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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CURSO DE AGRONOMIA ALINE DA SILVA VIEIRA CAUANDREY DEYVERSON FAGUNDES JUNIOR ANTONIO MELLO RODRIGO MACIEL NUNES WESLEY SANTANA FERREIRA CICLO DO CARBONO ROLIM DE MOURA/ RO 2016 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=e0-VUy5yX3-eEM&tbnid=xRqvfuzvA2GE6M:&ved=0CAUQjRw&url=http://painelpolitico.com/category/educacao/&ei=2RTxU7G_A8rfsATrmoHgCw&bvm=bv.73231344,d.cWc&psig=AFQjCNGshuwHPXI1Xeelhp90wQvA8-6Gfg&ust=1408394823428804 ALINE DA SILVA VIEIRA CAUANDREY DEYVERSON FAGUNDES JUNIOR ANTONIO MELLO RODRIGO MACIEL NUNES WESLEY SANTANA FERREIRA CICLO DO CARBONO Trabalho elaborado como requisito parcial referente à disciplina de “Microbiologia Agrícola” para obtenção do grau em bacharelado em Agronomia apresentado à Fundação Universidade Federal de Rondônia - UNIR. Profa. Dra. Marcela Campanharo ROLIM DE MOURA/RO 2016 Sumário 1.INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 4 2.OBJETIVO ................................................................................................................. 4 3.CICLO DO CARBONO EM ANIMAIS ......................................................................... 4 4.CICLO DO CARBONO EM MEIO AQUÁTICO. .......................................................... 6 5.CICLO DO CARBONO NAS PLANTAS. .................................................................... 8 6.CICLO DO CARBONO NO SOLO ........................................................................... 10 7.CICLO GEÓLOGICO DO CARBONO. ..................................................................... 10 8.INTERAÇÃO CARBONO E NITROGÊNIO. ............................................................. 11 9.SEQUESTRO DO CARBONO ................................................................................. 15 10.IMPORTÂNCIA DO CICLO DO CARBONO EM ARÉAS AGRÍCOLAS .................. 16 11.CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 18 REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 19 4 1. INTRODUÇÃO O carbono é um elemento presente na grande maioria do material que compõe nosso planeta seja nas suas massas fluidas (atmosfera e oceano), seja nas sólidas (rochas e solos). O carbono também é o elemento-base do qual se constituem todas as moléculas orgânicas. Um átomo de carbono pode realizar quatro ligações químicas ao mesmo tempo com outros átomos de carbono ou outros elementos, permitindo, assim, a formação de moléculas bastante complexas em combinações virtualmente infinitas. Na atmosfera terrestre, o carbono se encontra, sobretudo, em uma de suas formas mais simples, o CO2. (ADUAN; VILELA; REIS JUNIOR, 2004) O carbono, na forma de CO2, é movimentado por processos naturais entre a atmosfera e os continentes e entre a atmosfera e o oceano. Os processos naturais envolvidos são: a fotossíntese, realizada por organismos autotróficos como as plantas terrestres; e o plâncton oceânico, a respiração realizada por todos os seres vivos e pelo material morto em decomposição e a dissolução oceânica. Essa movimentação pode ser vista como um processo cíclico, sendo geralmente denominada de o ciclo global de carbono. (ADUAN; VILELA; REIS JUNIOR,2004) O ciclo do carbono é um dos ciclos mais influenciados por atividades antrópicas, em apenas algumas centenas de anos extraímos e queimamos combustíveis fósseis que levaram milhões de anos para se formar e removemos assim, árvores e outras plantas que absorvem CO2 atmosférico através da fotossíntese. (MILLER JUNIOR, 2007) 2. OBJETIVO Estudar o ciclo do carbono e suas interações comos seres vivos, sua importância na área agrícola e o papel que os microrganismos possuem neste ciclo. 3. CICLO DO CARBONO EM ANIMAIS O átomo de carbono, também classificado como um bioelemento está presente nas moléculas que formam os seres vivos, por isso é considerado um 5 dos elementos mais importantes da natureza. Para que ele interaja com outros bioelementos e formem as respectivas moléculas, tem que haver o ciclo do carbono nos organismos (processo de metabolismo), onde começa da absorção desse átomo até a sua formação (SANTOS, s.d.). A absorção desse elemento no corpo dos animais vem pela expiração (respiração de CO2 na atmosfera) e alimentação, onde são retiradas as proteínas, os carboidratos, lipídeos e são metabolizados a fim de formarem suas respectivas moléculas necessárias para sua vivencia. Nesse processo acontece a síntese e oxidação dessas moléculas fazendo novas como, por exemplo: proteínas podem gerar novas proteínas ou novos aminoácidos; carboidratos podem gerar novos açucares como glicose, frutose, galactose, sacarose; lipídeos podem gerar nossos ácidos graxos, colesterol. E essas moléculas todas vão fazer reparo celular, produção de energia, produção de elétrons, compor as paredes celulares, formar novas células e formar novas enzimas, onde todas estas moléculas contem carbono como base (ROSA et. al, 2003). A secreção desse elemento do corpo dos animais vem pelo processo de respiração, onde o sangue arterial vem nutrindo os órgãos e suas células trazendo oxigênio para acontecer respectivos processos como a geração de ATPs (ciclo da glicólise, ciclo de Krebs e cadeia respiratória) que necessitam desse elemento para funcionarem. Então, quando o sangue arterial vem ele deixa o oxigênio e sai com o CO2, molécula que tem em sua composição carbono, que já se modifica o tipo de sangue que passa de arterial para venoso. Continuando o processo, esse sangue vai para os pulmões onde especificamente nos alvéolos pulmonares acontece a troca gasosa onde o oxigênio que foi recentemente inspirado pelo corpo vai para a corrente sanguínea e o CO2 vai para os alvéolos pulmonares, assim acontece o processo de expiração e esse dióxido de carbono vai para o meio externo e continua o ciclo do carbono na natureza. Esse processo de troca gasosa recebe o nome de hematose pulmonar (MELDAU, s.d.). 6 4. CICLO DO CARBONO EM MEIO AQUÁTICO O Carbono em meio aquático é oriundo da região terrestre da bacia de drenagem; de processos que ocorrem no meio aquático e provindo das atividades agrícolas, industriais e urbanas, podendo ser classificadas em alóctone, autóctone e antropogênico respectivamente (GOMES,2009). O alóctone tem origem no ambiente terrestre e a partir daí é escoado para os rios, pelas águas da chuva toda a matéria orgânica disposta nos solos em diversas fases de decomposição, onde sucede o transporte até os oceanos (GOMES, 2009; SOUZA et al.,2012). Os rios nesta etapa têm função de armazenamento do carbono onde irão ocorrer os importantes processos físicos - químicos e biológicos, estes irão contribuir para a ciclagem de nutrientes devolvendo compostos em forma de gases à atmosfera (ENRICH-PRAST&PINHAIS, 2008;GOMES, 2009;SOUZAet al., 2012). Já em meio aquático o carbono em sua grande maioria está na forma de carbonatos dissolvidos ou estocados nos sedimentos marinhos que formam precursores do petróleo; também se encontram boas quantidades de carbono orgânico particulado nas águas dos mares, o qual é reciclado pela cadeia planctônica (fitoplâncton, zooplâncton) e nécton que devolve o composto inorgânico pela respiração (Figura 1)(GOMES, 2009; SOUZA et al.,2012). 7 Figura 1- Esquema representativo do Ciclo do Carbono em meio aquático (Trin Junior, 2013). Todos esses processos químicos resumido sofrem pequenas modificações em relação ao terrestre; Onde o gás Carbônico aoentrar em reação com a água produzirá um ácido carbônico (H2CO3), que se ioniza em íons de Bicarbonato (HCO3 -) e Carbonato (CO3 2-)(Figura 2). Figura 2 – Esquematização da reação Bicarbonato e Carbonato na água (Souza et al.,2012). 8 Estas reações estão em equilíbrio dinâmico e dependem inteiramente da maior ou menor concentração do gás; Ou seja, se as concentrações de gás carbônico aumentam, a reação irá se deslocar para a direita aumentando assim a produção de bicarbonato e carbonato. E quando a concentração deste diminui, o sentido da reação irá se inverter produzindo o gás carbônico novamente (SOUZAet al., 2012; LINHARES e GEWANDSZNAJDER, 2013). Estudos a respeito comprovam que em comparação ao armazenamento de carbono em oceanos, o fluxo dos rios é menor, mas ainda assim contribui para o fluxo de CO2 entre oceano e atmosfera. E pesquisas ainda revelam que para todo carbono presente nos rios, 50% é levado ao oceano, 25% é oxidado no canal dos rios e 25% armazenado como sedimento (ENRICH-PRAST & PINHO, 2008). 5.CICLO DO CARBONO NAS PLANTAS A atmosfera é o reservatório de carbono, disponível em forma de CO2. É um dos fatores primordiais para planta, juntamente com o H2O encontrado na atmosfera em forma de vapor e com a luz. São esses os fatores necessários para a fotossíntese, que sintetiza carbono, hidrogênio e oxigênio para formar compostos necessários para a planta, sendo a glicose a principal, responsável por fornecer energia para planta exercer suas funções metabólicas (Figura 3) (PACHECO e HELENE, 1990). 9 Figura 3 – Esquema representativo da Fotossíntese (http://meioambiente.cult uramix.com/blog/wp-content/gallery/2168/fotossintese-e-respiracao-2.jpg). CO2 + 6 H2O + Energia solar → C6 H12 O6 + 6 O2 O produto final é a glicose e o oxigênio, necessário para existência de qualquer forma de vida no planeta. É a única forma de obtenção deste gás. A energia solar é armazenada nas moléculas de glicose em forma de energia química. No processo de respiração essas moléculas são quebradas, liberando a energia para a realização das atividades necessárias do organismo e devolvendo parte da CO2 para a atmosfera(GONZÁLEZ, s.d.). Porém, a quantidade de devolução não é tão significante quanto a de absorção. A biomassa das plantas é inteiramente de CO2 e água, tornando as florestas o maior reservatório de carbono fixado biologicamente. Quando as florestas se decompõem, esses compostos voltam para a atmosfera. O carbono completa seu ciclo biogeoquímico passando pelo meio orgânico e inorgânico, através da fotossíntese e da respiração. 10 6. CICLO DO CARBONO NO SOLO Quando a sustância orgânica é utilizada como fonte de energia na respiração o carbono deve retornar a forma de CO2 para atmosfera.O carbono, que está presente em organismos vivos como, animas e plantas uma vez incorporadas por meio de fotossíntese ou da alimentação, são destinados a ser liberado em forma de CO2 pela respiração ou então na decomposição da matéria orgânica, por meio de microrganismos presente no solo (WAGNER; WOLF 2009 Apud. PULROLNIK, 2009) De acordo com PULROLNIK (2009), se a decomposição for total, há liberação de gás carbônico que e liberado a atmosfera, gás metano e água, ou parcial onde há transformação em material combustível (petróleo e carvão) que quando queimado volta à atmosfera. No solo resto de matéria viva como plantas e animais que possuem o viva do solo os microrganismos por sua vez realizam a decomposição. A biota do solo utiliza de resíduos como substrato para energia que é fornecida pela oxidação e como recurso de carbono na síntese de novas células. Tais microrganismos utilizam a energia vinda de fontes de carbono para suas atividades vitais. Considerada como ciclo central do solo a biomassa microbiana é uma indicadora as mudanças ao uso do solo, sendo ela fungos bactérias e outros ocupando cerca de 5% do espaço poroso do solo. Assim o carbono tem a possibilidade de ser devolvido diretamente para atmosfera por meio da respiração ou incorporado no solo fornecendo substrato para biota e liberação de CO2 pela respiração. (CIOTTA et al., 2004). 7. CICLO GEÓLOGICO DO CARBONO Segundo MILLER JR (2007), no planeta Terra o carbono circula através dos oceanos, da atmosfera, da terra e do seu interior num grande ciclo biogeoquímico. Este ciclo pode ser dividido em dois tipos que acontecem em diferentes velocidades: o ciclo “lento” ou geológico e o ciclo “rápido” ou biológico. O ciclo biológico do carbono é relativamente rápido: estima-se que a renovação do carbono atmosférico ocorra a cada 20 anos. O ciclo envolve as 11 atividades tanto de microrganismos como de organismos macroscópicos, e está intimamente relacionado com o ciclo do oxigênio, entretanto, alguns átomos de carbono levam um longo tempo para se reciclar, sendo este conhecido como o ciclo geológico do carbono. Durante milhões de anos, depósitos soterrados de matéria orgânica das plantas, animais e bactérias são comprimidos entre camadas de sedimentos, onde são formados combustíveis fósseis contendo carbono, como o carvão, o gás natural e o petróleo. Esse carbono geralmente não é liberado para atmosfera em forma de CO2 para reciclagem até que longos processos geológicos exponham esses depósitos à atmosfera (MILLER JR., 2007). É devido a este longo período de tempo necessário à sua formação que dizemos que os combustíveis fósseis não são renováveis, pelo menos não na escala humana. A utilização de combustíveis fósseis pela espécie humana tem restituído à atmosfera, na forma de CO2, átomos de carbono que ficaram fora de circulação durante milhões de anos. Assim, os fluxos naturais estão sendo, em muito, superados pela quantidade de carbono que retorna à atmosfera pela queima dos combustíveis fósseis (CAMPOS, 2011). 8. INTERAÇÃO CARBONO E NITROGÊNIO Os constituintes minerais e orgânicos do solo apresentam capacidade de interação entre si, variando em grau de intensidade de acordo com as características destas ligações, textura e composição mineralógica (teor, tipo de fração silte e argila reativos). A interação húmus-argila nos solos é um processo dinâmico, o qual tem sido estudado a partir de diferentes pontos de vista durante os últimos 50 anos, principalmente devido a sua complexidade e relevância teórica e prática. Estes estudos são, em parte, consequência da grande reatividade das superfícies de argilas e substâncias húmicas (SH) e seu papel fundamental nos processos físicos, químicos, bioquímicos e físico- químicos que ocorrem no solo (CORNEJO E HERMOSÍN, 1996). Devido as diversidades climáticas e pedológicas, surgem diferenças no que diz respeito a quantidade e qualidade de matéria orgânica do solo, pois o clima e natureza do solo como pH, textura e drenagem, interferem nos 12 processos de humificação e na taxa de renovação do carbono do solo (CERRI et al. 1997). De acordo com o mesmo autor, a qualidade e quantidade de matéria orgânica é modificada com as formas de climas, pH, classe textual, drenagem do terreno, dentre outros fatores abióticos. Assim que fazem aberturas de novas áreas em locais de florestas tende a uma redução significativa nos teores de carbono e nitrogênio, como também na liteira (serapilheira) que é a principal fonte de carbono no solo.Na matéria orgânica a porcentagem de N total é de 5%, sendo assim uma fonte natural, em muitos casos usam a matéria orgânica para suprir a necessidades de N, principalmente em hortas orgânicas. Além do nitrogênio estão presente também cálcio, magnésio, fósforo, enxofre e alguns micronutrientes. Segundo LUCHESE et al. (2002) quando falamos em relação ao carbono nitrogênio (C:N), estão relacionados diretamente com a decomposição direta e indireta do material orgânico, ou seja, atingindo o estado de humificação.Os microrganismos de solo regem a competição dos nutrientes essenciais para suas atividades no trabalho de mineralização. O carbono no solo orgânico está dividido em quatro compartimentos ativos e uma pequena quantidade de matéria orgânica inerte. Os quatro compartimentos ativos são: material da planta decomposto, material da planta resistente, biomassa microbiana e matéria orgânica humificada. Cada compartimento decompõe-se por processo de primeira ordem com suas próprias taxas e características. As florestas estocam carbono tanto na biomassa acima como abaixo do solo. Então, os solos são um importante reservatório de carbono, nos primeiros 100 centímetros de profundidade, em termos globais, onde estão armazenados entre 1.300 – 2000 Pg C, correspondendo ao dobro do carbono atmosférico De acordo com MELLO et al. (1983), em geral, a relação C:N da matéria orgânica do solo pode estar entre 10:1 e 12:1, podendo ser, ainda, menor ou maior, de acordo com o estado de decomposição desses componentes. Nos Latossolos, a relação C:N está diretamente relacionada a indicação de atividade biológica, com maior grau de humificação e estabilidade da matéria orgânica e valores ideais da relação C:N, já em Espodossolos há uma maior relação C:N com menos nitrogênio disponível em solos da região de Manaus 13 de acordo com NEU (2005). Os valores para a relação C:N da matéria orgânica em solos agrícolas normalmente variam entre 9 e 14, valores esses encontrados nos tecidos dos microrganismos e no húmus. Em geral, são mais baixos em solos de zonas áridas, com pouca chuva, que aqueles de zonas úmidas, quando as condições de temperatura são semelhantes LUCHESE et al. (2002). No setor agrícola o nível de material orgânico no solo, tende a ficar entorno de 9:1 e 14:1, com base em análises de fragmentos de tecidos dos microrganismos e no material húmico. De maneira geral nas zonas áridas tende a ser bem mais baixo, pois se trata de lugares com baixas precipitações em relação a lugares de zonas úmidas (LUCHESE et al. 2002). Quanto mais desce no perfil do solo a relação carbono nitrogênio tende a reduzir, isso se deve pelo fato da matéria orgânica não descer muito no perfil do solo, exceto quando se faz um revolvimento do solo de modo mecânico (COSTA 2004). Relação carbono nitrogênio prejudica a disponibilidade de nitrogênio disponível no solo (Tabela 1). Tabela 1. Relações C: N de algumas culturas e resíduos animais. Material C:N Material C:N Esterco bovino 18/1 Crotalariajuncea 26/1 Esterco de aves 10/1 Capim colonião 27/1 Esterco de suíno 19/1 Capim Jaraguá 64/1 Esterco de ovinos 15/1 Capim-limão (cidreira) 62/1 Esterco de equinos 18/1 Capim pé-de-galinha 41/1 Cama de aviário 14:1 Capim mimoso 79/1 Laranja: bagaço 18/1 Capim guiné 33/1 Mandioca: folhas 12/1 Capim gordura 81/1 Mandioca: hastes 40/1 Banana: talos de cachos 61/1 Café: borra 25/1 Banana: folhas 19/1 Café: palha 31/1 Trigo: cascas 56/1 14 Café: casca 53:1 Cana-de-açúcar: bagaço 22/1 Arroz: casca e palha 39/1 Trigo: palhas 70/1 Serragem de madeira 865/1 Mandioca: folhas 12/1 Sangue seco 4/1 Mandioca: ramas 40/1 Algodão: casca de sementes 78/1 Mandioca: cascas de raízes 96/1 Cápsulas de mamona 44/1 Aveia: cascas 63/1 Milho: palha 112/1 Aveia: palhas 72/1 Milho: sabugos 101/1 Abacaxi: fibras 44/1 Feijão: palha 32/1 Eucalipto: resíduos 15/1 Grama batatais 36/1 Torta de mamona 10/1 Grama seda 31/1 Torta de cacau 11/1 Mucuna preta: sementes 14/1 Torta de coco 12/1 Feijão guandu 29/1 Torta de babaçu 14/1 Feijão-de-porco: folhas 19/1 Serrapilheira 17/1 Feijão-de-porco: vagens 49/1 Samambaia 109/1 Fonte: https://www.embrapa.br. Dez. 2006. O carbono no solo orgânico está dividido em quatro compartimentos ativos e uma pequena quantidade de matéria orgânica inerte. Os quatro compartimentos ativos são: material da planta decomposto, material da planta resistente, biomassa microbiana e matéria orgânica humificada. Cada compartimento decompõe-se por processo de primeira ordem com suas próprias taxas e características. As florestas estocam carbono tanto na biomassa acima como abaixo do solo. Então, os solos são um importante reservatório de carbono, nos primeiros 100 centímetros de profundidade, em termos globais, onde estão armazenados entre 1.300 – 2000 Pg C, correspondendo ao dobro do carbono atmosférico SCHLESINGER et al. (1977); SOMBROEK et al. (1993); BATJES, (1996). Os solos tropicais 15 armazenam 506 Pg C ESWARAN et al. (1993). As taxas de acumulação de carbono são significativas conforme avaliou HIGUCHI et. al. (2004), em vegetação na Amazônia Central. (Apud. SANTOS, 2007) A entrada do carbono no solo é na forma orgânico e inorgânico como carbonato e bicarbonato. No orgânico a sua composição é por microrganismos, húmus, resíduos de animal e vegetal com estágios de decomposição variados. O material orgânico quando presente no solo se divide em quatro partes ativas, sendo estas: matéria de planta resistente, material de planta decomposto, matéria orgânica humificada e biomassa. Segundo os autores DUDA et al. (1999), AMADO et al. (2001) por através de experimentos, verificaram que a taxa de carbono mineralizado está mais presente em pastagens do que em florestas, pois no ambiente de floresta reduz a incidência de reios na superfície consequentemente um menor aumento de temperatura. Verificou também que em floresta a estocagem de carbono em relação ao sistema plantio direto (SPD), mas o acumulo no SPD com milho e mucuná com carbono e nitrogênio em campos abertos obteve maiores níveis de acumulo em relação ao plantio convencional (PC). 9. SEQUESTRO DO CARBONO Sequestro do Carbono também conhecido por fixação do Carbono é o processo pelo qual ocorre grande absorção de CO2 presentes na atmosfera pelas árvores e as algas. Porém, é e sempre foi dado mais ênfase nas árvores devida sua grande capacidade de absorção (LINHARES e GEWANDSZNADER, 2013). As árvores têm uma capacidade enorme de absorção do CO2, onde quando estão na fase de crescimento o índice de absorção também cresce junto e também se a floresta é nativa a capacidade é maior de sequestrar em comparação com as florestas temperadas que necessitam de um espaço maior em unidade de árvores (BARRETO et al., 2009). Outro meio de sequestro do carbono na terra foi criado pelo tratado de Kyoto, em que os países que participam do tratado ganham um incentivo por cada tonelada retirada de dióxido de carbono da atmosfera, favorecendo assim a sua diminuição gradativa (BARRETO et al., 2009). 16 As árvores sequestram o dióxido de carbono da atmosfera, porém, existem outros meios na natureza em que favorecem a retirada do CO2 do meio ambiente, e entre elas estão as algas, pastagem, culturas cultivadas que fornecem a captação do mesmo para sua própria sobrevivência por meio da fotossíntese (GLOBO RURAL, 2015). Com uma ideia de diminuir a emissão e seu acúmulo na atmosfera foi criado o protocolo de Kyoto em 1997, onde seu objetivo é auxiliar e implantar metas para os países, para que eles tentem amenizar o excesso desse elemento em formas de molécula de CO2 na terra. Em 2005, foram colocadas novas metas para os países, onde uma delas são a proteção de florestas e outros sumidouros de carbono (FERREIRA, 2005; FREITAS, 2016). Considerando esse e inúmeros outros motivos, tem sido feitos investimentos em ONGs, projetos e marketing para mostrar a importância do reflorestamento e a conservação de áreas onde mostram que a cada hectare de floresta é possível absorver 150 a 200 toneladas de carbono, assim retirando grande quantidade de CO2 da atmosfera e contribuindo para a diminuição do efeito estufa (BARRETO et al., 2009). 10. IMPORTÂNCIA DO CICLO DO CARBONO EM ARÉAS AGRÍCOLAS Segundo PINTO et al. (1999) a quantidade de dióxido de carbono (CO2)produzida pela atividade humana chega a 8,5 bilhões de toneladas, desta quantidade de toneladas anuais, onde somente metade desta quantidade irá permanecer na atmosfera. A outra metade acredita-se que é integrado pelo solo, floretas e oceanos. Com o passar dos anos tem aumentado gradativamente a emissão do CO2, o número de desmatamento de áreas florestais para fazerem pastagens e a poluição em rios, mares, etc; tudo isso, assim como uma bola de neve, acarretou um elevado número de CO2 disponível na atmosfera, e como resultado do desmatamento e da poluição em meios aquáticos as árvores e algas restantes não deram conta de absorver todo o CO2 e transformar em O2,onde sucessivamente levou ao aumento do efeito estufa e aquecimento global (SOUZA et al., 2012). 17 A agricultura pode ser considerada também uma grande responsável pela emissão de CO2, contudo têm sido desenvolvidas técnicas agrícolas sustentáveis que contribuem para a redução do mesmo e de outros gases que também gera o efeito estufa (Canal do Produtor CNA - Brasil, 2012). Isto decorreu em um ciclo onde todos esses resultados de desmatamento e poluição, entre outros, geraram ao aquecimento e o efeito estufa interferirem na produtividade agrícola, levando a pouca capacidade absortiva, fechando um ciclo que não se acaba. Porém ainda se está em tempo de ir a buscas de meios para se consertar todo esse prejuízo ambiental. É por isso que a Casa Civil da Presidência da República, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), juntamente com a colaboração de instituições governamentais, não governamentais e iniciativa privada estão desenvolvendo uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (Plano ABC) onde têm sido desenvolvidas técnicas que reduza a emissão de CO2, e ao mesmo tempo visa produtividade e baixo custo para o agricultor, que na maior parte das vezes pensam que aumentar a produção necessita degradar mais áreas, isto já é uma realidade que foi discutida em uma mesa redonda em Brasília em outubro destes meios de levar esse plano aos pequenos e grandes produtores (TVNBR – Especial Rio+20, 2012; Pichelli, 2015; MAPA, 2016.). Foram desenvolvidos diversos métodos onde há muitos que ainda não são popularmente conhecidos como a aplicação de CO2 em culturas cultivadas em estufas ou por meio da irrigação, onde contribui na alta produtividade, alto teor de absorção de dióxido de carbono entre outros nutrientes, também contribuem para reduzir ataques fúngico (PINTO et al., 1999). A fixação de Nitrogênio é um meio atualmente bastante conhecido que reduz a aplicação de compostos nitrogenados, onde emite o gás Nitrato (Oxido Nitroso) que é muito mais tóxico ao ambiente do que o CO2 (TVNBR – Especial Rio+20, 2012). O plantio direto na palha é considerado uma das melhores técnicas desenvolvidas, onde logo após a colheita a palhada acumula carbono e protege o solo do sol e da chuva contra as erosões, assim levando a economia e a sustentabilidade com a fixação do carbono (Canal do Produtor CNA - Brasil, 2012). 18 A partir dos dejetos dos animais produzir biogás e energia sustentável, e o que não for reaproveitado serve de esterco para o plantio; Este método também é importante pois reduz a omissão de outro grande gás o metano que prejudica em grandes quantidades (Canal do Produtor CNA - Brasil, 2012). A ABC tem como projeto a recuperação de 15 milhões de hectares de áreas degradadas até 2020, este sem dúvidas pode ser considerada a melhor técnica, pois ao plantar espécies de crescimento rápido e alta capacidade de absorção de CO2, ainda se dá para conciliar pastagens e lavouras, também conhecidas este método como Integração Lavoura- pecuária- floresta, método do qual favorece ao controle de pragas, menor emissão de gases, estocagem de carbono, mais renda ao produtor e sustentabilidade (Canal do Produtor CNA - Brasil, 2012). 11. CONSIDERAÇÕES FINAIS O excesso de CO2 na atmosfera ocasionado pelas atividades humanas: Indústrias, desmatamentos, queimadas e uso de técnicas agrícolas liberam este gás e causam malefícios. Contudo, pouco é divulgado sobre sua condução de maneira adequada, o dióxido de carbono pode diminuir seus efeitos e gerar qualidade e produtividade em áreas agrícola, levando o produtor a obter lucro e melhorar a qualidade de vida diminuindo o aquecimento global e efeito estufa. Para isso é necessário maior divulgação possível de meios para reverter a ação do elevado número de CO2 na atmosfera, e a sociedade aderi-los visando um futuro melhor, mais econômico e sustentável. 19 REFERÊNCIAS ADUAN, R. E.; VIELA, M. de. F.; REIS JUNIOR, F. B. dos. Os grandes ciclos biogeoquímicos do planeta. Embrapa Cerrados. Planaltina-DF, Documentos, 2004, 25 p. Agricultura de Baixo Carbono: Caminhos do desenvolvimento sustentável. Canal do Produtor CNA BRASIL. Disponível em:<https://www.youtube.com/ watch?v=fUk5qpmUIps> Acesso em: 03 de novembro de 2016. Agropecuária de baixo carbono será debatida em Brasília. Ministério da Agricultura. 2016. 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