serviços, 
relacionados com as finalidades 
essenciais das entidades nelas 
mencionadas. 
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____________________________________________________________ 
STF: maçonarias? ( ) sim ( ) não. 
 ALÍNEA C: condicional 
Art. 150. Sem prejuízo de outras 
garantias asseguradas ao 
contribuinte, é vedado à União, aos 
Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios: 
VI - instituir impostos sobre: 
c) patrimônio, renda ou 
serviços dos partidos 
políticos, inclusive suas 
fundações, das entidades 
sindicais dos trabalhadores, 
das instituições de educação 
e de assistência social, sem 
fins lucrativos, atendidos os 
requisitos da lei; 
§ 4º - As vedações expressas 
no inciso VI, alíneas "b" e 
"c", compreendem somente 
o patrimônio, a renda e os 
serviços, relacionados com 
as finalidades essenciais das 
entidades nelas 
mencionadas. 
CTN - Art. 14. O disposto na 
alínea c do inciso IV do artigo 
9º é subordinado à observância 
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dos seguintes requisitos pelas 
entidades nele referidas: 
I – não distribuírem 
qualquer parcela de seu 
patrimônio ou de suas 
rendas,a qualquer título 
II - aplicarem integralmente, 
no País, os seus recursos na 
manutenção dos seus 
objetivos institucionais; 
III - manterem escrituração 
de suas receitas e despesas 
em livros revestidos de 
formalidades capazes de 
assegurar sua exatidão. 
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 ALÍNEA D: cultural 
Art. 150. Sem prejuízo de outras 
garantias asseguradas ao 
contribuinte, é vedado à União, aos 
Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios: 
VI - instituir impostos sobre: 
d) livros, jornais, periódicos e o 
papel destinado a sua impressão. 
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 ALÍNEA E: cultural 
Art. 150. Sem prejuízo de outras 
garantias asseguradas ao 
contribuinte, é vedado à União, aos 
Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios: 
VI - instituir impostos sobre: 
d) fonogramas e 
videofonogramas musicais 
produzidos no Brasil 
contendo obras musicais ou 
literomusicais de autores 
brasileiros e/ou obras em 
geral interpretadas por 
artistas brasileiros bem 
como os suportes materiais 
ou arquivos digitais que os 
contenham, salvo na etapa 
de replicação industrial de 
mídias ópticas de leitura a 
laser. 
 
 CD/DVD + BRASIL 
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COMO CAI NA SUA PROVA 
EXAME XXVIII - Questão 26 
O Estado Y lavrou auto de infração 
em face da pessoa jurídica PJ para 
cobrança de créditos de Impostos 
sobre a Circulação de Mercadorias 
e Prestação de Serviços (ICMS), 
decorrentes da produção e venda 
de livros eletrônicos. 
Adicionalmente aos créditos de 
ICMS, o Estado Y cobrou o 
pagamento de multa em 
decorrência do descumprimento de 
obrigação acessória legalmente 
prevista. 
Tendo isso em vista, assinale a 
afirmativa correta. 
A) Há imunidade tributária em 
relação aos livros eletrônicos; por 
outro lado, é incorreta a cobrança 
da multa pelo descumprimento da 
obrigação acessória. 
B) Há imunidade tributária em 
relação aos livros eletrônicos; no 
entanto, tendo em vista a previsão 
legal, é correta a cobrança de multa 
pelo descumprimento da obrigação 
acessória. 
C) É correta a cobrança do ICMS, 
uma vez que a imunidade tributária 
somente abrange o papel destinado 
à impressão de livros, jornais e 
periódicos; da mesma forma, é 
correta a cobrança de multa pelo 
descumprimento da obrigação 
acessória, em vista da previsão 
legal. 
D) É correta a cobrança do ICMS, 
uma vez que a imunidade tributária 
somente abrange o papel destinado 
à impressão de livros, jornais e 
periódicos; no entanto, é incorreta 
a cobrança da multa pelo 
descumprimento da obrigação 
acessória. 
 
GABARITO: letra B, pois há 
imunidade e necessidade de 
cumprimento de obrigações 
acessórias - CF, 150, VI, alínea a. 
 
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EXAME XXIII - Questão 22 
O reitor de uma faculdade privada 
sem fins lucrativos (cujas receitas, 
inclusive seus eventuais 
superávits, são integralmente 
reinvestidas no estabelecimento de 
ensino) deseja saber se está correta 
a cobrança de impostos efetuada 
pelo fisco, que negou a pretendida 
imunidade tributária, sob o 
argumento de que a instituição de 
ensino privada auferia lucros. 
Na hipótese, sobre a atuação do 
fisco, assinale a afirmativa correta. 
A) O fisco agiu corretamente, pois 
a imunidade tributária apenas 
alcança instituições de ensino que 
não sejam superavitárias. 
B) O fisco agiu corretamente, pois 
a imunidade tributária apenas 
alcança instituições públicas de 
ensino. 
C) O fisco não agiu corretamente, 
pois não há impedimento à 
distribuição de lucro pelo 
estabelecimento de ensino imune. 
D) O fisco não agiu corretamente, 
pois, para que seja concedida tal 
imunidade, a instituição não 
precisa ser deficitária, desde que o 
superávit seja revertido para suas 
finalidades.GABARITO: letra D, pois a 
faculdade privada utilizara os 
superávits no próprio 
estabelecimento de ensino - CF, 
ART. 150, VI, c cumulado com 
§4.º. 
 
EXAME XXII 
Questão 26 
O Município X instituiu taxa a ser 
cobrada, exclusivamente, sobre o 
serviço público de coleta, remoção 
e tratamento de lixo e resíduos 
provenientes de imóveis. 
A igreja ABC, com sede no 
Município X, foi notificada da 
cobrança da referida taxa. 
Sobre a hipótese apresentada, 
assinale a afirmativa correta. 
A) As Igrejas são imunes; portanto, 
não devem pagar a taxa instituída 
pelo Município X. 
B) A taxa é inconstitucional, pois 
não é específica e divisível. 
C) A taxa é inconstitucional, uma 
vez que os Municípios não são 
competentes para a instituição de 
taxas de serviço público. 
D) A taxa é constitucional e as 
Igrejas não são imunes. 
 
GABARITO: letra D, pois a 
imunidade se refere apenas aos 
impostos - CF, ART. 150, VI. 
 
 
EXAME XX - Questão 26 
Fulano de Tal prometeu adquirir de 
uma autarquia federal um imóvel 
residencial urbano. 
O sinal e parte substancial do preço 
são pagos no momento da lavratura 
da escritura pública de promessa 
de compra e venda, que é 
prontamente registrada no Registro 
Geral de Imóveis (RGI) 
competente. 
O saldo do preço será pago em 
várias parcelas. 
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Após o registro da promessa de 
compra e venda 
A) passa a incidir o IPTU, a ser 
pago pela autarquia. 
B) continua a não incidir o IPTU, 
por força da imunidade da 
autarquia (cujo nome continua 
vinculado ao imóvel no RGI, ainda 
que agora a autarquia figure como 
promitente vendedora). 
C) passa a incidir o IPTU, a ser 
pago solidariamente pela autarquia 
e por Fulano de Tal. 
D) passa a incidir o IPTU, a ser 
pago por Fulano de Tal, uma vez 
que registrada no RGI a promessa 
de compra e venda do imóvel. 
 
GABARITO: letra D, pois o 
imóvel saiu da esfera de 
disponibilidade da autarquia - CF, 
ART. 150, §3.º. 
 
4 TRIBUTOS 
 
 
 
 
4.1. CONCEITO 
 
 Tributo é prestação: 
 
a) pecuniária, em moeda ou valor que nela se possa exprimir. 
Cabe pagamento em trabalho? 
 ( ) sim ( ) não. 
 
TEORIA	PENTAPARTITE
IMPOSTO
TAXAS
CONTRIBUIÇÃO	DE	
MELHORIA
EMPRÉSTIMOS	
COMPULSÓRIOS
CONTRIBUIÇÕES	ESPECIAIS
CIDE
SOCIAIS
INTERESSES	CATEGORIAS	
PROFISSIONAIS	E	
ECONÔMICAS
ILUMINAÇÃO	PÚBLICA
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Cabe pagamento com entrega de mercadorias? 
 ( ) sim ( ) não. 
 
Cabe pagamento com dação em pagamento de bem imóvel? 
 ( ) sim ( ) não. 
 
Cabe pagamento com dação em pagamento de bem móvel? 
 ( ) sim ( ) não. 
 
Cabe pagamento com adjudicação em execução fiscal? 
 ( ) sim ( ) não. 
 
CTN - Art. 162. O pagamento é 
efetuado: 
I - em moeda corrente, cheque ou 
vale postal; 
II - nos casos previstos em lei, em 
estampilha, em papel selado, ou 
por processo mecânico. 
§ 1º A legislação tributária pode 
determinar as garantias exigidas 
para o pagamento por cheque ou 
vale postal, desde que não o torne 
impossível ou mais oneroso que o 
pagamento em moeda corrente. 
§ 2º O crédito pago por cheque 
somente se considera extinto com 
o resgate deste pelo sacado. 
§ 3º O crédito pagável em 
estampilha considera-se extinto 
com a inutilização regular daquela, 
ressalvado o disposto no artigo 
150. 
§ 4º A perda ou destruição da 
estampilha, ou o erro no 
pagamento por esta modalidade, 
não dão direito a restituição, salvo 
nos casos expressamente previstos 
na legislação tributária, ou 
naquelas em que o erro seja 
imputável à autoridade 
administrativa. 
§ 5º O pagamento em papel selado 
ou por processo mecânico 
equipara-se ao pagamento em 
estampilha. 
 
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b) compulsória, instituída em lei e cobrada mediante atividades 
administrativa plenamente vinculada. 
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c) que não constitua sanção de ato ilícito: a hipótese de incidência não 
pode pretender penalizar o ato ilícito. 
Por isso, multa não é tributo. 
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CTN - Art. 3º Tributo é toda 
prestação pecuniária compulsória, 
em moeda ou cujo valor nela se 
possa exprimir, que não constitua 
sanção de ato ilícito, instituída em 
lei e cobrada mediante atividade 
administrativa plenamente 
vinculada. 
 
 
 
 
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COMO CAI NA SUA PROVA 
 
EXAME XXVII - Questão 24 
A sociedade empresária ABC, 
atuante na área de prestação de 
serviços de limpeza, em 
dificuldades financeiras, não 
estava conseguindo realizar o 
pagamento dos tributos federais. 
Diante disso, ela se ofereceu à 
Administração Pública Federal 
para realizar o pagamento dos 
tributos mediante prestação direta 
de serviços de limpeza em prédios 
públicos ou, alternativamente, 
transferir para o Fisco um imóvel 
de sua propriedade. 
A respeito desse cenário, assinale a 
afirmativa correta. 
A) As propostas são inadmissíveis, 
pois os tributos somente podem ser 
pagos em dinheiro. 
B) As propostas são admissíveis, 
em razão do princípio da menor 
onerosidade para o devedor (favor 
debitoris). 
C) A proposta de transferência de 
imóvel do contribuinte para a 
Fazenda Pública Federal para 
pagamento de tributo é admissível 
por expressa permissão legal. 
D) A proposta de prestação direta 
de serviços para pagamento de 
tributo é admissível, em 
circunstâncias excepcionais, como 
forma subsidiária de garantia do 
recebimento do crédito pela 
Fazenda Pública. 
 
GABARITO: letra C, dação 
em pagamento de bem imóvel é 
autorizado - CTN, ART. 156,

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