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FÍGADO, PÂNCREAS E BAÇO – ANATOMIA II O fígado é um órgão ímpar, mas na verdade é uma parte direita e uma esquerda. Porém, na década passada que propuseram as bases da cirurgia hepática. É uma víscera parenquimatosa com estruturas aferentes e eferentes. Hilo hepático (tríade portal): veia porta, artéria hepática própria e ducto biliar. A drenagem venosa é feita pelas veias hepáticas que drenam para VCI, na parte superior do fígado. A tríade portal se acompanha por todo fígado. Veia porta: emite os caplares sinusoides, que confluem para veia centrolobular e, posteriormente, veia sublobulares que drena paras grandes veias. As veias hepáticas não são envolvidas por cápsula fibrosa, já a tríade portal caminha envolvida por cápsula fibrosa, ganhando o nome de pedículo glissoniano. Via biliar: canalículos biliares -> ductulos biliares (canais de Hering) -> ductos biliares (no pedículo portal). Fígado: é a maior glândula do corpo, segundo maior órgão, possui cerca de 2,4% da massa corporal. Se prende pelos ligamentos peritoneais ao diafragma e pelas veias hepáticas à veia VCI, coberto por peritônio em sua maior parte. Possui a face diafragmática, com intima relação ao músculo e a face visceral com intima relação ao esôfago, estômago e duodeno. Possui o ligamento redondo (veia umbilical obliterada), duas lâminas de peritônio que se continua como ligamento falciforme, cada lâmina desse ligamento cobre uma parte do fígado e o prende no abdome anterior. Ligamento coronário direito e esquerdo: é a parte do peritônio que o liga o fígado ao diafragma. Face visceral: fossa da vesícula biliar, fissura do ligamento redondo, hilo hepático (ligamento hepatoduodenal) e ligamentos hepatogástrico e hepatoesofágico, omento menor. Delimitando: · Lobo esquerdo: da extremidade esquerda até a fissura do ligamento redondo. · Lobo quadrado: da fissura até a vesícula biliar. · Lobo direito: da vesícula até a extremidade direita. · Lobo caudado: posterior ao hilo hepatico. *O ligamento hepatogástrico se insere na fissura do ligamento venoso. Além disso ainda vemos os ligamentos coronários inferiores direito e esquerdo. É interessante saber que essas estruturas da parte esquerda é resquício da circulação fetal, a veia umbilical trazia sangue oxigenado da placenta e confluía para a veia porta para oxigenar o fígado e uma parte do sangue da veia umbilical se confluía direto para a veia hepática -> VCI para oxigenar o resto do corpo. O fígado não é peritonizado na área da porta hepática, na área nua e na fossa vesicular. Lobo direito e esquerdo ≠ hemifígado direito e esquerdo. Lâmina inferior do ligamento coronário direito -> ligamento hepatorrenal Quando há uma hemorragia no abdome um dos primeiros lugares a ocorrer um acúmulo patológico de líquido é no recesso hepatorrenal, isso quando o paciente está em decúbito dorsal. *Processo paracaval: entre a veia cava inferior e a impressão no ligamento redondo. Vascularização: delimita o que é fígado direito e fígado esquerdo; padrão de vascularização e drenagem biliar. · Veia porta: recebe a veia esplênica (que já recebeu a veia mesentérica inferior) e veia mesentérica superior. · Ramo esquerdo: · Parte transversa: ramos para o lobo caudado. · Parte umbilical: ramos laterais, mediais, para os ligamentos venoso e redondo. · Ramo direito: · Ramo anterior: divide em superior e inferior. · Ramo posterior: divide em superior e inferior. · Artéria hepática própria: mesma divisão da veia porta. Emite a artéria cística que irriga a vesícula biliar. · Ducto hepático comum: mesma divisão da veia porta. · Veia hepática: intersegmentar · Direita: · Média: é o parâmetro para definir hemifígado direito e esquerdo. · Esquerda: As veias hepáticas divide o fígado em duas metades e cada metade se divide em dois setores e cada setor possui dois segmentos. 2x2x2=8 + 1 (lobo caudado) = 9 segmentos. Hemifígado direito: (linha de projeção veia hepática direita) · Setor anterior · Setor posterior Hemifígado esquerdo: (fissura umbilical) · Setor medial · Setor lateral SLIDE MUITO IMPORTANTE 1º ordem: direito e esquerdo 2º ordem: setores 3º ordem: segmentos VIAS BILIARES Bile possui importante papel na emulsificação dos lipídios para a digestão dos mesmos. O ducto colédoco desemboca junto ao canal principal do pâncreas na papila maior. Quando o esfíncter de Oddi está fechado ocorre o refluxo da substância sendo armazenada na vesícula. Colecistectomia: retirada da vesícula biliar, secção do ducto cístico e a bile continua sendo secretada pelo fígado. Via biliar principal: não pode ser interrompido (ducto hepático comum e colédoco) Via biliar acessória: vesícula e ducto cístico que pode ser retirada. Vesícula parcialmente peritonizada. Em alguns casos há canais (de Luchka) que drenam bile diretamente do fígado para a vesícula, que também devem ser seccionados. Em alguns casos não tão raros o ducto hepático direito pode não existir confluindo 3 ductos (direito anterior e posterior e esquerdo) para o ducto comum. 1: esfíncter de Oddi A vesícula é irrigada pela artéria cística que é ramo da artéria hepática direita. Essa manobra ilustrada é feita para ter acesso a parte posterior do duodeno, cabeça do pâncreas, artérias hepática, gastroduodenal, tríade portal e vesícula biliar. Drenagem venosa: colo da vesícula drena para o ramo direito da veia porta e o fundo/corpo drenam direto para o parênquima hepático para os sinusoides. PÂNCREAS Glândula mista, anexa ao tubo digestivo, retro-peritoneal, achatada com sentido obliquo, cerca de 15cm transverso. Localizado no limite posterior do pequeno omento. Secreção pancreática: peptidases, tripsina, quimiotripsina, elastase, calicreina, lipase, amilase, fosfolipase, etc. Sofre estímulos humorais (estimulado por colescistoquinina, secretina e inibido por somatostatina) e estímulos nervosos através dos troncos vagais. Importantes no metabolismo dos açucares. coberto por peritônio apenas na parte anterior. Dividido em: · Cabeça: ajustada ao C duodenal, formando o processo uncinado. · Colo · Corpo · Cauda Processo uncinado do pâncreas: faz o sulco para os vasos mesentéricos inferiores. Possui o ducto pancreático principal e acessório (desemboca na papila menor, desembocadura isolada). Irrigação: · Artéria esplênica (ramo do tronco celíaco) · Artéria pancreática dorsal · Artéria pancreática magna se anastomosam pela artéria transversa do pâncreas · Artéria pancreática caudal no seu interior · Arcada duodenopancreática (artéria pancreatoduodenal inferior (ramo da mesentérica superior) e artéria pancreatoduodenal superior (ramo da artéria hepática comum). Drenagem venosa: · Veia esplênica · Veia mesentérica inferior · Veia mesentérica superior Drenagem linfática: acompanham as principais artérias da região e convergem para os linfonodos celíacos. Inervação: pelo plexo celíaco, originado a partir do nervo vago e nervos esplâncnicos maiores. O nervo esplâncnico menor também contribui para a inervação pancreática. BAÇO: Função de reservatório de sangue, função hematopoética na fase fetal e possui função de hemocaterese (destruição de hemácias). Tem relação a imunologia. Localizado no hipocôndrio esquerdo fixo pelos ligamentos: que são reflexões do peritônio. · Gastroesplenico - estomago · Lienocólico (esplenocólico) – cólon transverso · Lienorrenal (esplenorrenal) – rim · Lienofrênico (esplenofrênico) – diafragma Possui cor azul-acinzentada, cerca de 200g Vascularização: · Artéria esplênica · Veia esplênica Ambas se dividem em ramos superiores e inferiores dentro do baço. Possui uma cápsula fibrosa, que contem um órgão parenquimatoso, onde a artéria forma uma poupa vermelha. E a poupa branca formando outra parte da microcirculação rica em linfócitos fazendo a imunidade humoral e celular.
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