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03 - MII - Noções de Relações Humanas e Éticas v17

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Noções de 
Relações Humanas 
 e Éticas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 NOÇÕES DE RELAÇÕES HUMANAS E ÉTICAS 58 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reprodução proibida conforme Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro 
de 1998. 
 
Registro do Direito Autoral nº 350.785 Livro 646 Folha 445 de 19.08.2005 
 
Todos Direitos de edição reservados à: 
 
Laudera Participações S/S Ltda. 
Praça Marechal Deodoro, 356 - Santa Cecília - São Paulo - SP - CEP: 01150-010 
e-mail: institutonacional@institutonacional.com.br 
Site: www.institutonacional.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
Registro da Marca INED - INSTITUTO NACIONAL DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA: 
827624697 de 05/08/2005, Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:institutonacional@institutonacional.com.br
http://www.institutonacional.com.br/
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 NOÇÕES DE RELAÇÕES HUMANAS E ÉTICAS 59 
 
 
 
 
 
Dá-se o nome de Relações Humanas ao conjunto de interações entre os indivíduos de uma 
sociedade. 
 
Dessas interações, surgem fortes vínculos entre os seus integrantes, muitas vezes obedecendo 
a uma hierarquia, que nem sempre leva a um bom resultado. 
 
Podemos dizer que o relacionamento humano, quando bem-sucedido, é uma arte. No ambiente 
de trabalho, por exemplo, quando se compartilham ideias e serviços que requerem a participação de um 
grupo, vive-se a dinâmica do bom relacionamento. Desses bons relacionamentos podem surgir práticas 
cooperativas, visando sempre o bem comum. Daí dizermos que o relacionamento bem-sucedido é uma 
arte. 
O estudo das Relações Humanas surgiu durante a grande crise de 1929, na quebra da bolsa de 
valores de Nova York. 
 
A Grande Depressão, também conhecida como Crise de 1929, foi uma grande depressão (crise) 
econômica que teve início em 1929, e que persistiu ao longo da década de 1930, terminando apenas 
com a Segunda Guerra Mundial. A Grande Depressão é considerada o pior e o mais longo período de 
recessão econômica do século XX. Este período de depressão econômica causou altas taxas 
de desemprego, quedas acentuadas do produto interno bruto de diversos países, bem como quedas 
drásticas na produção industrial, preços de ações, e em praticamente todo o medidor de atividade 
econômica, em diversos países no mundo. 
 
Entende-se que neste momento é chegada a hora de humanizar e democratizar a administração, 
tornando as relações entre os colaboradores mais afetiva. 
 
Franklin Delano Roosevelt, Membro do Partido Democrata, dos Estados Unidos da América, 
foi eleito para quatro mandatos presidenciais, sendo o presidente que ficou mais tempo no cargo. 
Dominando seu partido desde 1932, tornou-se também uma figura central dos eventos históricos 
mundiais da metade do século XX, liderando os Estados Unidos durante a grande depressão 
econômica e a Segunda Guerra Mundial. 
 
Ele encabeçou um programa de ajuda de recuperação e reforma econômica-social, conhecido 
como New Deal (“Novo Acordo”), que expandiu a regulamentação, o tamanho e os poderes do governo 
federal, especialmente na economia. Como líder dos Democratas, ele construiu a "Coalizão New Deal" 
que uniu os grandes sindicatos, as cidades industriais, americanos brancos, afro-americanos e 
fazendeiros sulistas brancos para apoiar suas iniciativas políticas. Esta coalizão dominou a política 
americana na década de 1930 e 40, redefinindo o liberalismo americano e o movimento progressista do 
século XX nos Estados Unidos. 
Aula 01 – Relações Humanas 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Crise_financeira
https://pt.wikipedia.org/wiki/Crise_financeira
https://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Guerra_Mundial
https://pt.wikipedia.org/wiki/Desemprego
https://pt.wikipedia.org/wiki/Produto_interno_bruto
https://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%A3o_(bolsa_de_valores)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Democrata_(Estados_Unidos)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Elei%C3%A7%C3%B5es_presidenciais_nos_Estados_Unidos
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XX
https://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Depress%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Grande_Depress%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Guerra_Mundial
https://pt.wikipedia.org/wiki/New_Deal
https://pt.wikipedia.org/wiki/Americanos_brancos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Afro-americanos
https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1930
https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1940
https://pt.wikipedia.org/wiki/Liberalismo_americano
https://pt.wikipedia.org/wiki/Progressivismo
 
_____________________________________________________________________________________ 
TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 NOÇÕES DE RELAÇÕES HUMANAS E ÉTICAS 60 
 
 
 
Tipos de relações humanas INTERPESSOAL e INTRAPESSOAL 
 
Importante agora apresentar e explicar os tipos de relações humanas, que se dividem em 
interpessoal e intrapessoal. 
 
A relação é interpessoal quando o relacionamento entre pessoas acontece em reunião com 
outros, exemplo: na escola, numa empresa, em sua casa etc. Neste caso devemos seguir algumas 
regras para um bom relacionamento: 
 
 ACEITAÇÃO – pessoas são falhas, precisam de ajuda 
 OUVIR – entender os sentimentos dos outros 
 PACIÊNCIA - suportar uns aos outros 
 ELOGIAR – estreitar laços de simpatia 
 SORRIR – mágica, simpatia, aceitação 
 
Uma relação é intrapessoal quando a comunicação que uma pessoa tem consigo mesma 
corresponde ao diálogo interior onde debatemos as nossas dúvidas, perplexidades, dilemas, 
orientações e escolhas. Está, de certa forma, relacionada com a reflexão. Esta é um tipo de 
comunicação em que o emissor e o receptor são a mesma pessoa, e pode ou não existir um meio por 
onde a mensagem é transmitida. Um exemplo do primeiro tipo é a criação de diários. 
 
A qualidade da comunicação na empresa e da empresa sofre grande influência da chamada 
comunicação intrapessoal. Este é um nível da comunicação que se processa no interior de um mesmo 
indivíduo. Segundo Pierre Janet, "a própria reflexão é uma discussão interior". Para E. Menezes, "a 
comunicação ao nível intrapessoal é também social porque representa um diálogo, ainda que num 
plano subjetivo". 
 
“A comunicação intrapessoal reflete e alimenta nossas crenças, cultura, valores, hábitos, 
virtudes, defeitos e infinitos condicionamentos responsáveis pela nossa dificuldade em mudar muitas 
coisas que gostaríamos de mudar em nossas vidas; se a comunicação intrapessoal não abre espaço 
para estas mudanças, elas não ocorrem! 
 
Um bom comunicador (cabe lembrar que comunicação é também influência e influência é, em 
última análise, Liderança) deve possuir discernimento e o maior grau possível de controle sobre a sua 
comunicação intrapessoal consciente. Caso contrário, pensamentos, ordens e condicionamentos 
estarão atuando à nossa revelia e nós nem estaremos nos dando conta deles. Tomar consciência dos 
seus diálogos interiores e intervir neles, quando necessário, eis um grande e estimulante desafio para 
um verdadeiro comunicador". 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 02 – Tipos de Relações Humanas 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Comunica%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%BAvida
https://pt.wikipedia.org/wiki/Escolha
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reflex%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Di%C3%A1rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Di%C3%A1logo
 
_____________________________________________________________________________________ 
TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 NOÇÕES DE RELAÇÕES HUMANAS EÉTICAS 61 
 
 
 
EMPATIA 
 
Empatia significa a capacidade de sentir o que sentiria uma outra pessoa caso estivesse na 
situação igual à que você estaria passando no momento. Consiste em tentar compreender 
sentimentos e emoções, procurando experimentar de forma objetiva e racional o que sente outro 
indivíduo. É o oposto da antipatia. 
 
“Quando as pessoas superarem o preconceito, praticarem a empatia e o respeito ao próximo, 
independentemente de qualquer fator, talvez o mundo seja um lugar melhor, as pessoas mais evoluídas 
e as relações sociais um pouco mais humanas”. 
Iedda Carolina 
 
CONCEITO DE ÉTICA 
 
Define-se ética como moral teórica ou ciência da moral, que procura determinar a finalidade da 
vida humana e os meios de atingi-la. O termo “Ética” deriva do grego ethos (caráter, modo de ser de 
uma pessoa). Ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na 
sociedade. A ética serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento social, possibilitando que 
ninguém saia prejudicado. A ética formula julgamentos de apreciação (julgamentos de valor), sobre os 
atos bons e maus. Princípio ordenador da sociedade. 
 
 
 
 
Aristóteles (filósofo grego 384 a 322 a.C.) é o criador da 
disciplina filosófica da Ética. Seu principal objetivo é o bem humano, a 
felicidade. 
 
 A Ética na filosofia procura descobrir o que motiva cada indivíduo 
de agir de um determinado jeito, diferencia também o que significa o 
bom e o mau, e o mal e o bem. 
 
 Os princípios éticos incluem os valores do bem e do moral e, por 
essa razão, abrangem sempre os costumes, delineando posturas de 
determinados grupos sociais, que garantam a harmonia baseada na 
expressão de regra de conduta. 
 
 Os princípios éticos procuram estabelecer uma convivência para 
a prática da justiça. 
 
 A Ética serve à organização de grupos sociais porque estabelece regras e princípios, sem os 
quais nenhum grupo ou sociedade se mantém. 
Os atos éticos precisam ser conscientes, o que significa que cada um deve fazer do ato de seguir as 
regras do grupo, um ato voluntário. Se fizermos algo simplesmente por fazer, ou porque os outros 
fazem, nossos atos podem ser bons, mas, certamente não são éticos. 
 
 Nossas ações devem estar orientadas por uma postura de caráter, de acordo com o grupo em 
que vivemos, e, ao agirmos, temos de estar conscientes de nossas ações, tornando-nos responsáveis 
por elas. 
 
 
Aula 04 – Visão Filosófica da Ética 
Aula 03 – Empatia e Conceito de Ética 
https://www.pensador.com/autor/iedda_carolina/
 
_____________________________________________________________________________________ 
TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 NOÇÕES DE RELAÇÕES HUMANAS E ÉTICAS 62 
 
 A Ética estabelece diretrizes para uma definição dos valores, formulando teorias, estabelecendo 
doutrinas e fixando princípios. Enfim, educando o indivíduo com os hábitos morais. 
 Toda ação do homem deve caminhar no sentido de respeitar a consciência e os valores do seu 
grupo. 
 
 Dentro de cada cultura podemos estabelecer os valores que vão definir os atos morais. 
 
Dessa maneira podemos dizer que é ético: 
 Agir com consciência, justiça e compreensão; 
 Assumir com dignidade os erros; 
 Antes de agir, distinguir, dentre várias ações, a mais justa e oportuna. 
 
 
 
 
 
 
 Nas relações cotidianas dos indivíduos entre si, surgem continuamente problemas. Os indivíduos 
se defrontam com a necessidade de pautar o seu comportamento por normas que se julgam mais 
apropriadas ou mais dignas de serem cumpridas. Essas normas são aceitas intimamente e 
reconhecidas como obrigatórias. De acordo com elas, os indivíduos compreendem que têm o dever de 
agir desta ou daquela maneira. Nestes casos, dizemos que o homem age moralmente e que neste seu 
comportamento, evidenciam-se vários traços característicos que o diferenciam de outras formas de 
conduta humana. Sobre este compromisso, que é o resultado de uma decisão refletida, e por isso, não 
puramente espontânea ou natural, os outros julgam de acordo também com normas estabelecidas, e 
formulam juízos como os seguintes: 
 
‘’João agiu bem mentindo naquelas circunstâncias‘’, 
 
“Maria deveria denunciar o seu amigo traidor’’. 
 
 Temos, pois, de um lado, atos e formas de comportamento dos 
homens em face de determinados problemas, que chamamos morais, e de 
outro, juízos que aprovam ou desaprovam moralmente os mesmos atos. 
 
 Se na vida real, um indivíduo enfrentar uma determinada situação, 
deverá resolver por si mesmo, com a ajuda de uma norma que reconhece 
e aceita intimamente. 
 
 
 
 
 
 
Aula 05 – Objeto de Ética 
 
_____________________________________________________________________________________ 
TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 NOÇÕES DE RELAÇÕES HUMANAS E ÉTICAS 63 
 
 
 
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DOS CORRETORES DE IMÓVEIS 
 
 O Código de Ética do Corretor de Imóveis está regulamentado pela Resolução COFECI 
(Conselho Federal de Corretores de Imóveis) nº 326/92. 
 
RESOLUÇÃO COFECI nº. 326/92 
 
Aprova o Código de Ética Profissional dos Corretores de Imóveis, ‘’Ad-Referendum’’. 
 
O Presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis - COFECI, no uso das atribuições que lhe 
são conferidas pelo artigo 10, item VII do Decreto n. º 81.871, de 29 de junho de 1978. 
 
RESOLVE: 
 
ART. 1º - Aprovar o anexo CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL 
 
ART. 2º- A presente resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições 
contrárias, especialmente as Resoluções- COFECI n. º 14/78 e 145/82. 
 
Brasília – DF, 25 de junho de 1992. 
 
WALDYR FRANCO LUCIANO 
Presidente 
 
RUBEM RIBAS 
Diretor 1º Secretário 
 
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL 
 
Art. 1º- Este Código de Ética Profissional tem por objetivo fixar a forma pela qual deve se conduzir o 
Corretor de Imóveis, quando no exercício profissional. 
 
Art. 2º- Os deveres do Corretor de Imóveis compreendem, além da defesa do interesse que lhe é 
confiado, o zelo do prestígio de sua classe e o aperfeiçoamento da técnica de transações imobiliárias. 
 
Art. 3º- Cumpre ao Corretor de Imóveis, em relação ao exercício da profissão, à classe e aos colegas: 
 
I - Considerar a profissão como alto título de honra e não permitir a prática de atos que comprometam 
sua dignidade; 
 
II - Prestigiar as entidades de classe, contribuindo sempre que solicitado, para o sucesso de suas 
iniciativas em proveito da profissão, dos profissionais e da coletividade; 
 
III - Manter constante contato com o Conselho Regional respectivo, procurando aprimorar o trabalho 
deste órgão; 
 
IV - Zelar pela existência, fins e prestígio dos Conselhos Federal e Regionais, aceitando mandatos e 
encargos que lhes forem confiados e cooperar com os que foram investidos em tais mandatos e 
encargos, 
 
V - Observar os postulados impostos por este Código, exercendo seu mister com dignidade; 
 
VI - Exercer a profissão com zelo, discrição, lealdade e probidade, observando as prescrições legais e 
regulamentares; 
Aula 06 – Código de Ética 
 
_____________________________________________________________________________________ 
TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 NOÇÕES DE RELAÇÕES HUMANAS E ÉTICAS 64 
 
VII - Defender os direitos e a reputação mesmo fora do exercício profissional. 
 
VIII - Zelar pela própria reputação mesmo fora do exercício profissional. 
 
IX - Auxiliar a fiscalização do exercício profissional, cuidando do cumprimento deste Código, 
comunicando, com discrição e fundamentalmente, aos órgãos competentes, as infrações de que tiver 
ciência; 
 
X - Não se referir desairosamente sobre seus colegas; 
 
XI - Relacionar-se com os colegas, dentro dos princípios de consideração, respeito e solidariedade, em 
consonância com os preceitos de harmonia da classe; 
 
XII - Colocar-se a par da legislação vigente e procurardifundi-la a fim de que seja prestigiado e definido 
o legítimo exercício da profissão; 
 
Art. 4º- Cumpre ao Corretor de Imóveis, em relação aos clientes; 
 
I - Inteirar-se de todas as circunstâncias do negócio, antes de oferecê-lo. 
 
II - Apresentar, ao oferecer um negócio, dados rigorosamente certos, nunca omitindo detalhes que o 
depreciem, informando o cliente dos riscos e demais circunstâncias que possam comprometer os 
negócios. 
 
III - Recusar a transação que saiba ilegal, injusta ou imoral; 
 
IV - Comunicar, imediatamente, ao cliente o recebimento de valores ou documentos a ele destinados; 
 
V - Prestar ao cliente, quando este as solicite ou logo que concluído o negócio, contas pormenorizadas; 
 
VI - Zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica do negócio, reservando ao cliente a 
decisão do que lhe interessar pessoalmente. 
 
VII - Restituir ao cliente os papéis de que não mais necessite; 
 
VIII - Dar recibo das quantias que o cliente lhe pague ou entregue a qualquer título; 
 
IX - Contratar, por escrito, e previamente, a prestação dos serviços profissionais; 
 
X - Receber, somente de uma única parte, comissões ou compensações pelo mesmo serviço prestado, 
salvo se, para proceder de modo diverso, tiver havido consentimento de todos os interessados, ou for 
praxe usual na jurisdição; 
 
Art. 5º- O Corretor de Imóveis responde civil e penalmente por atos profissionais danosos ao cliente, a 
que tenha dado causa por imperícia, imprudência, negligência ou infrações éticas. 
 
Art. 6º- É vedado ao Corretor de Imóveis: 
 
I - Aceitar tarefas para as quais não esteja preparado ou que não se ajustem às disposições vigentes, 
ou ainda que possam prestar-se à fraude; 
 
II - Manter sociedade profissional fora das normas e preceitos estabelecidos em lei e em resoluções; 
 
III - Promover a intermediação com cobrança de ‘’over-price’’; 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 NOÇÕES DE RELAÇÕES HUMANAS E ÉTICAS 65 
 
IV - Locupletar-se, por qualquer forma, à custa do cliente; 
 
V - Receber comissões em desacordo com a Tabela aprovada ou vantagens que não correspondam a 
serviços efetiva e licitamente prestados; 
 
VI - Angariar, direta ou indiretamente, serviços de qualquer natureza, com prejuízo moral ou material, ou 
desprestígio para outro profissional ou para a classe; 
 
VII - Desviar, por qualquer modo, cliente de outro Corretor de Imóveis; 
 
VIII - Deixar de atender às notificações para esclarecimento à fiscalização ou intimações para instrução 
de processos; 
 
IX - Aplicar-se por qualquer forma com os que exercem ilegalmente atividades de transações 
imobiliárias; 
 
X - Praticar atos de concorrência desleal aos colegas; 
 
XI - Promover transações imobiliárias contra literal da lei; 
 
XII - Abandonar os negócios confiados a seus cuidados, sem motivo justo e prévia ciência do cliente; 
 
XIII - Solicitar ou receber do cliente favor em troca de concessões ilícitas; 
 
XIV - Deixar de cumprir prazo estabelecido, determinação emanada do órgão ou autoridade dos 
Conselhos, em matéria destes; 
 
XV - Aceitar incumbência de transação que esteja a outro Corretor de Imóveis, sem dar-lhe prévio 
conhecimento, por escrito; 
 
XVI - Aceitar incumbência de transação sem contratar com o Corretor de Imóveis com quem tenha de 
colaborar ou substituir; 
 
XVII - Anunciar capciosamente; 
 
XVIII - Reter em suas mãos negócio, quando não tiver a probabilidade de realizá-lo; 
 
XIX - Utilizar sua posição para obtenção de vantagens pessoais, quando no exercício do cargo ou 
função em órgão ou entidades de classe; 
 
XX - Receber sinal nos negócios que lhe forem confiados caso não esteja expressamente autorizado. 
 
Art. 7º - Compete ao CRECI, em cuja jurisdição se encontrar inscrito o Corretor de Imóveis, a apuração 
das faltas que cometer contra este Código, e a aplicação das penalidades previstas na legislação em 
vigor. 
 
Art. 8º - Comete grave transgressão ética o Corretor de Imóveis que desatender na legislação dos 
artigos 3º I, V, VI e IX; 4º II, III, IV, V, VII, VIII, IX, X; 6º itens I, III, IV, V, VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII, XIX e 
XX, e transgressão de natureza leve ou que desatender preceitos deste Código. 
 
Art. 9º - Às regras deste Código obrigam-se os profissionais inscritos nos Conselhos Regionais; 
 
 
 
 
 
_____________________________________________________________________________________ 
TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 NOÇÕES DE RELAÇÕES HUMANAS E ÉTICAS 66 
 
Art. 10 - As Diretorias dos Conselhos Federais e Regionais promoverão a ampla divulgação deste 
Código de Ética. 
 
Brasília – DF, 25 de junho de 1992 
 
WALDYR FRANCISCO LUCIANO 
Presidente 
 
RUBEM RIBAS 
Diretor 1º Secretário 
 
 
 
 
Conceito: 
 
 Conjunto de normas e regras destinadas a regular as 
relações dos indivíduos numa comunidade social dada. O 
significado da moral, sua função e validade variam historicamente 
nas diferentes sociedades. 
 
Origens da Moral 
 
 A moral só pode surgir, e efetivamente surge, quando o 
homem supera a sua natureza puramente natural, instintiva, e 
possui já uma natureza social, ou seja, quando já é membro de 
uma coletividade. 
 
 A relação de homem para homem, ou entre o indivíduo e a comunidade, é inseparável da outra 
vinculação que se manifesta, antes de tudo, no uso e fabrico de instrumentos, ou seja, no trabalho 
humano. 
 
 O trabalho do Corretor de Imóveis adquire, necessariamente, um caráter coletivo; fortalecimento 
da coletividade se transforma numa necessidade vital. 
 
‘’Segundo a ética, um negócio só será considerado bom se satisfizer as duas partes, pois só será bom 
para você se for bom para outrem’’. 
 
 Uma ética profissional é baseada na responsabilidade pessoal. Somente quando um sujeito 
conhece uma norma, a interioriza e dispõe da possibilidade de cumpri-la, optando livremente entre 
várias alternativas, pode-se afirmar que está moralmente obrigado. 
 
 O fator pessoal é essencial na obrigação moral, mas este fator não pode ser separado das 
relações sociais que se agrupam em cada indivíduo e, portanto, esta obrigação não se pode explicar 
como algo estritamente individual, pois também possui caráter social. 
 
Consciência Moral (Consciência ética) 
 
O termo pode ser utilizado em dois sentidos: 
 Sentido geral, ou de consciência propriamente dita; 
 Sentido específico, que é a consciência moral. 
 
 
 
Aula 07 – Moral 
 
_____________________________________________________________________________________ 
TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 NOÇÕES DE RELAÇÕES HUMANAS E ÉTICAS 67 
Obrigação Moral e a Liberdade 
 
A obrigação moral supõe necessariamente uma escolha. Quando esta não pode verificar-se, como 
acontece nos casos de rígida determinação causal, externa ou interna, não é admissível exigir do 
agente uma obrigação moral, já que não pode cumpri-la. 
 A obrigação moral de um Corretor de Imóveis deve ser assumida livre e internamente pelo 
sujeito e não imposta de fora. Se acontecer no último caso, estaremos diante de uma obrigação jurídica 
ou diante de outra pertencente ao trato social e não de uma ética profissional. 
Quando o indivíduo conhece as normas e tem possibilidade de cumpri-las está moralmente obrigado, 
porque pode fazer a escolha e não há uma rígida determinação causal. A escolha é do indivíduo, é a 
isto que chamamos ética. 
 
A essência da moral 
 
 Partindo da definição de que ’’a moral é um conjunto de normas, aceito livre e conscientemente, 
que regula o comportamento individual e social dos homens, “encontramos na moral dois planos”: 
 
 Normativo: constituído pelas normas ou regras de ação e pelos imperativos que anunciam algo 
que deve ser. 
 Factual: ou plano dos fatos morais, constituído por certosatos humanos que se realizam e se 
efetivam, isto é, que são independentes de como pensamos que deveriam ser. 
 
 O normativo e o factual no terreno moral (a norma e o fato) são dois planos que podem 
ser distinguidos, mas não são completamente separados. 
 
Significação Moral do trabalho do Corretor de Imóveis 
 
 O trabalho implica o espírito de cooperação e nunca de competição ou concorrência. No 
trabalho, o indivíduo vive do valor e seriedade de sua palavra, a qual desenvolve sua capacidade 
criadora fazendo surgir um mundo de objetivos, nos quais concretizam seus fins e seus projetos, 
imprime seu vestígio ou marca como ser humano. 
 
 Uma sociedade vale moralmente o que vale o trabalho como atividade propriamente humana. O 
corretor deve colocar os preceitos de ética profissional acima de seus interesses materiais, respeitando-
os incondicionalmente. 
 
Moral e o Trato Social 
 
 Com o direito e a moral, o trato social cumpre a função de regulamentar as relações dos 
indivíduos. 
 
 As regras do trato social, como as normas morais, apresentam-se como obrigatórias e o seu 
cumprimento é consideravelmente influenciado pelas opiniões dos demais. 
 
 Como acontece na moral, o trato social não conta com dispositivo coercitivo que possa obrigar a 
cumprir as regras ou normas, inclusive contra a vontade do sujeito. 
 
 As regras do trato social, como as do direito, não exigem o reconhecimento, a adesão íntima ou 
seu sincero cumprimento por parte do sujeito. Ainda que se possa dar à regra uma íntima adesão, o 
trato social constitui essencialmente um tipo de comportamento humano formal e exterior. 
 
Resumindo: o trato social constitui um comportamento normativo que procura regular, formal e 
exteriormente, a convivência dos indivíduos na sociedade, mas sem o apoio da convicção e adesão 
íntima do sujeito (características da moral) e sem a imposição do cumprimento das regras (inerentes no 
direito). 
 
 
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TÉCNICO EM TRANSAÇÕES IMOBILIÁRIAS – MÓDULO II 
17.0 NOÇÕES DE RELAÇÕES HUMANAS E ÉTICAS 68 
 
 
 
SIGNIFICAÇÃO MORAL DO TRABALHO DO CORRETOR DE IMÓVEIS 
 
Ética Profissional 
 
 Síntese dos princípios morais que regem o exercício de qualquer profissão liberal. 
 
 Seu objetivo é conduzir à observância de uma série de normas de caráter ético, promulgadas 
pelas respectivas associações de classes, visando a pautar a conduta moral humana, relacionada com 
o exercício da profissão escolhida. 
 
 De um modo geral o código de ética de cada profissão enumera o que pode e não pode ser feito. 
O exercício profissional deve estar também respaldado por uma série de normas baseadas em 
princípios éticos universais. 
 
Deveres do Profissional 
 
- Atuar sempre à luz da verdade. 
- Possuir vocação e preparação adequadas para o exercício de atividade profissional e trabalhar 
por seu enaltecimento. 
- Desenvolver ao máximo seu sentido de responsabilidade. 
- Guardar absoluta lealdade, correção e seriedade nas relações com seus superiores, colegas e 
demais colaboradores. 
- Procurar o culto de suas atividades e conhecimentos, a fim de que seu trabalho seja executado 
no mais alto nível de rendimento. 
- Atender com esmero, pontualidade, discrição e zelosa diligência as funções de seu cargo. 
- Demonstrar uma conduta inatacável em todos os seus atos públicos e privados, para gozar da 
confiança da sociedade e dar o necessário prestígio à sua profissão. 
- Nunca preterir seu julgamento pessoal aparente à boa marcha da empresa. 
- Impedir que, por parte de seus superiores, criem-se favoritismo. 
- Ter consciência de que sua responsabilidade é de caráter rigorosamente individual. 
- Não descuidar nem abandonar o cargo por obrigação moral, informar-se, quanto lhe seja 
possível, de todos os assuntos relativos à sua profissão. 
- Praticar a amizade como um fim e não como um meio. 
- Ter sempre suas obrigações de cidadão para com a nação. 
 
 
Em suma, o profissional deve cimentar sua reputação com honradez, trabalho e 
capacidade profissional, observando as regras da ética. 
 
 
 
Aula 08 – Significação Moral para 
Corretores de Imóveis 
 
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17.0 NOÇÕES DE RELAÇÕES HUMANAS E ÉTICAS 69 
Constituem faltas contra a dignidade do trabalho: 
 
- Utilizar-se de informações e influências ganhas na posição; 
- Realizar diretamente ou por outra pessoa em qualquer forma, questões encaminhadas a 
desfazer ou substituir a um colega ou oferecer seus serviços ou prestá-los a menor preço, para 
impedir que se encarregue dele outra pessoa; 
- Negar-se a prestar colaboração nas distintas dependências da entidade para a qual trabalha; 
- Prestar serviço de forma deficiente, demorar injustamente sua execução ou abandonar sem 
causa alguma o trabalho que lhe foi solicitado; 
- Delegar a outras pessoas a execução de trabalhos estritamente confidenciais que lhe tenham 
sido solicitados; 
- Fomentar a discórdia; 
- Usar tráfico de influência; 
- Rechaçar a colaboração na execução de determinado trabalho, quando se fizer necessário; 
- Não prestar ajuda aos companheiros; 
- Observar com os companheiros a conduta egoísta na transmissão de conhecimentos; 
- Fazer publicações indecorosas e inexatas, insinuações malévolas com tendência a infundir 
dúvidas sobre e a realização de questões para desfazer ou substituir um colega. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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