Buscar

Redação "O aumento das ISTs entre os jovens no Brasil"

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Conforme o Artigo 196 presente na Constituição Federal de 1988, a saúde é direito 
de todos e dever do Estado. Contudo, tal lei não se faz cumprir uma vez que o número 
de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) vem aumentando entre os jovens no 
Brasil. Nesse sentido, vê-se a problemática em razão do descaso governamental e 
do persistente tabu sobre o assunto na sociedade, de modo que seja necessário 
buscar meios para reverter a situação. 
Em primeiro lugar, destaca-se a negligência estatal perante o crescente número de 
casos de ISTs no país. Sob essa perspectiva, em 2019 e 2020, o Ministério da Saúde 
(MS) lançou uma campanha antes do carnaval incentivando o uso de preservativos. 
No entanto, o Estado se faz indiferente dado que tal ação é limitada a poucas épocas 
no ano, sendo na maioria, aquelas que apresentam maior risco ao aumento do quadro 
de ISTs. Como resultado, encontra-se uma população desinformada sobre o assunto 
de modo a inibir a proteção e ficar exposto a contrair alguma infecção. 
Ademais, o tabu é um fator contribuinte para a perpetuação do entrave na 
sociedade. Nesse viés, o sociólogo Habermas afirma que a linguagem é uma 
verdadeira forma de ação. Entretanto, esse mecanismo é pouco utilizado uma vez 
que a população, principalmente os mais velhos, acredita que o assunto não deva ser 
debatido, possibilitando que muitos jovens começam a ter relações sexuais com 
pouco conhecimento e ficam suscetíveis a contrair alguma IST. Destarte, 
compreende-se que o problema precisa de intervenções que proporcionem uma 
mudança positiva. 
Portanto, é viável dizer que o aumento de ISTs deve ser tratado como prioridade 
no Brasil. Logo, cabe ao MS promover campanhas, veiculadas através de meios de 
comunicação a exemplo da rádio, televisão e redes sociais, que explicitam a 
nocividade, a forma de contrair e como se prevenir, a fim de que a população se 
conscientize e procure se proteger corretamente. Desse modo, sendo abordado mais 
frequentemente, a temática deixará de ser um tabu e as novas gerações terão o 
conhecimento necessário para que os casos de infecções amenizem, garantindo que 
a saúde dita pela Constituição esteja presente.

Mais conteúdos dessa disciplina