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Musculos abdominais Carnivoros

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Músculos Abdominais dos Carnívoros
Músculos Abdominais (Musculi Abdominis)
Os músculos da parede abdominal são lâminas musculares largas e relativamente finas, que juntamente com as aponeuroses constituem a base muscular e tendinosa da parede abdominal. Essas lâminas se inserem por meio de aponeurose às estruturas tendíneas.
Esse grupo compreende diversos músculos individuais dispostos em três camadas, sobrepostas uma à outra, com orientações contrastantes das fibras. Os músculos desse grupo emergem da margem cranial da pelve, da região lombar e da parte caudal do tórax, e formam a parede lateral e ventral do corpo.
 
Os músculos abdominais exercem várias funções, contribuem para o sustento as vísceras abdominais e auxiliam ativamente a fase final de expiração. A contração dos músculos abdominais eleva a pressão abdominal, o que força o diafragma relaxado em direção anterior, reduzindo o tamanho da cavidade torácica. As fibras dos músculos intercostais internos são direcionadas cranioventralmente, da borda cranial de uma costela à caudal da seguinte, de modo que sua contração leva à diminuição do tamanho da cavidade torácica pela movimentação caudal e ventral das costelas.
Esses músculos também desempenham uma função importante durante a locomoção. A contração bilateral auxilia no arqueamento do dorso, que é importe para marchas ou saltos, o que se torna mais óbvio em carnívoros como os felinos, cujos músculos abdominais são muito mais carnosos que tendinosos.
Há quatro músculos abdominais, cuja denominação segue sua posição e estrutura:
● Músculo oblíquo externo do abdome (m. obliquus externus abdominis);
● Músculo oblíquo interno do abdome (m. obliquus internus abdominis); 
● Músculo transverso do abdome (m. transversus abdominis);
● Músculo reto do abdome (m. rectus abdominis).
1- O músculo oblíquo externo do abdome é o mais superficial e é coberto pelas fáscias profunda e superficial do tronco e pela parte abdominal do músculo cutâneo. Se origina das faces laterais das costelas caudais à 4º ou 5º costela. As digitações mais craniais se alternam com as digitações dos músculos serráteis ventrais. Sua origem se curva caudodorsalmente até alcançar a extremidade da última costela, onde se fusiona com a fáscia toracolombar.
Conforme sua posição e curso, o músculo oblíquo externo do abdome pode ser dividido em uma parte torácica (maior), a qual surge da face lateral do tórax, e uma parte lombar (menor), a qual se origina da última costela e da fáscia toracolombar.
A maior concentração de fibras musculares se espalha caudoventralmente, mas os fascículos dorsais seguem uma direção mais horizontal. A parte carnosa do músculo continua como uma aponeurose larga no quarto ventral da parede abdominal em carnívoros.
2- O músculo oblíquo interno do abdome está situado abaixo do músculo oblíquo externo do abdome. Ele se origina da tuberosidade coxal, da parte proximal do ligamento inguinal e nos processos transversos das vértebras lombares e da fáscia toracolombar. Espalhando-se na direção cranioventral e suas fibras se orientam em um ângulo reto em relação às fibras do músculo oblíquo externo do abdome. 
Sua parte muscular se torna uma ampla aponeurose na altura da margem lateral do músculo reto do abdome. Se une com a aponeurose do músculo oblíquo externo do abdome para formar a lamela externa da bainha do músculo reto, a qual se une na linha alba com a lamela do lado oposto. Proximamente há uma parte separada, o pilar costocoxal (crus costocoxale), que se fixa à última costela e ao ângulo das costelas.
A parte caudal do músculo oblíquo interno do abdome forma a parede cranial do anel inguinal profundo (anulus inguinalis profundus), cuja parede caudal é formada pelo ligamento inguinal. O anel inguinal profundo é uma abertura interna na forma de sulco do canal inguinal, sendo que seu eixo longo se orienta em uma direção transversal. Em machos, o músculo oblíquo interno do abdome destaca uma faixa muscular estreita caudalmente, o cremaster, que cobre o processo vaginal em sua face lateral e passa com esse último através do anel inguinal.
3- O músculo transverso do abdome é o menor dos quatro músculos abdominais e situa-se mais profundamente em relação aos outros. Trata-se de uma lâmina muscular de fascículos de fibras paralelos, que se origina cranialmente do interior das cartilagens costais da 12º e 13º costelas no carnivoro, e caudalmente dos processos transversos das vértebras lombares. Sua parte muscular continua como uma aponeurose na altura da margem lateral do músculo reto do abdome. Como o músculo transverso do abdome não se prolonga além da altura da tuberosidade coxal, não há lamela interna da bainha do músculo reto na região pélvica. 
Em carnívoros a aponeurose projeta um destacamento para a bainha externa do músculo reto do abdome, caudal ao umbigo.
4- O músculo reto do abdome limita-se à vista ventral da parede abdominal e não forma aponeurose, ao contrário dos outros músculos abdominais. O músculo inteiro situa-se dentro de uma bainha, a bainha do músculo reto, formada pelas aponeuroses dos outros músculos abdominais de forma variável conforme a espécie. Emerge das cartilagens costais das costelas verdadeiras e das partes adjacentes do esterno e se insere no tendão pré-púbico. As fibras dos músculos direcionam-se longitudinalmente nos dois lados da linha alba. Faixas transversais de tecido fibroso, denominadas intersecções tendíneas, se estendem sobre o músculo.
Na região pré-umbilical dos carnívoros, a aponeurose do músculo oblíquo interno do abdome se divide para formar a lâmina tendínea da lamela interna da bainha do músculo reto do abdome. Na região caudal ao umbigo, a aponeurose do músculo transverso do abdome atravessa gradualmente para o lado lateral,
onde se junta com as aponeuroses dos músculos oblíquos e a fáscia transversa para formar a lamela externa da bainha do músculo reto do abdome. Então, o músculo reto do abdome é coberto apenas pela fáscia transversa e
pelo peritônio e não apresenta uma cobertura aponeurótica interna em sua extremidade pélvica.
Referências Bibliográficas
DYCE, K.M.; SACK, W.O.; WENSING, C.J.G.; Tratado de Anatomia Veterinária 
KONIG, Horstꓼ LIECICH, Hans-Georg; Anatomia dos Animais Domésticos
PLANA, C.L.; APARICIO, P.M.; LABEAGA, J.R.; et al; Atlas Dos Músculos
Do Cão
SILVA, L.T.R.; et al; Atlas Virtual De Anatomia Do Gato, 2020. 
Brasília
2021

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