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Fungos Dimórficos e Classificação das Micoses

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Fungos Dimórficos e Classificação das Micoses – 03.05.21
Colônia A – fungos leveduriformes (unicelulares).
Colônia B – fungos filamentosos (pluricelulares).
Microscopia A – fungo filamentoso (pluricelular).
Microscopia B – fungo leveduriforme (unicelular).
Fungos dimórficos – possuem duas formas.
Ora se apresentam leveduriformes ora se apresentam filamentosos.
O que leva a essa morfologia é a temperatura – termodimórficos ou possuem dimorfismo térmico.
Se encontram no ambiente obtendo energia através da decomposição de matéria orgânica.
Os três tipos de fungo que possuem característica de dimorfismo térmico.
O Sporothrix schenckii é um complexo de várias espécies e não um fungo só.
Dimorfismo relacionado com a temperatura ambiental e a temperatura dentro do hospedeiro (in vivo).
A transição da forma micelial (filamentosa) para a leveduriforme é necessária para o estabelecimento da infecção.
Fase micelial no solo – produz conídios que estão no ambiente (temperatura ambiental).
A partir do momento que o hospedeiro inala esse conídio, ao entrar no hospedeiro in vivo, dá origem a forma leveduriforme (fase parasitária), que tem relação com a temperatura corporal. 
 
Gatos são suscetíveis ao fungo e, pela grande quantidade de felinos errantes, eles acabam dispersando o fungo.
Principal causador no Brasil é o Sporothrix brasiliensis – espécie mais virulenta do complexo Sporothrix schenkii.
Tem um comportamento diferenciado de acordo com as espécies e regiões.
Por ser subnotificado, não temos noção do impacto que ela traz.
Caráter ocupacional – como o fungo está presente no solo, acomete principalmente pessoas que tem o hábito de jardinagem, agricultores, mineiros, caçadores... pessoas que lidam com a terra.
Chamada na literatura de doença das rosas, pois pessoas que tem o hábito de cultivar rosas acabam se ferindo com os espinhos, facilitando a penetração do fungo que está no ambiente.
Dificilmente haverá um surto da doença, pois precisa do contato com o fungo e de uma porta de entrada.
Em surtos, levamos em consideração que o hospedeiro carreia e propaga a infecção – como é o caso dos felinos.
O ser humano passar pro gato é muito difícil, mas é fácil o gato passar pro humano.
O ser humano vive num ecossistema e pode ser acometido de várias formas.
Existe a esporotricose felina – o ideal pra quem tem gatos é não deixar que eles saiam à rua.
Existem pouquíssimos casos, mas também existe esporotricose em cães.
Estudos indicam existência também de esporotricose em roedores.
Além disso, o fungo também está presente no ambiente.
Não é uma doença que exige sacrificar o animal, mas o tratamento pode ser difícil se o animal for arisco.
Conídios = forma infectante.
Forma leveduriforme – dentro do hospedeiro.
Granulomatosa – inicia com feridas simples que abrem e se expandem conforme ela vai avançando e pode ganhar vários sítios.
Inoculação através do traumatismo.
Os gatos tem hábito de arranhar. No ambiente ele faz isso na terra, nas árvores e pode carrear o fungo consigo nas unhas.
Ao arranhar e causar traumatismo no ser humano e em outros gatos e animais, ele propaga a infecção.
Lesões em rosário – enfartamento de vários linfonodos.
Raramente vai acontecer esporotricose pulmonar por inalação de conídios.
No início a lesão irá surgir onde houve o traumatismo/inoculação.
Lesões surgindo na via linfática, gerando abcessos. 
Imprint – limpa a lesão, espera uma nova secreção da lesão, deposita a lâmina sobre a lesão, seca e cora.
Na microscopia direta, no paciente in vivo, temos temperatura de 35 a 37°C e teremos a presença de leveduras.
Meio ágar sabouraud.
Cloranfenicol – antimicrobiano que vai inibir o crescimento de bactérias, favorecendo o crescimento do fungo.
Cicloheximida – inibe o crescimento de fungos contaminantes.
Meio seletivo para esporotricose.
Incubação da colônia nesse meio na temperatura de 25°C – crescimento de estruturas filamentosas.
Inicialmente ocorre formação de colônias esbranquiçadas que vão se tornando enegrecidas com o passar do tempo por conta da produção e deposição de melanina pelos conídios.
Para fechar o diagnóstico no laboratório as duas estruturas devem ser analisadas.
Pega-se o filamentoso e transforma ele em leveduriforme em laboratório.
Meio enriquecido ágar BHI com sangue na temperatura do corpo humano.
Em 3 dias já é possível observar as colônias branquinhas bem diferentes da colônia filamentosa.
A colônia visualizada é típica de estrutura leveduriforme – bem delimitadas, brancas, cremosas ou mucoides.
A partir da visualização em laboratório dessas duas estruturas a 25°C e a 37°C temos a confirmação do dimorfismo, confirmando que se trata de um agente do complexo Sporothrix schenckii. 
Esporotricose é exemplo de doença subcutânea.
Micoses endêmicas – típicas de determinada região que oferece condições favoráveis para ação do fungo naquele ambiente.
Terra infectada é a fonte da infecção.
O avanço dessa doença muitas vezes é crônico – teve acesso na infância e desenvolveu tardiamente.
Por conta desse desenvolvimento tardio, pode ser difícil fechar o diagnóstico da doença.
Por isso a importância de conhecer sobre as doenças endêmicas.
Os estudos que buscam conhecer a epidemiologia/prevalência de determinadas doenças, os animais que vivem nessas áreas podem ser utilizados para saber se estão carreando o fungo.
No ambiente, a 25°C, o fungo se apresentará na forma filamentosa, que apresenta conídios que serão inalados.
A forma disseminada compromete mais o paciente.
Dentro do hospedeiro o conídio se transforma em levedura pela temperatura corporal.
Pode haver hospedeiros intermediários envolvidos.
Os sinais são genéricos de qualquer doença respiratória.
No exame direto, o material foi retirado de temperatura corporal in vivo, então deverá ser avaliada a presença ou não de leveduras.
Forma de Mickey ou forma de roda de carro de corrida – levedura com brotamentos.
Faz-se, então, a incubação no meio de cultura próprio: ágar sabouraud dextrose (glicose) , com clorafenicol (antimicrobiano) e ciclohexamida (inibir crescimento de fungos não patogênicos) a 25°.
Avaliação da forma leveduriforme: conversão em laboratório na temperatura de 37°C.
Colônias do tipo cerebriformes apresentando leveduras observadas na microscopia direta com diversos brotamentos.
Podem ser observados clamidósporos (estruturas de resistência dos fungos).
Podem estar presente nas fezes de pombos também.
Os macrófagos não são suficientes para eliminar esse agente.
Ao se propagar pelos tecidos retículos-endoteliais caracteriza-se a forma disseminada da doença.
Na maioria das vezes cursa como doença pulmonar.
Pode ser mais localizado (pulmões), mas, a partir do momento em que ganha outros tecidos, pode haver comprometimento sistêmico.
Em casos raros pode ocasionar lesões em mucosas, principalmente na mucosa oral – extremamente dolorosas.
A maioria dos fungos não é patogênica – minoria tem a capacidade de desenvolver uma doença.
Difícil fechar diagnóstico baseado somente com os sintomas clínicos.
Em castanho – leveduras dentro dos macrófagos.
Fase filamentosa do fungo geralmente requer um período maior de incubação.
A fase filamentosa apresenta macroconídios tuberculados. 
Não confundir com a fase leveduriforme com brotamentos da Paracoccidioidomicose.
Micoses oportunistas:
Os pombos são propagadores da doença no ambiente.
Cryptococcus é um fungo leveduriforme – NÃO É DIMÓRFICO!
A cápsula é importante na virulência porque o sistema imune não irá reconhecer o agente como nocivo, facilitando a propagação do microrganismo no hospedeiro.
Imunocompetentes – com o sistema imunológico ok
Por causar doença em indivíduos imunocompetentes, futuramente pode não mais ser classificada como oportunista.
São sapofríticos.
Apesar da infecção se dar através da inalação, é um fungo leveduriforme, então não apresenta conídios.
Infecção através da inalação de células leveduriformes.
Por conta da cápsula que as células leveduriformes apresentam, elasficam protegidas da ação ambiental.
Esses fungos apresentam tropismo pelo SNC – afinidade.
A forma disseminada é muito rara.
Coleta do escarro para microscopia e busca pelo agente leveduriforme.
Halo claro na imagem – presença da cápsula.
Como é um fungo que apresenta espessa cápsula, sua colônia apresenta aspecto mucoide.
A Candida compõe a microbiota vaginal das mulheres.
A candidíase é uma micose oportunista.
CDC – site que mostra todos os agentes de importância no mundo e relatórios atualizados sobre características das doenças.
Pode ser resistente a desinfetantes.

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