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Apostila - Parasitologia Veterinária

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@resumed.vet – Letícia G. F. de Oliveira 
 
 
A Helmintologia é o ramo da 
parasitologia que estuda os helmintos ou 
também conhecidos como vermes. 
São classificados em três filos: 
 Platyhelminthes; 
 Nematoda; 
 Acanthocephala 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 São vermes achatados dorso-
ventralmente; 
 Apresentam simetria bilateral; 
 Possuem em sua extremidade anterior 
órgãos sensitivos e de fixação; 
 São acelomados; 
 Podem apresentar tubo digestivo 
incompleto ou ausente; 
 Não possuem ânus; 
 Ausência de aparelho circulatório; 
 Sistema excretor protonefrídico 
(composto de células-flama); 
 Não possuem sistema respiratório, suas 
trocas gasosas são realizadas pelo 
tegumento. 
 
 
 Apresentam forma típica de uma folha 
(foliáceo); 
 São vermes que possuem o corpo não-
segmentado; 
 Seu corpo é recoberto por uma cutícula 
muscular fina; 
 
 
 Apresentam duas ventosas: 
 Ventosa oral; 
 Ventosa ventral (acetábulo); 
 Seu tubo digestivo é incompleto (fundo 
cego); 
 O ânus é ausente; 
 Podem ser dióicos ou monóicos 
(hermafroditas); 
 Pode ocorrer a autofertilização ou 
fertilização cruzada; 
 Seu ciclo evolutivo é heteróxeno; 
 Seus ovos são não embrionados. 
 
 
 
 
 
Introdução ao Estudo da Helmintologia 
 
Helmintos 
Filo 
Platyhelminthes 
Classe Trematoda 
Classe Cestoda 
Classe Turbellaria 
Classe Secernentea 
Classe Adenophorea 
Filo 
Nematodas 
Filo 
Acantocephala
s 
Características Gerais 
 
Classe Trematoda 
 
@resumed.vet – Letícia G. F. de Oliveira 
 
 
 
 Seu corpo é segmentado; 
 Seu corpo é recoberto por uma cutícula 
lisa (sem cílios); 
 Sistema digestivo ausente; 
 Seus órgãos de fixação estão 
localizados na extremidade anterior; 
 Possuem 4 ventosas; 
 Suas ventosas podem apresentar uma 
ou duas fileiras de acúleos (espinhos); 
 Apresentam 3 regiões distintas: 
 Escólex – onde estão os órgãos 
de fixação e adesão; 
 Colo ou percoço – onde estão 
células germinativas, que dão 
origem ao estróbilo; 
 Estróbilo – corpo que é dividido 
em proglotes; 
 Geralmente são monoicos 
(hermafroditas); 
 Apresentam Protandria, que é quando 
os órgãos masculinos se desenvolvem 
antes dos órgãos femininos; 
 Pode ocorrer autofertilização da 
proglote ou fertilização cruzada; 
 Os ovos são embrionados. 
 
 
 
 
 
 
 Seu corpo é cilíndrico, alongados e 
fusiformes; 
 Não são segmentados ou 
superficialmente segmentados; 
 São pseudocelomados; 
 Apresentam simetria bilateral; 
 Apresentam tubo digestivo completo; 
 Possuem ânus; 
 Possuem diversos tipos de vida e 
habitat; 
 São desprovidos de células flama, suas 
excretas metabólicas é eliminada por 
meio dos movimentos de contratura do 
verme; 
 Em geral são dióicos, mas podem ser 
monóicos (protandria) ou ainda se 
reproduzirem por patenogênese; 
 Apresentam dimorfismo sexual; 
 Não possuem sistema circulatório; 
 Apresentam expansões cefálicas, 
cervicais e caudais: 
 Espinhos; 
 Cordões; 
 Dentes; 
 Asas; 
 O macho apresenta: 
 Bolsa copulatória (bursa); 
 Espículo; 
 Canal ejaculador abrindo-se na 
cloaca; 
 Tipos de esôfagos: 
 Oxiuróide (apresenta bulbo); 
 Rabditóide (apresenta 
pseudobulbo); 
Classe Cestoda 
 
Características Gerais 
 
@resumed.vet – Letícia G. F. de Oliveira 
 Filarióide (sem bulbo - não se 
alimenta); 
 Ovo embrionado ou morulado, de casca 
fina ou espessa, podendo ser 
operculado; 
 Podem ser monoxenos ou heteroxeno. 
 
 
 
 
 
 
 Os machos apresentam asas caudais 
ou bolsa copulatória. 
 
 
 Machos não apresentam asas caudais 
ou bolsa copulatória. 
 
 
 
 
 Seu corpo pode ser cilíndrico ou 
achatado; 
 Possuem simetria bilateral; 
 Apresentam o corpo segmentado; 
 São psedocelomados; 
 Possuem probóscide ou tromba com 
fileiras de acúleos, móvel e invaginável; 
 Corpo alongado com duas regiões: 
 Presoma – probóscide, pescoço, 
receptáculo da probóscide; 
 Metasoma ou tronco; 
 Não possuem sistema digestório, 
absorvem os nutrientes através do seu 
tegumento; 
 Ausência de sistema circulatório; 
 São endoparasitas; 
 Parasitam peixes e anfíbios, mas há 
uma espécie que parasitam suínos; 
 Seu ciclo evolutivo é heteróxeno, 
envolvendo artrópodes; 
 Os vermes adultos parasitam o intestino 
do hospedeiro definitivo; 
 As larvas parasitam o hospedeiro 
intermediário (crustáceos, insetos); 
 São dioicos; 
 Apresentam dimorfismo sexual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 São parasitos bursados; 
 Possuem dimorfismo sexual acentuado; 
 São parasitos intestinais, da traqueia e 
brônquios; 
 A cápsula bucal é ausente ou reduzida; 
Classe Secernentea 
 
Classe Adenophorea 
 
 
Características Gerais 
 
 
 
 
 
Características Gerais 
@resumed.vet – Letícia G. F. de Oliveira 
 Ciclo evolutivo monoxeno – ciclo direto 
– per os; 
 Podem usar hospedeiros paratênicos; 
 Os ovos apresentam uma cápsula fina e 
são morulados (segmentados),quando 
expelidos nas fezes. 
 
 
 Filo – Nematoda 
 Classe – Secernentea 
 Ordem – Strongylida 
 Superfamília – Trichostrongyloidea 
 Família – Trichostrongylidae 
o Subfamília – Trichostrongylinae 
 Gênero – Trichostrongylus 
 Espécie – Trichostrongylus axei 
 
 
 São helmintos pequenos e filiformes; 
 Possuem uma boca pequena; 
 Cápsula bucal ausente; 
 Apresentam coloração castanho-escuro; 
 São hematófagos e histotróficos; 
 Causam problemas em alta carga 
parasitária; 
 São cosmopolitas; 
 Seus hospedeiros são ruminantes 
equinos; 
 São geohelmintos; 
 Podem promover a Hipobiose; 
 L3 é a forma infectante; 
 Podem provocar Síndrome da 
Gastroenterite Parasitária; 
 Macho possui: 
 Bolsa copulatória; 
 Espículos curtos e desiguais; 
 Gubernáculo 
 Fêmea possui: 
 Cauda curta; 
 Termina em apêndice delgado 
 
 
 
 
 
1. Os ovos saem nas fezes do hospedeiro 
definitivo, isso contamina o pasto; 
2. Em 24 horas a larva de desenvolve dentro 
do ovo, evoluindo para L1; 
3. A L1 eclode do ovo e é liberada no bolo 
fecal, onde se alimenta de organismos em 
decomposição; 
4. L1 sofre ecdise para L2, realizando uma 
mudança da cutícula protetora que a envolve; 
5. L2 continua se alimentando e sofre ecdise 
par L3 (infectante), onde retém a cutícula da 
fase anterior; 
6. L3 saem do interior do bolo fecal e migram 
para a pastagem, que será ingerida pelo 
hospedeiro; 
7. A L3 não se alimenta no ambiente (esôfago 
filarióde); 
8. Depois de ingeridas perdem a bainha e se 
alojam no estômago do equino; 
9. Depois de ingeridas ainda sofre duas 
ecdises – L4 (parasito imaturo) e L5 (parasito 
adulto); 
10. Daí ocorre à copulação e ovoposição, 
esses ovos serão eliminados nas fezes. 
 
Trichostrongylus axei 
 
Taxonomia 
Ciclo Biológico 
@resumed.vet – Letícia G. F. de Oliveira 
 
 
 
 OPG (ovos por grama de fezes); 
 Sedimentação espontânea (Hoffman); 
 Cropocultura (espécie). 
 
 
 
 
 São vermes brancos e filariformes; 
 Apresentam boca com lábios; 
 Macho possui: 
 Cauda enrolada (torção esperial); 
 Asa caudal; 
 Papilas sésseis e pedunculares; 
 Espículos desiguais 
 Não possuem dimorfismo sexual; 
 Ciclo heteroxeno – indireto; 
 Biohelmintos – artrópodes (moscas); 
 São cosmopolitas; 
 Localização – estômago, pulmões, 
conjuntiva, pele; 
 Os ovos são embrionados (larvados) napostura e possuem uma casca fina. 
 
 
 
 
 
 
 Filo – Nematoda 
 Classe – Secernentea 
 Ordem – Spirurida 
 Superfamília – Habronematoidea 
 Família – Habronematidae 
 Gêneros – Habronema 
 Draschia 
 Espécies – Habronema muscae 
 Habronema microstoma 
 Draschia megastoma 
 
 
 
 Seu hospedeiro intermediário é a Musca 
domestica; 
 Possui cápsula bucal bem 
desenvolvida; 
 A cápsula apresenta duas paredes 
curtas e retas; 
 O macho possui: 
 Um dos espículos cinco vezes 
maior que o outro; 
 Ovos embrionado (larvados) na postura 
e com casca fina. 
 
 
 
 
 
 Seu hospedeiro intermediário é a 
Stomoxys calcitrans; 
 Possui cápsula bucal bem 
desenvolvida; 
 Possui dois dentes; 
Diagnóstico 
 
 
Taxonomia 
Habronema muscae 
Habronema microstoma 
Características Gerais 
@resumed.vet – Letícia G. F. de Oliveira 
 O macho possui: 
 Um dos espículos duas vezes 
maior que o outro; 
 Ovos embrionado (larvados) na postura 
e com casca fina. 
 
 
 
 Seus hospedeiros intermediários são a 
Musca domestica e Stomoxys 
calcitrans; 
 Possui cápsula bucal bem desenvolvida 
e afunilada, com duas reentrâncias 
(cosntrições cafálicas); 
 O macho possui: 
 Um dos espículos duas vezes 
maior que o outro; 
 É a mais patogênica; 
 Prefere a região glandular do estômago; 
 Promove a formação de tumores 
fibrosos na região fúndica do estômago 
(nódulos); 
 Ovos embrionado (larvados) na postura 
e com casca fina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Os ovos saem nas fezes já com as L1 e são 
ingeridos pelo hospedeiro intermediário (larvas 
das moscas); 
2. À medida que a mosca se desenvolve, o 
helminto também o faz, e assim a pupa da 
mosca alberga a L2 e o adulto alberga a L3 
(forma infectante) em suas glândulas salivares 
(probóscide); 
3. As moscas vão ao lábio dos equinos em 
busca de resíduos alimentares e a larva sai 
por estimulo químico; 
4. Se o equino a engolir acidentalmente, a 
mosca é digerida e a L3 é liberada no 
estômago; 
5. No estômago elas penetram nas glândulas 
estomacais e sofrem ecdise para L4; 
6. Ocorre a copula e ovoposição; 
7. PPP (período pré-patente) - 2 meses. 
 
 
 
 
Draschia megastoma 
H. muscae e H. microstoma 
 
Estão livres no estômago, 
provocando irritação ou gastrite 
catarral crônica com formação de 
muco, o que prejudica a 
digestibilidade 
 
Ciclo Biológico 
@resumed.vet – Letícia G. F. de Oliveira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Habronemose cutânea – raspado de 
pele e biopsia; 
 Habronema estomacal – difícil 
diagnóstico (flutuação). 
 
 
 
 
 
 
 
 A maioria das espécies é de grande 
porte; 
 Apresentam boca com 3 lábios; 
 Cavidade bucal pequena; 
 Apresentam esôfago glandular com ou 
sem bulbo posterior; 
 Alimentam-se de conteúdo pré-digerido 
do intestino delgado (quimo); 
 Ciclo evolutivo monóxeno; 
 Os ovos não são segmentados no 
momento da postura; 
 A infecção é passiva (per os); 
 A forma infectante é ovo + L3 
 
 
 Filo – Nematoda 
 Classe – Secernentea 
 Ordem – Ascaridoida 
 Superfamília – Ascaridoidea 
 Família - Ascarididae 
o Subfamília – Ascaridinae 
 Gênero – Parascaris 
 Espécie – Parascaris equorum 
 
 
 Seus hospedeiros são os equinos e 
asininos; 
 Os potros jovens são mais acometidos; 
 Animais com mais de um ano de vida 
são resistentes à infecção; 
 Sua distribuição é mundual; 
 O verme adulto localiza-se no intestino 
delgado; 
 Nutrem-se de quimo; 
 São vermes de cor branco-amarelado; 
 Sua boca apresenta 3 lábios e 
interlábios; 
 O macho possui: 
 Dois espículos iguais; 
– quando uma mosca 
infectada pousa em uma ferida na 
pele do equino. Ocorre uma evolução 
errática, causando hipersensibilidade, 
formação de tecido conjuntivo 
granulomatoso com aspecto tumoral 
e não cicatrizante. 
– larvas 
erráticas migram para os pulmões 
provocam bronquite e depois se 
encerram em nódulos (primeiro 
caseoso e depois calcificado). 
– larvas 
invadem a conjuntiva ocular. 
– nódulos 
no estômago. 
Diagnóstico 
 
 
 
 
Taxonomia 
Parascaris equorum 
Características Gerais 
@resumed.vet – Letícia G. F. de Oliveira 
 Asa caudal estreita 
 A fêmea possui: 
 Terminações cônicas 
 Os ovos possuem uma casca espessa e 
rugosa; 
 As larvas podem causar sintomas 
respiratórios (tosse e descarga nasal); 
 Os vermes adultos levam á obstrução 
do intestino delgado em potros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Os hospedeiros definitivos se infectam ao 
ingerir o ovo larvado contendo a L3, que é 
liberada no tubo digestivo; 
2. Do tubo digestivo a L3 vai ao fígado, 
coração e pulmão, via sistema circulatório; 
3. A ecdise para L4 ocorre nos alvéolos; 
4. A L4 vai até a glote do hospedeiro, onde é 
redeglutida; 
5. O parasito se aloja no intestino delgado, 
onde realiza ecdise para jovem e verme 
adulto; 
6. Ocorre a cópula e as fêmeas fazem a 
postura dos ovos que saem nas fezes do 
hospedeiro. 
7. PPP (período pré-patente) – 72 – 115 dias. 
 
 
 
 
 
 Encontro de ovos típicos nas fezes; 
 Flutuação em sal (técnica de Willis). 
 
 
 
 
 São vermes de pequenas dimensões; 
 As fêmeas são ovíparas; 
 Podem ser de vida livre e parasitária; 
 Ciclo evolutivo é monoxeno; 
 Vivem no solo; 
 Apresentam larvas rabditóides e 
filarióides; 
 As fêmeas de vida parasitária são 
partenogenéticas; 
 Liberam 3 tipos de ovos: 
 1N – macho de vida livre; 
 2N – fêmea de vida livre; 
 3N – fêmea partenogenética 
 Dependendo das condições ambientais, 
esses ovos podem desenvolver dois 
tipos de ciclo biológico: 
 Ciclo Homogônico – condições 
desfavoráveis; 
 Ciclo Heterogônico – condições 
favoráveis. 
Ciclo Biológico 
Diagnóstico 
 
Características Gerais 
@resumed.vet – Letícia G. F. de Oliveira 
 
 
 Filo – Nematoda 
 Classe – Secernentea 
 Ordem – Rhabditoida 
 Superfamília – Rhabditoidea 
 Família – Strongyloididae 
 Gênero – Strongyloides 
 Espécie – Strongyloides westeri 
 
 
 Provocam grandes infecções em potros; 
 Em adultos não há manifestação clínica; 
 São vermes pequenos; 
 A fase parasitária é composta 
inteiramente de vermes fêmeas no 
intestino delgado; 
 As fêmeas produzem ovos larvados por 
partenogênese (desenvolvimento a 
partir de ovos não fertilizados); 
 Pode ocorrer transmissão via colostro e 
leite; 
 Os vermes de vida livre possuem sexos 
separados e esôfago rabditóide; 
 Já a fêmea partenogenética e larva 
infectante apresentam esôfago 
filarióide; 
 Esse esôfago filarióide é longo e ocupa 
um terço do corpo do verme; 
 Sua cauda não é pontiaguda; 
 Esses vermes ficam embebidos na 
submucosa do intestino delgado; 
 Os ovos são pequenos e de casca fina; 
 Os herbívoros eliminam ovos larvados 
com L1; 
 O pico de liberação de ovos em potros é 
de 6 a 10 semanas de idade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Ovos 3N saem nas fezes (são larvados – 
L1); 
2. Em 24 horas o ovo eclode no ambiente, 
liberando a L1 (3N) no bolo fecal; 
3. No bolo fecal a larva sofre ecdise para L2 e 
logo depois par L3 (3N), larva infectante; 
4. A L3 (3N) pode penetrar ativamente a pele 
do hospedeiro ou ser ingerida acidentalmente 
em alimentos ou água contaminada; 
5. Vão diretamente para a circulação geral; 
6. Chega até o coração, que as bombeiam 
para os pulmões, onde sofrem ecdise para L4 
(3N); 
7. Passam pela traqueia, laringe, faringe, e são 
redeglutidas (Ciclo de Loss); 
8. Instalam-se na mucosa do intestino delgado 
e se fixam até atingir sua forma adulta, aonde 
irão se reproduzir por partenogênese; 
9. PPP (período pré-patente) – 7 dias. 
 
 
1. No ambiente os ovos 1N (macho) e 2N 
(fêmea) que são liberados junto com as fezes, 
eclodem e liberam L1 e L2 do tipo rabditóide; 
2. Sofrem ecdise no bolofecal para L3 e 
depois para L4; 
3. L4 sofre amadurecimento sexual, tornando-
se machos e fêmeas de vida livre; 
4. Copulam e produzem ovos 3N; 
5. Ovos contendo L1 (3N) são eliminados nas 
fezes. 
 
Strongyloides westeri 
Taxonomia 
Ciclo Biológico 
Ciclo Homogônico 
Ciclo Heterogônico 
@resumed.vet – Letícia G. F. de Oliveira 
 
 
 
 
 
 Seus hospedeiros definitivos são os 
equinos e asininos; 
 Seus hospedeiros intermediários são 
ácaros de vida livre da família 
Oribatidae (vivem no solo); 
 Acometem animais de qualquer idade; 
 Sua forma adulta esta localizada no 
intestino delgado; 
 Sua forma larval esta localizada na 
hemocele dos ácaros – Larvas 
Cisticercóides; 
 Apresentam escoléx globoso com 
ventosas bem desenvolvidas, sem 
ganchos e sem rostelo. 
 
 
 
 Filo – Platyhelminthes 
 Classe – Cestoda 
 Ordem – Cyclophyllidea 
 Família – Anoplocephalidae 
 Gêneros – Anoplocephala 
 Paranoplocephala 
 Espécies – A. perfoliata 
 A. magna 
 P. mamilana 
 
 
 Seus escólex é musculoso e desprovido 
de rostelo e acúleos; 
 Escólex quase cúbico com 4 apêndices 
(ventrais e dorsais) abaixo de cada uma 
das ventosas; 
 Geralmente parasitam a região da 
Válvula Íleo-cecal do intestino delgado; 
 Possuem de 3 a 8 cm de comprimento; 
 Podem causar ulcerações na mucosa - 
intussuscepção; 
 As ventosas causam intensa congestão 
local, manifestada com estrias de 
sangue nas fezes; 
 Parasitismo maciço pode provocar 
obstrução intestinal e perfuração da 
parede intestinal. 
 
 
 
 
 Seu escólex destaca-se da proglote; 
 Não apresenta apêndices no escólex; 
 Geralmente parasitam a região do 
Jejuno; 
 Possuem em torno de 30 com de 
comprimento. 
 Pode causar enterite catarral ou 
hemorrágica e obstrução e ferfuração 
intestinal. 
 
 
 
 Seu escólex possui 4 ventosas com 
aberturas em fenda longitudinais; 
 Suas proglotes tornam-se mais largas 
que o escólex gradativamente, 
 
Características Gerais 
 
Taxonomia 
 
Anoplocephala perfoliata 
Anoplocephala magna 
 
Paranoplocephala mamilana 
 
@resumed.vet – Letícia G. F. de Oliveira 
conservando-se largas até o final do 
estróbilo; 
 Instalam-se geralmente no Duodeno; 
 Medem aproximadamente de 1 a 5 cm 
de comprimento; 
 Sua patogenia é inaparente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. As proglotes gravídicas se destacam 
(apólice) e vão ao solo com as fezes; 
2. Os ovos liberados são ingeridos por ácaros 
oribatideos; 
3. Equinos se alimentam de forragem e acaba 
ingerindo os ácaros infectados com o estádio 
cisticercóide (2 a 4 meses); 
4. PPP (período pré-patente) – 1 a 2 meses. 
 
 
 
 
 
 
 
 Possuem cápsula bucal grande e 
globosa; 
 Sua cápsula bucal apresenta coroa 
radiata; 
 Essas cápsulas permitem a sua fixação 
á mucosa intestinal, para sugar sangue 
do hospedeiro; 
 São geohelmintos; 
 Ciclo evolutivo Monoxeno; 
 L3 é a forma infectante; 
 Macho possui: 
 Bolsa copuladora; 
 Espículos iguais. 
 
 
 
 
 
 Filo – Nematoda 
 Classe – Secernentea 
 Ordem – Strongylida 
 Superfamília – Strongyloidea 
 Família – Strongylidae 
o Subfamília – Strongylinae 
(Grandes Estrongilos) 
o Subfamília – Cyathostominae 
(Pequenos Estrongilos) 
 Gênero – Strongylus e Triodontophorus 
 Espécies – Strongylus vulgaris 
 Strongylus equinus 
 Strongylus edentates 
 
 
 
 
 São visíveis a olho nú; 
 Possuem coloração avermelhada 
quando estão frescos; 
 Sua cápsula bucal possui coroa radiata; 
 Possuem goteira dorsal; 
 São histiófagos e hematófagos; 
 Suas formas larvares fazem migração 
importante; 
 São cosmopolitas; 
 Parasitas do cólon e ceco de equinos. 
 
 
. São irregularmente esféricos ou 
triangulares; 
. Contém embrião hexacanto; 
. Esse embrião é cercado por um 
aparato quitinoso piriforme (semelhante 
a uma pêra). 
 
Ciclo Biológico 
 
 
 
Características Gerais 
Taxonomia 
Características Gerais 
Gênero Strongylus (grandes estrongilideos) 
Strongylus vulgaris 
@resumed.vet – Letícia G. F. de Oliveira 
 São vermes de 1 ou 2 cm; 
 Possuem cápsula bucal grande; 
 Possuem 2 dentes arredondados; 
 A L4 forma nódulos na submucosa do 
ceco e cólon; 
 É considerado o helminto mais 
patogênico para os equinos; 
 Provocam cólicas tromboembólicas 
(presença de larva nas artérias); 
 Provocam aneurismas verminóticos (as 
paredes das artérias ficam espessas); 
 Pode ocorrer casos graves de anemia. 
 
 
 
1. Na fase de vida livre o ovo morulado dá 
origem á L1, que se desenvolve em L2 e L3 
em 7 a 8 dias, dependendo das condições 
ambientais, principalmente temperatura e 
umidade relativa; 
2. O hospedeiro definitivo ingere a L3 nas 
pastagens ou na água contaminada; 
3. No intestino delgado a L3 perde a bainha de 
proteção e vai ao intestino grosso, onde 
penetra na mucosa e se desenvolve para L4; 
4. A L4 migra pelo endotélio vascular, contra o 
fluxo sanguíneo em direção á artéria 
mesentérica cranial; 
5. Depois volta migrando a favor do fluxo e 
penetra na parede do ceco e cólon e faz 
ecdise para jovem; 
6. A diferenciação sexual ocorre quando o 
parasito se desprende e vai à luz intestinal; 
8. Após a cópula as fêmeas fazem a postura 
dos ovos, que saem nas fezes e se 
desenvolvem no meio ambiente; 
9. PPP (período pré-patente) – 6 a 7 meses. 
 
 
 São vermes de aproximadamente 3 cm; 
 Cápsula bucal grande; 
 Possuem 1 dente dorsal de ponta bífida; 
 Possuem 2 dentes ventrais 
pontiagudos; 
 É o verme que menos faz migração; 
 L4 provoca formação de nódulos na 
parede do intestino grosso; 
 Pode provocar quadros graves de 
anemia; 
 Suas larvas são menos patogênicas. 
 
 
 
1. Na fase de vida livre o ovo morulado dá 
origem á L1, que se desenvolve em L2 e L3 
em 7 a 8 dias, dependendo das condições 
ambientais, principalmente temperatura e 
umidade relativa; 
2. O hospedeiro definitivo ingere a L3 nas 
pastagens ou na água contaminada; 
3. No intestino delgado a L3 perde a bainha de 
proteção e vai ao intestino grosso, onde 
penetra na mucosa e se desenvolve para L4; 
4. As L3 vão pela circulação porta hepática até 
o fígado e depois até o pâncreas e migram 
pelo parênquima hepático, alcançando o 
peritônio onde formam nódulos; 
5. Vão através dos folhetos peritoneais e 
parietais á parede do ceco e cólon, de onde 
chegam á luz intestinal para realizar cópula e 
postura; 
6. A diferenciação sexual ocorre quando o 
parasito se desprende e vai à luz intestinal; 
7. Após a cópula as fêmeas fazem a postura 
dos ovos, que saem nas fezes e se 
desenvolvem no meio ambiente; 
8. PPP (período pré-patente) – 8 a 9 meses. 
 
 
 A fêmea é maior que o macho; 
 Sua cápsula bucal é mais ampla e sem 
dentes; 
 A L5 forma nódulos peritoneais; 
Strongylus edentatus 
Ciclo Biológico 
Strongylus equinus 
Ciclo Biológico 
@resumed.vet – Letícia G. F. de Oliveira 
 A L3 forma nódulos na mucosa do 
intestino grosso; 
 Ciclo biológico longo (320 dias); 
 Podem promover quadros graves de 
anemia ou peritonite. 
 
 
 
 
1. Na fase de vida livre o ovo morulado dá 
origem á L1, que se desenvolve em L2 e L3 
em 7 a 8 dias, dependendo das condições 
ambientais, principalmente temperatura e 
umidade relativa; 
2. O hospedeiro definitivo ingere a L3 nas 
pastagens ou água contaminada; 
3. As L3 vão pela circulação porta hepática até 
o fígado e migram pelo parênquima hepático, 
alcançando o peritônio onde formam nódulos; 
4. No peritônio fazem mudas para L4; 
5. Vão através dos folhetos peritoneais e 
parietais á parede do ceco e cólon, de onde 
chegam á luz intestinal para realizar cópula e 
postura; 
6. Os ovos saem das fezes do hospedeiro e os 
parasitos desenvolvem-se no meio ambiente; 
7. PPP(período pré-patente) – 10 a 11 meses. 
 
 
 
 
 
 Não fazem migrações extra-intestinais; 
 Possuem 3 pares de dentes; 
 Possuem cápsula bucal de tamanho 
médio; 
 No fundo da cápsula bucal encontram-
se lâminas serrilhadas. 
 
 
 
 
 
1. A fase de vida livre é bem semelhante a dos 
estrongilideos, porém, na fase parasitária a L3 
penetra na mucosa intestinal, mas não há 
migração; 
2. As formas L4, jovem e adulta são 
encontradas na luz intestinal. 
 
 
 
 Sedimentação; 
 Flutuação. 
 
 
 
 
 São mais de 40 espécies; 
 Cosmopolita; 
 São vermes esbranquiçados; 
 Possuem cápsula bucal menos que dos 
grandes estrongilos; 
 Sua cápsula bucal possui uma coroa 
externa e uma interna; 
 São histiófagos; 
 Migram apenas na parede intestinal; 
 São mais frequentes que os grandes 
estrongilos; 
 São muito patogênicos; 
Ciclo Biológico 
Gênero Triodontophorus (grandes estrongilideos) 
Características Gerais 
Ciclo Biológico 
Subfamília Cyathostominae (pequenos 
estrongilideos) 
Diagnóstico 
@resumed.vet – Letícia G. F. de Oliveira 
 Podem promover a hipobiose; 
 Parasitam o cólon e ceco de equinos; 
 Causam cólicas e diarreia crônica; 
 Alguns gêneros: 
 Cythostomum 
 Poteriostomum 
 
 
 
1. A fase de vida livre é bem semelhante á dos 
estrongilideos, porém, na fase parasitária, a L3 
penetra na mucosa intestinal, onde perde a 
bainha e se encista; 
2. Pode permanecer nesse local de 3 a 8 
meses (hipobiose), onde o parasito faz as 
mudas para L4 e jovem; 
3. Os adultos são encontrados na luz 
intestinal. 
4. PPP (período pré-patente) – 6 a 14 
semanas. 
 
Ciclo Biológico

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