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CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS DENTÁRIOS

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COMO TER SUCESSO NA ESCOLHA DOS 
MATERIAIS? 
Conhecimento das propriedades dos matérias: 
− Composição; 
− Resistência; 
− Adesão ou não; 
− Previsibilidade (tempo de uso); 
− Se libera o flúor; 
− Se vai ver o paciente outras vezes ou 
não. 
Conhecimento sobre suas vantagens e 
desvantagens; 
− Libera flúor (combate a cárie), mas não 
suporta muita carga mastigatória, ou 
utilizar como base ou complementar 
com um material mais resistente. 
Não existe material “ideal”. 
Mediar, saber porque escolher em cada 
situação. 
“Boas propriedades de um lado, propriedades 
ruins pelo outro” 
 
PROPRIEDADES FÍSICAS 
 
Reologia: conhecimento da tensão de 
escoamento do material durante e após sua 
manipulação. 
A viscosidade representa uma medida de 
resistência ao escoamento de materiais não -
cristalinos. Quanto maiores forem as moléculas 
constituintes de um fluido e mais fortes forem 
as uniões intermoleculares, menor será seu 
escoamento e, portanto, maior sua 
viscosidade. 
Tixotropismo: Capacidade de diminuição de 
sua viscosidade quando submetido a forças 
direcionadas. 
Para alguns materiais, a aplicação de uma 
força de cisalhamento reduz sua viscosidade e 
os torna mais fluidos. Isso é o exemplo do que 
ocorre com o Ketchup ®. Em estado estático, 
ele é muito viscoso e incapaz de escoar, mesmo 
que o frasco seja virado com o orifício para 
baixo. Entretanto, sob pressão, as 
macromoléculas se reorganizam e se orientam 
em uma única direção, o que aumenta sua 
capacidade de escoamento. Os dentifrícios 
dentais e alguns materiais de moldagem 
também apresentam essa característica. 
Creep ou fluência: Deformação devido força 
constantes por longos períodos. 
 
Um dos materiais dentários que mais se 
deforma sob as constantes tensões 
mastigatórias é o amálgama. Isso exige, muitas 
vezes, um novo acabamento e polimento das 
margens da restauração. 
Não acontece na resina composta. 
O fenômeno do creep é constantemente 
confundido com escoamento. O termo creep 
implica uma pequena deformação produzida 
por altas tensões relativas durante um longo 
período, enquanto o escoamento se refere a 
uma grande deformação produzida de forma 
mais rápida e sob tensões aplicadas de 
menor magnitude. 
 
 
Se tal material apresenta grande escoamento, 
após sua reação de presa? 
Não apresenta bom escoamento, pois, ele 
precisa de grande força, durante muito tempo, 
para sofrer pequena deformação. 
 
PROPRIEDADE TÉRMICA 
Alterações de temperatura dos matérias pode 
determinar e influenciar o tempo de trabalha de 
alguns materiais. 
No meio bucal lidamos com líquidos e sólidos 
quentes e frios. 
As constantes alterações térmicas que 
ocorrem no meio bucal fazem com que a 
condução de calor se transmita a todos os 
substratos dentais, podendo chegar inclusive 
ao órgão pulpar e causar desde pequena 
sensibilidade até danos irreversíveis a essa 
estrutura vital. 
Calor específico: Variação térmica de 
determinada substância ao receber ou ceder 
calor, energia necessária para que 1 g tenha 
variação de 1 ºC (cal/g ºC). 
O esmalte e a dentina apresentam calor 
especifico maior que o amalgama dentário. Se 
eu tenho um material com CE muito baixo, vai 
transmitir a variação de temperatura mais 
rápida para polpa. 
Se a dentina precisa de mais calor para alterar 
1ºC ela precisa de maior tempo para esse 
estimulo chegar à polpa. 
Condutibilidade térmica será maior se o calor 
especifico for menor. 
 
 
Condutividade Térmica: Medida da 
transferência de calor por condução através de 
um material. Condutividade térmica elevada 
indica que material “transmite” calor com 
facilidade/velocidade. 
Um alto valor relativo de condutividade térmica 
de um material indica que ele não promove um 
isolamento térmico adequado da polpa. Por 
essa razão, às vezes, é necessário associar aos 
materiais restauradores metálicos como o 
amálgama, uma base de outro material com 
menor valor de condutibilidade térmica. 
Na doença cárie tenho diminuição dos tecidos 
dentários, colocar um material que deve 
proteger da mesma forma que as estruturas 
hígidas. 
 
Deve ter igual, semelhante as da estruturas. 
Difusividade térmica: medida da velocidade 
pela qual um corpo de temperatura não-
uniforme atinge um estado de equilíbrio 
térmico. A difusividade térmica é o quociente 
da condutividade térmica pelo produto do calor 
específico e densidade do material. 
Matérias de uso direto o coeficiente deve ser o 
menor possível, a fim de evitar aumentos de 
temperatura do órgão pulpar frente a variações 
de temperatura na boca. 
Entretanto, em algumas situações, um alto 
valor de difusividade é desejável. Ex.: uma base 
de prótese total ou parcial deve idealmente 
possuir alto valor de difusividade térmica para 
permitir que o paciente tenha uma resposta 
satisfatória a estímulos quentes e frios na boca. 
 
 
 
Coeficiente de expansão térmica linear: 
Alteração de comprimento quando ocorrer 
variação de temperatura em 1 º C. 
Os materiais restauradores diretos e indiretos 
tenham coeficientes de expansão térmica 
linear (CETL) semelhantes aos das estruturas 
dentais para que se expandam ou se contraiam 
de forma semelhante. 
Quando o paciente ingere um líquido frio, tanto 
o material restaurador como o substrato dental 
se contraem, e a magnitude desta contração 
depende do valor do CETL de cada um. 
Caso o material restaurador tenha um CETL 
maior, uma fenda pode se formar entre o 
material restaurador e o dente, ocasionando 
rompimento da união e a recidiva de lesão de 
cárie. 
 
 
PROPRIEDADES ÓPTICOS 
 
Luz: energia eletromagnética radiante captada 
pela visão, pode variar imensamente conforme 
comprimento de onda e o ambiente no qual está 
inserida. 
Opacidade: Corpos que contém pigmentos que 
impedem a passagem de luz absorvida ou 
refletida. Altera a translucidez. 
Translucidez: Luz incidente é refratada, 
atravessa o objeto. Ex.: Vidro. 
Transparência: Luz é parcialmente transmitida, 
devido a dispersão dentro do material. 
 
 
Esmalte: 1 mm apresenta translucidez de 70%. 
Principal responsável pelo valor do dente e 
pelas gradações de croma, sua translucidez 
que determina a percepção. 
Dentina: Com 1 mm apresenta translucidez de 
30 %. 
 
A cor é tridimensional descrita, as 3 dimensões 
da cor, são: 
 
Matiz: descreve a cor predominante de um 
objeto, por exemplo, verde, amarelo ou azul. 
Classicamente, os matizes dentais foram 
identificados e classificados por letras pela Vita 
Zahnfabrik (Alemanha) da seguinte maneira: 
A - Marrom-avermelhado; 
B - Amarelo-alaranjado; 
C - Cinza-esverdeado; 
D - Cinza-rosado. 
Croma: é o grau de saturação ou a intensidade 
do matiz. Na classificação de cores da Vita, o 
croma é identificado por números. Dessa 
forma, o matiz A vai de A l até A4. À medida que 
número aumenta, vai havendo maior saturação 
do matiz. 
 
Valor: é a luminosidade da cor ou a distinção 
entre uma cor clara e outra escura, sendo 
limitada em um extremo superior pelo branco 
(alto valor) e em extremo inferior pelo preto 
(baixo valor), e entre esses dois extremos 
situam-se os tons de cinza. 
 
Os matizes e cromas da escala Vita são 
agrupados em ordem decrescente de valor. 
Quando se considera a seleção de cores em 
Odontologia, o valor é a dimensão mais 
importante, uma vez que discrepâncias de 
valor são mais facilmente detecta das que as 
alterações de matiz e croma. 
 
PROPRIEDADES MECÂNICAS 
 
TENSÃO 
Tração: resistência ao alongamento; 
Compressão: resistência ao encurtamento; 
Cisalhamento: resistência ao deslizamento; 
Flexão: todos combinados. 
 
Tensão e deformação: Quando uma força atua 
sobre um corpo, uma reação a essa carga é 
desenvolvida internamente. Essa reação tem a 
mesma magnitude e direção, contudo sentido 
oposto ao da força externa, sendo denominada 
tensão. 
Deformação, pode ser de 2 tipos:Elástica: corpo sofre alteração, mas após a 
suspenção volta as dimensões originais. 
Ex.: o elástico de cabelo é capaz de voltar a seu 
estado original. 
Plástica: Deformação permanente. 
Ex.: Puxei tanto a liga que não volta ao seu 
tamanho original. 
Deseja-se que os materiais dentários sejam 
capazes de resistir às tensões de tração, 
compressão e cisalhamento a que estão 
sujeitos na cavidade oral. 
Ao mastigarmos uma bala de goma (altamente 
pegajosa), o material restaurador preso a um 
dente sofre tensões de tração no momento em 
que tentamos abrir a boca, e tensões de 
compressão no momento que a trituramos 
entre nossos molares. 
No caso de uma prótese fixa de três elementos, 
os retentores estão fixos em suas 
extremidades. Ao aplicar uma força no pôntico, 
ou seja, no ponto central entre os dois apoios 
fixos, essa estrutura tende a se empenar em 
direção ao tecido gengival devido à flexão. 
Nessa situação, a parte mais oclusal da prótese 
está sendo comprimida e tende a reduzir seu 
comprimento, devido à existência de tensões 
compressivas. Contrariamente, a região mais 
gengival tende a se estirar ou alongar devido à 
existência de tensões de tração. 
 
Material restaurador direto: deve possuir um 
módulo de elasticidade relativamente alto para 
que não sofra deformações elásticas em função 
e um elevado limite de proporcionalidade para 
que não se deforme permanentemente sob 
cargas mastigatórias. 
 
Resiliência: Propriedade de retornar à forma 
original após terem sido submetidos a uma 
deformação elástica. 
Frágil ou friável: Incapacidade de o material 
sofrer alteração plástica antes de ocorrer a 
fratura. Geralmente apresenta alta resistência 
a compressão e baixa resistência à tração. 
Ductibilidade: capacidade de resistir a forças 
de tração sem sofrer ruptura. 
Maleabilidade: capacidade de resistir a 
compressão sem fraturar. 
Tenacidade: capacidade de absorver energia 
(esquentar) até sua fratura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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