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PRÁTICAS DE GESTÃO EM SAÚDE

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PRÁTICAS DE GESTÃO EM SAÚDE: FUNDAMENTOS DA GESTÃO DE RISCO
Larissa Catherine Gomes Domiciano – RU 3382500
Taubaté – SP
Gerenciamento de risco na área de Saúde
O gerenciamento de riscos na área de saúde tem por finalidade implantar ações preventivas, corretivas e contingenciais para a garantia da eficácia e eficiência dos processos, ofertando assim, um serviço de qualidade e eficiência ao paciente.
Como parte da Gestão, o gerenciamento deverá identificar, administrar, conduzir e, principalmente prevenir possíveis problemas ligados à sua área de atuação (clínica, hospitalar ou serviços de administração em saúde), garantindo assim a segurança tanto de seus usuários como de seus funcionários.
Uma parte fundamental do trabalho de gerenciamento de risco, é evitar que os problemas ocorram. Para tanto, o gestor precisa de ferramentas tanto preventivas quanto reativas. Estas, são importantes para evitar que a falha ou o quase erro volte a ocorrer. 
A ferramenta reativa mais importante é a análise de causa-raiz. Ela ajuda a encontrar a causa tratável de um problema, pois estrutura a busca pela origem. Uma das maneiras mais rápidas de fazer este tipo de análise é usar a regra dos cinco por quês. Considerada um dos fundamentos do sistema Toyota de produção, esta regra consiste em fazer uma sequência de cinco perguntas, sempre em relação à anterior. Em grande parte dos casos, até se chegar à quinta pergunta, a causa fundamental já foi descoberta. É preciso lembrar que um problema pode ter mais do que uma causa- raiz. Por isso, a análise pode ser feita por outros ângulos partindo de perguntas diferentes.
Uma referência teórica importante para ajudar na sistematização e estruturação da gestão de riscos é a descrita na norma ISO 31000, recentemente atualizada pela International Organization for Standardization (31000:2018). Um bom trabalho de gestão de riscos começa na organização dos dados sobre falhas em processos, incidentes, erros e eventos adversos. Eles devem ser estruturados em uma matriz de gravidade e frequência, para que se saiba quais problemas devem ser priorizados dentro da instituição.
Apoiada em sua Política de Gestão de Riscos, definida na Resolução Administrativa nº 60/2014, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) lançou o seu Manual de Gestão de Riscos. Trata-se de um guia prático que apresenta a metodologia que deve ser utilizada por gestores e colaboradores da ANS, podendo servir como modelo para demais entidades governamentais. Seu objetivo é mitigar riscos, contribuindo para a melhoria dos processos internos. 
Desenvolvido pela Coordenadoria de Avaliação de Risco Institucional da ANS, o Manual de Gestão de Riscos tem como base teórica e conceitual as normas ISO 31000, ISO 31010 e COSO; atos normativos recentes do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e de órgãos de controle interno e externo; e as boas práticas de gestão de riscos adotadas por equipes de trabalho da ANS. 
Em linguagem simples e acessível, o Manual orienta sobre como aplicar o processo de avaliação de riscos, conferindo maior segurança e melhores resultados aos atos da agência reguladora.
Dentro desta mesma temática, também temos a criação da RDC 63 no ano de 2011, da qual se aplica a todos os serviços de saúde do país, sejam eles públicos, privados, filantrópicos, civis ou militares, incluindo aqueles que exercem ações de ensino e pesquisa. A resolução estabeleceu requisitos de boas práticas para o funcionamento dos serviços de saúde, fundamentados na qualificação, na humanização da atenção e da gestão, e na redução e controle de riscos aos usuários e ao meio ambiente. Tal medida foi necessária para manter o padrão em relação às atividades e procedimentos desenvolvidos dentro das instituições de saúde, criando parâmetros seguros à fim de garantir segurança aos pacientes.
Na RDC 63 são citadas áreas principais, para as quais existem recomendações de boas práticas, são elas: gerenciamento da qualidade dos serviços prestados, segurança do paciente, condições organizacionais, prontuário do paciente e gestão pessoal.
Na Resolução também consta o Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde, onde se estabelecem boas práticas e gestões a serem adotadas para gerenciamento de riscos, tais como, identificação do paciente, segurança cirúrgica, higiene das mãos, prevenção de quedas de pacientes, prevenção de ulceras por pressão, segurança no uso de equipamentos e materiais, entre outros.
Sendo assim, pensando em garantir mais qualidade nos serviços prestados surgiu a necessidade organizar as metodologias e padronizar os processos de forma que facilitasse também a avaliação de resultados.
A padronização contribui de maneira expressiva para a compreensão dos processos e, consequentemente, a praticidade da realização das tarefas e minimizar as chances de erros nos procedimentos, pois dá as diretrizes para que os colaboradores sigam e desempenhem suas funções com maior agilidade e assertividade.
Ao adotar a padronização de técnicas e normas de saúde em uma instituição de saúde, deve-se ter em mente que esse processo precisa de planejamento, estrutura e aplicação metódica. Cabe também considerar que esse processo será submetido a avaliações, tanto internas quanto externas, além de atualizações e treinamentos periódicos para todos os profissionais.
Tal padronização de técnicas e normas de saúde costuma ser realizada por meio de protocolos e do POP (Procedimento Operacional Padrão, que é a ferramenta mais comum utilizada para este fim) após a análise dos principais processos e a identificação dos que possuem maior impacto e risco. Dessa forma, inicia-se o processo de padronização por essas tarefas e, aos poucos, amplia-se os processos os que serão padronizados, realizando de maneira metódica e organizada.
Portanto, padronizar os processos de uma instituição é uma ferramenta de suma importância e necessária para atingir melhores resultados, como aumento da qualidade dos serviços prestados e redução de riscos de erros médicos, garantindo a segurança e a satisfação tanto de profissionais quanto de pacientes na realização dos procedimentos, o que permite um funcionamento harmonioso de todos os setores da empresa e um serviço competente, com custos viáveis.
Referências Bibliográficas
AGENCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Resolução da diretoria colegiada - RDC nº 63, de 25 de Julho de 2013. Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2013/rdc0036_25_07_2013.html> Acesso em : 19/01/2021.
ANS lança manual de gestão de riscos. ANS, 2018. Disponível em: <http://www.ans.gov.br/aans/noticias-ans/sobre-a-ans/4792-ans-lanca-manual-de-gestao-de-riscos> Acesso em: 19/01/2021.
Gerenciamento e gestão de risco em organizações de saúde. Vestatech, 2017. Disponível em: <https://vestatech.com.br/blog/gerenciamento-e-gestao-de-risco-em-organizacoes-de-saude/> Acesso em: 19/01/2021.
ZAMBON, Lucas. Gestão de riscos na saúde: ferramentas e metodologias básicas. IBSP, 2018. Disponível em: < https://www.segurancadopaciente.com.br/gestao-de-riscos-saude-ferramentas-metodologias/> Acesso em: 19/01/2021.
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