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Exames complementares em Odontologia
De acordo com a associação brasileira de Ocupações, compete ao Cirurgião Dentista solicitar exames complementares, entre eles, solicitação de risco cirúrgico e exames de laboratório em Geral.
Desse modo, além de saber identificar a presença de aspectos que indiquem a solicitação de exames laboratoriais na odontologia, os cirurgiões dentistas devem saber interpretá-los com propriedade para a prevenção de complicações pré-operatórias.
Com isso, para uma interpretação adequada não basta comparar os valores obtidos pelo paciente com os valores de referência. É necessário saber o que significa cada alteração encontrada e o que esta exige como medidas preventivas a fim de evitar intercorrências durante o tratamento.
O exame de sangue (Hemograma) completo é constituído pelo Eritrograma (Série vermelha), Leucograma(Série branca) e pelas plaquetas (Série plaquetária)
Eritrograma/Série Vermelha
Avalia os eritrócitos (hemácias), glóbulos vermelhos anucleados, os quais tem como principal função, transportar oxigênio e nutrientes para os tecidos.
Eritrócitos: contagem de eritrócitos por mm³ de sangue total.
· Eritrocitose: acima do normal(pode indicar falha na medula óssea- policitemia)
· Eritropenia: abaixo do normal(sugere quadro de anemia)
Hemoglobina (Hgb): dosagem de Hgb encontrada em 100 ml de sangue
· A dosagem de hemoglobina é o melhor resultado do hemograma para concluir se um paciente está anêmico.
Hematócrito(Hct): percentual do sangue que é ocupado pelos eritrócitos 
· O Hct representa a proporção entre a parte sólida e a parte líquida do sangue.
· Esses três primeiros dados, contagem de eritrócitos (E), dosagem de hemoglobina (Hgb) e hematócrito (Hct) são analisadas em conjunto e indicam a presença de anemia ou Policitemia no paciente
VCM- Volume Corpuscular Médio: volume médio de cada eritrócito.
· Um VCM elevado indica hemácias macrocíticas e um VCM reduzido indica Hemácias microcíticas. Esse dado é importante para diferenciar os tipos de anemia
HCM- Hemoglobina Corpuscular Média
· Corresponde ao peso da hemoglobina dentro dos eritrócitos
CHCM- Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média
· Avalia a concentração de hemoglobina em cada eritrócito
· OBS: Esses dois valores indicam basicamente a mesma coisa: a quantidade de hemoglobina nas hemácias. Quando as hemácias têm pouca hemoglobina, elas são ditas hipocrômicas e quando tem muita hemoglobina, são hipercrômicas. Sendo assim, esses dados também são relevantes para identificação do tipo de anemia 
Leucograma/Série Branca
Avaliar quantativamente e qualitativamente os leucócitos, conhecidos como glóbulos brancos, os quais são considerados as células de defesa do nosso organismo
· Leucocitose: Acima do normal(Geralmente indica infecção)
· Leucopenia: Abaixo do Normal(Sugere depressão da medula óssea)
· Além disso, na contagem diferencial de leucócitos são avaliados os diferentes tipos: os granulócitos(neutrófilos, eosinófilos, basófilos) e os agranulócitos (linfócitos e monócitos)
Neutrófilos: 
· São o tipo de leucócitos em maior número na corrente sanguínea, representando 45% a 75% dos leucócitos circulantes. Combatem os processos infecciosos de origem bacteriana.
· Neutrofilia: Acima do normal(pode indicar infecção bacteriana)
· Neutropenia: abaixo do normal ( sugere paciente debilitado com maior risco de infecção pós operatória)
· Além disso, vale ressaltar que os neutrófilos do tipo segmentado ou bastonetes são neutrófilos jovens, sendo a sua presença em maior quantidade, um indício de um processo infeccioso em curso, também conhecido como “Desvio para a esquerda”
Eosinófilos 
São os leucócitos responsáveis pelo combate aos parasitas, reações alérgicas e hiperssensibilidades. 
· Eosinofilia: acima do normal ( pode indicar parasitoses e alergias)
· Eosinopenia: abaixo do normal( sugere o uso de corticóides, processos inflamatórios, estresse) 
Basófilos 
São o tipo menos comum de Leucócitos no sangue. Sua elevação normalmente ocorre em processo alérgicos e inflamatórios crônicos.
Linfócitos 
São o segundo tipo mais comum de glóbulos brancos as quais são responsáveis pelo combate às infecções virais, surgimento de tumores e produção de anticorpos. 
· Linfocitose: acima do normal ( pode indicar infecção viral aguda) 
· Linfopenia: abaixo do normal( sugere paciente debilitado) 
Monócitos 
São ativados tanto em processos virais quanto bacterianos. Além disso, encontra-se aumentado após quimioterapia.
Plaquetas/Série Plaquetária
Avalia quantativamente as plaquetas, as quais modulam a coagulação
Plaqueta: número de plaquetas presentes.
· Trombocitose: Acima do normal
· Trombocitopenia: Abaixo do normal
Assim tanto o aumento quanto o número reduzido de plaquetas podem ser causados por situações diversas. Vale ressaltar que diante de um quadro de trombocitopenia, aumentam as chances de processos hemorrágicos até mesmo em procedimentos cirúrgicos simples.
Coagulograma Completo
A hemostasia é um processo complexo que envolve númerosos eventos fisiológicos. Quando um vaso sanguíneo é lesado, ocorre uma vasoconstrição acentuada. As plaquetas aderem á superfície danificada e se agregam para formar um tampão hemostático temporário, que é a primeira fase da coagulação. Depois, ocorre a segunda fase da coagulação ou hemostasia secundária, que acontece através de duas vias separadas: a via intrínseca e a via extrínseca, que fazem parte da cascata de coagulação.
A solicitação do coagulograma é muito importante no pré operatório de qualquer cirurgia de médio á grande porte. Também deve ser solicitado para investigar sangramentos espontâneos e petéquias.
O coagulograma do paciente com manifestação hemorrágicas detecta alterações tanto da hemostasia primária quanto da cascata de coagulação, hemostasia secundária, tendo resultados sobre a avaliação laboratorial da hemostasia por meio de diferentes testes.
A possibilidade de hemorragia continua sendo uma das principais causas de contraindicações para casos cirúrgicos, onde a hemostasia, um mecanismo de defesa do organismo, tem como objetivo prevenir mantendo mantendo a integridade da parede vascular e restaurar o fluxo sanguíneo.
O coagulograma é composto por 
· TS- tempo de sangramento
· TC- tempo de coagulação
· TP ou TAP- tempo de protrombina ativada
· TTPa- tempo de protrombina parcialmente ativada
· INR- índice de normalização internacional
Através do coagulograma, é possível avaliar qualitativamente e quantativamente as plaquetas, ou seja, a qualidade e o poder de coagulação do paciente.
Tempo de Sangramento
Fornece a verificação da suficiência do número de plaquetas e da função plaquetária. O exame mede o tempo em que o sangramento provocado por uma incisão cutânea padronizada leva para até parar pela formação do tampão hemostático temporário. Geralmente, mantém se normal, mesmo quando as plaquetas se encontram diminuídas , porém acima do limite de 100.000/mm³. A faixa normal do tempo de sangramento é em geral, entre 3 á 7 minutos. O TS é prolongado nos pacientes com anormalidades nas plaquetas. O cirurgião dentista pode suspeitar da presença de algum problema para uma exodontia ou raspagem subgengival, após verificar que o TS está muito aumentado. 
Tempo de Coagulação
O tempo de coagulação é um teste de baixa sensibilidade e de reprodutibilidade muito variável. Esse teste é substituído pelo tempo de tromboplastina parcial ativado, que fornece um resultado fidedigno das alterações de via intrínseca. O TC normal é cerca de 3 á 9 minutos
Tempo de protrombina 
O tempo de protrombina- TP é realizado para medir o tempo que o plasma leva para formar coágulo. Um TP normal indica níveis normais de fator VII e dos fatores comuns ás vias intrínsecas e extrínsecas, o TP normal é geralmente de 11 a 15 segundos 
O tempo de protrombina prolongado pode estar associado a uma coagulação e a um sangramento pós-operatório anormal. O prolongamento de menos de um e meio do valor controle (até 16,5 segundos) geralmente não está associado á desordens hemorrágicas graves, ao passo que o aumentodeste tempo pode resultar em sangramento grave.
Glicemia
Principais manifestações bucais
A doença periodontal é a sexta complicação crônica da diabetes, e este com a candidíase bucal e xerostomia é o achado mais comum em pacientes que se apresentam descompensados.
Outro achado menos comum são: Abscessos recorrentes, hipoplasia ou hipocalcificação do esmalte, glossodínea, distúrbio de gustação, líquen plano, tumefação das glândulas salivares e perda óssea alveolar.
As principais enfermidades bucais associadas a Diabetes melitus foram Candidíase eritematosa oral, queilite angular, úlcera traumática e hiperplasia gengival.

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