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Trabalho - Gestão da Informação e do Conhecimento

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Prévia do material em texto

Guilherme Lourenço de Freitas
Tiago Cunha de Castro Miranda
Lucas Moreira Costa
Walter de Britto Vidal Sobrinho
Práticas de gestão da informação e do conhecimento em pequenas e médias empresas organizadas em rede 
um estudo multicascos na indústria brasileira
Trabalho de Gestão da Informação e do Conhecimento, 
do curso de Gestão da informação da Universidade de Goiás 
Prof.: Rubens Borges Teixeira Ramos
Introdução
Partindo do pressuposto que estamos fazendo parte de uma sociedade cada vez mais sedenta por dados, informações e conhecimento, o cenário da Gestão da Informação e do Conhecimento vem se expandindo cada vez mais, atraindo interesses de diversas organizações, grupos e comunidade de nichos variados - empresariais, acadêmicos, científicos, etc. Dessa forma, o artigo em pauta discorre substancialmente sobre as práticas e influências de gestão da informação e do conhecimento em pequenas e médias empresas (SMEs) organizadas em rede, com um enfoque no cenário brasileiro.
O termo “SMEs” advém do inglês, tendo como significado “Small and Medium-sized Enterprises”. É ainda válido reiterar que empresas desses portes são muito comuns no Brasil, todavia a compreensão das peculiaridades/características da GC nas SMEs organizadas em redes é um tanto quanto complexa, pelo fato de cada organização tem seus objetivos e metas específicas, suas diretrizes, relacionamentos, nível de aprendizagem organizacional, etc. Continuando a linha de raciocínio quanto a GC, Choo e Alvarenga Neto ressaltam que a GC é essencial para que as empresas criem e mantenham vantagens competitivas nos nichos que operam, e a GC além de participar da criação, compartilhamento e uso de informações e conhecimentos, ela também faz-se presente em um contexto favorável “Ba”, referindo-se às condições oferecidas pela organização para que se faça um melhor uso da informação e do conhecimento disponível, um exemplo de contexto favorável é a própria organização e a aprendizagem organizacional que é desenvolvida dentro da mesma.
O principal questionamento do estudo foi o quão interligadas essas SMEs em rede poderiam estar, pois essa sinergia, interdependência e ajuda mútua são de fato a principais vantagens de serem organizadas em rede. E uma comprovação dessas vantagens foram os resultados referindo que algumas dessas organizações superam as restrições relacionadas ao seu porte, fazendo uso tecnologias e das próprias redes para o estreitamento das relações colaborativas.
Diante disso, ao longo do artigo o autor explana essas vantagens supracitadas, sempre dando ênfase para as relações inter e intra organizacionais, isto é, a comunicação entre líderes e colaboradores é essencial para o desenvolvimento e evolução. E justificando a aplicabilidade dessas vantagens, foi elaborado um projeto com algumas SMEs do Espírito Santo, Brasil, juntamente com o SEBRAE - ES, sendo as principais metas: aumento de número de SMEs, desenvolver volume e qualidade nos negócios, consolidar a integração das SMEs do ES e focar na competitividade. Assim, foram analisadas diversas empresas de dois setores distintos, mas com objetivos semelhantes.
Portanto, uma pesquisa bem desenvolvida, baseada nos conceitos e ideias de diversos autores e cientistas, fez-se uso de modelos e metodologias variadas, nas quais usou processos para agregar ainda mais informações e valores para confirmar e validar. Não podendo deixar de mencionar também que é um estudo extremamente interdisciplinar, transitando em áreas da Economia da Informação e Inovação atrelada à Aprendizagem Organizacional, Gestão da Informação e Conhecimento - trabalhando juntas ou não - gestão de equipes, liderança, dentre várias outras. O autor também prezou, de certa forma, pela imparcialidade dos argumentos, de modo a sempre contestar a concepção de um autor com a de outro, apresentando vertentes e visões variadas. Enfim, por meio de contribuições teóricas e empíricas nos foi apresentado às SMEs, que quando organizadas em rede apresentam um potencial informacional e empresarial maior ainda.
Desenvolvimento
1. O assunto abordado que o trabalho estudou foi as práticas de gestão da informação e do conhecimento em pequenas e médias empresas organizadas em rede: um estudo multicascos na indústria brasileira. O artigo em questão, utilizou de métodos explanatórios e qualitativos, fazendo um estudo comparativo de casos em dois segmentos industriais, agronegócios e industrias em geral, em 48 empresas. 
1. A situação apresentada no trabalho, cujo foi objeto de análise, foi um estudo de casos onde o objetivo principal foi analisar a influência da organização em rede sobre as práticas de gestão da informação e do conhecimento em pequenas e médias empresas industriais brasileiras. Dessa forma, os motivos que os autores do artigo se sentiram motivado para dissertar sobre esse tema foi demonstrar na prática como a gestão da informação e do conhecimento se complementam para gerar diferenciais competitivos para as empresas. Sendo a informação um papel de apoio à tomada de decisão e que não se confunde necessariamente com “dado” e “conhecimento”, enquanto, o conhecimento tem a vantagem de ser substituível, transportável e compartilhável. Portanto, fica evidente, que o artigo procurou trazer como a GIC veio para ajudar as empresas, como por exemplo para potencializar a geração e expansão qualitativa e quantitativa dos saberes tácito e explicito, as empresas se beneficiam através da transformação do know-how individual em uma propriedade de um grupo, fazendo com que os ativos intelectuais sejam estruturados como sistemas de informação, inteligência competitiva e de mercado.
1. O artigo estudado pretendia com a elaboração do texto analisar a influência da organização em rede sobre as práticas de GIC em pequenas e médias empresas industriais brasileiras. O trabalho apresentou contribuições teóricas (pelo fato de aumentar o entendimento das práticas de GIC nas empresas), e contribuições de forma empíricas (por melhorar o entendimento da prática real a partir do compartilhamento de informações e conhecimentos em rede. Sabendo que os objetivos específicos foram (1) aumentar o número de pequenas e médias empresas exportadoras; (2) incrementar o volume e a qualidade dos negócios nessas empresas; (3) fomentar e consolidar a articulação e integração das empresas do ES no mercado mundial; (4) torná-las mais competitivas; (5) preparar as empresas para serem mais competitiva no mercado doméstico. As ações realizadas para tornar esses objetivos possíveis, foi fazer estudos comparativos de casos de natureza qualitativa e de abordagem explanatória, dessa forma, a maneira utilizada foi analisar uma rede de pequenas e médias empresas que receberam suporte técnico e de formação gerencial do Serviço Brasileiro de Apoios às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) do Espirito Santo (ES). Foram estudadas oito empresas, sendo elas, quatro do setor de agronegócios e quatro do setor de indústrias em geral.
1. A principal justificativa de tal estudo tem progresso na medida em que os resultados obtidos apresentam uma determinada contribuição para a sociedade. Dando continuidade à linha de raciocínio, consoante a Pelufê (2005) a GC está se tornando cada vez mais presente nas SMEs, necessitando de mais pesquisas, estudos, projetos, experimentos entre outros, assim algumas das deficiências que motivaram tal estudo foram a quantidade excessiva de dados, a falta de informações e de conhecimentos úteis. Desse modo, tudo que está disponível atualmente na sociedade deve ser filtrado, selecionado e classificado. Muito está sendo discutido sobre o fato de as SMEs trabalharem em rede, de forma sinérgica e interdependente, mas a lógica e funcionamento dessa relação pode ficar mais esclarecida ainda. Pois então, a lógica para essas organizações atuarem em rede (partilhando informações e conhecimentos) é com o objetivo de se tornarem mais competitivas e eficientes; são pequenas e médias empresas, mas se trabalharem conjunta e cooperativamentevão expandir e escalar muito mais rápido do que se estivessem fora de uma rede de relacionamento organizacional, informacional e intelectual. O autor também baseou suas justificativas nos estudos de Nonaka e Nishiguchi (2001) e Spencer (2003), dos quais diz que as relações interorganizacionais apresentam extrema importância para a evolução do conhecimento e que as redes tendem a ser mais satisfatórias que as formas que integram a organização na criação, na recombinação e também na transferência do conhecimento E deveras, as ações conjuntas e parcerias fomentam a criação e conversão de conhecimentos, desenvolvendo CI (Capital Intelectual) e inovação. Remetendo-se agora as ações conjuntas das empresas do projeto presentes no artigo, é essencial internalizar que a informação assume um papel auxiliar na tomada de decisões e não pode ser confundida com “dado” e “conhecimento”, pelo fato de que é utilizada pelos executivos e empresários com o intuito de ampará-los na mitigação de incertezas na organização. Esse tipo de informação deve ser ministrada a partir das organizações por meio de palestras, capacitações, reuniões, workshops, cursos e etc., a fim de desenvolver ainda mais aprendizagem organizacional e o capital intelectual. Tendo dito que dado não se confunde com conhecimento, é necessário saber que quando um dado agrega valor, ele passa a ser chamado de informação e quando a informação também agrega valor ela passa a ser chamada de conhecimento, não obstante a isso para que haja essa “evolução”, é preciso de uma análise e conexão de informações e também de socialização para que esse conhecimento seja validado. Um dos aspectos mais importantes em uma organização é o conhecimento tácito, know-how individual, a experiência do indivíduo e é mais efetivo vantajoso ainda quando ele externaliza esse conhecimento que foi adquirido ao longo de sua vida (pessoal, acadêmica, organizacional, etc.). Essa dimensão de externalização faz parte de um modelo de GC muito aclamado, a Espiral do Conhecimento, dos cientistas e pesquisadores, Nonaka e Takeuchi, que em outras palavras é basicamente compartilhar um conhecimento retido no indivíduo, por meio da descrição de um processo, de um relatório, um artigo científico, um modelo, e-book, curso, diagrama, instruções, etc. É uma das dimensões que mais leva informação/conhecimento aos indivíduos, pois a desde a globalização, o fluxo informacional vem se intensificando cada vez mais, e quanto maior intensificação desse fluxo maior será a necessidade de organizá-lo, de criar modelos e metodologias efetivas e redes organizacionais.
1. A metodologia da pesquisa presente pode ser classificada como um estudo comparativo de casos de natureza qualitativa e de abordagem explanatória, e também foram utilizados alguns métodos para agregarem mais informações ao estudo, o primeiro método conhecido como Método de Casos tem a missão de analisar a complexidade intrínseca ao processo de partilha de informações e também de conhecimentos no contexto das redes de empresas. Devido ao tipo do estudo ser de natureza qualitativa, deve-se conter diversas fontes de evidências. Assim, foram realizadas entrevistas pessoais, tendo como base um roteiro bem estruturado com diversas variáveis a serem contestadas e também com 20 questionamentos para os CEOs das organizações, de modo que 5 dos questionamentos eram cunho “aberto”, visando uma comparabilidade mais incisiva e os outros 15 restantes objetivaram buscar liberdade para os esclarecimentos suplementares. Buscando agregar ainda mais valor ao estudo, foram coletadas mais informações em outras fontes de evidências, sendo esse método chamado processo de triangulação, pois envolve a investigação de folhetos informativos, informações em webpages, em manuais de instruções e em revistas e jornais sobre as organizações, o projeto e também os setores que elas atuam, se referindo a análise documental. Destarte, o autor visou agregar muitas informações e concepções à pesquisa, buscando basear-se em inúmeras evidências e também fomentar cada vez mais o trânsito e compartilhamento de informações e conhecimentos.
Campo de pesquisa
A pesquisa foi realizada através de um estudo comparativo de casos de abordagem qualitativa entre dois seguimentos industriais no Brasil: o agronegócio e as indústrias em geral. Esse estilo de pesquisa é suficientemente sensível para analisar a complexidade inerente ao processo de compartilhamento de informações e conhecimentos no contexto das redes de empresas. A justificativa dessa pesquisa se dá na medida em que seus resultados contribuem para um segmento substancial da sociedade, como defendido por Jordão e Souza (2013) e Jordão et al. (2014). Pelufê (2005) lembra a crescente relevância que cerca o tema da GC no contexto das SMEs – que, paradoxalmente, têm sofrido tanto com o excesso de dados e com a falta de informações e conhecimentos úteis, quanto com a tradução desses fatores em decisões estratégicas.
Os pesquisadores, visando aumentar a validade interna do estudo, procuraram agregar informações coletadas em outras fontes de evidência (processo de triangulação) (JICK, 1979). Assim, sempre que possível, as informações advindas de uma fonte foram confrontadas com as de outras para confirmá-las e validá-las (JORDÃO, 2013). Esse processo iniciou-se com as próprias entrevistas, pois foram ouvidas pessoas diferentes sobre um mesmo tópico. Paralelamente, a triangulação envolveu a análise de folhetos informativos, de informações constantes em web pages, em manuais de procedimentos e em notícias publicadas em jornais e revistas sobre as empresas, o projeto ou os setores em que elas atuam (análise documental). Nesse sentido, optou-se por iniciar a análise a partir de uma apresentação contextualizada dos setores e da rede situando o projeto e as inter-relações de tais fatores com as empresas objetos do estudo. Por motivo de parcimônia, os resultados da triangulação foram apresentados ao longo do texto com as novas informações apresentadas, corroborando ou refutando as anteriores. Finalmente, analisaram-se também as informações obtidas em conversas informais (extra entrevistas), além de contatos posteriores às entrevistas, com o propósito de complementar dados e de esclarecer as dúvidas existentes. Assim, buscou-se dar robustividade ao estudo e formar uma cadeia nomológica de evidências, mesclando informações internas e externas, além de confrontar os resultados entre si e confrontar estes com a literatura o que se espera poder ajudar a compreender melhor o problema investigado.
Além disso, a partir das entrevistas, foram descobertas as seguintes variáveis as quais se relacionam : às habilidades e competências necessárias para o processo de exportação, a absorção, documentação, transmissão, retenção, criação e compartilhamento das informações, conhecimentos, experiências e competências desenvolvidas nas empresas e na rede; às formas de relacionamento entre os atores; a honestidade em compartilhar saberes e experiências a forma de fomentar e reter conhecimento necessário ao processo de internacionalização; ao ambiente físico e social para criação do conhecimento; às ferramentas e ao processo de criação de métodos e partilha de linguagem; aos incentivos para que o conhecimento individual e empresarial seja compartilhamento; aos ganhos proporcionados pela rede aos participantes; à forma de transmissão e partilha de conhecimentos sobre o processo de internacionalização; ao intercâmbio de informações e interações formais e informais na rede; e ao efeito de culturas similares, linguagem e experiência sobre a GC no interior da rede.
Modelo de Gestão da Informação e do Conhecimento
Na pesquisa presente foram utilizados dois modelos de Gestão, o primeiro de Gestão do Conhecimento, conhecido como Espiral do Conhecimento de Nonaka e Takeuchi; já o segundo de Gestão da Informação, conhecido também como Ecologia da Informação, desenvolvido pelo cientista Thomas Davenport. Este modelo de Nonaka e Takeuchi é um dos principaisreferenciais de estudos e pesquisas quando se trata de como o conhecimento pode ser gerenciado e compartilhado.
Diante desse cenário, para a compreensão do modelo de GC é necessário internalizar algumas capacidades que o “conhecimento” traz consigo, como: o ato de ser transportável, difundível, substituível e também transportável. Logo, é facilmente perceptível que o conhecimento é dinâmico e cíclico. Assim, a gestão do conhecimento tem de distinguir os tipos de conhecimento - nesse contexto apenas dois tipos serão empregados - o tácito e o explícito, sendo o tácito algo subjetivo, difícil de ser externalizado, um conhecimento empírico, algo que não foi documentado; já o explícito é objetivo, observado, advém de registros e é mais fácil de ser repassado. Dessa forma, já diferenciado o tácito do explícito, analisaremos de fato o modelo de GC utilizado, no qual foi a Espiral do Conhecimento, também conhecida como SECI.
Então, fazem parte deste modelo 4 etapas: S - socialização; E - externalização; C - combinação e I - internalização; por isso a nomenclatura SECI. Já esse modelo aplicado no projeto do SEBRAE - ES, juntamente, com as outras 8 empresas de agronegócio e indústrias em geral ocorreram da seguinte forma, primeiramente a etapa de socialização, uma das etapas mais substanciais para todo o processo, nela colaboradores fazem trânsito e compartilhamento de seus conhecimentos, tanto que foi documentado que os membros da rede tinham interações e diálogos relacionados ao projeto que ocorriam fora dos horários de execução da análise documental. Seguindo, a etapa de externalização é a dimensão na qual os membros que compõe as redes vão contribuir para/com as mesmas, por meio da explanação de um conhecimento tácito tornando-o explícito, um conhecimento geral para que todos tenham acesso; na terceira etapa temos a combinação, sendo utilizada para a geração de relatórios das empresas estudadas, a capacitação dos colaboradores - pois converte um conhecimento explícito individual para um conhecimento explícito organizacional - e também as instruções dos processos ministradas pelos profissionais do SEBRAE.
E na quarta etapa, ocorre a internalização, outra etapa substancial no estudo, pois ela reflete na retenção de conhecimento do indivíduo, no quanto ele aprendeu com os cursos, capacitações, estudos, etc., e também quão avançada está a aprendizagem organizacional. Diante de todas essas etapas, também é de suma importância inteirar que não são etapas finitas e que trabalham avulsamente, pelo contrário, é um modelo cíclico - como supramencionado - e as etapas trabalham conjuntamente, sempre tendo embasamento teórico e prático umas nas outras.
Devido complexidade e estrutura do estudo, o autor não hesitou em se embasar em mais de um modelo, nesse caso de GI, mesmo que implicitamente, então agora será analisado como foi empregado o modelo de Gestão da Informação - Ecologia da Informação de Thomas Davenport. Como dito, o autor não descreve explicitamente o uso deste modelo no estudo, todavia depois de algumas análises e pesquisas incisivas, chegou-se à conclusão de que este modelo de GI se encaixaria perfeitamente com o estudo abordado, pois o próprio Davenport defende que as organizações devem ser compreendidas como sistemas ecológicos, tendo seu funcionamento por meio de cadeias interdependentes, sendo essas mesmas cadeias, as redes nas quais as SMEs estão inseridas. De modo que tudo está interligado, compartilhando dados, informações e conhecimentos. Portanto, o autor empregou muito bem os modelos de Gestão da Informação - implicitamente - e do Conhecimento, sempre comparando e contestando as concepções de outros autores
Etapas e Técnicas de Pesquisa Empreendidas
Como já supra referido, foram analisadas algumas SMEs do Espírito Santo, juntamente com o SEBRAE-ES, e para execução da pesquisa foram empregadas algumas etapas e técnicas acerca de uma análise documental. A partir disso, o projeto iniciou-se buscando modificar essas SMEs no quesito da cultura organizacional, focando na atuação, sustentabilidade e internacionalização da rede. Seguindo a apresentação das técnicas presentes, essa pesquisa é composta, além das capacitações tradicionais e cursos, por treinamentos gerenciais por meio de consultorias atreladas às visitas e mentorias. Para assim, incrementar a absorção de conhecimentos tácitos e explícitos pelos indivíduos que compõem a organização.
Um dos pontos mais relevantes da pesquisa foi a análise comparativa das organizações, nas quais todas elas possuem um certo nível de consciência sobre quais são seus pontos fortes e fracos, referentes a habilidades e competências. Regressando um pouco a uma das metodologias usadas - a triangulação com documentos - ficou claro que todas as SMEs foram estimuladas/fomentadas pelo SEBRAE - ES, destacando a importância da atuação organizacional em rede e também capacitando os executivos e líderes visando que ficassem a par de todos os mecanismos, processos, ações executadas, diretrizes, pois afinal eles são um símbolo de liderança na organização, e a função de um líder é sempre guiar sua equipe ao êxito, com muita motivação, evolução e valores.
Enfim, diante todas as etapas e técnicas de pesquisa empreendidas neste estudo foi possível concluir - quanto a dimensão de etapas e técnicas - que trata de uma pesquisa bem estruturada, completa e embalsamento tanto teórico quanto prático. Não podendo deixar de ser mencionado que o autor transita muito bem entre os modelos, concepções e metodologias dispostas, apresentando uma linha de raciocínio coerente e coesa.
Conclusão
A GIC tem sido tema de diversos estudos, sendo o conhecimento usualmente reconhecido pela literatura como um fator-chave à competitividade das empresas (SMEs). Sendo assim, é notório que os diretores executivos (CEO’s) das empresas analisadas têm consciência dos pontos fortes e fracos, das habilidades e competências, bem como do papel da rede para o sucesso dos empreendimentos no contexto internacional. As visões gerais sobre o projeto foram variadas, mas, em geral, positivas. Apenas uma empresa revelou não estar satisfeita com os resultados do projeto, embora dele tenha se beneficiado. Assim, concluindo que foi uma pesquisa muito completa, que conseguiu concretizar o assunto e aplicou de maneira correta os termos de GIC, contudo, o autor cita que é necessário mais estudos no futuro.
Além disso, o artigo reconhece os diversos problemas que envolvem o tema de Gestão da Informação e do Conhecimento, tendo em vista que, o excesso de dados, juntamente com a falta de informações e conhecimentos honestos, são combustíveis catastróficos para a GIC, pois eles desinformam e atrapalham o mercado. 
Dessa forma, o artigo procura suprir essa lacuna de conhecimento e contribuir para evolução de startups, pequenas e medias empresas. O autor deixou bem claro os modelos que foram utilizados para conseguir implementar essas técnicas e além disso apresentou claramente os termos utilizados das gestões, através de outros autores e conceitos teóricos. Para se aprofundar e ir mais adiante com a forma de resolver a lacuna de conhecimento, o artigo buscou em diversas fontes, para que assim fosse feita uma apuração com diversos conhecimentos apresentados, para que assim fosse apresentado um resultado significativo para quem o lesse. Utilizou de métodos paralelamente, analisando vários contextos informativos, como páginas da web, notícias publicadas em jornais e revistas sobre as empresas. 
Portanto, para concluir o estudo o aturo deixou bem claro que o objetivo principal do estudo era formar uma cadeia de conhecimento através de evidências, utilizando também do método de confrontar os resultados para gerar compreensão a respeito do problema investigado. Logo, concluindo a importância de alguém para gerenciar essa gestão em grandes empresas, mostrando quanto a informação é um fator de extrema importância no mundo atual, o quanto o dado pode resolver problemas e o conhecimento gerar conclusões.
REFERÊNCIAS
"Jordão,Ricardo Vinícius DiasPráticas de gestão da informação e do conhecimento em pequenas e médias empresas organizadas em rede: um estudo multicasos na indústria brasileira. Perspectivas em Ciência da Informação [online]. 2015, v. 20, n. 3 [Acessado 3 Junho 2021] , pp. 178-199. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1981-5344/1737>. ISSN 1981-5344. https://doi.org/10.1590/1981-5344/1737."

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