RELATÓRIO DE ESTÁGIO JOSY

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
JOSIELMA FERREIRA DOS SANTOS, RU: 2139397
2018/02, LICENCIATURA EM LETRAS
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO:
ENSINO FUNDAMENTAL
MACAPÁ-AP
2019
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
JOSIELMA FERREIRA DOS SANTOS, RU: 2139397
2018/02, LICENCIATURA EM LETRAS
RELATÓRIO DE ESTÁGIOSUPERVISIONADO:
ENSINO FUNDAMENTAL
Relatório de Estágio Supervisionado: Ensino Fundamental apresentado ao curso de Licenciatura em Letras do Centro Universitário Internacional UNINTER.
MACAPÁ-AP
2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................04
2. EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO PARA DOCÊNCIA NO ENSINO FUNDAMENTAL ....................................................................................................05
2.1 Identificação da Escola ..................................................................................05
3. CONCEÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA.................................................06
4. DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO................................................................................................07
5. CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL..........................................................08
6. CARACTERIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA ESCOLA ESTAGIADA...........................................................................................................08
7. CARACTERIZAÇÃO DA TURMA ESTAGIADA.........................................09
8. PERFIL DO PROFESSOR OBSERVADO..................................................09 
9. DESCRIÇÃO DAS AULAS MINISTRADAS/OBSERVADAS.....................10
10. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DE AVALIAÇÃO MINISTRADAS/OBSERVADAS............................................................................10
11. PLANO DE AULA 01.................................................................................11
12. PLANO DE AULA 02.................................................................................12
13. CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................15
14. REFERÊNCIAS..........................................................................................16
15. ANEXOS.....................................................................................................17
15.1 Ficha de frequência – Estágio Supervisionado.......................................17
15.2 Ficha de Avaliação de desempenho.........................................................20
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1. INTRODUÇÃO
  Neste relatório, serão apresentados os resultados e documentações relativos às atividades desenvolvidas no estágio curricular obrigatório de docência no Ensino Fundamental, realizado no curso de Licenciatura em Letras – Língua Portuguesa da Universidade Uninter Internacional. 
O estágio foi realizado pela aluna Josielma Ferreira dos Santos orientada pelo professor Alaelso Videira Bosque. A escola que acolheu o projeto de estágio da aluna foi a Escola Estadual Nova Vida. O projeto foi desenvolvido com a turma do 8º ano do Ensino Fundamental, no período vespertino.
As atividades desenvolvidas no decorrer do estágio, como a observação das aulas e a prática de docência, possibilitaram-me um treinamento para o futuro exercício da carreira de professora de Língua Portuguesa, profissão a qual estarei habilitada com a conclusão do curso de graduação.
Em acréscimo ás atividades tradicionais de estágio de docência, foi desenvolvido na escola, um projeto extraclasse que contemplou a exibição de dois filmes: Poeta de sete faces(2002) e Língua – Vidas em português(2004), assisti-los representa um verdadeiro mergulho no Português, seja enquanto idioma ou quanto língua original de obras fascinantes de literatura. 
Este relatório tem a finalidade de registrar as experiências e resultados obtidos durante esse treinamento para a profissão, configurando-se como documento requisito para a avaliação final dos alunos na disciplina. O relatório está organizado em seis seções que dispõe sobre o desenvolvimento do estágio: na primeira seção, relata-se a experiência obtida pela estagiaria quanto à observação das aulas; na segunda seção, é exposto o projeto de docência das aulas que foram ministradas pela aluna estagiaria, do qual se apresentam o referencial teórico, a metodologia, os procedimentos, os recursos e o cronograma adotados para a realização das aulas ; na terceira seção, compartilham-se os planos de aulas ministradas , acrescidos de algumas descrições e reflexões sobre o acontecimento das mesmas; na quarta seção, descreve-se como foi feita a avaliação das produções e atividades realizadas pelos alunos da turma; na quinta seção , comenta-se a realização e os resultados do projeto extraclasse; por fim, na sexta e última seção, são tecidas algumas considerações finais a respeito do balanço do estágio. Ao final, são acrescentados alguns anexos relevantes que contemplam a documentação do relatório. 
2. EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO PARA DOCÊNCIA NO ENSINO FUNDAMENTAL 
2.1 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA 
O estágio foi realizado na escola Estadual Nova Vida, situado na Agrovila do Assentamento Nova Vida, n° S/N, bairro Agrovila, CEP 68990-000, inscrita no CNPJ 19.421605/000184, telefone de contato (96)991177151,email: eenovavida@seed.ap.gov.br. A escola é pública e oferta atendimento no ensino fundamental e Médio, com 200 alunos matriculados e tem alunos no período matutino e vespertino. Deste total de alunos, 1 está em processo de inclusão, ao todo há 6 salas de aulas. O horário de funcionamento é das 07:15 às 12:15 horas e das 13:30 às 17:45 horas. O estágio foi realizado no período de 11 de abril de 2019 a 26 de abril de 2019, sendo observada a turma do 8° ano no período matutino. Meu primeiro contato com a instituição foi por telefone com a secretária, que prontamente me direcionou ao professor Alaelso Videira Bosque. 
Agendamos um horário para eu apresentar meu projeto de estágio, que tem como base acadêmica a matéria Estágio Supervisionado: Ensino Fundamental– Planejamento e Docência de Aulas da faculdade Uninter, ou seja, estava em busca de um professor que aceitasse um estagiário para os anos finais do ensino fundamental, e até ali eu já tinha duas rejeições em outras duas instituições. O professor Alaelso recebeu-me muito bem no colégio, pude perceber que é um excelente profissional. Em conversa, me explicou que lecionava apenas na turma do 8° ano. Além disso, já tinha uma estagiária, algumas horas atividades fora de sala e não trabalha nas quartas-feiras, por fim, as condições não eram muito favoráveis, mas como estava difícil conseguir um professor disponível e uma resposta positiva de alguma outra instituição iniciaria com poucas horas de estágio em dois dias da semana. 
 Antes de participar das aulas me apresentei na secretaria e coletei os dados sobre a escola e as regras que predominam para esta posição que eu ocuparia. A diretora Karen apresentou-me a o corpo docente, mostrou-me os ambientes, como forma de integração na escola. 
3. CONCEÇÃO PEDAGÓGICA DA ESCOLA
 Em consulta ao Projeto Pedagógico da escola passei a conhecer a concepção de educação adotada, a compreensão de homem, de sociedade, do papel do professor, do diretor e o papel social da escola ou esboçar sucintamente cada um 
deles aqui: 
 Concepção de educação: prática social responsável pelo processo de 
humanização que agrega cultura ao indivíduo. Permite o conhecimento 
através de conceitos, ideais, valores, atitudes para formação educacional. 
 Papel do professor: agente ativo na formação do cidadão na busca e 
 Papel do diretor: ele é quem coordena todos os processos da instituição de ensino garantindo o bom funcionamento e zelando por uma boa conduta pela escola. Deve acompanhar os índices de progressão de aprendizagem e trabalhar para sua melhoria. 
 Papel social da escola: participação, comprometimento da comunidadeem 
suas decisões e ações, ou seja, envolver toda a comunidade em prol do 
conhecimento para conquistas coletivas. Para isso, existem órgãos 
representativos na instituição como APMF – associação de pais e mestres, 
grêmio estudantil, conselho escolar e conselho e classe. Os quais são 
formados por um grupo de pessoas com objetivos em comum em prol da 
escola. 
 
4. DESCRIÇÃO E ANÁLISE REFLEXIVA DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
A concepção de ensino adotada pelo professor Alaelso vai de encontro com o da instituição, onde ensino e aprendizagem são dois fatores interligados determinados a transmitir o conhecimento em via dupla, que é ensinada com embasamento científico e volta misturada com saberes acumulados pela vivência pessoal. É um professor dinâmico com relação às atividades aplicadas aos alunos, com domínio do conteúdo, saber ouvir os alunos e responde suas dúvidas, tem bom relacionamento com os colegas de profissão. Enfim, ele tem bom “jogo de cintura” e mantém o equilíbrio e harmonia desempenhando seu papel. 
Neste período de análise na turma estagiada, observei muito os alunos, conversei com alguns deles quando tive a oportunidade e neste período escolar de oitavo ano o perfil dos alunos é de acordo com o interesse delas também, buscam cumprir as tarefas estabelecidas pelo professor, a maioria mantém o caderno em ordem, mas devido ao grau de maturidade deixam prevalecer as suas indignações diante de uma proposta diferente , ou ainda, trazem problemas familiares consigo e através das suas atitudes causam atritos e conflito entre as demais colegas, não há muita expectativas de manter o equilíbrio emocional pelo menor problema em vista. 
Já os meninos perdem a concentração facilmente, debocham e cumprem com as tarefas, mas são limitados a um debate que fuja do cotidiano deles. Ou seja, a forma de se conduzir as aulas nesta turma tem uma tendência a ser de transmissão do conteúdo, assimilação, porém com pouco sucesso quanto à reflexão e retorno. 
Contudo, não é o objetivo do professor quanto a proposta dos trabalhos que instiga bastante a reflexão e exige retornos cada vez melhores da turma. 
 “Os educadores antes de serem especialistas em ferramentas do saber, deveriam ser especialistas em amar, comparando que o nascimento do pensamento é igual ao nascimento de uma criança; tudo começa com um ato de amor; e que a semente do pensamento é o sonho e nós como educadores devemos ser intérprete destes sonhos” (Alves, 2000).
5. CARACT ER IZAÇÃO ESTRUTURAL (DESCRIÇÃO DO LOCAL) 
Com relação à estruturado do Colégio, conheço poucos, mas o considero genericamente muito bom se comparado com os demais que temos na região. Ao todo há 3 salas de aula em alvenaria em tamanho padrão, 02 salas de aulas com parede de madeira, 01 sala usada como biblioteca, 01 sala usada como secretaria e diretoria ao mesmo tempo, temos 01 cozinha, 01 uma despensa de alimentos, 01 refeitório, um campo de esportes. 
 A sala de aula da classe na qual participei das aulas durante meu estágio comportava 20 alunos, neste ambiente as carteiras estavam em bom estado sendo 4 filas de 5 alunos cada uma. À frente a mesa do professor e sua cadeira, um armário onde são guardados os livros, a lousa e TV com recursos USB, leitor de CD e HDMI.
Considero as instalações muito boas e bem conservadas, porém, a iluminação não é boa, isto quando não tem lâmpadas queimadas. Mesmo estando previsto em lei, considerei exorbitante a quantidade de alunos na turma, pois qualidade do ensino fica comprometida assim. 
Com relação à estrutura do colégio, sempre tem o que melhorar. Sugeri a diretora que dentro do possível, seja feito um estudo da viabilidade de um auditório para este colégio para eventos como a feira de ciências, apresentações, exposições, entre outros, e ainda há o pátio e o refeitório que não possui cobertura suficiente, venta muito, quando chove molha as pessoas, porém, já sabemos da realidade das escolas públicas que em meio à crise os projetos de melhorias estão sendo negados os recursos por falta de verbas. Mas, reforço que deve- se insistir. 
6.CARACTERIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA ESCOLA 
 
Os profissionais que atuam nesta instituição são muito bem esclarecidos quanto às suas funções, como a administração com aproximadamente 01 secretária em período integral, a diretora Karen, as pedagogas, as zeladoras e os professores tem domínio e são habilidosos na empregabilidade de seus afazeres. 
Todos se reúnem antes do primeiro sinal para informar os avisos coletivos, já para as questões particulares são chamados, se necessário, na sala da pedagoga em reunião enquanto outro funcionário é alocado para cobrir, por exemplo, um professor em sala de aula. 
Os professores em sua maioria (aproximadamente 70%) estão lecionando nesta escola há mais de 05 anos. Por isso considero o grupo muito maduro, muitos já sabem dos pontos fortes e fracos dos membros da equipe, o que torna a rotina deles harmoniosa e o comportamento estável. Pude presenciar diversas vezes entre os colegas um diálogo de projetos em expansão, troca de experiências, indicações de autores e livros, de palestras, gentileza e humildade. Assim como o são com os alunos, ou procuram ser visto que alguns alunos abordam os professores com ar desafia dor ou tom de rebeldia e assim, nem sempre é possível manter a calma, mas percebe- se o esforço deles. 
 7.CARACTERIZAÇÃO DA TURMA ESTAGIADA 
 
Esta turma é composta de 08 meninas 09 meninos, todos sempre uniformizados, bem vestidos, cabelos sempre bem arrumados, material escolar disponível, todos tem uma mochila, calçado nos pés, e não há um aluno com necessidades especiais. Quanto ao comportamento, há 02 alunos que estão repetindo o ano, que continuam com o índice de empenho baixo e inadimplente quanto a entrega de trabalhos e notas. Já presenciei o professor Alaelso chamando atenção desta turma, pois ao todo, a turma está perdendo quando exageram nas bagunças, da brincadeira de” mal gosto”, acompanhada de notas relativamente baixas. Eles ouvem o professor sem questionar ou confrontá-lo e sabem que esta orientação é para o bem deles, mas ao menos uma vez por mês é necessário relembrar a classe da relevância de estudar. 
 
8. PERFIL DO PROFESSOR OBSERVADO DURANTE O ESTÁGIO 
SUPERVIOSIONADO
 
O professor Alaelso é muito respeitado pelos alunos, com uma vasta experiência nesta profissão, pessoa flexível, com bom relacionamento com alunos e corpo docente da escola. Utiliza- se de metodologias práticas projetando o resultado consequente para o período pedagógico do ano letivo, os conteúdos seguem uma ordem cronológica da gramática, o ensino de Língua Portuguesa encontra-se, então, organizado em torno de práticas e atividades que procuram levar os alunos a se apropriarem, progressivamente, das capacidades de compreender textos e de produzi-los em diferentes modalidades (escrita, oral, multimodal), de forma crítica e contextualizada, onde é possível perceber o entendimento dos alunos através da participação, respondendo às perguntas lançadas pelo professor. 
Não presenciei fazendo ditados, usa a lousa para passar o conteúdo e à medida que vai escrevendo, espera, explica o conteúdo escrito, esclarece dúvidas, estimula à participação dos alunos, aguça a curiosidade dos alunos, faz indagações que relaciona a linguagem local, para fatos atuais do mundo. Domina os conteúdos de Língua Portuguesa, usando como base os livros didáticos e outras fontes (web, rádio e jornais) para explicação em sala. 
 
 9. DESCRIÇÃO DAS AULAS MINISTRADAS/OBSERVADAS 
 
 
Aos alunos do 8° ano foi dado um texto poético e um discursivo para eles fazerem uma leitura prévia do mesmo, pois para que se tenha uma boa interpretação deve-se ler com muita atenção, isso já é uma base de como deve- se ler antes de resolver as questões. Solicitei a eles que se reunissem em dois grupos e entreguei a um grupoum texto poético e ao outro um texto discursivo, então solicitei a eles que cada grupo lesse um trecho do texto e comentassem cada parte lida com os colegas para que assim houvesse maior compreensão do que o autor queria dizer com que escreveu, e com isso, todos pudessem participar mais ativamente da aula interagindo e ajudando os colegas, fazendo perguntas e comentários, pôr fim a aula tornou- se descontraída, interessante e quase que informal. Isto prova que é super interessante mudar a maneira de dar aula, para que esta não se torne entediante para os alunos, que aprendem e participam se divertindo. 
10.DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DE AVALIAÇÃO MINISTRADAS
 
Quanto às avaliações aplicadas, sempre eram descritivas, 06 questões ao Todo, para coletar o aprendizado do aluno em suas palavras, 02 avaliações no trimestre com valor 5,0 e 02 trabalhos de valor 2,0 a 3,0 pontos. E pude perceber que esta turma não tem estudado para as avaliações, constantemente precisam fazer reavaliação para recuperar notas. Em torno de 35% a turma não corresponde com as expectativas almejadas no plano de aula do professor, os quais ainda comparam o desenvolvimento com turmas da mesma fase escolar que já passaram por eles, e em função disso, se preocupam e dialogam em particular com os alunos.
Sinto-me lisonjeada em acompanhar um professor tão sábio, equilibrado, 
Calmo, estou aprendendo com as aulas não só o conteúdo e com certeza vou aplicar muito dele em minha carreira como professora, procurando acertar com os exemplos dos acertos dele. 
11.PLANO DE AULA 01
I – Plano de aula:
Aplicação: Dias 15 e 20 de abril de 2019
Tempo de duração: 100 minutos (2 horários)
II – Dados de Identificação:
Escola: Escola Estadual Nova Vida
Professor tutor: Alaelso Videira Bosque
Professora estagiária: Josielma Ferreira dos santos
Disciplina: Língua Portuguesa.
Série: 8º ano do Ensino Fundamental
Turma: 8° D
Período: Vespertino
III – Tema
Contos brasileiros
IV – Conteúdo
Gênero textual
V – Objetivos:
Objetivo geral: A intenção dessa aula é mostrar aos alunos uma forma divertida e prazerosa de conhecer o gênero textual através da análise de sua forma e estrutura.
Objetivo específico: Através desta aula, pretendemos que os alunos criem interesse pela leitura, pois só através dela irão aprender com mais qualidade nas aulas de português.
VI – Desenvolvimento do tema:
A atividade começará com a leitura de diferentes contos brasileiros infantis pelo estagiário, histórias retiradas do livro Contos Populares Brasileiros, do autor Lindolfo Gomes. Para identificação deste subgênero de contos, a professora-estagiária (a) conduzirá uma conversa a fim de destacar características desse texto (heróis, princesas, reis, marcação temporal “Era uma vez…”, etc.). Através desse texto iremos estudar com os alunos o que são contos, pedir para que eles se juntem em grupos de 6 pessoas e escolham qual conto mais gostaram para fazer um reconto, teremos que explicar o que é o reconto e de quais formas podem ser feitos, isso para que os alunos aprendam e pratiquem ali mesmo o que está sendo ensinado. Será realizado o reconto do livro de forma simples, porém divertida e prazerosa.
VII - Recursos Didáticos: 
Livros paradidáticos de contos brasileiros, lousa e pincel.
VIII – Avaliações
Será contínua durante toda a aula. Serão avaliados: a participação, a produção individual e coletiva, o conhecimento da língua e gêneros textuais. Os educadores estarão atentos à capacidade de memorização e concentração dos alunos para o exercício de leitura e reconto da história.
IX – Bibliografia
GOMES, Lindolfo. Contos populares brasileiros. 3. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1965.
PLANO DE AULA 02
 
 IDENTIFICAÇÃO 
 
Estagiária(o): Josielma Ferreira dos santos 
Escola: Escola Estadual Nova Vida
Professor (a) Regente Alaelso Videira Bosque
Horário da aula: 13h 30min às 17h 30mi n 4 h/aula 
 
CONTEÚDO:
Leitura e interpretação de textos literários.
OBJETIVOS: 
 
- Articular leitura crítica, análise e interpretação do texto literário, visando atingir um discurso crítico desenvolvido pelo aluno, a partir do reconhecimento das singularidades estéticas do fazer literário; 
- Apresentar distinções entre os gêneros literários, perceber características de 
diversos gêneros numa mesma obra literária; 
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DOCONTEÚDO TRABALHADO E METODOLOGIA DE ENSINO ADOTADA 
A conexão entre leitura e literatura existe, e tem como suporte os discursos teóricos, os quais investigam as concepções de leitura, texto e literatura presentes em sala de aula. Contudo, essa discussão teórica geralmente perde -se na prática de sala de aula, havendo mais “desencontros” que “encontros” a respeito das conexões entre lei t ura, literatura e escola. Leitura, literatura e teoria literária devem estar estreitamente relacionadas no meio escolar, devido a teoria literária que só existe em função da leitura e da literatura e esse aspecto deve ser considerado quando se trabalha o texto literário na sala de aula pois o papel da escola é o de formar leitores críticos e autônomos capazes de desenvolver uma leitura crítica do mundo.
DESENVOLVIMENTO DA AULA 
Nas três aulas trabalhamos interpretação de textos, e dos gêneros textuais. 
Foram dados a eles dois textos, um com gênero narrativo e outro de gênero dramático, para fazer a leitura, e após os alunos escrever em forma de resumo qual a ideia central que os dois textos transmitem, e fazer dizer em quais gêneros os textos se encontram. No gênero narrativo, foi trabalhado um fragmento da crônica de E l -Rei D. Pedro, em que Fernão Lopes esboça a caracterização psicológica do rei D. Pedro I, o justo, que reinou em Portugal entre 1357 e 1367. No gênero dramático, foi trabalhada uma peça teatral, O Rei da Vela, de Oswald de Andrade, dirigida por José Celso Martinez Corrêa em 1967. Mais de 30 anos depois de escrito, esse texto dramático ainda causaria grande impacto por sua análise de como se articula a burguesia para permanecer no poder.
Foi solicitado aos alunos que ao ler os dois textos que retirassem palavras às quais seu significado era desconhecido e pesquisassem no dicionário o seu significado, pois só se entende a mensagem que um texto traz quando se sabe o significado das palavras, após foi dado um questionário para que respondessem as perguntas referentes aos textos. 
 
Questões do primeiro texto: 
 
1. D. Pedro apoiou a nobreza de duas maneiras. Quais? Justifique com trechos do texto. 
2. O narrador relata o apego do rei à justiça. Como isso se relaciona as suas viagens pelo Rei no? 
3. Como o rei aplicava as decisões da justiça? 
 
Questões do segundo texto: 
1. Muitas vezes é possível passar um texto ou fragmento de um gênero para outro. Tente passar o fragmento do texto dramático de O Rei da V ela para uma forma narrativa, fazendo um resumo da cena. 
2. Faça o procedimento inverso: transforme o fragmento da crônica de El- Rei D. Pedro em um texto dramático. 
Foram trabalhados esses dois textos aos quais os alunos puderam entender aos gêneros textuais, e que trouxeram a eles grande aprendizado. 
R ECUR S OS 
Livro Didático e dicionário. 
16. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio supervisionado no ensino fundamental foi uma experiência muito proveitosa, através do estágio realizado foi possível conhecer melhor a realidade das aulas de língua portuguesa, percebe-se que por se tratar de uma disciplina fixa da grade curricular e necessária em todos os estágios da vida escolar é necessário aplicar-se recursos que auxiliem no aprendizado, como por exemplo o uso das Tecnologias Educacionais. É preciso também que nós como futuros professores de língua tenhamos como referencial todo o material estudado durante o curso e a experiência vivenciada durante o estágio para que possamos fazer diferença na vida dos alunos. Foi possível também conhecer o funcionamento interno da escola e entender melhoro trabalho destes profissionais.
Segundo Tatyana e Claudianny “[...] o estágio supervisionado é o momento em que o futuro profissional, nesse caso, o futuro professor, vivencia momentos práticos em sua área de formação sob a supervisão de um profissional já formado e essencialmente, no seu futuro ambiente de atuação.” (200 8) 
 Através da observação no estágio aprendi que o processo de ensino e 
aprendizagem exige diálogo, envolvimento, discussões, reflexões, saber ouvir, respeitar a vivência e contribuições dos alunos e sua família.
O estágio foi realizado de forma satisfatória cumprindo tudo o que foi proposto, além de contribuir significantemente para a minha formação como professora de língua portuguesa. 
REFERÊNCIAS
GOMES, Lindolfo. Contos populares brasileiros. 3. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1965.
E.M.E.F Profª Ruth Markus, Proposta pedagógica. EDITORA IBPEX – O Estágio no curso de Pedagogia vol. 2 – Mônica Caetano Vieira da Silva e Sandra Terezinha Urbanetz, pg 123. GROCHOWSKA, Márcia Andréia, Organização Escolar – Perspectivas e conceitos, ed. IBPEX2011.
BARBOS A, Tatyana Mabel Nobre; NO RO NHA, Claudianny Amorim. O Estágio supervisionado para formação de professores: orientações para o 
estagiário. Natal, RN: SEDIS, 200 8. 11v 
GA ZOLA, André. Estágio Supervisionado: relator de um estagiário. Disponível em: <https: // www.lendo.org/relatorio -estagio -supervisionado -licenciatura -letra s/ >Acesso: em 16 de abril de 2019. 
AMARAL, E. Texto literário e contexto didático: os caminhos na formação do leitor 
GONÇALVES FILHO, A. Educação e Literatura. 
LITERATURA: toda literatura portuguesa e brasileira: volume único/ Helena 
Bonito Pereira. 
ANEXOS