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DIABETES GESTACIONAL HABILIDADES CLÍNICAS 4 PROFESSORA: WELMA DOMINGUEZ ALUNOS: - Eduarda Campos - Juliana Paiva - July Anne - Pedro Nunes DEFINIÇÃO - Mulher com hiperglicemia detectada pela primeira vez durante a gravidez, com níveis glicêmicos sanguíneos que não atingem os critérios diagnósticos para DM (Ministério da Saúde). - Segundo a ADA (American Diabetes Society, 2012), diabetes gestacional é a intolerância aos carboidratos, em variados graus de intensidade, iniciada durante a gestação, e que pode ou não persistir após o parto. FISIOPATOLOGIA - O hormônio Lactogênio Placentário (hPL) exerce forte antagonismo à ação da insulina; - Os estrogênios, progesterona, cortisol e prolactina apresentam importante ação hiperglicemiante; - Resistência à Ação Periférica da Insulina; - Catabolismo Acentuado: aumento da cetogênese, maior e mais rápido declínio na concentração plasmática de glicose e aminoácidos e aumento da gliconeogênese hepática; - Anabolismo facilitado: elevação da glicemia materna. FATORES DE RISCO •Idade igual ou superior a 35 anos (alguns autores mencionam 25 anos). •Índice de Massa Corporal (IMC) > 25 kg/m2 (sobrepeso e obesidade). •Antecedente pessoal de diabetes gestacional. Antecedente familiar de diabetes mellitus (parentes de primeiro grau). •Macrossomia ou polidramnia em gestação anterior. •Malformação fetal em gestação anterior. •Síndrome dos ovários policísticos. •Hipertensão arterial crônica. •Óbito fetal sem causa aparente em gestação anterior. Na gravidez atual, em qualquer momento: Ganho excessivo de peso e Suspeita clínica ou ultrassonográfica de crescimento fetal excessivo ou polidramnia. ALTERAÇÕES NA GESTAÇÃO - Primeiro Trimestre: hipoglicemia. Os níveis glicêmicos durante o jejum são 15 a 20 mg/dl mais baixos do que em não gestantes. - Segundo Trimestre: evidencia-se rápida elevação das necessidades de insulina com tendência à cetose e à cetoacidose. - Terceiro Trimestre: no início desse período, persiste o aumento nas necessidades de insulina e a maior prevalência de cetose e cetoacidose. Próximo ao termo há uma tendência à estabilização do diabetes. - Puerpério: ocorre uma queda brusca da necessidade de insulina por uma redução abrupta dos hormônios contrainsulínicos produzidos pela placenta. ALTERAÇÕES MATERNAS - Glicosúria; - Infecção Urinária; - Candidíase Vaginal; - Lesões Vasculares; - Pré-eclâmpsia. COMPLICAÇÕES GESTACIONAIS E FETAIS - Abortamento; - Mortes Fetais Tardias; - Alterações do volume do líquido amniótico. - Anomalias Congênitas; - Distúrbios do Crescimento; - Distocia de Espáduas; - Sofrimento Fetal; - Prematuridade. COMPLICAÇÕES NEONATAIS - Síndrome da Angústia Respiratória; - Hipoglicemia Neonatal; - Hipocalcemia; - Hiperbilirrubinemia; - Policitemia; - Risco de Diabetes na Vida Futura. DIAGNÓSTICO TRATAMENTO - Controle Glicêmico na Gravidez e Avaliação Clínica - Dieta: Segundo o Ministério da Saúde, o cálculo do valor calórico total da dieta deve ser feito de acordo com o IMC. - Atividade Física (*Restrições*); - Hipoglicemiantes Orais (Metformina e Glibenclamida); - Insulinoterapia; - Acompanhamento Obstétrico. TRATAMENTO (doses) - Metformina VO: DI: 2-3 tomadas p/dia de 500mg (DMáx: 2500mg/dia) - Insulina: 1 unidade internacional (UI) é igual a 0,01 mL. - Hiperglicemia de Jejum: Longa duração (NPH) DI: 0,2UI/kg - Hiperglicemia Pós-prandial: Ação rápida ou ultrarrápida. DI: 1,5 UI/10g de carboidratos no Café da Manhã DI: 1 UI/10g de carboidratos no Jantar e almoço - Pré e pós prandiais: Tratamento Intensivo com 4 doses é mais eficaz do que com 2 doses diárias DI: 0,7UI/kg e em gestantes obesas é de até 2UI/kg OBRIGADO!
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